Hong Kong

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中華人民共和國香港特別行政區 (chinês)
Hong Kong Special Administrative Region of the People's Republic of China (inglês)

Região Administrativa Especial de Hong Kong da República Popular da China
Bandeira de Hong Kong
Emblema Regional
Bandeira Emblema Regional
Hino nacional: Marcha dos Voluntários[1]
Gentílico: Honconguês(a)

Localização de Hong Kong

Capital Distrito Central e Ocidental[2]
Língua oficial Chinês[3] e Inglês
Governo Região administrativa especial
 - Chefe do Executivo Leung Chun-ying
 - Secretária-geral da Administração Carrie Lam
 - Secretário das Finanças John Tsang
 - Secretário da Justiça Rimsky Yuen
Estabelecimento  
 - Ocupação britânica 25 de janeiro de 1841 
 - Tratado de Nanquim 29 de agosto de 1842 
 - Ocupação japonesa 25 de dezembro de 194115 de agosto de 1945 
 - Transferência de soberania 1 de julho de 1997 
Área  
 - Total 1 104 km² (169.º)
 - Água (%) 4,6
População  
 - Estimativa de 2006 6 864 000 hab. (99.º)
 - Censo 2013 7 184 000[4] hab. 
 - Densidade 6 544[5] hab./km² (3.º)
PIB (base PPC) Estimativa de 2013
 - Total US$ 381,663 bilhões*[6]  
 - Per capita US$ 52 687[6]  
PIB (nominal) Estimativa de 2013
 - Total US$ 279,654 bilhões*[6]  
 - Per capita US$ 38 605[6]  
IDH (2013) 0,891 (15.º) – muito elevado[7]
Gini (2012) 43,4[8]
Moeda Dólar de Hong Kong (HKD)
Fuso horário HKT (Hong Kong Time) (UTC+8)
Cód. Internet .hk
Cód. telef. +852 (01 de Macau)
Website governamental www.info.gov.hk

Mapa de Hong Kong

Hong Kong, aportuguesado como Honguecongue[nota 1] (chinês: 香港; romanização do mandarim pinyin: Xiānggǎng, romanização do mandarim Wade-Giles: Hsiang1-kang3, pronunciado: [ɕjáŋkàŋ]; romanização do cantonês jyutping: Hoeng1gong2, romanização do cantonês Yale: Hēunggóng, pronunciado: [hœ̂ːŋkɔ̌ːŋ]; em Hacá: Hiong1-gong3; em inglês: Hong Kong, pronunciado: [hɒŋ ˈkɒŋ]), é uma das duas regiões administrativas especiais (RAE) da República Popular da China (RPC), sendo a outra Macau. Uma cidade-Estado[9] situada na costa sul da China e delimitada pelo delta do Rio das Pérolas e pelo Mar da China Meridional,[10] é conhecida por seu horizonte repleto de arranha-céus e por seu profundo porto natural. Com uma área de 1 104 km² e uma população de sete milhões de pessoas, Hong Kong é uma das áreas mais densamente povoadas do mundo.[11] A população da cidade é composta por 95% de pessoas de etnia chinesa e 5% de outros grupos étnicos.[5] A maioria chinesa Han da cidade é originária, principalmente, das cidades de Guangzhou e Taishan, na vizinha província de Guangdong.[12]

Hong Kong se tornou uma colônia do Império Britânico após a Primeira Guerra do Ópio (1839-1842). Originalmente confinada à Ilha de Hong Kong, as fronteiras da colônia foram estendidas em etapas para a Península de Kowloon em 1860 e, em seguida, para os Novos Territórios, em 1898. Foi ocupada pelo Império do Japão durante a Guerra do Pacífico, após a qual o controle britânico foi retomado até 1997, quando a China reassumiu a soberania da cidade.[13] [14] Durante a era colonial, a região adotou a mínima intervenção do governo sob o ethos do não intervencionismo positivo.[15] A era colonial teve grande influência na atual cultura de Hong Kong, muitas vezes descrita como o lugar onde o "Oriente encontra o Ocidente",[16] e no seu sistema educacional, que costumava seguir o sistema do Reino Unido até que reformas foram implementadas em 2009.[17]

Sob o princípio do "um país, dois sistemas", Hong Kong tem um sistema político diferente do da China continental.[18] O judiciário independente de Hong Kong funciona no âmbito da common law.[19] [20] A Lei Básica, a constituição da cidade, estipula que Hong Kong deve ter um "alto grau de autonomia" em todas as esferas, exceto nas relações exteriores e na defesa militar.[21] Embora tenha um sistema multipartidário em desenvolvimento, um pequeno círculo do eleitorado controla metade da sua legislatura. O chefe de governo da cidade é selecionado por um Comitê de Seleção/Eleição com 400 a 1200 membros, durante os primeiros 20 anos.[22] [23] [24] [25]

Como um dos principais centros financeiros internacionais, Hong Kong tem uma grande economia de serviço capitalista caracterizada pelo baixo nível de impostos e pelo livre comércio, sendo que a sua moeda, o dólar de Hong Kong, é a oitava mais negociada no mundo.[26] Seu pequeno território e a consequente falta de espaço causou uma forte demanda por construções mais densas e altas, o que desenvolveu a cidade como um centro para a arquitetura moderna e a tornou uma das mais verticais do planeta. Hong Kong também tem um dos maiores PIB per capita do mundo. O espaço denso também resultou numa rede de transportes altamente desenvolvida, com uma taxa de transporte de passageiros superior a 90%, a maior do mundo. Hong Kong tem várias boas colocações em classificações internacionais de vários temas. Por exemplo, sua liberdade e competitividade econômica e financeira, qualidade de vida, percepção de corrupção e Índice de Desenvolvimento Humano (IDH) estão todos classificados nas mais altas posições.[27] [28] [29] [30] [31] [32] [33] De acordo com dados da Organização das Nações Unidas (ONU) e da Organização Mundial da Saúde (OMS), estima-se que Hong Kong tenha a segunda maior expectativa de vida do planeta.[34] [35]

História[editar | editar código-fonte]

Primeiros povos e colonização britânica[editar | editar código-fonte]

Vista da Ilha de Hong Kong a partir de Kowloon em 1840.
Bandeira de Hong Kong durante o domínio britânico.

A ocupação humana de Hong Kong data do Paleolítico. A região foi inicialmente incorporada no Império Chinês, durante a Dinastia Qin, e serviu como porto nas dinastias Tang e Song. O primeiro visitante europeu de que há registo foi o português Jorge Álvares.[36] [37] O contacto com o Reino Unido foi estabelecido após a Companhia Britânica das Índias Orientais ter estabelecido uma feitoria na cidade vizinha de Cantão. Durante a Guerra do Ópio (1839-1842), Hong-Kong foi ocupado pelo Reino Unido e em 1898 a China entregou o território por um prazo de 99 anos. A partir dessa data, a nova colónia britânica passou a ser um importante centro de comércio.

No processo que levou ao estabelecimento da República da China, em 1912, Hong-Kong serviu de refúgio político para muitos dos opositores ao antigo regime . Após 1912 o nacionalismo chinês afirmou-se hostil relativamente a potências externas. Entre 1925 e 1927 este regime proibiu o acesso de navios ingleses aos portos do Sul da China, facto que comprometeu seriamente o comércio de Hong-Kong.

A guerra sino-japonesa da década de 1930 levou a China a procurar apoio contra o Japão junto de países europeus como a Inglaterra, o que facilitou as até então difíceis condições de relacionamento entre ambos os países.

Segunda Guerra Mundial e meados do século XX[editar | editar código-fonte]

Soldados japoneses na Queen's Road, em Hong Kong, após a rendição dos britânicos, durante a Segunda Guerra Mundial

A Segunda Guerra Mundial, deflagrada em Setembro de 1939, veio dificultar ainda mais a vida económica da ilha. Em 1941, os japoneses, após 18 dias de combate, conquistaram a colónia. Esta ocupação durou 3 anos e 8 meses. Com a rendição incondicional do Japão (1945), os Britânicos reocuparam o território e retomaram a pujança de grande centro comercial da Ásia. Assistiu-se a uma forte industrialização baseada nos têxteis. Hong-Kong tornou-se o maior porto de mercadorias mundial e o seu produto interno bruto per capita é dos mais elevados do Mundo. O território é uma potência comercial e um importantíssimo centro financeiro.

Durante a guerra da Coreia, em 1950, os Estados Unidos boicotaram o comércio com a China comunista, uma medida que afectou consideravelmente a actividade comercial de Hong-Kong. Para fazer face a este embargo, a ilha promoveu o desenvolvimento da sua indústria, nos anos 50 e 60, tarefa facilitada pela afluência de refugiados que proporcionavam excelente mão-de-obra barata e dinheiro. Neste período, a política liberal de Hong Kong atraiu muitos investidores estrangeiros, resultando num boom económico que fez da ilha uma das regiões mais ricas e mais produtivas da Ásia.

O crescimento económico causou no entanto algum descontentamento entre os trabalhadores, uma vez que estes auferiam salários muito baixos. Este mal-estar desencadeou motins no Verão de 1967, promovidos por simpatizantes da revolução cultural chinesa. Para combater esta situação o Governo lançou uma legislação laboral; aumentou as habitações públicas e investiu mais em obras públicas, restaurando assim a estabilidade nos anos 70.

Devolução para a China[editar | editar código-fonte]

Vista da Ilha de Hong Kong em 1986

Durante os anos 1970 década continuaram a afluir os emigrantes oriundos principalmente da China; as relações entre as duas nações eram mais amistosas. Nos anos seguintes vieram inclusivamente a verificar-se operações conjuntas entre a China e Hong-Kong.

Em 1982, a China e o Reino Unido iniciaram conversações para a devolução da soberania sobre Hong-Kong à primeira. Um acordo assinado em 1984, em Pequim, determinou que a China tomaria conta do território a partir de 1 de Julho de 1997. Em conformidade, o regresso de Hong-Kong à soberania chinesa após 156 anos de administração colonial britânica deu-se às 24:00 daquele dia.

Hong-Kong desfruta do estatuto de Região Administrativa Especial, de acordo com a fórmula "um país, dois sistemas", também aplicada a Macau a partir de 20 de Dezembro de 1999. Deste modo, o território continua a ser um porto livre e um centro financeiro internacional, e, exceto nas áreas da defesa e da política externa, tem um alto grau de autonomia. Não paga impostos ao Governo central e o seu modo de vida, incluindo a liberdade de imprensa, quase não foi alterado.

Hong Kong vista do Victoria Peak em 2013.

Geografia[editar | editar código-fonte]

Fotografia aérea da Ilha de Hong Kong (direita) e de Kowloon (esquerda).
Áreas de desenvolvimento urbano e vegetação são visíveis nesta imagem de satélite com cores falsas.

Hong Kong está localizado na costa sul da China, a 60 km a leste de Macau, no lado oposto do delta do Rio das Pérolas. É cercada pelo Mar da China Meridional, a leste, sul e oeste, e pelas fronteiras da cidade de Shenzhen e Guangdong, ao norte sobre o rio Shenzhen. O território de 1 104 km² de área (1 054 km² de terra e 50 km² de água) é constituído principalmente pela Ilha de Hong Kong, Lantau, Península de Kowloon e os Novos Territórios, bem como cerca de 260 outras ilhas.[38]

Como muito do terreno de Hong Kong é montanhoso, com declives acentuados, menos de 25% da crosta terrestre do território é desenvolvido e cerca de 40% da área restante está reservado para parques e reservas naturais.[39] A maior parte do território de desenvolvimento urbano consiste na Península de Kowloon, ao longo da borda norte da Ilha de Hong Kong e em assentamentos espalhados por todos os Novos Territórios. A maior elevação do território está em Tai Mo Shan, a uma altura de 958 metros acima do nível do mar. Ao longo de Hong Kong, a linha da costa irregular e curvilínea também proporciona-o com muitas baías, rios e praias.

Apesar da reputação de Hong Kong de ser intensamente urbanizada, o território tem feito muito esforço para promover um ambiente verde,[40] e a crescente preocupação pública recente levou a restrição severa de recuperação de terras novas de Victoria Harbour. A conscientização do meio ambiente está crescendo como Hong Kong sofre com o aumento da poluição agravada pela sua geografia e edifícios altos. Aproximadamente 80% da poluição atmosférica da cidade provém de outras partes do delta do Rio das Pérolas.[41]

Clima[editar | editar código-fonte]

Situado ao sul do Trópico de Câncer, o clima de Hong Kong é subtropical úmido (Cwa na classificação climática de Köppen-Geiger). O ar do verão é quente e úmido, com chuvas ocasionais e trovoadas, e quente que vem do sudoeste. É nesse período que tufões são mais comuns, muitas vezes resultando em inundações ou deslizamentos de terra. O inverno geralmente começa ensolarado e torna-se nublado em fevereiro, com a frente fria ocasional trazendo fortes ventos de arrefecimento do norte. As estações mais agradáveis são a primavera, embora mutável, e no outono, que é geralmente ensolarado e seco.[42] Em ano há em média 1 836 horas de sol e 2 400 mm/ano de precipitação.[43]

A temperatura mínima absoluta registrada em Hong no Observatório foi de 0 °C em 18 de janeiro de 1893 e a máxima de 36,1 °C nos dias 19 de agosto de 1900 e 18 de agosto de 1990. O maior acumulado de precipitação em 24 horas foi de 534,1 mm em 19 de julho de 1926, sendo 1997 o ano de maior precipitação, quando caíram 3 343 mm. O menor índice de umidade relativa do ar foi de apenas 10%, observado em 10 de janeiro de 1959. A maior rajada de vento atingiu 259 km/h em 1° de setembro de 1962.[44]

Nuvola apps kweather.svg Dados climatológicos para Hong Kong (Observatório) Weather-rain-thunderstorm.svg
Mês Jan Fev Mar Abr Mai Jun Jul Ago Set Out Nov Dez Ano
Temperatura máxima absoluta (°C) 26,9 28,3 30,1 33,4 35,5 35,6 35,7 36,1 35,2 34,3 31,8 28,7 36,1
Temperatura máxima média (°C) 18,6 18,9 21,4 25 28,4 30,2 31,4 31,1 30,1 27,8 24,1 20,2 25,6
Temperatura média (°C) 16,3 16,8 19,1 22,6 25,9 27,9 28,8 28,6 27,7 25,5 21,8 17,9 23,2
Temperatura mínima média (°C) 14,5 15 17,2 20,8 24,1 26,2 26,8 26,6 25,8 23,7 19,8 15,9 21,4
Temperatura mínima absoluta (°C) 0 2,4 4,8 9,9 15,4 19,2 21,7 21,6 18,4 13,5 6,5 4,3 0
Precipitação (mm) 24,7 54,4 82,2 174,7 304,7 456,1 376,5 432,2 327,6 100,9 37,6 26,8 2 398,4
Dias com precipitação 5,4 9,1 10,9 12 14,7 19,1 17,6 16,9 14,7 7,4 5,5 4,5 137,8
Umidade relativa (%) 74 80 82 83 83 82 81 81 78 73 71 69 78
Horas de sol 143 94,2 90,8 101,7 140,4 146,1 212 188,9 172,3 193,9 180,1 172,2 1 835,6
Fonte: Observatório de Hong Kong (normais 1981-2010, extremos 1884-1939 e 1947-presente)[43] [44]

Demografia[editar | editar código-fonte]

Hong Kong é uma das áreas mais densamente povoadas do planeta, com 6.200 pessoas por km².

A população de Hong Kong cresceu principalmente durante a década de 1990, alcançando 6,94 milhões em 2005. Cerca de 96% da população de Hong Kong é chinesa, a maioria cantonesa. Grupos como Hakka e Teochew também são importantes. Utilizando em questões governamentais, o cantonês é falado pela maioria da população local chinesa em casa e no trabalho, apesar de o inglês também ser compreendido e falado por mais de um terço da população. Desde a passagem de Hong Kong do Reino Unido para a RPC, um novo grupo de imigrantes da China continental aumentou a diversidade étnica da população chinesa e causou um aumento no desenvolvimento do mandarim no território. Os 4% restantes da população é composta por não-chineses, que formam um grupo visível, apesar de seus números pequenos.

Nesse grupo está uma significativa população sul-asiática, que inclui algumas das famílias mais ricas de Hong Kong. Mais de 15 mil vietnamitas, que vieram a Hong Kong como refugiados, tornaram-se residentes permanentes, a maioria sobrevivendo de trabalho informal. Cerca de 140 mil filipinas trabalham em Hong Kong como ajudantes domésticas e donas de casa, conhecidas localmente como amah ou feiyungs. Outros trabalhadores similares vêm da Tailândia e Indonésia. Nos domingos e feriados públicos, milhares desses trabalhadores, a maioria mulher, vão para Central para socializar. Há também um número de europeus, norte-americanos, japoneses e coreanos, a maioria trabalhando no setor financeiro. As três fontes de migração para Hong Kong são as Filipinas (132 770), a Indonésia (95 460) e os Estados Unidos (31 330).

Hong Kong é a quinta maior região metropolitana da RPC por população. Considerada como uma dependência, Hong Kong é um dos países/dependências mais densamente populadas do mundo, com uma densidade geral de mais de 6,2 mil pessoas por km². Hong Kong possui uma taxa de fecundidade de 0,94 filhos por mulher,[45] uma das menores do mundo, e muito abaixo dos 2,1 filhos por mulher necessários para manter o nível de população igual. No entanto, a população está em constante crescimento devido à imigração de cerca de 45 mil pessoas por ano vindas da China continental.

Apesar da densidade populacional, Hong Kong foi relatada[46] como uma das cidades mais verdes da Ásia. A maioria das pessoas moram em flats e arranha-céus. O espaço aberto restante é geralmente coberto por jardins, florestas e arbustos. Cerca de 60% da terra[47] é designada como parques e reservais naturais. Caminhar e acampar são atividades externas populares nos parques localizados nas montanhas de Hong Kong. A longa e irregular costa de Hong Kong também oferece baías e praias para os habitantes da região. A preocupação com o meio ambiente está aumentando, já que Hong Kong também se classifica entre as cidades com o ar mais poluído do mundo. Estima-se que 70% a 80% da poluição do ar da cidade venha do outro lado do delta do Rio das Pérolas, da China continental.

Vista da Ilha de Hong Kong a partir de Kowloon.

Política[editar | editar código-fonte]

O Prédio do Conselho Legislativo tornou-se a sede da Assembleia Legislativa de Hong Kong em 1985.

Em conformidade com a Declaração Conjunta Sino-Britânica, e com o princípio subjacente da política "um país, dois sistemas", Hong Kong tem um "elevado grau de autonomia como uma região administrativa especial em todas as áreas, exceto a defesa e política externa." A declaração estipula que a região mantenha seu sistema econômico capitalista e garante os direitos e as liberdades de sua população por, pelo menos, 50 anos após a entrega de 1997. As garantias sobre a autonomia do território e os direitos individuais e liberdades estão consagrados na Constituição, a Lei Básica de Hong Kong, que descreve o sistema de governo da Região Administrativa Especial Hong Kong, mas que está sujeita à interpretação do Comitê Permanente do Congresso Nacional do Povo (CPCNP).[48] [49]

Os principais pilares do governo são os Conselhos Executivo e Legislativo, os serviço civis e o Judiciário. O Conselho Executivo é dirigido pelo Chefe do Executivo que é eleito pela Comissão Eleitoral e, em seguida, nomeado pelo Governo Popular Central.[50] [51] O serviço civil é um órgão politicamente neutro, que implementa políticas e fornece serviços de governo, onde os funcionários públicos são nomeados com base na meritocracia.[23] [52] A Assembleia Legislativa tem 60 membros, metade das quais são diretamente eleitos por sufrágio universal, por residentes permanentes de Hong Kong, de acordo com as cinco circunscrições geográficas. A outra metade, conhecida como circunscrições funcionais, são eleitas directamente, através de um pequeno eleitorado. Todo o conselho é presidido pelo Presidente do Conselho Legislativo, que serve como porta-voz.[53] [54] Os juízes são nomeados pelo Chefe do Executivo sobre a recomendação de uma comissão independente.[19] [55]

Divisões administrativas[editar | editar código-fonte]

Novos Territórios Ilhas Kwai Tsing Norte Sai Kung Sha Tin Tai Po Tsuen Wan Tuen Mun Yuen Long Kowloon Cidade de Kowloon Kwun Tong Sham Shui Po Wong Tai Sin Yau Tsim Mong Hong Kong Island Central e Ocidental Oriental Sul Wan Chai Ilhas Islands Ilhas Ilhas Ilhas Ilhas Ilhas Ilhas Ilhas Ilhas Ilhas Kwai Tsing Norte Sai Kung Sai Kung Sai Kung Sai Kung Sai Kung Sai Kung Sai Kung Sha Tin Tai Po Tai Po Tai Po Tai Po Tai Po Tai Po Tsuen Wan Tsuen Wan Tsuen Wan Tuen Mun Tuen Mun Tuen Mun Tuen Mun Yuen Long Kowloon City Kwun Tong Sham Shui Po Wong Tai Sin Yau Tsim Mong Central e Ocidental Oriental Sul Sul Wan ChaiMap of Hong Kong.svg

Hong Kong consiste de 18 distritos administrativos:

  1. Ilhas
  2. Kwai Tsing (Kwai Chung e Tsing Yi)
  3. Norte
  4. Sai Kung
  5. Sha Tin
  6. Tai Po
  7. Tsuen Wan
  8. Tuen Mun
  9. Yuen Long
  10. Cidade de Kowloon
  11. Kwun Tong
  12. Sham Shui Po
  13. Wong Tai Sin
  14. Yau Tsim Mong (Yau Ma Tei, Tsim Sha Tsui e Mong Kok)
  15. Central e Ocidental
  16. Oriental
  17. Sul
  18. Wan Chai

Os distritos surgiram a partir de 1999 como unidades de gestão locais de Hong Kong.

Economia[editar | editar código-fonte]

O Two International Finance Centre em meio aos outros arranha-céus de contro financeiro de Hong Kong.

Segundo o Banco Mundial, a economia de Hong Kong é a 30ª do mundo.[58] Hong Kong possui a economia menos restrita do mundo e é basicamente livre de taxas. É a 10ª maior entidade de comércio[59] e 11º maior[60] centro bancário do mundo. A presença dominante do comércio mundial está refletida no número de consulados localizados no território: em junho de 2005, Hong Kong possuía 107 consulados e consulados-gerais, mais do que qualquer outra cidade no mundo. Nova Iorque, sede das Nações Unidas, possui 93 consulados.

O objetivo da política monetária de Hong Kong é manter a estabilidade da moeda. Dada a natureza da economia, fortemente orientada ao mercado externo, esse objetivo foi definido como um valor externo estável para o dólar de Hong Kong em termos de uma taxa de câmbio contra o dólar americano em HK$ 7,80 por US$ 1,00 até 2005, quando foi autorizado a flutuar entre HK$ 7,75 e HK$ 7,85.

Hong Kong possui recursos naturais limitados e maioria da comida e materiais brutos são importados. De fato, as importações e exportações (incluindo re-exportações) excedem o PIB de Hong Kong. Hong Kong possui várias ligações comerciais e investimentos com a República Popular da China que já existiam até mesmo antes de 1º de julho de 1997. Essas ligações permitem que Hong Kong seja o agente central entre a República da China em Taiwan e a República Popular da China, no continente. O setor de serviços representou 86,5%[61] do PIB em 2001. O território, com um setor bancário altamente sofisticado e boas ligações de comunicação, é sede de muitas empresas multinacionais na Ásia.

Com o PIB per capita nominal a US$ 24 080[62] em 2004, o número é um tanto menor que a média das quatro maiores economias da Europa Ocidental. No entanto, estaria em 11º lugar em termos de PIB per capita (base PPC) no mundo (US$ 32 292), que é mais alto que o do Japão (US$ 31 384), tornando Hong Kong um dos territórios mais ricos da Ásia.

O crescimento ficou com a alta média de 8,9% por ano em termos reais na década de 1970 e 7,2% por ano na década de 1980. Enquanto a economia direcionava-se mais para o setor de serviços (atualmente a manufatura é apenas 4% do PIB), o crescimento desacelerava para 2,7 por ano na década de 1990, incluindo uma queda de 5,3% em 1998, devido ao impacto da crise financeira asiática na demanda na região. O crescimento desde 2000 vem se mantendo numa média de 5,2% por ano no meio de forte deflação.

Parque temático Hong Kong Disneyland Resort.

A economia logo voltou ao normal, mas teve outra grande queda em 2002, com a epidemia de SARS, reduzindo o crescimento no ano para 2,3%. No final de 2003, o alívio nas restrições de viagem impostas pela República Popular da China para Hong Kong fizeram com que o turismo crescesse e além disso, o retorno da confiança dos consumidores e crescimento sólido nas exportações fizeram com o crescimento aumentasse novamente, registrando uma média de 6,5% no primeiro semestre de 2005.

Para aumentar a cooperação econômica entre Hong Kong e a China continental, o Esquema de Visita Individual começou em 28 de julho de 2003, permitindo que viajantes de algumas cidades da China continental possam visitar Hong Kong sem o acompanhamento de um grupo de turistas. Como resultado, a indústria de turismo em Hong Kong teve um enorme crescimento devido ao aumento exponencial no número de visitantes vindos do continente. Com a abertura do Hong Kong Disneyland Resort, o aumento foi ainda maior.

Hong Kong faz parte do tratado internacional chamado APEC (Asia-Pacific Economic Cooperation), um bloco econômico que tem por objetivo transformar o Pacífico numa área de livre comércio e que engloba economias asiáticas, americanas e da Oceania. Junto com Coreia do Sul, Singapura e Taiwan, a rápida industrialização de Hong Kong fez com que a região ganhasse seu lugar como um dos quatro tigres asiáticos.

Panorama do norte da Ilha de Hong Kong à noite.

Cultura[editar | editar código-fonte]

Estátua de Bruce Lee em Hong Kong, um tributo às artes marciais da cidade.

Hong Kong é frequentemente descrita como um lugar onde "o Oriente encontra o Ocidente", refletindo a combinação da cultura de raízes do território chinês com a cultura trazida a ela durante seu tempo como uma colônia britânica.[16] Uma das contradições mais perceptíveis é o balanceamento de Hong Kong de uma forma modernizada de vida com práticas tradicionais chinesas. Conceitos como feng shui são levados muito a sério, com projetos de construção caros, muitas vezes com a contratação de consultores especializados, e muitas vezes são acreditados para fazer ou acabar um negócio comercial.[63] Outros objetos como os espelhos Ba Gua ainda são utilizados para desviar os maus espíritos[64] e os edifícios frequentemente falta qualquer piso número que tem um 4,[65] devido à sua semelhança com a palavra "morrer" no idioma chinês.[66] A fusão de Oriente e Ocidente também caracteriza a culinária de Hong Kong.[67]

Hong Kong é um reconhecido centro mundial do comércio, e se autodenomina um "centro de entretenimento".[68] Suas artes marciais gênero de filme ganhou um alto nível de popularidade nos anos 1960 e 1970. Diversos executantes e artistas marciais têm originado de Hong Kong, nomeadamente Bruce Lee, Jackie Chan, Chow Yun-Fat e Yuen Woo-ping. Uma série de filmes e marketings também alcançaram fama em Hollywood, como John Woo, Wong Kar-wai e Stephen Chow.[68] Homegrown filmes como Chungking Express, Infernal Affairs, Shaolin Soccer, Rumble in the Bronx e In the Mood for Love ganharam reconhecimento internacional. Hong Kong é o centro de música pop, que chama a sua influência de outras formas de música chinesa e gêneros ocidentais, e tem uma base de fãs multinacionais.[69]

Distrito de Kowloon à noite.

O governo de Hong Kong oferece apoio a instituições culturais, como o Museu de Arte de Hong Kong e a Orquestra Filarmônica de Hong Kong. Além disso, o governo subsidia patrocinadores e executores internacionais. Muitas atividades culturais internacionais são organizadas pelo governo.[70] [71]

Hong Kong tem duas radiodifusões terrestres licenciadas - ATV e TVB. Estas emissoras tem juntas cerca de 11 canais digitais, sendo 2 em inglês e o restante em chinês, a maioria em cantonês e alguns em mandarim. Existem três locais e um número de fornecedores estrangeiros de serviços de cabo e satélite.[72] A produção de dramas de Hong Kong, de séries de comédia e de variedades atingem o público em todo o mundo de língua chinesa. Editores de jornais em Hong Kong distribuem e imprimem revista e jornais tanto em chinês quanto em inglês, com um foco no sensacionalismo e fofocas sobre celebridades.[73] Os meios de comunicação são relativamente livres da interferência oficial em comparação com a China continental, embora a Far Eastern Economic Review aponte para os sinais de autocensura por jornais cujos donos têm ligações estreitas com ou interesses comerciais da China, mas afirmam que até mesmo meios de comunicação ocidentais não estão imunes ao crescente poder econômico chinês.[74]

Hong Kong oferece uma variedade de oportunidades de lazer e esporte competitivo apesar de sua superfície terrestre limitada. Envia os delegados à concorrência internacional, nomeadamente os Jogos Olímpicos e Jogos Asiáticos, e foi palco de eventos equestres, durante os Olimpíadas de Verão de 2008.[75] Existem grandes espaços de multiuso como Coliseu de Hong Kong MacPherson e Stadium. O terreno íngreme de Hong Kong o torna ideal para caminhadas, com vistas amplas sobre o território e sua costa rochosa oferece muitas praias para a natação.[76]

Ver também[editar | editar código-fonte]

Notas

  1. O termo também às vezes é aportuguesado como Honguecongue ou Hongue Congue ou escrito como Hongkong

Referências

  1. Desde a transferência de soberania, Hong Kong utiliza o hino nacional da República Popular da China.
  2. Historicamente, a capital do território de Hong Kong era Cidade de Victoria; a sede do governo está localizada no Distrito Central e Ocidental (22°17'N, 114°08'O).
  3. Enquanto que a Lei Básica de Hong Kong estabelece que chinês e inglês são as línguas oficiais de Hong Kong, o tipo de chinês não é especificado. Na China continental, é utilizado o chinês simplificado e o mandarim. Já Hong Kong costuma utilizar o chinês tradicional e o cantonês historicamente e de facto.
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