quinta-feira, 20 de novembro de 2014

50 maneiras de provocar seu filho à ira - Reflexão em Efésios 6:1-4



"Filhos, obedeçam a seus pais no Senhor, pois isso é justo. Honra teu pai e tua mãe, este é o primeiro mandamento com promessa: para que tudo te corra bem e tenhas longa vida sobre a terra. Pais, não irritem seus filhos; antes criem-nos segundo a instrução e o conselho do Senhor."
Efésios 6:1-4


Há um versículo que todo pai sabe muito bem e faz questão de desde cedo ensiná-lo a seus filhos – “Filhos, obedeceis a vossos pais no Senhor, pois isto é justo”. Confesso que esse foi um dos primeiros versículos que minha filha mais nova memorizou, ainda com três anos. E quantas vezes em inúmeras situações a fiz recitá-lo como forma de recordá-la da ordem de Deus e lembrá-la de que deveria obedecer-me.

Cobramos muito de nossos filhos o dever de nos obedecerem e isso está correto. Como pais, temos diante de Deus a responsabilidade de instruir nossos filhos no caminho em que devem andar e de ensiná-los a nos obedecer e principalmente a obedecerem a Deus. Esse ensino é importante porque os nossos próprios filhos terão um dia que prestar contas a Deus por sua obediência. Quero, entretanto, chamar nossa atenção para outro mandamento contido nesse mesmo texto e que diz respeito apenas a nós mesmos – o mandamento de não provocar os nossos filhos a ira.

Minha filha sabe bem e sempre é lembrada da sua responsabilidade! Por outro lado, confesso que pouquíssimas vezes recitei para mim mesma o versículo seguinte “Pais não provoqueis vossos filhos à ira” quando se fez necessário recordar tal ordem do Senhor a mim. Pouquíssimas vezes parei para meditar e refletir sobre de que formas eu mesma poderia estar pecando ao desobedecer a ordem explícita de não provocá-la, irá-la, desanimá-la.

Existem pelo menos dois textos que trazem de forma explícita o mandamento para cuidarmos bem da forma como tratamos os nossos filhos, são eles Efésios 6:4 e Colossenses 3:21. Antes de entrarmos na lista das formas práticas como provocamos nossos filhos à ira, vale à pena nos debruçarmos, mesmo que rapidamente, no ensino bíblico contido nesses dois textos.

Efésios 6:4 - “E vós, pais, não provoqueis vossos filhos à ira, mas criai-os na disciplina e na admoestação do Senhor.“ A palavra grega usada no texto para ‘provocar’ traz consigo o mesmo significado de irritar, atormentar, enfurecer. O texto bíblico nos adverte para o fato de que podemos, com nossas palavras ou ações, provocar nossos filhos de tal maneira a ponto deles se tornarem atormentados, irritadiços e enfurecidos.

Colossenses 3:21 - “Pais, não irritem seus filhos, para que eles não se desanimem.” Paulo chama a atenção para o fato de que como pais devemos cuidar para não irritarmos nossos filhos sob pena de desanimá-los. A palavra usada para ‘desanimar’ tem o sentido de exasperar, provocar ressentimento, mágoa. Isso significa que o tratamento errado dispensado a nossos filhos tem efeitos devastadores. Eles podem se sentir desanimados à viver, à se relacionar, à obedecer e honrar aos pais e até mesmo a obedecer e honrar a Deus. E se não pudesse ficar ainda pior, podem se tornar pessoas ressentidas, magoadas, amarguradas, retraídas, inseguras.

Não observar tal instrução e não cuidar da forma como nos relacionamos com nossos filhos pode trazer prejuízos incalculáveis para nossas vidas e nossas famílias. Primeiramente porque estamos desobedecendo um claro mandamento de Deus. E em segundo lugar porque, com isso, estamos levando nossos filhos a pecar. E quão grande juízo aguarda aqueles que fazem algum dos pequeninos tropeçar.

Seguem 50 maneiras práticas de como podemos provocar nossos filhos à ira, irritando-os e desanimando-os. Leia e procure se autoavaliar como pai ou mãe. Certamente cada um de nós já caiu ou cai constantemente em algum desses erros. É tempo de confessar o pecado, receber o perdão de Cristo e iniciar um processo de abandono de comportamentos pecaminosos e prejudiciais com a poderosa ajuda do Espírito Santo.

Provocamos nosso filho à ira...

1.Quando criticamos frequentemente e excessivamente
2.Quando humilhamos nossos filhos verbalmente
3.Quando usamos palavras ofensivas para repreender
4.Quando fazemos uso de linguagem explosiva e grosseira
5.Quando fazemos uso de linguagem censurável, imoral diante de e com nossos filho
6.Quando usando palavras pejorativas, depreciativas para com eles
7.Quando usando palavras violentas e ameaças verbais
8.Quando agindo com favoritismo
9.Quando preferimos mais um filho que outro
10.Quando comparamos nosso filho pejorativamente com outras pessoas
11.Quando criticamos nosso filho publicamente
12.Quando rimos deles quando dizem coisas inocentes ou imaturas
13.Quando fazemos comentários negativos sobre seu comportamento constantemente
14.Quando fazemos pouco das suas capacidades
15.Quando expomos coisas vergonhosas de nosso filho publicamente
16.Quando quebramos a confiança do seu filho
17.Quando desprezamos nosso filho diante de outros
18.Quando vivemos uma vida incoerente com o que você exige de nosso filho
19.Quando estabelecemos metas elevadas demais para eles alcançarem
20.Quando nunca nos interessamos pelos seus interesses
21.Quando prometemos e não cumprimos
22.Quando superprotegemos nossos filhos
23.Quando nunca confiamos nele
24.Quando damos ordens injustas
25.Quando damos ordens irracionais
26.Quando impomos nossa autoridade sem explicar o motivo
27.Quando abusamos da nossa autoridade como pai
28.Quando impomos nossa superioridade com brutalidade
29.Quando sufocamos nossos filhos com regras demasiadas e desnecessárias
30.Quando cobramos excessivamente Somos superindulgentes
31.Quando agimos com excessiva permissividade
32.Quando estabelecemos punição e castigos desproporcionais
33.Quando disciplinamos de forma severa e cruel
34.Quando disciplinamos de maneira impulsiva
35.Quando deixamos de disciplinar
36.Quando não impomos limites
37.Quando condicionamos o amor que damos a algum comportamento
38.Quando negamos amor e carinho através de gestos e palavras
39.Quando usamos o afeto como ferramenta de chantagem
40.Quando negamos reconhecimento e elogio merecido
41.Quando nunca aprovamos e destacamos as atitudes louváveis de nosso filho
42.Quando nunca recompensamos suas atitudes positivas e suas conquistas
43.Quando tratamos nossos filhos com indiferença
44.Quando não temos tempo para seu filho
45.Quando tratamos nossos filhos como pesos ou empecilhos
46.Quando queixamo-nos do fato de termos filhos
47.Quando fazemos brincadeiras de mau gosto
48.Quando negamos a nossos filhos o que lhe é necessário para a vida
49.Quando negamos a nossos filhos educação adequada
50.Quando negamos a nossos filhos recreação apropriada e necessária

Que o Senhor nos ajude a sermos pais que educam, instruem, encorajam, incentivam e inspiram nossos filhos.

Um abraço de quem precisa da ajuda do alto para ser a mãe que Deus espera que eu seja,
Renata Veras

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