Tempo, tempo, tempo Ele
já foi mocinho de novela, tipo Fábio Assunção. Começou na Globo em 1967 na novela
A rainha louca e o tempo foi passando e ele emendou uma novela na outra. O homem
proibido, Rosa rebelde, O cafona, Bandeira 2, Os ossos do barão, Bravo.... um
monte. Agora, ele é Nereu, pai de Daniel (Fábio Assunção), um senhor simpático,
com certa barriguinha, cabelos brancos, simpático e agora se despedindo da novela.
As novas gerações não imaginam a trajetória de um ator e todas as dificuldades
pelas quais passou. Se a vida for boa com Fábio Assunção, daqui a 30 anos, tomara
que ele também encontre um papel de pai em uma novela do futuro. É claro que ninguém
vai saber de quem se trata. E daí, não é mesmo? Olhos
oblíquos Atenção, mocinhas de “olhar de cigana oblíqua e dissimulada”.
Se você for bonita e ótima atriz, menos de 18 anos, quem sabe você não entra para
o elenco de Capitu, próxima microssérie de Luiz Fernando Carvalho? Personagem
de Dom Casmurro, escrito por Machado de Assis, Capitu provocou os brasileiros
em 1900. Ora, o leitor achava que a mocinha traía o marido Bento, com Escobar.
Ora, ela parecia uma santinha. O nascimento de Ezequiel aumentou as dúvidas de
Bento: o menino era a cara de Escobar! Isso, numa época que não existia o exame
de DNA, esse destruidor de ganchos românticos... Que
Renato? O repórter de Maceió, que iria entrar ao vivo no Bom dia
Brasil, terça-feira, não entendeu quem estava lhe dirigindo a palavra e atacou
de: “Bom dia, Renata”. Só que foi Renato Machado, e não a apresentadora Vasconcellos,
que o chamava. Repeteco
Os trechos dos depoimentos usados no Jornal Nacional se repetem em todas as edições
do Em cima da hora, da GloboNews. Todo mundo sabe que a emissora especializada
em notícia é a prima pobre da Rede Globo, mas perguntar não ofende: não dava para
mudar os depoimentos de vez em quando? Só para não enjoar? Estranho
amor Fernanda, interpretada por Juliana Didone, que enche
a paciência de Camila (Patrícia Werneck) por causa de Fred (Paulo Vilhena), não
é irmã biológica do empresário. Imagine se uma irmã teria tanto ciúme... Se fosse
assim, ela iria precisar de várias sessões diárias de psicanálise. O engraçado
é que a família não percebe a tara de Fernanda em Paraíso tropical. De
volta à oficina Vamos combinar uma coisa: antes de voltarem
a alguma nova trama, que tal convidar Rodrigo Veronese (Lucas, casado com Ana
Luísa/Renée de Vielmond) e Luli Miller, a Gilda, para uma temporada na Oficina
de atores da Globo ou uma bolsa da Casa de Artes Laranjeiras? Eles são bonitos,
mas fracos, fracos, fracos de marré deci. Viva
Otávio Müller Discreto, bom ator, doce, Otávio Muller, o
Vidal de Paraíso tropical, vale por 10. Assim como Chico Diáz, o Jáder,
que pode fazer qualquer papel. Até esse, em que um mau caráter se regenera (em
parte). E a gente continua acreditando nele.
Fofoca via internet Tem gente que não tem o que fazer
e fica inventando lorota, como essa que acaba de correr pela internet: A TV Globo
foi vendida para os americanos e, por isso, Tarcísio Meira e Xuxa estariam
entrando na justiça contra a emissora. Puro delírio de quem
não bate bem da cabeça. Caras
bocas Deborah Secco disse que tinha o sonho de interpretar
uma prostituta e seu desejo foi atendido. A performance de Betina para arrastar
Olavo para cama pode ter convencido o garanhão, mas pareceu over para parte do
público. “O meu pai é militar, muito rigoroso”, frase que Betina repetiu tantas
vezes caiu no vazio. O jeito vagaba, as desculpas.... Fala sério, existem perfis
mais bem desenhados de mulheres da vida que ascenderam na sociedade, como ela. Haja “Desespero:
ela deu o golpe da barriga e ficou sozinha”. Este foi mais tema palpitante (até
parece!) do programa de Márcia Goldsmitch na Band. Há coisa mais pobre do que
essas atrações da tarde que expõem a dor e a intimidade de um ser humano, que
ainda tem que ouvir um bando de gente desqualificada falando sobre o que não entende?
É triste, mas é a cara do Brasil grotesco. Jeitinho
de andar Wagner Moura inventou para Olavo um jeito hilário
de andar quando está contrariado. Ombros caídos, bumbum para dentro e passinhos
rápidos. Um ser mesquinho. A maneira como o ator caminha no filme Ó paí ó é também
muito engraçado. A postura cria um personagem malandro e grosseiro. Kit
fuga A TV Globo mandou para a imprensa um kit-fuga com uma
proposta indecorosa: “Se você pudesse mudar a sua vida, o que você queria ser?”
Na malinha, incluiu três carteiras de identidade com nomes diferentes, uma peruca
vermelha, um par de óculos escuros, uma lupa, luvas e passagens para Londres,
Miami e Genebra. Tudo falso, é claro. Foi só para divulgar um encontro com o autor
Aguinaldo Silva e o diretor Wolf Maia de Duas caras. Sei não, do jeito que as
coisas estão difíceis no Brasil, vai ter muito jornalista querendo fugir, de verdade. Enfim,
gays De um tempo para cá, os gays criados por Gilberto Braga
e Ricardo Linhares, antes tão tímidos, estão se tocando de leve. Ficam sentadinhos
um perto do outro, se abraçam e fazem uma ligeira insinuação de que em vez de
dormir, podem fazer outra coisa na cama. Demorou. |