Dinamarca

Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.
Ir para: navegação, pesquisa
Kongeriget Danmark
Reino da Dinamarca
Bandeira da Dinamarca
Brasão de Armas
Bandeira Brasão de armas
Lema: Guds hjælp, folkets kærlighed, Danmarks styrke
(traduzido do dinamarquês: "A ajuda de Deus, o amor do povo, a força da Dinamarca")
Hino nacional: Der er et yndigt land
"Há uma bela terra"

Hino real: Kong Christian stod ved højen Mast
Gentílico: Dinamarquês (esa)[1]

Localização da Dinamarca

Localização da Dinamarca (em vermelho)
No continente europeu (em cinza)
Na União Europeia (em branco)
Kingdom of Denmark in its region (special marker).svg
Localização de Dinamarca, Ilhas Feroe e Groenlândia, que juntas formam o Reino da Dinamarca (em vermelho).
Capital Copenhaga ou Copenhague
55°43′N 12°34′E
Cidade mais populosa Copenhaga
Língua oficial Dinamarquês¹
Governo Monarquia constitucional
 - Rainha Margarida II
 - Primeiro-ministro Lars Løkke Rasmussen
Formação  
 - Independência Antes do século VIII 
Entrada na UE 1 de janeiro de 1973
Área  
 - Total 43 094 km² (134.º)
 - Água (%) 1,6
 Fronteira Alemanha e ligada a Suécia através da Ponte do Øresund
População  
 - Estimativa de 2014 5 627 235[2] hab. (108.º)
 - Densidade 129,16 hab./km² (78.º)
PIB (base PPC) Estimativa de 2014
 - Total US$ 248,683 bilhões*[3]  (52.º)
 - Per capita US$ 44 325[3]  (20.º)
PIB (nominal) Estimativa de 2014
 - Total US$ 347,196 bilhões*[3]  (32.º)
 - Per capita US$ 61 884[3]  (8.º)
IDH (2013) 0,900 (10.º) – muito elevado[4]
Gini (2012) 28,1[5]
Moeda Coroa (krone) (DKK)
Fuso horário CET (UTC+1)
 - Verão (DST) CEST (UTC+2)
Clima Oceânico
Org. internacionais ONU, OCDE, UE, OTAN, EFTA
Cód. ISO DNK
Cód. Internet .dk
Cód. telef. +45
Website governamental Site Oficial da Dinamarca - em inglês

Mapa da Dinamarca

¹ Co-oficial com o Inuktitut, na Gronelândia.

Dinamarca (em dinamarquês: Danmark, [ˈd̥ɛnmɑɡ̊]), oficialmente Reino da Dinamarca, é um país nórdico da Europa setentrional e membro sênior do Reino da Dinamarca. É o mais meridional dos países nórdicos, a sudoeste da Suécia e ao sul da Noruega, delimitado no sul pela Alemanha. As fronteiras da Dinamarca estão no Mar Báltico e no Mar do Norte. O país é composto por uma grande península, a Jutlândia, e muitas ilhas, sobretudo Zelândia (Sjælland), Funen (Fyn), Vendsyssel-Thy, Lolland, Falster e Bornholm, assim como centenas de ilhas menores, muitas vezes referidas como o Arquipélago Dinamarquês. A Dinamarca há muito tempo controla a entrada e a saída do mar Báltico, já que isso só pode acontecer através de três canais, que também são conhecidos como os "Estreitos Dinamarqueses".

A língua nacional, o dinamarquês, é próxima do sueco e do norueguês. A Dinamarca compartilha fortes laços históricos e culturais com a Suécia e com a Noruega. 82,0% dos habitantes da Dinamarca e 90,3% da etnia dinamarquesa são membros da Igreja Estatal Luterana. Cerca de 9% da população tem nacionalidade estrangeira, sendo que uma grande parte deles são provenientes de outros países escandinavos.

O país é uma monarquia constitucional com um sistema parlamentar de governo. Possui um governo central e outros locais em 98 municípios. O país é membro da União Europeia desde 1973, embora não tenha aderido ao euro, e um dos membros fundadores da Organização do Tratado do Atlântico Norte e da Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Económico.

A Dinamarca, com uma economia mista capitalista e um estado de bem-estar social,[6] possui o mais alto nível de igualdade de riqueza do mundo, sendo considerado em 2011, o país com menor índice de desigualdade social do mundo. A Dinamarca tem o melhor clima de negócios no mundo, segundo a revista estadunidense Forbes.[7] De 2006 a 2008, pesquisas[8] classificaram a Dinamarca como "o lugar mais feliz do mundo", com base em seu princípio de saúde, bem-estar, assistência social e educação universal; O Índice Global da Paz de 2009 classificou a Dinamarca como o segundo país mais pacífico do mundo, depois da Nova Zelândia.[9] A Dinamarca também foi classificada como o país menos corrupto do mundo em 2008, pelo Índice de Percepção de Corrupção,[10] compartilhando o primeiro lugar com a Suécia e a Nova Zelândia.

Etimologia[editar | editar código-fonte]

A etimologia da palavra Dinamarca e, especialmente, a relação entre os dinamarqueses e a Dinamarca e a unificação do país como um único reino, ainda são assuntos que atraem debate.[11] [12] Esta discussão é centrada principalmente no prefixo "Dan" e se refere aos danos ou uma pessoa histórica chamada Dan. A questão é ainda mais complicada por uma série de referências a vários danos na Escandinávia ou em outros lugares na Europa em contos gregas e romanas (como Ptolomeu, Jordanes e Gregório de Tours), bem como na literatura medieval (como Adão de Bremen, Beowulf, Widsith e Edda em verso).

A maioria dos manuais consideram a origem da primeira parte da palavra,[13] bem como o nome das pessoas, de uma palavra que significa "terra plana" , relacionada com as palavras em alemão tenne e em sânscrito dhanus (धनुस् ; "deserto"). O sufixo marca provavelmente significa "floresta" ou "fronteira", com referências prováveis ​​para as florestas de fronteira no sul do Schleswig.[14]

História[editar | editar código-fonte]

Antiguidade, Idade Média e Era Moderna[editar | editar código-fonte]

A vila viking de Aarhus em 950.

A origem da Dinamarca está perdida na pré-história. Sua fortaleza mais velha é datada do século VII, ao mesmo tempo que o novo alfabeto rúnico. A Dinamarca foi unida por Haroldo Dente-Azul) por volta 456.

Após o século XI, os dinamarqueses ficaram conhecidos como vikings, colonizando, invadindo e negociando em toda a Europa.[15]

Em vários momentos da história, a Dinamarca controlou a Inglaterra, Noruega, Suécia, Islândia, parte das Ilhas Virgens, partes da costa Báltica e o que é agora o norte da Alemanha. A Escânia foi parte da Dinamarca na maior parte de sua história, mas foi perdida para a Suécia em 1658.

Século XIX[editar | editar código-fonte]

A união com a Noruega foi dissolvida em 1814, quando Noruega entrou em uma nova união com a Suécia (até 1905). O movimento liberal e nacional dinamarquês teve seu momento culminante em 1830, e após as revoluções europeias de 1848, a Dinamarca tornou-se uma monarquia constitucional em 1849. O ducado de Schleswig tornou-se propriedade pessoal do rei da Dinamarca em 1460. As tentativas feitas a partir de 1846 pela Dinamarca para anexar o ducado de Schleswig, assim como também o ducado de Holstein, fracassaram durante a guerra dos Ducados (1864). Depois da guerra austro-prussiana em 1866, a Prússia, vitoriosa na guerra, anexou ambos os ducados e aproveitou para dissolvê-los transformando-os numa única unidade a província do Schleswig-Holstein. Estes ducados sempre fizeram parte do Sacro Império Romano Germânico até Napoleão dissolver este Império em 1806.

Derrotado Napoleão, após o Congresso de Viena em 1815, os ducados Schleswig e Holstein passaram a fazer parte da Confederação Germânica, herdeira natural do Sacro Império Romano Germânico, visto que estes ducados nunca pertenceram à Dinamarca, mas eram apenas propriedade pessoal dos seus soberanos simultaneamente reis da Dinamarca. (Em 1920, através de plebiscito realizado devido à derrota da Alemanha na Primeira Guerra Mundial, uma das regiões plebiscitárias o norte do Schleswig (Abstimmungsgebiet) foi cedida à Dinamarca, onde ainda hoje há alguns núcleos populacionais maioritariamente de língua alemã, cujos direitos como minoria nacional estão reconhecidos internacionalmente.) Depois da segunda guerra de Schleswig em 1864, o rei da Dinamarca teve que ceder os ducados de Schleswig e Holstein à Prússia em resultado da sua derrota pessoal, este episódio por simbiose marcou profundamente a identidade nacional dinamarquesa.

Século XX[editar | editar código-fonte]

Durante a ocupação alemã, o rei Cristiano X tornou-se um poderoso símbolo da soberania nacional. Esta imagem data do aniversário do rei, em 26 de setembro de 1940.

Após a derrota frente à Prússia, a Dinamarca adotou uma política de neutralidade, permanecendo neutra na Primeira Guerra Mundial. Em 9 de abril de 1940, a Dinamarca foi invadida pela Alemanha Nazista (operação Weserübung) e permaneceu ocupada durante toda a Segunda Guerra Mundial, apesar de alguma pequena resistência interna. O país tentou ser o mais neutro possível e não ceder o seu poder interno ao controle nazista, sendo socialista na época, tentando inclusive persuadir dinamarqueses a não se afiliarem ao exército alemão, que ao fim da guerra, começou a intensificar este. Ao fim de 1944, poucos dinamarqueses apoiavam o regime de Hitler - ainda menos do que em 1940, justificando assim o aumento da resistência interna com atentados a soldados nazistas.

A mudança constitucional em 1953 levou a um parlamento de câmara única eleito por representação proporcional, a adesão feminina ao trono dinamarquês, e da Groenlândia se tornando parte integrante da Dinamarca. Os social-democratas lideraram uma série de governos de coalizão pela maior parte da segunda metade do século XX em um país geralmente conhecida por suas tradições liberais.

Após a Segunda Guerra Mundial, a Dinamarca tornou-se um dos membros fundadores da Associação Europeia de Livre Comércio (EFTA), da Organização do Tratado do Atlântico Norte (OTAN) e das Nações Unidas. Durante os anos 1960 , os países da EFTA eram muitas vezes referidos como os Sete Exteriores, ao contrário dos Seis Interiores do que era então a Comunidade Econômica Europeia (CEE).[16]

Em 1973, juntamente com o Reino Unido e a Irlanda, a Dinamarca aderiu à Comunidade Econômica Europeia, que posteriormente iria formar a União Europeia (UE) após um referendo público. O Tratado de Maastricht, que envolvia uma maior integração europeia, foi rejeitado pelo povo dinamarquês em 1992; ele só foi aceito depois de um segundo referendo, em 1993, e pela adição de certas disposições para a Dinamarca. Os dinamarqueses rejeitaram o Euro como moeda nacional em um referendo em 2000. A Groenlândia ganhou governo próprio em 1979 e foi premiada com a autodeterminação em 2009. A Groenlândia e as Ilhas Faroé não são membros da UE; as Ilhas Faroé saíram da CEE em 1973 e a Groenlândia em 1986, em ambos os casos por causa de políticas de pesca.

Geografia[editar | editar código-fonte]

Imagem de satélite da Dinamarca

A Dinamarca compartilha uma fronteira de 68 km com a Alemanha no sul e é cercada por 7 314km de mar (incluindo pequenas baías e enseadas).[17] Possui área total de 43 094km². Desde 2000, a Dinamarca está ligada à Suécia através da Ponte do Øresund. A Dinamarca consiste na península da Jutlândia (Jylland) e de 443 ilhas com nome, das quais 76 são habitadas, e entre as quais as mais importantes são Fiónia e a Zelândia (Sjælland). A ilha de Bornholm localiza-se um pouco para leste do resto do país, no mar Báltico. Muitas das ilhas estão ligadas por pontes.[carece de fontes?]

O país é, em geral, plano e com poucas elevações, os pontos mais elevados são o Møllehøj, o Ejer Baunehøj e o Yding Skovhøj, todos com altitude apenas uns centímetros acima dos 170 m. O clima é temperado, com invernos suaves e verões frescos. As cidades principais são a capital, Copenhague (na Zelândia), Aarhus (na Jutlândia) e Odense (em Fyn).[carece de fontes?]

Clima[editar | editar código-fonte]

A Dinamarca encontra-se na zona de clima temperado. O inverno não é muito frio, com temperaturas médias em janeiro e fevereiro de 0 °C, e o verão é fresco, com uma temperatura média em agosto de 15,7 °C.[17] A Dinamarca tem uma média de 712mm de precipitação por ano; o outono é a estação do ano mais chuvosa e a primavera é a mais seca. Devido à sua localização geográfica, a duração dos dias varia muito na Dinamarca.[carece de fontes?]

Demografia[editar | editar código-fonte]

Gráfico da evolução demográfica da Dinamarca (1961-2003)

De acordo com estatísticas de 2012 do governo dinamarquês, 89,6% da população de mais de 5 580 516 habitantes da Dinamarca é de ascendência dinamarquesa (definido como tendo pelo menos um pai que nasceu na Dinamarca e tem nacionalidade dinamarquesa). Muitos dos 10,4% restantes são imigrantes ou descendentes de imigrantes recentes de países vizinhos, além de Turquia, Iraque, Somália, Bósnia e Herzegovina, Sul da Ásia e do Oriente Médio.[18]

A idade média é de 41,4 anos, com 0,97 homens por mulher. 99% da população (acima de 15 anos) é alfabetizada. A taxa de fecundidade é de 1,73 filhos por mulher (est. 2013). Apesar da baixa taxa de natalidade, a população continua a crescer a uma taxa média anual de 0,23%.[19]

As línguas dinamarquesa, feroesa e groenlandesa são as línguas oficiais da Dinamarca continental, das Ilhas Faroé e da Gronelândia, respectivamente. O alemão é uma língua minoritária oficial no antigo condado sul de Jutlândia, perto da fronteira com a Alemanha. O dinamarquês é falado em todo o reino e é a língua nacional da Dinamarca. O inglês e alemão são as línguas estrangeiras mais faladas.[20]

A Dinamarca é frequentemente classificada como o país mais feliz do mundo em estudos internacionais sobre níveis de felicidade entre a população.[21] [22] [23] [24] [25]

Composição étnica[editar | editar código-fonte]

De acordo com censos de 2009, 90,5% da população da Dinamarca era descentente da etnia dinamarquesa. O restante eram imigrantes — ou descententes de imigrantes — vindos da Bósnia e Herzegovina, países vizinhos e Ásia. A população da Dinamarca é de 5 475 791 pessoas, com uma densidade demográfica de 129,16 habitantes por km².[17] Grande parte da população encontra-se no litoral, principalmente em áreas próximas a capital Copenhague.

O dinamarquês é falado em todo o país, embora um pequeno grupo perto da fronteira alemã também fale alemão.

Religião[editar | editar código-fonte]

De acordo com as estatísticas oficiais de janeiro de 2014, 78,4% da população da Dinamarca é composta por membros da Igreja Nacional da Dinamarca, a denominação religiosa oficialmente estabelecida, que é luterana na tradição.[26] [27] Isto representa uma queda de 0,7% em relação ao ano anterior e 1,3% inferior em relação a dois anos antes. Apesar dos valores elevados de adesão, apenas 3% da população religiosa afirmam frequentar regularmente os cultos dominicais.[28] [29]

Religião na Dinamarca
Religião Porcentagem
Cristianismo
  
83 71%
Agnosticismo
  
9,94%
Islamismo
  
3,05%
Ateísmo
  
1,42%
Budismo
  
0,38%
Outros
  
0,50%

A Constituição do país estabelece que os membros da família real devem ser seguidores da Igreja Nacional da Dinamarca, que é a igreja do estado, embora o restante da população seja livre para aderir a outras religiões.[27] [30] Em 1682, o Estado concedeu o reconhecimento limitado a três grupos religiosos dissidentes da Igreja Estabelecida: o catolicismo romano, a Igreja Reformada e o Judaísmo,[30] embora a conversão desses grupos vista pela Igreja da Dinamarca permaneceu ilegal inicialmente. Até os anos 1970, o Estado reconhecia formalmente as "sociedades religiosas" através de um decreto real. Atualmente, os grupos religiosos não precisam de reconhecimento oficial do governo na Dinamarca, podendo ser concedido a estes o direito de realizar casamentos e outras cerimônias, sem este reconhecimento.[30]

Os muçulmanos na Dinamarca compõem cerca de 3% da população e formam a segunda maior comunidade religiosa do país, além da maior minoria religiosa.[31] [32] Desde 2009, há dezenove comunidades muçulmanas reconhecidas na Dinamarca.[32] De acordo com o Ministério das Relações Exteriores dinamarquês, outros grupos religiosos correspondem a menos de 1% da população individualmente e cerca de 2%, quando considerados em conjunto.[33]

Conforme uma pesquisa feita pelo Eurobarómetro, em 2010, 28% dos cidadãos dinamarqueses entrevistados responderam que "acreditam que existe um Deus", 47% responderam que "acreditam que existe algum tipo de espírito ou força vital" e 24% responderam que "não acreditam que haja qualquer tipo de espírito, Deus ou força vital". Outra pesquisa, realizada em 2009, constatou que 25% dos dinamarqueses acreditam que Jesus Cristo é o filho de Deus, e 18% acreditam que ele é o salvador do mundo.[34] [35]

Urbanização[editar | editar código-fonte]

Política[editar | editar código-fonte]

Em 1849, o Reino da Dinamarca passou a ser uma monarquia constitucional com a adaptação de uma nova constituição. O monarca (A Rainha Margarida II da Dinamarca) é efectivamente o chefe de estado, a sua função é essencialmente de representação máxima do Estado e do povo. É, à semelhança da generalidade dos chefes de estado das monarquias do norte da Europa, titular de um papel cerimonial que representa a tradição e cultura enraizada do respectivo povo. O poder executivo é exercido pelos ministros, sendo o primeiro-ministro um primeiro entre iguais (primus inter pares). Os tribunais da Dinamarca são funcional e administrativamente independentes dos poderes executivo e legislativo. A atual monarca da Dinamarca é a Rainha Margarida II. Seu filho, o Príncipe Frederico é o herdeiro do trono.

O Folketing é o parlamento nacional, o órgão legislativo supremo do reino. Em teoria, ele tem a autoridade legislativa suprema de acordo com a doutrina da soberania parlamentar. O parlamento é capaz de legislar sobre qualquer assunto e não é vinculado às decisões de seus antecessores. Entretanto questões sobre soberania têm sido antecipadas por causa da entrada da Dinamarca na União Europeia. Parlamento é composto por 175 membros eleitos por maioria proporcional, além de dois membros da Groenlândia e das Ilhas Faroé cada.[36] As eleições parlamentares são realizadas pelo menos a cada quatro anos, mas está dentro dos poderes do primeiro-ministro pedir ao monarca para chamar para uma eleição antes do prazo decorrido. Em um voto de confiança, o parlamento pode forçar um único ministro ou todo o governo a demitir-se.[37]

O sistema político dinamarquês tradicionalmente tem gerado coligações A maioria dos governos dinamarqueses do pós-guerra foram coalizões minoritárias governando com o apoio dos partidos não-governamentais.[38]

Relações exteriores[editar | editar código-fonte]

A primeira-ministra Helle Thorning-Schmidt na cúpula do Conselho Nórdico de 2012

A política externa dinamarquesa é baseada na sua identidade como uma nação soberana na Europa. Como tal, o seu principal foco na política externa é em suas relações com outras nações como uma nação independente. A Dinamarca há muito tempo tem boas relações com outras nações. O país esteve envolvido na coordenação da ajuda ocidental para os países bálticos (Estônia,[39] Letônia e Lituânia).[40]

Após a Segunda Guerra Mundial, a Dinamarca terminou com a sua política de neutralidade de mais de duzentos anos. A Dinamarca tem sido um membro da Organização do Tratado do Atlântico Norte (OTAN) desde a sua fundação, em 1949, e a participação na aliança militar continua a ser altamente popular.[41] Houve vários confrontos sérios entre os Estados Unidos e a Dinamarca sobre a política de segurança entre 1982 e 1988, quando uma maioria parlamentar alternativa forçou o governo a adotar posições nacionais específicas sobre as questões nucleares e de controle de armas. Com o fim da Guerra Fria, no entanto, a Dinamarca tem apoiado os objetivos da política dos Estados Unidos dentro da OTAN.[41]

Forças armadas[editar | editar código-fonte]

Soldados dinamarqueses em treinamento.

As forças armadas da Dinamarca são conhecidos como a "Defesa Dinamarquesa". Durante tempos de paz, o Ministério da Defesa emprega cerca de 33 mil soldados no total. Os principais ramos militares empregam quase 27 mil: 15.460 no Exército Real Dinamarquês, 5.300 na Marinha Real Dinamarquesa e 6050 na Força Aérea Real Dinamarquesa (todos, incluindo recrutas).

A Agência de Gerenciamento de Emergências Dinamarquês (Beredskabsstyrelsen) emprega 2.000 (incluindo recrutas) e cerca de quatro mil estão em serviços não-específicos de cada ramo militar, como o Comando de Defesa Dinamarquês. Além disso em torno de 55.000 servem como voluntários no Guarda Caseira Real Dinamarquesa (Hjemmeværnet).

O país é um forte defensor da manutenção da paz internacional. A Defesa Dinamarquesa tem em torno de 1400[42] soldados em missões internacionais, não incluindo as contribuições permanentes da OTAN. As três maiores contribuições estão no Afeganistão (ISAF), Kosovo (KFOR) e no Líbano (UNIFIL). Entre 2003 e 2007, havia cerca de 450 soldados dinamarqueses no Iraque.[43]

Subdivisões[editar | editar código-fonte]

Subdivisões da Dinamarca depois de 2007

A Dinamarca divide-se em cinco regiões (regioner, singular region, em dinamarquês) nas quais se distribuem 98 municípios. As regiões foram criadas em 1 de janeiro de 2007 como parte da Reforma Municipal Dinamarquesa de 2007 e substituem os treze antigos condados (amter). Na mesma data, os 270 municípios foram consolidados em 98.[carece de fontes?]

A Groenlândia e as ilhas Faroé integram o Reino da Dinamarca, mas gozam de autonomia e uma grande medida de auto-governo; ambas possuem dois membros, cada, no parlamento dinamarquês.[carece de fontes?]

A Dinamarca e suas dependências.
Região Capital Cidade mais
populosa
População Área (km²) Densidade pop.
(por km²)
Condados correspondentes (1970-2006)
Capital (Hovedstaden) Hillerød Copenhague 1.636.749 2.561 639,1 Copenhague e Frederiksborg, e os municípios de Copenhague, Frederiksberg e Bornholm
Jutlândia Central (Midtjylland) Viborg Århus 1.227.428 13.053 94,0 Ringkjøbing, quase todo o Århus, a porção meridional do Viborg e a setentrional do Vejle
Jutlândia do Norte (Nordjylland) Aalborg Aalborg 576.972 8.020 71,9 Jutlândia do Norte, a porção setentrional do condado de Viborg e uma pequena parte do condado de Århus
Zelândia (Sjælland) Sorø Roskilde 816.118 7.273 112,2 Roskilde, Storstrøm e a Zelândia Ocidental
Dinamarca do Sul (Syddanmark) Vejle Odense 1.189.817 12.191 97,5 Fiônia, Ribe, Jutlândia do Sul e a metade meridional do condado de Vejle
Dinamarca Copenhague Copenhague 5.447.084 43.093 126,4 O país como um todo

Economia[editar | editar código-fonte]

Vista da cidade de Copenhague.

Segundo dados de 2011, a Dinamarca figura como a 31ª maior economia do mundo se considerarmos seu Produto Interno Bruto (PIB) nominal (estimado nesse mesmo ano em US$349,1 bilhões/mil milhões)[44] , enquanto seu PIB medido de acordo com sua Paridade de Poder de Compra foi considerado o 52º maior do mundo em 2011 (calculado nesse período em US$208,8 bilhões/mil milhões)[45] .

A economia da Dinamarca é dependente dos intercâmbios comerciais com os outros países e da capacidade de influência nas conjunturas internacionais e nos fatores econômicos. O valor das exportações e importações compõe cerca de um 1/3 do PIB do país. Grande parte dos intercâmbios comerciais são feitos com demais países da União Europeia. O sócio de comércio bilateral mais importante é a Alemanha, tendo uma boa interação económica com a Suécia e a Grã-Bretanha. Fora da UE, a Dinamarca mantém relações comerciais com a Noruega, os Estados Unidos e o Japão.[carece de fontes?]

Desde a Segunda Guerra Mundial, as exportações dinamarquesas têm-se expandido. A venda de produtos industriais ultrapassou a exportação agrária, ocupando um lugar cada vez mais importantes dentro da pauta de exportações da Dinamarca. No final dos anos 90, a exportação industrial constituiu aproximadamente 80% do valor total das vendas ao exterior, enquanto as vendas de produtos agrários representaram 11%. As áreas de ferramentas e maquinaria formam 26% do total das exportações industriais, os produtos químicos representam 12% e os produtos da indústria agroalimentícia, incluída carne de conserva, atendem a 4%. O forte crescimento económico da Dinamarca entre as décadas de 1960 e 1980 não refletiu num bom desempenho nos anos 90, o que influenciou numa ligeira queda na exportação na área de serviços.[carece de fontes?]

Na pauta de importações, os principais produtos comprados são matérias-primas e produtos semi-fabricados, incluindo a energia. A compra de maquinaria e equipamentos de produção para indústria e comércio representa 67% do valor total de importações. Nos anos 80, a importação de energia caiu significativamente, devido ao aumento da produção interna de petróleo. Os outros 33% de importações são de produtos de consumo, especificamente automóveis.

Infraestrutura[editar | editar código-fonte]

Energia renovável[editar | editar código-fonte]

Parque eólico Middelgrunden em Copenhague

A Dinamarca tem fontes consideráveis ​​de petróleo e gás natural no Mar do Norte e classificada como o 32ª maior exportador líquido de petróleo bruto do mundo[46] e estava produzindo 259.980 barris de petróleo por dia em 2009.[47] A maioria electricidade é produzida a partir de carvão, mas 25-28% da demanda de eletricidade é fornecida através de turbinas eólicas.[48]

A Dinamarca é um líder de longa data em energia eólica e, em maio de 2011, a Dinamarca investia 3,1% do seu produto interno bruto em tecnologias de eficiência energética e em fontes de energias renováveis (limpas), algo em torno de 6,5 bilhões de euros.[49] A Dinamarca é interligada por linhas de transmissão de energia elétrica para outros países europeus. Em 6 de setembro de 2012, o país construiu a maior turbina eólica do mundo e vai acrescentar mais quatro nos próximos quatro anos.

O setor elétrico Dinamarca integrou fontes de energia como a energia eólica para a rede nacional. Dinamarca agora pretende se concentrar em sistemas de baterias inteligentes (V2G) e em veículos elétricos no setor dos transportes.[50] [51]

Cultura[editar | editar código-fonte]

A Dinamarca, como seus vizinhos escandinavos, tem sido historicamente uma das culturas mais socialmente progressistas do mundo. Em 1969, o país foi o primeiro a legalizar a pornografia[52] e, em 2012, a Dinamarca substituiu suas leis de "parceria registrada", que tinha sido o primeiro país a introduzir, em 1989,[53] [54] o casamento igualitário.[55] [56] A modéstia, a pontualidade, mas acima de tudo, a igualdade, são aspectos importantes da maneira de viver dos dinamarqueses.[57]

Hans Christian Andersen, dinamarquês autor de vários contos infantis famosos.

As descobertas astronômicas de Tycho Brahe (1546-1601), a articulação negligenciada de Ludwig A. Colding (1815-1888) do princípio da conservação de energia e as contribuições para a física atômica de Niels Bohr (1885-1962) indicam a gama de realizações científicas dinamarquesas. Os contos de fadas de Hans Christian Andersen (1805-1875), os ensaios filosóficos de Søren Kierkegaard (1813-1855), os contos de Karen Blixen (pseudônimo Isak Dinesen, (1885-1962) , as peças de Ludvig Holberg (1684 -1754) e a densa poesia aforística de Piet Hein (1905-1996), ganharam reconhecimento internacional, assim como as sinfonias de Carl Nielsen (1865-1931). A partir de meados da década de 1990, os filmes dinamarqueses têm atraído a atenção internacional , especialmente aqueles associados com Dogma 95 como os de Lars von Trier.

Literatura[editar | editar código-fonte]

O dinamarquês mais conhecido é provavelmente Hans Christian Andersen, um escritor famoso principalmente devido aos seus contos de fadas, como As Roupas Novas do Imperador e O Patinho Feio.

Esportes[editar | editar código-fonte]

O esporte mais popular na Dinamarca é o futebol.[58] Vela e outros desportos aquáticos são populares, assim como golfe e desportos indoor, como badmínton, handebol, e várias formas de ginástica. O piloto de maior sucesso de todos os tempos nas 24 Horas de Le Mans, com 8 primeiros lugares, é Tom Kristensen.

Outros desportistas notáveis da Dinamarca são: o artilheiro de futebol americano da National Football League Morten Andersen, os ciclistas Bjarne Riis, Rolf Sørensen, e Michael Rasmussen, os jogadores de badminton Peter Gade e Camilla Martin, o mesatenista Michael Maze, os jogadores de futebol Michael Laudrup, Brian Laudrup e Peter Schmeichel. A tenista Caroline Wozniacki, que já foi a número 1 do ranking da WTA. A Dinamarca é também a casa e o local de nascimento do ex-campeão mundial da WBA e WBC, Mikkel Kessler, e da golfista Thomas Bjorn, que ganhou vários eventos internacionais.[carece de fontes?]

Em 1992, a Seleção dinamarquesa de futebol venceu o Campeonato Europeu. Em Copas do Mundo, a melhor colocação da Dinamarca foram as quartas-de-final de 1998.

O baterista da banda Metallica, Lars Ulrich é dinamarquês e filho do tenista e também dinamarquês Torben Ulrich.

Ver também[editar | editar código-fonte]

Referências

  1. Portal da Língua Portuguesa - Dicionário de Gentílicos e Topónimos
  2. Velkommen til De Kommunale Nøgletal Ministério dinamarquês da Economia e do Interior (Janeiro de 2014). Visitado em 6 de março de 2014.
  3. a b c d Fundo Monetário Internacional (FMI): World Economic Outlook Database (Outubro de 2014). Visitado em 29 de outubro de 2014.
  4. Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (PNUD): Human Development Report 2014 (em inglês) (24 de julho de 2014). Visitado em 24 de julho de 2014.
  5. Gini coefficient of equivalised disposable income (source: SILC) Eurostat Data Explorer. Visitado em 13 de agosto de 2013.
  6. Esping-Andersen, G. (1990). The three worlds of welfare capitalism. Princeton, NJ: Princeton University Press.
  7. Forbes: Denmark has the best business climate in the world Copenhagen Capacity www.copcap.com. Visitado em 2009-08-03.
  8. ABC News: Great Danes: The Geography of Happiness Abcnews.go.com. Visitado em 2009-05-05.
  9. Global Peace Index Rankings 2008. Vision of Humanity.
  10. Transparency International, 2008 Corruption Perceptions Index Transparency.org. Visitado em 2009-08-20.
  11. Kristian Andersen Nyrup, Middelalderstudier Bog IX. Kong Gorms Saga
  12. Indvandrerne i Danmarks historie, Bent Østergaard, Syddansk Universitetsforlag 2007, ISBN 978-87-7674-204-1, pp. 19–24
  13. J. de Vries, Altnordisches etymologisches Wörterbuch, 1962, 73; N. Å. Nielsen, Dansk etymologisk ordbog, 1989, 85–96.
  14. Navneforskning, Københavns Universitet Arquivado em julho 16, 2006 no Wayback Machine[ligação inativa]
  15. Niels Lund. Denmark – History – The Viking Age (em inglês) Dinamarca Royal Danish Ministry of Foreign Affairs. Visitado em 13 de dezembro de 2012.
  16. "Finland: Now, the Seven and a Half", TIME, 7 de abril de 1961. Página visitada em 18 de julho de 2009.
  17. a b c NICLASEN, Hanse Arne... et al. ; tradução LESSA, Ana... et al. Guia Ilustrado do Mundo - Norte da Europa Rio de Janeiro, Reader's Digest, 2002
  18. Immigrants and their descendantsStatistcs Denmark. Published: 1 January 2012. Accessed: 25 August 2012.
  19. Denmark The World Factbook CIA (19 January 2012). Visitado em 4 de fevereiro de 2012.
  20. Ethnologue: Languages of the World. 16th ed. Dallas, Texas: SIL International., 2009. ISBN 978-1-55671-216-6 Página visitada em 27 de agosto de 2012.
  21. Taylor, Jerome. "Denmark is the world's happiest country – official – Europe, World", The Independent, 1 August 2006. Página visitada em 5 May 2009.
  22. Francesca Levy, "The World's Happiest Countries", Forbes 14 July 2010; See also: "Table: The World's Happiest Countries"
  23. Bruce Stokes (8 June 2011). The Happiest Countries in the World. The Atlantic. Retrieved 20 September 2013
  24. Michael B. Sauter The Happiest Countries in the World. Yahoo! Finance. 22 May 2012.
  25. John Helliwell, Richard Layard and Jeffrey Sachs. World Happiness Report. The Earth Institute at Columbia University, p. 8. See also: World Happiness Report 2013, p. 23.; Denmark Is Considered The Happiest Country. You'll Never Guess Why. Huffington Post. 22 October 2013.
  26. Medlemmer af folkekirken (em dinamarquês) Kirkeministeriet (2014). Visitado em 7 de maio de 2014.
  27. a b Denmark - Constitution (em inglês) Constituição da Dinamarca (5 de junho de 1953). Visitado em 7 de maio de 2014.
  28. Denmark - International Religious Freedom Report 2009 (em inglês) U.S Department of State (2009). Visitado em 7 de maio de 2014.
  29. Manchin, Robert (21 de setembro de 2004). Religion in Europe: Trust Not Filling the Pews (em inglês) Gallup. Visitado em 7 de maio de 2014.
  30. a b c [http://www.km.dk/fileadmin/share/Trossamfund/Freedom_of_religion.pdf Freedom of religion and religious communities in Denmark] (PDF) (em inglês) The Ministry of Ecclesiastical Affairs (Maio de 2006). Visitado em 7 de maio de 2014.
  31. Denmark - International Religious Freedom Report 2009 (em inglês) U.S Department of State (2009). Visitado em 7 de maio de 2014.
  32. a b Country profiles: Denmark (em inglês) Muslin Population (3 de janeiro de 2007). Visitado em 7 de maio de 2014.
  33. Denmark - Official Denmark - Church and Religion (em inglês) Danish Foreign Ministry. (8 de fevereiro de 2006). Visitado em 7 de maio de 2014.
  34. Special Eurobarometer, biotechnology, page 204 (PDF) (em inglês) Eurobarómetro (Outubro de 2010). Visitado em 7 de maio de 2014.
  35. Hver fjerde dansker tror på Jesus (em dinamarquês) Kristeligt Dagblad (2009). Visitado em 7 de maio de 2014.
  36. Jørgensen 1995, p. 16.
  37. "A Minister shall not remain in office after the Parliament has passed a vote of no confidence in him." The Constitution of Denmark – Section 15.
  38. Radikale ved historisk skillevej Berlingske Tidende (17 de junho de 2007). Visitado em 17 de agosto de 2007.
  39. Danish embassy in Tallinn, Estonia. Danish – Estonian Defence Cooperation. Visitado em 22 de fevereiro de 2011. Cópia arquivada em 9 March 2009.[ligação inativa]
  40. Danish embassy in Riga, Latvia. Danish – Latvian Defence Cooperation. Visitado em 8 de junho de 2012.
  41. a b Government of the United States. US Department of State: Denmark. Visitado em 16 de junho de 2012.
  42. Forsvarsministerens Verdenskort Web.archive.org (27 de dezembro de 2007). Visitado em 20 de agosto de 2009. Cópia arquivada em 27 December 2007.[ligação inativa]
  43. Denmark follows UK Iraq pullout Al Jazeera English (21 de fevereiro de 2007). Visitado em 20 de agosto de 2009.
  44. https://www.cia.gov/library/publications/the-world-factbook/fields/2195.html
  45. https://www.cia.gov/library/publications/the-world-factbook/fields/2001.html
  46. EIA – International Energy Data and Analysis for Denmark Tonto.eia.doe.gov (15 May 2009). Visitado em 29 May 2009. Cópia arquivada em 4 March 2010.
  47. Denmark Crude Oil Production and Consumption by Year (Thousand Barrels per Day) – indexmundi.
  48. Danske nøgletal. www.ens.dk (2010).
  49. Denmark Invests the Most in Clean Energy per GDP – yourolivebranch.org. Retrieved 3 January 2012
  50. Plug-in and Electrical Vehicles EnergyMap.dk. Visitado em 10 October 2009. Cópia arquivada em 19 de julho de 2011.[ligação inativa]
  51. The Future High-Efficiency Electric Car, Integrated into the Electricity Supply Network EnergyMap.dk. Visitado em 10 October 2009. [ligação inativa]
  52. Denmark  – An Overview (22 September 2007). Visitado em 22 September 2007. Cópia arquivada em 22 January 2008.[ligação inativa]
  53. Sheila Rule: "Rights for Gay Couples in Denmark"New York Times. Published: 2 October 1989. Retrieved 7 June 2012
  54. Same-Sex Marriage FAQ Marriage.about.com (17 de junho de 2003). Visitado em 5 May 2009.
  55. "Rainbow wedding bells: Denmark allows gay marriage in church", RT, 7 de junho de 2012. Página visitada em 7 de junho de 2012.
  56. AFP. "Denmark passes bill allowing gays to marry in church", 7 de junho de 2012. Página visitada em 7 de junho de 2012.
  57. Denmark – Language, Culture, Customs and Etiquette. From Kwintessential. Retrieved 4 December 2008.
  58. Danish Football - The National Sport of Denmark denmark.dk Ministério das Relações Exteriores da Dinamarca (4 de abril de 2012). Visitado em 4 de abril de 2012.

Ligações externas[editar | editar código-fonte]

Outros projetos Wikimedia também contêm material sobre este tema:
Wikcionário Definições no Wikcionário
Wikiquote Citações no Wikiquote
Wikiquote Categoria no Wikiquote
Commons Imagens e media no Commons
Commons Categoria no Commons
Bandeira da Dinamarca Dinamarca
Bandeira • Brasão • Hino • Culinária • Cultura • Demografia • Economia • Forças Armadas • Geografia • História • Portal • Política • Subdivisões • Imagens