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Cotidiano
12/06/2009 - 17h35

Sobe para 54 o número de casos de gripe suína no Brasil

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Colaboração para a Folha Online

O Ministério da Saúde informou na tarde desta sexta-feira que foram registrados dois novos casos de gripe suína no Brasil --como é chamada a gripe A (H1N1)-- elevando para 54 o total de casos no país. Dois novos casos foram registrados em Minas Gerais e na Bahia.

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Segundo o Ministério, os pacientes foram infectados durante viagem ao exterior. Os dois estão em tratamento e passam bem, informou a pasta. Não há detalhes sobre os pacientes.

Ao todo, 54 pessoas já foram contaminadas no Brasil. O Estado de São Paulo teve o maior número de ocorrências --com 20 casos confirmados; seguido pelo Rio de Janeiro (10), Santa Catarina (10), Minas Gerais (5), Tocantins (4), Mato Grosso (2), Distrito Federal (1), Rio Grande do Sul (1) e Bahia (1).

Todas as pessoas que tiveram contato com os infectados estão sendo monitorados, informou o Ministério da Saúde.

Outros 70 casos suspeitos estão sendo monitorados no país: São Paulo (22), Minas Gerais (15), Santa Catarina (12), Paraná (7), Distrito Federal (4), Rondônia (2), Rio Grande do Norte (2), Rio de Janeiro (2), Pernambuco (2), Mato Grosso do Sul (1), Paraíba (1). Entretanto, 454 casos foram descartados.

Pandemia

Ontem (11), a OMS informou aos países-membros a existência de uma pandemia (epidemia generalizada) de gripe suína --como é conhecida a gripe A (H1N1). O motivo foi a abrangência da doença, que já atingiu diversas regiões do mundo, e não a periculosidade do vírus.

A decisão de passar do nível 5 para o atual nível 6, o máximo na escala de alerta de pandemias, foi tomada depois que o número de casos aumentou nos Estados Unidos, na Europa, na América do Sul e em outras regiões.

Sintomas

A gripe suína é uma doença respiratória causada pelo vírus influenza A, chamado de H1N1. Ele é transmitido de pessoa para pessoa e tem sintomas semelhantes aos da gripe comum, com febre superior a 38ºC, tosse, dor de cabeça intensa, dores musculares e articulações, irritação dos olhos e fluxo nasal.

Para diagnosticar a infecção, uma amostra respiratória precisa ser coletada nos quatro ou cinco primeiros dias da doença, quando a pessoa infectada espalha vírus, e examinadas em laboratório. Os antigripais Tamiflu e Relenza, já utilizados contra a gripe aviária, são eficazes contra o vírus H1N1, segundo testes laboratoriais, e parecem ter dado resultado prático, de acordo com o CDC (Centros de Controle de Doenças dos Estados Unidos).

Comentários dos leitores
Cristina Dias (29) 17/06/2009 17h29
Cristina Dias (29) 17/06/2009 17h29
Estão dizendo no exterior que esta mutação do vírus aqui no Brasil é falsa, que é uma variante que já existia no México... sem opinião
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Marcio Fontes (11) 16/06/2009 18h56
Marcio Fontes (11) 16/06/2009 18h56
O dia que essa vacina ir para o mercado, a população já adquiriu imunidades ao vírus, como sempre acontece com as gripes. Uma pergunta, os infectados que já se curaram da gripe suína não adquiriran anti-corpos? E esses anti-corpos não podem ser multiplicados em laboratórios e virar vacina? Acho que estão aguardando vacinas caríssimas para resolverem o caso. 13 opiniões
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João Carlos Gagliardi (1498) 16/06/2009 16h27
João Carlos Gagliardi (1498) 16/06/2009 16h27
Vacina na faixa, quem quer?
Todo mundo.
Mas vamos com calma, que o Santo não é de barro e pode pegar a gripe também...
É muito fácil e cômodo, jogar toda a responsabilidade sobre as farmacêuticas.
Levantar "teorias da conspiração", que sejam eles os responsáveis pela gripe, não é difícil, mas provar isso é uma outra história bem diferente.
Eles gastam uma nota preta em pesquisa e desenvolvimento, e aí chega a ONU e pede para bancarem sozinhos, a vacinação em países pobres?
Não poderiam ter feito uma proposta um pouco mais decente, dizendo que os países ricos arcariam com os custos, por exemplo.
Países têm muito mais recursos que empresas, afinal de contas....
Ou talvez, solicitado preço de custo para algumas regiões, e doação para outras.
Claro que são vidas que estão em jogo, mas não é acabando com a saúde financeira de quem pode amanhã descobrir outra vacina, para outra pandemia que se resolverá o problema.
De uma coisa tenho certeza:
Se é ruim com as farmacêuticas, sem elas seria pior ainda...
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