I – Cidade Ecológica A: Plano Verde Temos por objectivo a criação de espaços estáveis, autónomos, tanto quanto possível auto-regeneráveis, que assegurem um equilíbrio de qualidade entre o trabalho, o descanso e o lazer. Garantir o sistema contínuo da estrutura ecológica de Lisboa nos seguintes corredores: Corredor Radial entre Parque Eduardo VII e Monsanto; Corredor Periférico (Quinta da Granja, Carnide, Paço Lumiar, Ameixoeira e Charneca); Sistema de Corredores de Chelas; Corredor do Vale de Alcântara; Margem Ribeirinha; Corredor das Cumeadas Poente e Nascente da Avenida da Liberdade, Sistema Verde da Estrutura Viária; Salvaguardar o sistema descontínuo da estrutura ecológica de Lisboa: classificar os quintais e casais e sítios fundamentais de vistas e de paisagem; proibir a destruição de solo vivo e vegetação; estabelecer normas relativas à intervenção em áreas edificadas afectadas por lençóis freáticos ou estratos geológicos; Reinstalar os mercados locais; apoiar as hortas urbanas; incentivar os produtos biológicos e conceber uma verdadeira quinta pedagógica; Constituir um sistema natural de escoamento de águas pluviais e de ligação entre as águas vindas do interior e o rio; Despoluir o Rio Tejo; Novos licenciamentos em zonas-experiência: uso de painéis solares para águas quentes; reutilização das águas de lavagem nos autoclismos e na rega; recolha doméstica de lixos separados; Assegurar a interacção efectiva de Lisboa com os concelhos limítrofes, como condição absolutamente essencial para o seu próprio desenvolvimento; Medidas imediatas:
Construção do Corredor de Monsanto e do Parque Periférico (Quinta da Granja); Criação de uma linha de água aberta na Ribeira de Alcântara; Plantação de uma árvore por cada bebé nascido em Lisboa!
B: Uma Nova Política de Circulação e Transportes Temos por objectivo reduzir o número de veículos automóveis que diariamente invadem Lisboa; garantir a acessibilidade e a mobilidade na cidade através de um sistema de transportes eficiente e confortável; proporcionar passeios, ruas e praças onde se possa passear. Limitar os carros em Lisboa: (i) Curto prazo: disciplinar o “estacionamento livre”; fazer parques de estacionamento para residentes; assegurar a continuidade das linhas BUS; criar ruas pedonais e garantir a segurança e acessibilidade na circulação pedonal; limitar a velocidade; reformular a sinalização; parar o chamado “túnel do Marques” após o desnivelamento dos cruzamentos da Rua Artilharia 1 e Rua Castilho; completar a CRIL com o respeito dos interesses da população de Alfornelos, Damaia, Venda Nova e Bairro de Stª Cruz-Benfica; (ii) Até ao final da legislatura municipal: lançar e concluir estudos de aplicabilidade de um modelo de gestão do trânsito que estabeleça uma taxa de entrada a veículos automóveis privados em Lisboa (tendo por referência o modelo de Londres), consignando essa receita à melhoria do serviço de transportes públicos; Promover uma política integrada de transportes públicos; reclamar a municipalização do Metro e da Carris; adoptar uma política tarifária multi-modal na cidade (em vez dos 400 títulos diferentes que existem na AML, bilhete único e passe único em Lisboa, com direito a estacionamento gratuito em zonas estratégicas); Melhorar o desempenho ambiental dos transportes públicos: prioridade a uma rede de eléctricos rápidos de superfície; obrigação do uso de bio-combustíveis; utilização de autocarros a hidrogénio; executar uma rede ciclável.
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