Áustria

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Republik Österreich
República da Áustria
Bandeira de Áustria
Brasão de Áustria
Bandeira Brasão de armas
Lema: nenhum
Hino nacional: Land der Berge, Land am Strome
Gentílico: austríaco

Localização de Áustria

Localização da Áustria (em vermelho)
No continente europeu (cinza)
Na União Europeia (em branco)
Capital Viena
48° 12' 00" N 16° 21' 00" E
Cidade mais populosa Viena
Língua oficial Alemão[1]
Línguas regionais: Esloveno, Croata e Húngaro
Governo República Federal Parlamentarista
 - Presidente Heinz Fischer
 - Chanceler Werner Faymann
 - Presidente do Conselho Nacional Barbara Prammer
Independência  
 - Tratado do Estado Austríaco 27 de Julho de 1955 (Ducado:1156
Império Austríaco:1804
Primeira República Austríaca: 1918–1938
Segunda República: desde 1945) 
 - Declaração de neutralidade 26 de Outubro de 1955 
Entrada na UE 1 de Janeiro de 1995
Área  
 - Total 83 879 km² (115.º)
 - Água (%) 1,7
 Fronteira Alemanha, República Checa, Eslováquia, Hungria, Eslovénia, Itália, Suíça e Listenstaine
População  
 - Estimativa de 2009 8 393 600[2] hab. (93.º)
 - Censo 2001 8 032 926 hab. 
 - Densidade 100 hab./km² (100.º)
PIB (base PPC) Estimativa de 2014
 - Total US$ 386,895 bilhões*[3]  
 - Per capita US$ 45 411[3]  
PIB (nominal) Estimativa de 2014
 - Total US$ 436,069 bilhões*[3]  
 - Per capita US$ 51 183[3]  
IDH (2013) 0,881 (21.º) – muito elevado[4]
Gini (2011) 26,3[5]
Moeda Euro (€)1 (EUR)
Fuso horário CET (UTC+1)
 - Verão (DST) CEST (UTC+2)
Org. internacionais Flag of Europe.svgUnião Europeia, ONU, CE, OCDE
Cód. Internet .at2
Cód. telef. +43

Mapa de Áustria

1 Antes de 1999: xelim austríaco.
2 O domínio .eu é também utilizado, compartilhado com outros Estados membros da União Europeia.

Áustria (em alemão: Österreich [ˈøːstɐˌʁaɪç] ( ouvir)), oficialmente República da Áustria (em alemão: Loudspeaker.svg? Republik Österreich), é um país de cerca de 8,3 milhões de habitantes,[2] localizado na Europa Central. É limitada pela Alemanha e República Checa a norte, Eslováquia e Hungria a leste, Eslovênia e Itália a sul, e Suíça e Liechtenstein a oeste. O território da Áustria abrange 83 872 quilômetros quadrados e é influenciado por um clima temperado e alpino. O terreno da Áustria é muito montanhoso, devido à presença dos Alpes; apenas 32% do país é inferior a 500 metros de altura e seu ponto mais alto está a 3797 metros.[6] A maioria da população fala alemão,[7] que também é língua oficial do país.[1] Outros idiomas regionais reconhecidos são croata, húngaro e esloveno.[6]

As origens da Áustria remetem-se ao tempo do Império Romano, quando o Reino Nórico, de origem celta, foi conquistado pelos romanos por volta de 15 a.C. e, mais tarde, tornou-se Nórica, uma província romana, em meados do século I d.C.,[8] em uma área que abrangia a maior parte da Áustria atual. Em 788 d.C., o rei franco Carlos Magno conquistou a área e introduziu o cristianismo. Sob a dinastia nativa dos Habsburgo, a Áustria tornou-se uma das grandes potências da Europa. Em 1867, o Império Austríaco foi incorporado pela Áustria-Hungria.

O Império Austro-Húngaro desmoronou em 1918 com o fim da Primeira Guerra Mundial. Depois de estabelecer a Primeira República Austríaca, em 1919, a Áustria foi, de facto, anexada à Grande Alemanha pelo regime nazista no chamado Anschluss, em 1938.[9] Esta união durou até o final da Segunda Guerra Mundial, em 1945, quando a Áustria foi ocupada pelos Aliados. Em 1955, o Tratado do Estado Austríaco restabeleceu a Áustria como um país soberano e pôs fim a ocupação. No mesmo ano, o parlamento austríaco criou a Declaração de Neutralidade, que estabeleceu que o país se tornaria politicamente neutro.

Hoje, a Áustria é uma democracia representativa parlamentar composta por nove estados federais.[6] [10] A capital - com uma população superior a 1,6 milhão, e maior cidade da Áustria - é Viena.[6] [11] A Áustria é um dos países mais ricos no mundo, com um PIB nominal per capita de 43 570 dólares. O país tem desenvolvido um alto padrão de vida e em 2008 ficou na 14ª posição no mundo no Índice de Desenvolvimento Humano (IDH). A Áustria é um membro das Nações Unidas desde 1955,[12] aderiu à União Europeia em 1995[6] e é um dos fundadores da Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE).[13] Áustria também assinou o Acordo de Schengen em 1995,[14] e adotou a moeda europeia, o euro, em 1999.

Etimologia[editar | editar código-fonte]

O registro mais antigo do nome "Áustria" é de 996, no qual está inscrito como Ostarrîchi. Refere-se ao território governado pelos Babenberg. O termo ocidental "Áustria' não é determinado historicamente, embora parece ser uma tradução de "Marchia orientalis", que só chegou muito mais tarde.[15]

História[editar | editar código-fonte]

Antiguidade e pré-história[editar | editar código-fonte]

Na pré-história, a região da Europa Central atualmente correspondente à Áustria foi ocupada antes da romanização por diversas tribos celtas. Foi habitada inicialmente por ilírios, aos quais posteriormente se juntariam os celtas provenientes do norte. O reino celta de Noricum foi anexado pelo Império Romano como província.

Com a queda do Império Romano (século IV), povos bárbaros incluindo hunos, godos,lombardos e vândalos cruzaram a fronteira em diversas ocasiões. Depois da queda do império, a região foi invadida por bávaros, eslavos e ávaros.

Idade Média[editar | editar código-fonte]

Durante o período das grandes migrações, os eslavos se transferiram para os Alpes quando teve início a expansão dos ávaros no século VII, misturando-se com a população celto-românica, e estabeleceram o reino da Caríntia, que incluía grande parte do atual território austríaco oriental e central. Enquanto isso, a tribo germânica dos bávaros ocupara o oeste da região durante os séculos V e VI, assim como na Baviera. Estes grupos se misturaram com a população retorromana.

Sob a pressão dos bávaros, a Caríntia perdeu sua independência para a Baviera em 745 e se tornou uma marca. Durante os séculos seguintes, os assentamentos bávaros cruzaram a região que vai desde o Danúbio até a região dos Alpes, processo pelo qual a Áustria se tornou um país de fala alemã até os dias atuais. Os bávaros passaram a estar sob o controle dos carolíngios e, consequentemente, formaram um ducado do Sacro Império Romano-Germânico. O duque Tassilão III da Baviera, que quisera manter a independência bávara, foi derrotado e o poder passou para Carlos Magno em 788 d.C. Carlos Magno conquistou a região em 788 e introduziu o cristianismo. Como a parte oriental da França, as principais regiões que agora incluem a Áustria foram legadas à casa de Babenberg. A região era conhecida como a Marchia Orientalis e foi entregue a Leopoldo I da Áustria em 976.

Na Idade Média, o Império Carolíngio estabeleceu-se na região. Do século X até o século XIII, a Áustria esteve sob o domínio dos Babenberg, que foram sucedidos pela casa dos Habsburgo, cuja história se funde com a da Áustria desde esse momento até o fim da Primeira Guerra Mundial. Os séculos seguintes caracterizam-se em primeiro lugar pela conformação do país. Em 1156, o Privilegium Minus Austria eleva o território à categoria de ducado. Em 1192, a família Babenberg adquiriu também o ducado da Estíria.

Com a morte de Frederico II em 1246, a dinastia dos Babengerg se extinguiu depois de aquele ser substituído por Karl Lotringen. Otacar II da Boêmia controlou efetivamente a Prússia, a Estíria e a Caríntia. Seu reinado chegou ao seu fim quando foi derrotado em Dürnkrut por Rodolfo I de Habsburgo em 1278. Daí em diante, até a Primeira Guerra Mundial, a história da Áustria foi em grande parte a história de sua dinastia governante, a dos Habsburgo.

Domínio Habsburgo[editar | editar código-fonte]

A Batalha de Viena em 1683 interrompeu o avanço do Império Otomano na Europa

Nos séculos XIV e XV, os Habsburgos começaram a acumular outras províncias nas proximidades do Ducado da Áustria, como o Tirol, a Caríntia, a Estíria e a Gorizia. Em 1438, o duque Alberto V foi escolhido como sucessor de seu sogro, o imperador Sigsmundo. Ainda que o próprio Alberto tenha reinado somente por um ano, a partir de então todos os imperadores do Sacro Império Romano-Germânico pertenceram à dinastia dos Habsburgo, com apenas uma exceção.

Ainda assim, os Habsburgos começaram a acumular territórios longe de suas terras hereditárias. Em 1477, o arquiduque Maximiliano I, filho único do imperador Frederico III, casou-se com a herdeira do Ducado de Borgonha e, portanto, adquiriu a maior parte dos Países Baixos para a família. Seu filho Felipe, o Formoso, casado com a herdeira da coroa de Castela e de Aragão, ampliou as possessões territoriais dos Habsburgo, sobretudo dos espanhóis. Em 1526, com a Batalha de Mohács, os governantes da Áustria ampliaram seus territórios, de forma que as partes da Boêmia e da Hungria que não eram ocupadas pelos otomanos ficaram sob seu domínio. A expansão otomana na Hungria deu lugar a frequentes conflitos entre os dois poderes, particularmente evidente na chamada Guerra Larga de 1593 até 1606.

Mapa etno-linguístico da Áustria-Hungria.

Nos séculos XVII e XVIII, os Habsburgo ampliaram enormemente seus territórios ante a decomposição do poder otomano (1699 e 1718), e parte da herança hispânica (1713-1714) e polonesa (1772 e 1795). Os reinados de Maria Teresa (1740-1780) e de seu filho José II (1765-1790) foram um período de grande desenvolvimento social e político na monarquia (abolição da servidão, liberdade religiosa, abolição da tortura, reformas administrativas e judiciais, centralização administrativa, entre outras medidas), dentro do espírito do despotismo esclarecido.

As guerras napoleônicas foram uma dura prova para a sobrevivência da monarquia. O imperador Francisco José I foi obrigado a abdicar da coroa do Sacro Império Romano-Germânico e viu seus domínios serem "divididos" pelos aliados de Napoleão Bonaparte; o Tirol foi ocupado pelo Reino da Baviera e pelo Reino da Itália, ocasionando na guerra de resistência tirolesa comandada por Andreas Hofer, considerado o maior herói tirolês. Também o Principado Episcopal de Trento, assim como o de Bressanone teve seu fim com a invasão francesa.

Com a queda de Napoleão na Rússia, a vitória das potências reforçou os Habsburgo, que com seu chanceler Metternich se tornaram os pilares para a restauração (1815-1848). O surgimento do nacionalismo e as derrotas externas entre 1848 e 1866 (perda do Reino Lombardo-Vêneto) levaram à reorganização da monarquia, nascendo o Império Austro-Húngaro, tendo no imperador Francisco José Ie em sua esposa Isabel, conhecida como Sissi, seus maiores expoentes.

O Império Austro-Húngaro marcou o último período da monarquia dos Habsburgo (1867-1918) e um último suspiro da "velha Europa". Foi um período caracterizado pela permanente crise política entre as diversas nacionalidades, mas também por um grande desenvolvimento econômico, social e cultural que influenciou toda a Europa.

República[editar | editar código-fonte]

A Áustria se tornou membro da União Europeia em 1995.

Em 1918, depois da derrota na Primeira Guerra Mundial e desmembramento do Império Austro-Húngaro, é criada a República da Áustria Alemã, depois modificada pelos vencedores da Primeira Guerra Mundial. A Áustria tornar-se-ia uma república parlamentarista, que foi caracterizada por permanente crise econômica, política e social. Em 1934, o chanceler Engelbert Dollfuss estabeleceu uma ditadura conservadora, que não conseguiu deter a expansão da Alemanha nazista.

A Áustria foi anexada pela Alemanha nazista em 1938 (o Anschluss), passando a ser o Ostmark dentro da Alemanha Nazista. Depois da derrota dos nazistas, as forças aliadas ocuparam a Áustria no fim da Segunda Guerra Mundial até 1955, ano em que o país voltou a ser plenamente independente, com a condição de permanecer neutro.

Os anos entre 1950 e 1960 marcam uma disputa territorial entre Áustria e Itália pelo território do Tirol Meridional, ocupado e anexado pela Itália em 1918. Grupos separatistas como o Südtiroler Freiheitskämpfer e o MST (Movimento Separatista Trentino) chamaram a atenção internacional e a questão tirolesa foi parar nas Nações Unidas. Após negociações entre Viena e Roma, surge o Acordo Degasperi-Gruber sobre o pacote de autonomia regional concedido à região sul-tirolesa, a Itália (tendo a Áustria como tutora e observadora). O acordo garante até os dias atuais autonomia administrativa e fiscal às Província de Bolzano e Província de Trento.

Depois do colapso do comunismo no Leste Europeu, a Áustria aumentou sua participação nas questões europeias. Em 1995 a Áustria passou a integrar a União Europeia e em 1999 adotou como moeda o Euro.

Geografia[editar | editar código-fonte]

Igreja de Heiligenblut com o Großglockner, o ponto mais alto do país, ao fundo.

A Áustria é um país em grande parte montanhosa devido à sua localização, nos Alpes. Os Alpes Central, Oriental, Setentrional e Meridional estão, em parte, em território austríaco. Da área total da Áustria (84.000 km²), apenas cerca de um quarto pode ser considerada de baixa altitude e apenas 32% do país está abaixo de 500 metros de altitude. Os Alpes do oeste da Áustria ceder um pouco em terras baixas e planícies na parte oriental do país.[16]

A população se encontra nos vales dos rios, entre os quais o Danúbio, que vai desde Passau, na fronteira com a Alemanha, passando por Linz e Viena, até Bratislava, na fronteira com a Eslováquia. Outro rio importante é o Inn, que passa por Innsbruck, com seu afluente Salzach, que cruza a cidade de Salzburgo. O Lago de Constança (Bodensee) é o maior do país e forma a tríplice fronteira com a Alemanha e a Suíça.

O clima predominante na Áustria é o continental úmido, com verões quentes (temperaturas variando de 20 °C a 35 °C) e invernos frios com temperaturas frequentemente abaixo de 0 °C, especialmente nas regiões dominadas pelos Alpes. Na planície da Panônia e no vale do Danúbio há menos incidência de chuvas que nas demais áreas do país.

Demografia[editar | editar código-fonte]

Densidade populacional do território austríaco.

A população estimada da Áustria em outubro de 2006 era de 8 292 322 pessoas. A população da capital, Viena, é superior a 1,65 milhões (somando-se com a região metropolitana, 2,2 milhões) e representa cerca de um quarto da população do país, sendo internacionalmente conhecida por sua ampla oferta cultural e elevado nível de vida. Viena também é a única cidade com mais de um milhão de habitantes. As outras cidades mais populosas são Graz (250 099), Linz (188 968), Salzburgo (150 000) e Innsbruck (117 346). Todas as demais cidades têm menos de 100 mil habitantes.

Segundo o censo publicado pelo instituto austríaco de geografia e estatística (Statistik Austria) em 2001, existia um total de 710 926 estrangeiros residentes, dos quais 124 392 provêm de regiões de língua alemã - em sua maioria, da Alemanha, alguns da Suíça e da província de Bolzano, na Itália. Outros grupos numerosos são os sérvios (135 376), turcos (123 417), croatas (105 487), povos de língua inglesa (25 155), albaneses (24,46) e poloneses (17 899). Com menos de 15 mil representantes se destacam: 14 699 húngaros, 12 216 romenos, 7982 árabes, 6902 eslovenos (sem incluir os Windsch, que são uma minoria autóctone), 6891 eslovacos, 6707 checos, 5916 iranianos, 5677 italianos, 5466 russos, 5213 franceses, 4938 chineses, 4264 espanhóis e 3503 búlgaros. As demais minorias têm menos de 3 mil habitantes.

Estima-se que cerca de 14 a 40 mil eslovenos habitem o estado da Caríntia e cerca de 30 mil húngaros habitem o Burgenland. Os dois grupos foram reconhecidos como minorias e gozam de direitos especiais desde o Tratado de Estado da Áustria (Staatsvertrag) de 1955. Os eslovenos no estado austríaco da Estíria (estimados entre 1600 e 5000) não são reconhecidos como uma minoria e não têm direitos especiais, embora o Tratado de Estado e 27 de julho de 1955 estabeleça o contrário.

Urbanização[editar | editar código-fonte]

Religiões[editar | editar código-fonte]

A Abadia de Melk é uma das mais conhecidas igrejas da Áustria e faz parte do conjunto da UNESCO "Paisagem Cultural de Wachau", Patrimônio da Humanidade.

O Cristianismo é a religião predominante na Áustria. De acordo com um estudo de opinião pública da Comissão Europeia, realizado em 2012, um total de 86% dos austríacos são cristãos sendo a Igreja Católica a que reúne mais fiéis com 77% dos entrevistados a declararem-se católicos, seguem-se os protestantes que perfazem 7% da população e os ortodoxos que são 2%. Este estudo revelou ainda que 2% dos austríacos são muçulmanos, 1% seguem outras religiões, 1% são ateus e 10% são agnósticos ou não crentes.[17]

Em 2008, de acordo com o Atlas of European Values, 80% da população da Áustria acreditava em Deus e 62% declararam rezar ou meditar, no entanto 31% não consideram a religião como importante nas suas vidas e apenas 19% afirmaram atender a serviços religiosos pelo menos uma vez por semana.[18]

Idiomas[editar | editar código-fonte]

Cerca de 90% da população austríaca tem o alemão como idioma nativo. Os estados da Caríntia e da Estíria têm uma importante minoria que fala esloveno, com cerca de 14 mil falantes. Ao leste do estado de Burgenland, cerca de 20 mil pessoas falam o húngaro e 30 mil falam o croata. Os demais habitantes são de ascendência estrangeira, muitos deles vindo de países vizinhos. Os chamados trabalhadores-hóspedes (Gastarbeiter) e seus descendentes, assim como os refugiados das guerras da Iugoslávia e outros conflitos, também formam uma importante minoria. Desde 1994, os ciganos constituem uma minoria étnica oficialmente reconhecida na Áustria.

O idioma alemão é falado por quase todos os moradores do país. O terreno montanhoso da Áustria levou ao desenvolvimento de muitos dialetos distintos, embora mutuamente inteligíveis, com exceção do dialeto do Voralberg, mais próximo do alemão da Suíça. Há uma norma gramatical para o alemão austríaco distinta do alemão da Alemanha, com relativamente poucas diferenças.

A partir de 2006, alguns dos estados da Áustria apresentaram provas para os novos cidadãos para comprovar sua capacidade de idiomas, conhecimento da cultura e, consequentemente, sua capacidade para se integrar à sociedade austríaca[19]

Política[editar | editar código-fonte]

O Parlamento da Áustria está localizado na capital do país, em Viena. A Áustria tornou-se uma república democrática federal parlamentar depois da promulgação da constituição federal de 1920. O sistema político da Segunda República, com seus nove estados baseia-se na constituição de 1920 e 1929, que foi revivida em 1 de maio de 1945.[20]

O chefe de Estado é o Presidente Federal (Bundespräsident), que é diretamente eleito pelo voto popular. O presidente do Governo Federal é o Chanceler Federal, que é nomeado pelo presidente. O governo pode ser destituído do cargo por qualquer decreto presidencial ou por voto de confiança na câmara baixa do parlamento, o Nationalrat. A votação para o Presidente da República e para o Parlamento costumava ser obrigatório na Áustria, mas isto foi abolido em etapas entre 1982 e 2004.[21]

O Parlamento da Áustria é composto por duas câmaras. A composição do Nationalrat (183 lugares) é determinada a cada cinco anos (ou sempre que o Nationalrat for dissolvido pelo Presidente da República, sob proposta do chanceler federal, ou pelo próprio Nationalrat) por uma eleição geral em que cada cidadão acima de 16 anos de idade (desde 2007) tem direito ao voto.

Junto com o legislativo e o executivo, os tribunais são a terceira coluna dos poderes do Estado austríaco. Notavelmente, o Tribunal Constitucional (Verfassungsgerichtshof) pode exercer uma influência considerável sobre o sistema político através da exclusão de leis e de ordenanças em desacordo com a constituição. Desde 1995, o Tribunal de Justiça da União Europeia pode anular decisões austríacas em todas as matérias definidas na legislação da União Europeia. A Áustria também implementa as decisões do Tribunal Europeu dos Direitos Humanos, uma vez que a Convenção Europeia dos Direitos Humanos é parte da constituição austríaca.

Política externa[editar | editar código-fonte]

Sede do Ministério das Relações Exteriores

A política externa da Áustria se mantém como uma política de neutralidade participativa, na qual são destacados os seguintes pontos:

  • Velar pela segurança nacional;
  • Fomentar suas relações diplomáticas com o mundo árabe;
  • Fomentar as relações diplomático-comerciais com os Estados Unidos - na luta contra o terrorismo, a Áustria autorizou os Estados Unidos a utilizar o território austríaco para esses fins, e ofereceu toda a cooperação burocrática de que necessite;
  • Cooperar no combate ao terrorismo;
  • Manter a neutralidade participativa, com exceção dos seguintes casos: a cooperação com o Conselho de Segurança da ONU, ajuda nas missões da OSCE e operações do "tipo Petersberg", contempladas dentro do Tratado de Amsterdã;
  • Promover a cooperação a fim de evitar tanto o vínculo a um bloco militar como a construção de bases militares de outros Estados em seu território. Esse processo de adequação na tradicional política externa austríaca está em construção, já que tem enfrentado oposições internas;


Divisão administrativa[editar | editar código-fonte]

Como república federal, a Áustria está subdividida em nove estados (Bundesländer em alemão). Cada um destes estados está dividido em distritos (Bezirke) e cidades (Statutarstädte). Os distritos são divididos em municípios (Gemeinden). As cidades partilham as competências dos estatutos de município e distrito. Os estados não constituem divisões meramente administrativas; dispõem de autoridade legislativa autónoma em relação ao governo federal.


Economia[editar | editar código-fonte]

A Áustria é o 12º país mais rico do mundo em termos de PIB (Produto Interno Bruto) per capita,[22] tem uma economia social de mercado bem desenvolvida e um alto padrão de vida. Até os anos 1980, muitas das maiores empresas austríacas foram nacionalizadas; nos últimos anos, no entanto, a privatização reduziu as participações do Estado para um nível comparável ao de outras economias europeias. Movimentos trabalhistas são particularmente fortes no país e têm grande influência na política trabalhista nacional. Ao lado de uma indústria altamente desenvolvida, o turismo internacional é a parte mais importante da economia local.

A Alemanha tem sido, historicamente, o principal parceiro comercial do país, o que o tornou mais vulnerável a mudanças rápidas na economia alemã. Desde que a Áustria tornou-se um Estado-membro da União Europeia (UE), os laços do com outras economias do bloco se tornaram mais estreitos, reduzindo a dependência econômica dos austríacos em relação a Alemanha. Além disso, a adesão à UE tem atraído um fluxo de investidores estrangeiros ao país atraídos pelo acesso da Áustria ao mercado único europeu e da proximidade com as economias aspirantes a aderir à União Europeia. O crescimento do PIB atingiu 3,3% em 2006.[23]

No entanto, a crise da Zona Euro prejudicou a economia austríaca de várias maneiras também.[24] A Áustria indicou em 16 de novembro de 2010 que iria reter a parcela de dezembro da sua contribuição para o resgate da Grécia pela UE, citando o agravamento da situação da dívida grega e a aparente incapacidade do governo grego em arrecadar o nível das receitas fiscais que havia prometido anteriormente.[25]

Desde o colapso da União Soviética, as empresas austríacas têm sido bastante ativas e consolidadoras na Europa Oriental. Entre 1995 e 2010, houve 4.868 fusões e aquisições com um valor total conhecido de 163 bilhões de dólares. As maiores transações com envolvimento de empresas austríacas[26] têm sido: a aquisição do Bank Austria pelo Bayerische Hypo-und Vereinsbank por 7,8 bilhões de euros em 2000, a aquisição da Porsche Holding Salzburg pelo Grupo Volkswagen por 3,6 bilhões de euros em 2009[27] e a aquisição da Banca Comerciala Română pelo Erste Group por 3,7 bilhões de euros em 2005.[28]

O turismo representa cerca de 9% do produto interno bruto da Áustria.[29] Em 2007, o país foi classificado no nono lugar no mundo em receitas de turismo internacional, com um total de 18,9 bilhões de dólares. Em número de chegadas de turistas internacionais, a Áustria fica em 12º lugar, com 20,8 milhões de turistas.[30]

Infraestrutura[editar | editar código-fonte]

A qualidade de vida na Áustria é considerada uma das melhores do mundo, contando com serviços sociais de primeira linha, tanto em termos de saúde e saneamento básico quanto em compatibilidade de trabalho e família. O sistema de previdência social é amplo, obrigatório e financiado através de impostos. A previdência inclui prestações para todos os empregados e seus parentes em caso de assistência médica, desemprego, licença-maternidade e demissão, assim como assistência social pública gratuita para cidadãos necessitados.

Educação[editar | editar código-fonte]

A responsabilidade sobre o sistema educacional na Áustria é dividida entre os estados da Áustria e o governo federal. Educação no jardim de infância é opcional e acessível a todas as crianças com idade entre 3 e 6 anos. A escola é compulsória por nove anos, ou seja, normalmente de 6 a 15 anos. O Programme for International Student Assessment, coordenado pela OCDE, atualmente lista a educação na Áustria como a 18ª melhor do mundo, sendo significativamente melhor do que a média da OCDE.[31]

A educação primária tem duração de 4 anos. Assim como na Alemanha, a educação secundária inclui dois tipos principais de escolas baseadas na habilidade do aluno determinada pelas notas na escola primária: o ginásio para as crianças mais bem dotadas, e o Hauptschule que prepara as crianças para a educação vocacional mas também para educação posterior (HTL = instituição para educação técnica superior; HAK = academia comercial; HBLA = instituição para educação superior em negócios e economia; etc). Os dois tipos levam a Matura, que é um requisito para o acesso às universidades.

O sistema de universidades da Áustria era aberto para todos os estudantes que passassem no exame da Matura até 2006, quando foi criada uma taxa para exames de admissão para algumas áreas, como medicina. Em 2008, todos os estudantes da União Europeia precisavam pagar uma taxa de 370 euros por semestre para todos os estudos universitários. Com isso, um relatório da OCED criticou o sistema educacional da Áustria pelo baixo número de estudantes matriculados nas universidades e a média relativamente baixa de acadêmicos comparada a outros países da OCED.

Cultura[editar | editar código-fonte]

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A Áustria, como uma grande potência europeia no passado, gerou uma grande contribuição para a cultura mundial em diversas formas de arte, especialmente a música. Desde o fim do século XVIII até a Primeira Guerra Mundial, em 1914, Viena era considerada a segunda capital cultural da Europa, superada apenas por Paris.

Música[editar | editar código-fonte]

Muitos dos mais famosos compositores eruditos do mundo nasceram na Áustria, entre os quais Wolfgang Amadeus Mozart, Joseph Haydn, Franz Schubert, Anton Bruckner, Gustav Mahler, a família Strauss, Arnold Schönberg, Anton Webern, Alexander von Zemlinsky, Siegmund von Hausegger e Alban Berg. A cidade de Viena historicamente sempre foi um dos mais importantes centros mundiais da inovação musical.

Além dos compositores nativos, muitos outros compositores de outros países foram atraídos para a Áustria devido ao patrocínio dos Habsburgo, entre os quais Ludwig van Beethoven, Carl Maria von Weber e Johannes Brahms. Outros compositores estrangeiros como Franz Liszt, Franz Lehár, Bedřich Smetana, Antonín Dvořák e Béla Bartók tiveram grande influência na música austríaca.

O atual hino nacional da Áustria foi escolhido depois da Segunda Guerra Mundial para substituir o tradicional hino austríaco escrito por Joseph Haydn ("Kaiserlied"), e que inicialmente era atribuído a Mozart.

Na música popular, o ritmo mais associado à Áustria é a valsa e, nos dias atuais, a schrammelmusik. Outra característica musical associada à Áustria é o iodelei tirolês. Alguns nomes internacionalmente famosos da música popular austríaca são o pianista de jazz Josef Zawinul, o roqueiro Falco e o cantor Peter Alexander.

Artes plásticas[editar | editar código-fonte]

Alguns dos pintores e desenhistas mais famosos da Áustria são Ferdinand Georg Waldmüller, Gustav Klimt, Koloman Moser, Oskar Kokoschka, Egon Schiele, Alfred Kubin, Raoul Hausmann, Arnulf Rainer, Gottfried Helnwein e Franz West. A pintura atingiu um ponto de destaque na Áustira década de 1900. Na segunda metade do século XX estabeleceu-se a escola vienense do Realismo Fantástico e, posteriormente, do Surrealismo. A essa escola pertence Friedensreich Hundertwasser, com seus desenhos decorativos abstratos. Um movimento importante foi o Aktionismus, nos anos 1960, que juntou a pintura com o teatro.

Outros artistas plásticos famosos da Áustria são a fotógrafa Inge Morath e os arquitetos Johann Fischer von Erlach, Johann Lukas von Hildebrandt e Otto Wagner.

Ciência e filosofia[editar | editar código-fonte]

A Áustria foi o lugar de nascimento ou de origem étnica de 20 cientistas que receberam prêmios Nobel, entre os quais Ludwig Boltzmann, Ernst Mach, Victor Franz Hess e Christian Doppler, cientistas muito renomados no fim do século XIX. Durante o século XX, vieram as contribuições de Lise Meitner, Erwin Schrödinger, Wolfgang Pauli para as áreas de pesquisa nuclear e mecânica quântica. Um dos cientistas austríacos mais conhecidos do mundo atualmente é o físico quântico Anton Zeilinger, apontado como o primeiro cientista a demonstrar a teleportação quântica.

Além dos físicos, a Áustria foi o lugar de nascimento de Ludwig Wittgenstein e Karl Popper, dois dos mais renomados filósofos do século XX, assim como dos biólogos Gregor Mendel e Konrad Lorenz, do matemático Kurt Gödel e dos engenheiros Ferdinand Porsche e Siegfried Marcus. Os ramos mais fortes da ciência austríaca sempre foram a medicina e a psicologia, a partir da Idade Média com Paracelso. Grandes médicos como Theodore Billroth, Clemens von Pirquet e Anton von Eiselsberg construíram ao longo do século XIX a Escola de Medicina de Viena. A Áustria também foi o lugar de nascimento do médico e neurologista Sigmund Freud, dos psicólogos Alfred Adler, Paul Watzlawick e Hans Asperger e do psiquiatra Viktor Frankl. Grande destaque merece ser dado a Karl Landsteiner, médico austríaco laureado com o Nobel de Fisiologia ou Medicina em 1930 pela classificação dos grupos sanguíneos no sistema ABO e pela descoberta do fator Rh.

A Escola de Economia da Áustria tem entre seus representantes os economistas Joseph Schumpeter, Eugen von Böhm-Bawerk, Ludwig von Mises e Friedrich von Hayek - este último agraciado com o prêmio Nobel de Economia. Paralelamente, também na Áustria surgiu duas outras grandes correntes econômicas. O Austromarxismo, uma vertente do Marxismo surgida no seio do Partido Social-democrata austríaco, cujos principais teóricos estão Rudolf Hilferding,Otto Bauer e Max Adler. Por sua vez, o pai do pensamento schumpeteriano, Joseph Schumpeter, estudou e iniciou suas pesquisa - tenha nascido no território do extinto Império Austro-Húngaro, atual República Checa.

Na área de administração, o nome mais famoso é Peter Drucker, que emigrou para os Estados Unidos.

Literatura[editar | editar código-fonte]

Apesar de sua fama como terra de artistas e cientistas, a Áustria sempre foi também uma terra de poetas, escritores e romancistas. É o local de nascimento dos romancistas Arthur Schnitzler, Stefan Zweig, Bertha von Suttner (primeiro Nobel da Paz), Marie Ebner von Eschenbach, Oswald von Wolkenstein, Elfriede Jelinek (Prêmio Nobel de Literatura, 2004), Thomas Bernhard, Franz Kafka, Robert Musil e dos poetas Georg Trakl, Franz Werfel, Franz Grillparzer, Rainer Maria Rilke, Adalbert Stifter e Karl Kraus. Uma menção à parte é dada a Hugo von Hoffmansthal, poeta e romancista, símbolo da Viena fin-de-siècle.

Nos dias atuais, alguns dos romancistas e dramaturgos mais famosos são Elfriede Jelinek (Nobel de Literatura) e o escritor Peter Handke.

Culinária[editar | editar código-fonte]

A culinária austríaca é uma das mais multiculturais da Europa, tendo recebido influências da Hungria, República Checa, Itália e Alemanha (Baviera) e é muito conhecida internacionalmente por seus doces e massas folhadas. Alguns dos mais famosos pratos são o schnitzel vienense, o spätzle, um tipo de macarrão, o apfelstrudel - um tipo de torta de maçã com massa folhada e a sachertorte, um tipo de torta de chocolate. Pode ainda acrescentar-se a Linzertorte, uma tarte típica do Natal.

Esportes[editar | editar código-fonte]

Estádio de Salzburgo.

O esporte de equipe mais popular na Áustria é o futebol, apesar de o melhor resultado da seleção austríaca na Copa ter sido um terceiro lugar em 1954. O campeonato austríaco de futebol é disputado em duas divisões, com 10 times cada um. As equipes mais populares são o SK Rapid Wien, Red Bull Salzburg, atual campeão austríaco, onde jogou o brasileiro Fabiano Lima, e o FK Austria Wien. Outros esportes que merecem destaque são o basquete e o hóquei no gelo.

Entretanto, os melhores resultados da Áustria estão nos esportes individuais, especialmente modalidades de inverno como o snowboard e o esqui alpino, que é considerado o esporte nacional. Alguns dos mais famosos praticantes desse esporte são Toni Sailer, Hermann Maier, Annemarie Moser-Pröll e Anita Wachter. A cidade de Innsbruck, capital do Tirol, sediou as olimpíadas de inverno por duas vezes, em 1964 e 1976. O automobilismo também é um esporte de destaque na Áustria, sendo o nome mais bem sucedido o piloto de Fórmula 1 Niki Lauda, tricampeão em 1975, 1977 e 1984. Outros nomes que merecem destaque são os pilotos Gerhard Berger e Roland Ratzenberger, falecido num acidente em Ímola em 1994. A Áustria juntamente com a Suíça organizou o Europeu de 2008 onde ficou apenas pela primeira fase. Neste europeu a vencedora foi a Espanha que ganhou na final à Alemanha.

Feriados[editar | editar código-fonte]

Data Nome em português Nome local Notas
1º de janeiro Ano novo Neujahr
6 de janeiro Dia de Reis Heilige Drei Könige
Data móvel Domingo de Páscoa Ostersonntag A Sexta-Feira da Paixão é festiva para os protestantes.
Data móvel Páscoa Ostermontag Primeira segunda-feira depois da Páscoa
1 de maio Dia do Trabalho Staatsfeiertag
Data móvel Ascensão Christi Himmelfahrt Primeira quinta-feira 40 dias depois da Páscoa
Data móvel Pentecostes Pfingstsonntag
Data móvel Segunda-feira de Pentecostes Pfingstmontag
Data móvel Corpus Christi Fronleichnam Primeira quinta-feira onze dias depois de Pentecostes.
15 de agosto Assunção de Maria Mariä Himmelfahrt
26 de outubro Dia Nacional Nationalfeiertag
1º de novembro Dia de Todos os Santos Allerheiligen
8 de dezembro Imaculada Conceição Mariae Empfängnis
24 de dezembro Véspera de Natal Weihnachten
25 de dezembro Natal Christtag

Referências

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Ver também[editar | editar código-fonte]

Ligações externas[editar | editar código-fonte]

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