Projetos arquitetônicos ousados, instalações modernas, cadeiras com encosto no lugar das antigas arquibancadas de concreto. São inegáveis a beleza e o conforto dos estádios da Copa do Mundo. No entanto, o bom resultado estético contrasta com atrasos, aumento nos custos e acidentes fatais que marcaram as obras de construção e reforma das 12 arenas do Mundial. A apenas 11 dias do início do torneio, ainda há estádios que não atingiram 100% de conclusão.
O pedido da Fifa era para que todos os campos estivessem prontos seis meses antes do início da competição. Porém, quatro ainda recebem ajustes às pressas: Arena Corinthians, Arena da Baixada, Arena Pantanal e Arena das Dunas. Outros, como Mané Garrincha e Beira-Rio, estão prontos por dentro, mas passam por intervenções no entorno.
Outro problema foi o aumento nos custos. Em 2010, quando foi assinada a Matriz de Responsabilidades da Copa - documento que lista os investimentos prioritários para o Mundial -, a previsão era de que fossem gastos R$ 5,38 bilhões com estádios. Quatro anos depois, a conta, que ainda não está totalmente fechada, está em pouco mais de R$ 8 bilhões - aumento de 48%.