Brasília abre mais antigo festival de cinema do país

Diversidade estética. Essa é a palavra para definir a cara desta edição do Festival de Brasília

Cinema | Em 17/09/13 às 21h51, atualizado em 17/09/13 às 23h01 | Por Lúcio Vilar/Enviado especial do Portal Correio
Vera Salgado
Sebastião Salgado

De Brasília (DF), exclusivo - Respirando política e na véspera do possível desfecho do julgamento do ‘mensalão’, a mais aguardada sessão do Supremo, será aberto hoje o 46º Festival de Brasília do Cinema Brasileiro. Em solenidade na Sala Villa-Lobos do Teatro Nacional, às 20h30, o filme de abertura, em caráter ‘hors concours’ é o documentário Revelando Sebastião Salgado (trailer: http://www.ebc.com.br/cultura/galeria/videos/2013/09/trailer-do-filme-revelando-sebastiao-salgado), com produção do Canal Brasil e com focado no fotógrafo brasileiro de maior reconhecimento internacional nas últimas décadas. Assinado pela diretora Betse de Paula, o filme tem 75min e foi produzido esse ano.

Diversidade estética. Essa é a palavra para definir a cara desta edição do Festival de Brasília que terá duração de oito dias e oferece a bagatela de R$ 700 mil reais de premiação para curtas e longas selecionados para suas mostras competitivas a serem iniciadas somente amanhã entre novos e velhos cineastas brasileiros que estarão em disputa neste que é o mais antigo festival de cinema do país.

Intimidade de Sebastião Salgado

Sobre o filme que abre a programação na noite de hoje, assim disse a cineasta Betse de Paula: “O filme é uma visão da intimidade de Salgado. Nós conhecemos muito bem o trabalho dele, mas sabemos pouco sobre sua intimidade. Acho que o filme o revela mesmo”. Entender a metodologia de trabalho do fotógrafo que não abandona os objetos de seus registros, é outra particularidade do filme segundo a diretora:

“Salgado não tira uma foto e abandona o lugar onde a tirou. Ele passa meses em contato com seus personagens, comendo com eles, dormindo ao lado deles. Foi o que mais me atraiu para fazer o filme: o modus operandi do fotógrafo”, reiterou.


 

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