O ministro da Fazenda, Guido Mantega, ficou conhecido nos últimos anos por sua cruzada contra o plano de estímulo do Fed. Agora que o BC americano sinaliza que vai frear o programa, os desejos de Mantega estão se tornando realidade. Mas os efeitos iniciais vão muito além do que o Brasil esperava.
Bancos centrais de vários países, da Indonésia ao Brasil, estão intensificando seus esforços para combater a queda acentuada de suas moedas e proteger economias vulneráveis à medida que investidores retiram recursos dos mercados emergentes.
As entregas de alumínio aos armazéns gerenciados por grandes bancos e negociadoras de commodities despencaram nos últimos meses, destacando a saída de Wall Street do outrora lucrativo negócio de matérias-primas.
Os governos e as empresas da Ásia estão vivendo um período de aperto de crédito que pode prejudicar o crescimento da região. A alta dos juros nos EUA — alimentada pela expectativa de que o Fed vai reduzir seu estímulo à economia — está dificultando para os asiáticos captar dinheiro barato.
A bolsa de valores americana sofreu ontem sua maior queda desde junho, já que aumentaram os temores de que o banco central dos Estados Unidos vai reduzir seu programa de estímulo à economia nos próximos meses, eliminando um dos principais motores da alta do mercado de ações este ano.
Janet Yellen, forte candidata para comandar o Federal Reserve, o banco central dos Estados Unidos, evoluiu — em suas próprias palavras — de uma reguladora regional ligeiramente "dócil" para uma defensora de regras claras e rígidas para reduzir os riscos dos bancos.
A força da economia mundial está se deslocando para o mundo desenvolvido, afastando-se das economias emergentes que deram impulso ao crescimento desde a crise financeira.
A quebra financeira da cidade de Detroit tem uma inesperada ligação com o problemático sistema financeiro europeu: os bancos da região compraram mais de US$ 1 bilhão em títulos do município.
Os investidores estão acumulando perdas à medida que uma década de alta no preço das commodities se reverte em meio à desaceleração dos mercados emergentes, o aumento do suprimento de petróleo e de metais e ao previsto fim da política de estímulo do Federal Reserve.
Uma série recente de suspensões de planos de investimentos estrangeiros em vários setores é um sinal da crescente frustração com o governo da Índia pela falta de reformas ao mesmo tempo em que a economia do país desacelera.
Zhu Changhong é uma figura-chave na alocação de trilhões de dólares. Mas apesar de ser responsável pelas iniciativas da China para diversificar suas reservas cambiais e obter rendimentos razoáveis, pouco se sabe sobre Zhu. A mídia chinesa diz que ele é "invisível".
Ao longo de uma trajetória de 12 anos, até o fim de 2011, Allan Mecham, com meros 34 anos, obteve um surpreendente retorno acumulado de mais de 400%, investindo em ações de empresas americanas — muitas das maiores, como a Philip Morris, AutoZone e PepsiCo.
Uma pesquisadora da Universidade do Sul da Califórnia encontrou insônia, alcoolismo, palpitações cardíacas, distúrbios alimentares e temperamento explosivo em alguns profissionais iniciantes do setor de banco de investimentos monitorados por ela.
Quando se trata de investir, o diretor-presidente da Berskshire Hathaway. Warrem Buffett, é um homem sério. Mas coloque Buffett diante de uma câmera com um geração futura de líderes empresariais e o Oráculo de Omaha -- como ele é conhecido por seus conselhos de investimento -- vira um cara bem engraçado.
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