Suriname

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Republiek Suriname
República do Suriname
Bandeira do Suriname
Brasão do Suriname
Bandeira Brasão de armas
Lema: Justitia - Pietas - Fides
("Justiça - Piedade - Lealdade")
Hino nacional: God zij met ons Suriname
("Deus esteja conosco, Suriname")
Gentílico: surinamês; surinamense

Localização  Suriname

Capital Paramaribo
5°50'N 55°10'W
Cidade mais populosa Paramaribo
Língua oficial Holandês
Governo República presidencialista
 - Presidente Dési Bouterse
 - Vice-presidente Ashwin Adhin
Independência dos Países Baixos 
 - Data 25 de novembro de 1975 
Área  
 - Total 163 821 km² (90.º)
 - Água (%) 1,10%
População  
 - Estimativa de 2012 560 157[1] hab. (163.º)
 - Densidade 2,8 hab./km² (223.º)
PIB (base PPC) Estimativa de 2010
 - Total US$ 3,9 bilhões[1]  (160.º)
 - Per capita US$ 9 500[1]  (113.º)
IDH (2013) 0,705 (100.º) – elevado[2]
Moeda Dólar do Suriname (SRD)
Fuso horário CET[desambiguação necessária] (UTC-4)
 - Verão (DST) CEST
Org. internacionais OEA, Unasul, Caricom, OTCA, AEC[desambiguação necessária]
Cód. ISO SUR
Cód. Internet .sr
Cód. telef. +597

Mapa  Suriname

Suriname (pronúncia em português europeu[suɾiˈnɐm(ɨ)]; pronúncia em português brasileiro[suɾiˈnɐmi]; pronúncia em neerlandês[ˌsyːriˈnaːmə]; em surinamês: Sranan), ou, raramente, Surinão,[3] oficialmente chamado de República do Suriname (em neerlandês: Republiek Suriname), é um país do norte da América do Sul, limitado a norte pelo oceano Atlântico, a leste pela Guiana Francesa, a sul pelo Brasil e a oeste pela Guiana. É um país medianamente desenvolvido, com renda per capita de 9 500 USD[1] e esperança média de vida ao nascimento de 71,23 anos[1] . A rigor, apesar da contiguidade geográfica, é incorreto classificar o país como sendo integrante da América Latina devido a sua colonização pelos Países Baixos, cujo idioma, o neerlandês é de matriz germânica, assim como o inglês. Este fato favorece um vínculo cultural com a Guiana e com vários países da região do/das Caribe/Caraíbas colonizados por britânicos e neerlandeses.

Etimologia[editar | editar código-fonte]

O nome do Suriname pode derivar do que um grupo Tainos (falantes da língua Aruaques) chamaram a sua terra, "Surinen", eles que primeiro habitaram a região antes da chegada dos europeus.[4]

História[editar | editar código-fonte]

Pré-colombiana[editar | editar código-fonte]

Descoberta[editar | editar código-fonte]

O Suriname foi primariamente conquistado por espanhóis no século XVI e em meados do século XVII os ingleses estabeleceram-se lá.[1]

Embora mercadores neerlandeses tivessem estabelecido várias colónias na região da Guiana antes, os neerlandeses não tomaram posse do que é hoje o Suriname até ao Tratado de Breda, em 1667[5] [1] , que marcou o fim da Segunda Guerra Anglo-Holandesa.

Em 1863 foi abolida a escravatura e devido a isso começaram a ser trazidos trabalhadores da Índia e de Java[1] .

Autonomia e Independência[editar | editar código-fonte]

Depois de se tornar numa parte autónoma do Reino dos Países Baixos, em 1954, o Suriname conseguiu a independência em 1975[6] [1] .. Um regime militar dirigido por Desi Bouterse governou o país nos anos 80 até que a democracia foi restabelecida em 1988.

É um país de baixa densidade demográfica.

Golpe de Estado[editar | editar código-fonte]

Diferente de outros países da América Latina que tiveram governos militares nas décadas de 60 e 70, o Suriname sofreu com um golpe de estado em 29 de fevereiro de 1980 dado pelo General Desi Bouterse, declarando o país como uma República Socialista. No dia seguinte o Primeiro-Ministro foi afastado por decisão do Conselho Militar Nacional (CMN) que fez um apelo aos líderes da oposição para governar o país, momento no qual vários líderes esquerdistas tomaram as rédeas do governo.

Nos primeiros anos o governo estabeleceu relações com Cuba, enfrentando oposição interna e externa vinda principalmente dos Estados Unidos e dos Países Baixos. Em 8 de dezembro de 1982 jornalistas, intelectuais e líderes sindicais contrários ao governo de Bouterse foram presos, torturados e assassinados, provocando a suspensão de todos os acordos de cooperação assinados entre os Países Baixos e sua ex-colônia (desde agosto de 2008 Bouterse aguarda julgamento no Suriname por estes crimes).

Em um esforço para reduzir o isolamento do Suriname, o governo aderiu à Comunidade do Caribe (CARICOM), como observador, restabelecendo relações com países como Granada, Nicarágua, Brasil e Venezuela.

Em 29 de novembro de 1986, mais uma vez a violência do governo de Bouterse foi direcionada contra os opositores em um ataque efetuado por uma unidade militar à aldeia de Moiwana. A casa do chefe da oposição armada, Ronnie Brunswijk, foi incendiada e 35 pessoas foram sumariamente executadas, principalmente mulheres e crianças. A repressão foi tanta que quando as investigações do caso foram reabertas em 1990, o inspetor-chefe encarregado do novo inquérito, Herman Gooding, foi assassinado, sendo seu corpo jogado na frente dos escritórios de Bouterse.

Redemocratização[editar | editar código-fonte]

Em abril de 1987, a assembleia nacional aprovou uma constituição que proporcionou um enquadramento para o retorno às instituições. O projeto teve o apoio dos três principais partidos políticos do país e do exército.

Nas eleições de 1988, a Frente para a Democracia e Desenvolvimento foi vitoriosa. Em julho de 1989, o presidente Ramsewak Shankar negociou uma anistia para os guerrilheiros, dando a possibilidade destes manterem-se armados no interior da selva. Bouterse, do PDN (Partido Democrático Nacional) opôs-se à medida, alegando que seria legalizar uma força militar autônoma.

Década de 1990[editar | editar código-fonte]

A Nova Frente (NF) venceu as eleições para a Assembleia Nacional em Maio de 1991,[1] , e uma das suas principais propostas foi a de restabelecer as relações com o governo neerlandês.

Em 16 de setembro, Ronald Venetiaan, líder da NF, foi eleito presidente em outubro e iniciou uma política de redução de gastos da defesa e das Forças Armadas. Deu-se início a um processo de paz com a guerrilha e movimentos de desarmamento, sob a supervisão da Guiana e do Brasil, representando as Nações Unidas.

Em 1993, o país sofreu com a queda no preço de bauxita e sua economia diminuiu a uma taxa média anual de 2,6%. O novo governo civil teve um rigoroso programa de ajustamento estrutural, o que resultou em um significativo descontentamento na população.

Pobreza e desemprego no país formaram o pano de fundo da ocupação da barragem de Afobakka, a 100 km ao sul de Paramaribo, em março de 1994. Os rebeldes, que exigiam a deposição do governo, foram expulsos por tropas governamentais após quatro dias de ocupação.

Em Abril de 1997, os Países Baixos lançaram um mandado de captura internacional contra o ex-ditador Bouterse, que era suspeito de manter ligações com o tráfico de drogas no Suriname.

Em resposta, o presidente Jules Wijdenbosch foi nomeado como assessor do ex-ditador do Estado, com o que ganhou imunidade diplomática.

Mais tarde naquele ano, uma tentativa de golpe levou à prisão de 17 oficiais de baixa graduação. A tentativa de golpe foi relacionada às condições de trabalho dos soldados, prejudicada pelos baixos salários e equipamentos obsoletos.

Agitação social e uma crise econômica sem precedentes intensificaram-se no início de 1999. A maior greve geral na história do Suriname, que praticamente paralisou o país, e grandes manifestações de protesto ocorreram em Paramaribo tomou meses para colocar ao parlamento em Junho, o gabinete Wijdenbosch, acusando o colapso econômico do país.

História recente[editar | editar código-fonte]

Em Maio de 2000 a FN venceu as eleições parlamentares e, em agosto, Venetiaan foi eleito presidente com 37 dos 51 votos da Assembleia Nacional.

As tensões entre Suriname e Guiana, devido à disputa que durante décadas foi exacerbada por águas territoriais, aumentaram em Junho de 2000, quando um navio surinamês foi forçado a retirar para a empresa canadense CGX Energia, que tinha obtido permissão de exploração petrolífera da Guiana.

Em julho, depois de os líderes de ambos os países não chegarem a um acordo após vários dias de negociações na Jamaica, a empresa canadense suspendeu o projeto.

Em meados de 2001, durante a cerimónia de transferência de comando, o antigo comandante do exército nacional Sedney Glenn ofereceu suas desculpas à comunidade surinamesa por "feridas e divisões" que os militares haviam causado no passado.

Em maio de 2002, o presidente Ronald Venetiaan expressa a necessidade de monitorar continuamente o respeito pela liberdade de expressão e do reconhecimento de que, em 1980 e as décadas de 1990, houve incidentes de intimidação contra jornalistas e editores e estações de rádio. Venetiaan assinou a Declaração de Chapultepec, pela liberdade de expressão. A Associação dos Jornalistas recebeu as boas-vindas, salientando a necessidade de alterar algumas leis em conformidade com as orientações contidas na declaração.

Em uma manobra que visa a fortalecer a economia, em Janeiro de 2004, o governo estabeleceu o Dólar do Suriname como a nova moeda, substituindo o florim neerlandês.

Nenhum dos candidatos alcançou dois terços dos votos parlamentares necessários para a presidência no primeiro turno das eleições, em Julho de 2005, na segunda ronda a mesma coisa aconteceu. Finalmente, a Assembleia do Povo Unido, um organismo regional composto por 891 deputados e representantes de bairros, reelegeu Venetiaan presidente com 560 dos 879 votos.

Em Maio de 2006, fortes chuvas atingiram o país causando graves inundações. Mais de 30 000 quilômetros quadrados de terra foram submersos por água e 175 aldeias foram virtualmente "varridas do mapa" a ser coberto por camadas de até dois metros de lama. Cerca de 25 000 pessoas perderam tudo que tinham. O governo, que descreveu a situação como "catástrofe", pediu assistência internacional de agências.

El anuario El Mundo Indígena 2006, elaborado pelo Grupo Internacional de Trabalho sobre Assuntos Indígenas (IWGIA), denunciou que un projeto de Lei de Mineração, que estava sendo estudado pela Assembleia Nacional, era racialmente discriminatório. O projeto, se aprovado, forçaria várias comunidades indígenas no norte do país a deixar suas terras para o assentamento de novas minas. Além disso, segundo o IWGIA, os habitantes das áreas circunvizinhas tornar-se-iam demasiado vulneráveis aos impactos do mercúrio usado na mineração, que poderia resultar em malformações congênitas, bem como intoxicações em adultos.

A disputa com a Guiana para os direitos de uma bacia submarina teve início em 2004, até agosto de 2007 ainda estava pendente. Ambos os governos aguardam uma resolução da ONU a respeito do embate. De acordo com especialistas, a bacia pôde deter cerca de 15 000 milhões de barris de petróleo e gás natural exploráveis.

Na madrugada de 19 de Julho de 2010, o ex-ditador Desi Bouterse foi restabelecido no governo surinamês em votação realizada no Parlamento do país,[1] , conseguindo 36 dos 50 votos possíveis.

Geografia[editar | editar código-fonte]

Mapa de Suriname com os territórios disputados.

O Suriname é o menor país independente na América do Sul. Situado no Planalto das Guianas, encontra-se principalmente entre as latitudes 1° e 6° N e longitudes 54° e 58° W. O país pode ser dividido em duas principais regiões geográficas. A área costeira do norte, formada por planície, é onde se registra as maiores áreas de cultivos e onde a maioria da população vive. A parte sul é composta por floresta tropical e savana, além de ser pouco habitada, ao longo da fronteira com o Brasil, cobrindo cerca de 80% da superfície terrestre do Suriname.

As duas principais cadeias de montanhas são as montanhas Bakhuys e Montanhas Van Asch Van Wijck . A Juliana Top é o ponto mais elevado no Suriname, com 1.286 metros acima do nível do mar.[7] Outras montanhas importantes no país são a Tafelberg, com 1.026 metros, o Monte Kasikasima, com 718 metros, Goliathberg, com 358 metros e Voltzberg, com 240 metros de altitude.

O país está situado entre a Guiana Francesa, a leste, e a Guiana, a oeste. A fronteira sul é compartilhada com o Brasil, e a fronteira norte é a costa atlântica. As fronteiras meridionais com a Guiana Francesa e com a Guiana são disputadas por estes países ao longo dos rios Maroni e Corentyne, respectivamente. Uma parte da fronteira marítima disputada com a Guiana foi arbitrada por um tribunal, convocado sob as regras estabelecidas no anexo VII da Convenção das Nações Unidas sobre o Direito do Mar, em 20 de setembro de 2007.[8] [9]

Clima[editar | editar código-fonte]

Localizado na região equatorial, o Suriname tem um clima tropical muito quente, e as temperaturas médias máximas e mínimas dos dias são praticamente idênticas em todos os meses, em Paramaribo as mínimas médias são 23 °C e as máximas médias 28 °C. O ano tem duas estações chuvosas, de abril a agosto e de novembro a fevereiro. E tem também duas estações secas, de agosto a novembro e de fevereiro a abril.

Demografia[editar | editar código-fonte]

Evolução populacional entre 1961 e 2003.

A população do Suriname é constituída por vários grupos raciais, étnicos e culturais. A maior porcentagem, cerca de 37% da população, corresponde aos chamados hindustani, descendentes de imigrantes norte-indianos[1] . que chegaram durante o século XIX. Seguem-se os crioulos, descendentes de escravos africanos frequentemente misturados com brancos, com cerca de 31%, ao passo que os javaneses ("importados" das antigas Índias Orientais Holandesas. hoje Indonésia) representam 15% da população. Os "negros do mato" são descendentes de escravos africanos que fugiram dos seus donos e frequentemente se misturaram com índios e/ou indianos, e constituem 10% da população. O restante é formado por ameríndios, chineses e brancos. Também vive no país uma pequena comunidade judaica, composta por várias famílias, descendentes de sefarditas que haviam fugido da península Ibérica para os Países Baixos. Em tempos, dirigiram uma região autónoma do Suriname chamada Jodensavanne.

Devido ao grande número de grupos étnicos no país, não há uma religião principal. A maioria dos hindustani são hindus, mas o islamismo e o cristianismo também são muito comuns. O cristianismo é dominante entre os crioulos e os pardos.

Línguas[editar | editar código-fonte]

A língua neerlandesa, ou holandês, é a língua oficial do Suriname, que aderiu em 2004 a União da língua Neerlandesa e é a mais difundida, sendo a primeira língua de mais de 60% dos habitantes. Os surinameses também falam outras línguas como o javanês e o indonésio, e o hindi, último muito utilizado pela parcela hindustani da população, além do sranan ou surinamês, idioma crioulo desenvolvido no país a partir do inglês, com influências do neerlandês, do português e de idiomas africanos, tem uma grande difusão no país como segunda língua, sendo falado por 37% da população. Os habitantes ameríndios originais, caribes e aruaques, falam as suas próprias línguas, e o mesmo acontece com os descendentes dos escravos fugitivos que se estabeleceram no interior do país, como o aucano (n'Djuga) e o saramacano.

O inglês é também bastante utilizado, principalmente em instalações orientadas para o turismo, e também em zonas fronteiriças com a Guiana. O português e o espanhol também são falados, principalmente pelos residentes latino-americanos e seus descendentes, e também por razões comerciais, sendo às vezes também ensinados nas escolas. Na fronteira oriental do país, ao redor da fronteira com a Guiana Francesa, o francês também tem um certo número de falantes.

Religiões[editar | editar código-fonte]

As religiões que predominam no Suriname são:

Cidades mais populosas[editar | editar código-fonte]

Política[editar | editar código-fonte]

O Suriname é uma democracia sujeita à constituição de 1987. O ramo legislativo do governo é a Assembleia Nacional, que consiste de 51 membros, eleitos pelo voto popular de cinco em cinco anos. A Assembleia Nacional elege o chefe do ramo executivo, o presidente, através de uma maioria de dois terços. Se nenhum candidato atingir essa maioria, o presidente é eleito pela Assembleia do Povo, uma instituição de 340 membros que é composta pelos membros da Assembleia Nacional e por representantes regionais.

O Suriname é um membro de pleno direito da UNASUL, CARICOM, OEA e CEPAL.

Subdivisões[editar | editar código-fonte]

O Suriname está dividido em dez distritos e cada distrito por sua vez é subdividido em ressorten (singular ressort):

Nr Distrito Capital Área (km²) Porcentagem (%) População (2011)[10] Porcentagem (%) Densidade (hab/km²) Subúrbios Mapa
1 Brokopondo Brokopondo 7364 4,5 27 000 2,7 1,8 6 Distritos de Surinam
2 Commewijne Nieuw Amsterdam 2353 1,4 46 000 5,1 10,5 6
3 Coronie Totness 3902 2,4 5000 0,6 0,7 3
4 Marowijne Albina 4627 2,8 31 000 3,4 3,6 6
5 Nickerie Nieuw Nickerie 5353 3,3 53 000 7,5 6,8 5
6 Para Onverwacht 5393 3,3 33 000 3,9 3,5 5
7 Paramaribo Paramaribo 183 1,1 300 000 50,0 1331,4 12
8 Saramacca Groningen 3636 2,2 29 000 3,3 4,4 6
9 Sipaliwini ---- 130 567 79,7 45 000 5,8 0,2 6
10 Wanica Lelydorp 442 2,7 140 000 17,7 194,7 7
  SURINAME Paramaribo 163 820 100,0 526 000 100,0 3,0 62

Economia[editar | editar código-fonte]

O Suriname é um dos principais produtores mundiais de bauxita, tendo sua modesta economia baseada na exploração e no beneficiamento desse minério, do qual se produz alumínio. A Amazônia surinamesa, pouco explorada, é a fornecedora de matéria prima à indústria madeireira. No setor primário, as principais culturas são as de arroz e cana-de-açúcar. A utilização da extensa rede hidrográfica do país gera aproximadamente 50% de sua energia elétrica.

Ministério de Finanças.
  • Moeda: dólar do Suriname.
  • PIB: US$ 335 milhões (1995).
  • PIB agropecuária: 7% (1995).
  • PIB indústria: 34,7% (1995).
  • PIB serviços: 58,3% (1996).
  • Crescimento do PIB: 4% ao ano (1995).
  • Renda per capita: US$ 1.660 (1998).
  • Força de trabalho: 150 mil (1998).
  • Agricultura: Principalmente arroz, banana e banana-da-terra.
  • Pecuária: bovinos, suínos, aves.
  • Pesca: 13 mil t (1997).
  • Mineração: bauxita, ouro, petróleo. Reservas de minério de ferro.
  • Indústria: metalúrgica (alumínio), tabaco, bebidas, química, alimentícia.
  • Exportações: US$ 440 milhões (1998).
  • Importações: US$ 600 milhões (1998).
  • Principais parceiros comerciais: EUA, Países Baixos, Trinidad e Tobago e Noruega.

Infraestrutura[editar | editar código-fonte]

Educação[editar | editar código-fonte]

A educação no Suriname é gratuita e obrigatória até os 12 anos. O governo e as igrejas católica romana e irmandade de Moravian proveem desde a educação infantil até a escola secundária. Como regra, todas as instruções são em neerlandês, com três exceções: International Academy of Suriname, Christian Liberty Academy e AlphaMax Academy.

O índice de alfabetização de adultos é de aproximadamente 89,6%. As instituições de treinamento de professores, escola secundária e escola técnica emitem diplomas de conclusão.

Cultura[editar | editar código-fonte]

A cultura envolve artesanato, biografia, cibercultura, cinema, esporte, entretenimento, folclore, gastronomia, passatempos, jogos, misticismo, mitologia, ocultismo, religião e turismo.

A mistura étnica do país evidencia-se nas crenças religiosas do povo. As maiores influências vêm de costumes católicos, apesar de existir fortes traços da religião dos hindus. O desenvolvimento das artes locais diminuiu pelo fato de grande parte da população erudita morar fora do país (principalmente nos Países Baixos), em busca de melhores oportunidades econômicas e também por causa da repressão militar. Contudo, podem se apreciar esculturas que expressam parte da cultura dos índios e da população negra.

Feriados[editar | editar código-fonte]

Esportes[editar | editar código-fonte]

O maior esportista da história do Suriname foi Anthony Nesty, campeão olímpico dos 100 metros borboleta nos Jogos Olímpicos de Verão de 1988, e bronze na mesma prova nos Jogos Olímpicos de Verão de 1992, que são, até hoje, as únicas medalhas ganhas pelo país nas Olimpíadas.[11] Outro notável nome de desportista nascido no Suriname é o do jogador de futebol Clarence Seedorf, que atuou pela Seleção Holandesa.

Ver também[editar | editar código-fonte]

Referências

  1. a b c d e f g h i j k l South America :: Suriname (em inglês) CIA (Estados Unidos). Visitado em 3 de Agosto.
  2. Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (PNUD): Human Development Report 2014 (em inglês) (24 de julho de 2014). Visitado em 2 de agosto de 2014.
  3. Ciberdúvidas da Língua Portuguesa – Sobre os adjectivos pátrios,
  4. The New Encyclopædia Britannica, Encyclopaedia Britannica, Volume 5. Edition 15. Publisher Encyclopaedia Britannica, 2002, p. 547.
  5. Série de autores e consultores, Dorling Kindersley, History (título original), 2007, ISBN 978-989-550-607-1
  6. Série de autores e consultores, Dorling Kindersley, History (título original), 2007, ISBN 978-989-550-607-1
  7. Wereld Bosatlas, 1. Ausgabe, 3. Auflage, 2005, Seite 303 - ISBN 9001968996 (neerlandés)
  8. Guiana v Suriname (em inglês) Permanent Court of Arbitration (2007). Visitado em 1 de maio de 2014.
  9. [file:///C:/Users/Familia/Downloads/Guyana-Suriname%20Award.pdf ARBITRAL TRIBUNAL CONSTITUTED PURSUANT TO ARTICLE 287, AND IN ACCORDANCE - WITH ANNEX VII, OF THE UNITED NATIONS CONVENTION ON THE LAW OF THE SEA - IN THE MATTER OF AN ARBITRATION BETWEEN: GUYANA AND SURINAME] Award of the Tribunal. (2007). Visitado em 1 de maio de 2014.
  10. Algemeen Bureau voor de Statistiek
  11. Nesty no Sports Reference

Ligações externas[editar | editar código-fonte]

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