PUBLICIDADE

Mossoró, 21 de Março 2015 - 00:35hs

Noticias

Seleção se concentra em Teresópolis para Felipão blindar time de badalação

26 de Maio de 2014

A CBF decidiu na sexta-feira que, ao contrário da Copa das Confederações, a preparação da seleção brasileira durante a Copa do Mundo em junho e julho será concentrada exclusivamente na Granja Comary, em Teresópolis. O Brasil voltará para a cidade serrana do Rio de Janeiro depois de todos seus jogos. Há um ano, a equipe viajou apenas entre as cidades-sede. A medida agrada muito a Luiz Felipe Scolari. Ele acredita que assim vai evitar um clima de oba-oba em torno dos seus comandados.

Em Salvador e Fortaleza, cidades por onde o Brasil jogou na primeira fase, houve muita movimentação em torno da seleção em treinos e nos hotéis da delegação. Felipão gosta de um pouco de tranquilidade no trabalho de campo e por isso acredita que se isolar em Teresópolis, ainda que abrindo esporadicamente o espaço para torcedores, será mais saudável para o time.

Na capital cearense, antes da partida contra o México pela Copa das Confederações, a intenção de Felipão era treinar com portões fechados no Estádio Presidente Vargas, porém, milhares de torcedores foram ao local e os portões precisaram ser abertos para evitar tumultos maiores.

No Seminário de seleções que a Fifa conduz em Florianópolis nesta semana ficou acertado que as seleções só precisam treinar e participar da entrevista oficial de uma partida apenas na véspera de um jogo na cidade onde vai jogar. Assim, o Brasil vai estrear contra a Croácia no dia 12 de junho em São Paulo, voltará para Teresópolis, e depois, dia 15, vai a Fortaleza para pegar o México. E assim será até o final da Copa, se lá chegar.

O treinador quer que os jogadores tenham na Granja Comary uma casa onde possam ir a todos os cômodos e espaços sem alguém para incomodar. “A análise que fizemos é de que a Granja Comary é a nossa casa. Por isso voltaremos para lá. Ficamos à vontade. Nos hotéis não tem essa liberdade”, disse o técnico. “Torcedor gosta de estar próximo, participar, mas é impossível. Nós vamos dar a oportunidade dentro de um contexto de manter o foco dos jogadores”, completou.

Na quarta-feira, o treinador disse também que pretende abrir ao menos um treino ao longo da Copa. Mas disse que pouco pode fazer para aumentar esse número.

Culpou a Fifa por isso. Mesma tática que usou há um ano, na Copa das Confederações, quando a entidade pediu para que os treinos da seleção não fossem abertos. Em Salvador, uma multidão esperou os portões se abrirem para treino antes de jogo contra a Itália, mas terminaram frustrados.

“Temos uma ideia, sim, de treino aberto. A Fifa exige um treino aberto no mínimo. Vamos bolar alguma coisa e vamos passar depois. Os treinos abertos serem na Granja Comary é muito difícil. Dependemos de autorização da Fifa, podem não acontecer lá, mas em outro local quando tivermos garantias e não infringirmos alguma regra que nos deixe constrangidos”, disse o técnico.

O treinador reforçou o discurso que espera o torcedor próximo à seleção, mas preferencialmente como um 12º jogador nos estádios, numa atmosfera parecida à da campanha que conduziu o time ao título da Copa da Confederações. Nos treinos, ao contrário, o local será mais exclusivo.

Fonte:IG

Notícias Anteriores

Facebook

Twitter

Siga a Revista Acontece

Publicidade

Rua Roderick Grandall, 172 - Sala 4 Centro Mossoró/RN - CEP: 59610-240 Atendimento: 84 3318.1146 - Neide Carlos - atendimento@acontececom.com