Mostrar código-fonte de Argentina

=== Composição étnica ===
{{Artigo principal|Argentinos}}
{{Vertambém|Imigração na Argentina|Imigração italiana na Argentina}}
[[Imagem:Multitud Crespo.jpg|thumb|Argentinos descendentes de [[alemães]] na cidade de [[Crespo (Entre Ríos)|Crespo]], província de [[Entre Ríos (província)|Entre Ríos]].]]

Tal como acontece com outras áreas de novos assentamentos, como o [[Canadá]], [[Austrália]], [[Brasil]] e [[Estados Unidos]], a Argentina é considerada um país de [[imigrante]]s.<ref>{{citar web|url=http://www.argentina.gov.ar/argentina/portal/paginas.dhtml?pagina=1669|título=About Argentina|publicado=Government of Argentina|acessodata=01/09/2009}}</ref> A maioria dos argentinos são descendentes de colonos da era colonial e de imigrantes [[Europa|europeus]] do [[século XIX]] e [[Século XX|XX]].<ref name=statesmen>{{citar web|url=http://www.worldstatesmen.org/Argentina.html|título=Argentina|publicado=World Statesmen.org|autor=Ben Cahoon}}</ref> A Argentina perdia apenas para os Estados Unidos em número de imigrantes europeus recebidos e, nessa época, sua população dobrava a cada duas décadas. A maioria destes imigrantes europeus vieram da [[Itália]] e [[Espanha]].<ref>{{citar web|url=http://www.cels.org.ar/Site_cels/publicaciones/informes_pdf/1998.Capitulo7.pdf|título=CELS – Informe 1998}}{{ligação inativa|date= de abril de 2010}}</ref> Segundo uma pesquisa, 86,4% da população da Argentina se autoidentifica como sendo de ascendência europeia. Estima-se que 8% da população é mestiça e 4% são de ascendência [[Árabes|árabe]] ou [[asiática]].<ref name=statesmen/> No último censo nacional, 600.000 argentinos (1,6%) autoidentificaram como indígenas.<ref name=encuesta>{{citar web|url=http://www.indec.gov.ar/webcenso/ECPI/index_ecpi.asp|publicado=National Institute of Statistics and Census of Argentina|título=Encuesta Complementaria de Pueblos Indígenas 2004–2005|língua=espanhol}}</ref><ref>{{citar web|url=http://www.clarin.com/diario/2005/01/16/sociedad/s-03415.htm |título=Clarín |publicado=Clarin.com |data=16/01/2005 |acessodata=25/04/2010}}</ref> Segundo pesquisa de 2011 do ''Latinobarómetro'', dos argentinos entrevistados, 61% identificaram-se como brancos, 26% como mestiços, 1% como índios, 1% como mulatos, 1% como negros e 3% outra "raça".<ref>{{citar web|url = http://www.infoamerica.org/primera/lb_2011.pdf|título = Informe Latinobarómetro 2011|publicado = Latinobarómetro|data = 15 de dezembro de 2011|acessodata = 1 de novembro de 2013|página = 58|autorlink = Latinobarómetro|língua = espanhol}}</ref>

O recente fluxo de [[imigração ilegal]] tem sido proveniente de países como [[Bolívia]] e [[Paraguai]], com números menores do [[Peru]], [[Equador]] e [[Romênia]].<ref>{{citar web|url=http://www.clarin.com/diario/2007/03/04/sociedad/s-01373795.htm|título="El varieté de la calle Florida"}} (Editorial) – [[Clarín (newspaper)|Clarín]] {{es}}</ref> O governo argentino estima que 750 000 habitantes não têm documentos oficiais e lançou um programa chamado "Patria Grande",<ref>{{citar web|url=http://www.patriagrande.gov.ar |título=Patria Grande |publicado=Patriagrande.gov.ar |acessodata=25/04/2010}}</ref> para incentivar imigrantes ilegais a declarar seu estatuto, em troca de vistos de residência de dois anos - até agora mais de 670 mil pedidos foram processados no âmbito do programa.<ref>{{citar web|url=http://www.perfil.com/contenidos/2007/07/21/noticia_0035.html |título=Alientan la mudanza de extranjeros hacia el interior – Sociedad – |publicado=Perfil.com |acessodata=25/04/2010}}</ref>
[[Imagem:The Tolaba Family - Proprietors of Roadside Cafe en route to Cachi - Argentina.jpg|thumb|esquerda|Descendentes de indígenas na província de [[Salta (província)|Salta]].]]

Na Argentina, a herança europeia é a predominante, mas com significativa herança indígena, e presença de contribuição africana também. Um estudo genético realizado em 2009, revelou que a composição da Argentina é 78,50% europeia, 17,30% indígena e 4,20% africana.<ref>{{citar web |url=http://onlinelibrary.wiley.com/doi/10.1111/j.1469-1809.2009.00556.x/pdf |titulo=Inferring Continental Ancestry of Argentinean |editor=Annals of Human Genetics |acessodata=11 de maio de 2017}}</ref> De acordo com um estudo genético autossômico de 2012 a composição da Argentina é a seguinte: 65% europeia, 31% indígena e 4% africana. O estudo em questão observou variações regionais, com algumas partes sendo mais indígenas e outras europeias, não obstante elas todas sejam mescladas, variando apenas o grau de mistura.<ref>{{citar web |url=http://www.plosone.org/article/info%3Adoi%2F10.1371%2Fjournal.pone.0034695 |titulo=Heterogeneity in Genetic Admixture across Different Regions of Argentina |editor=Plos One |data=10 de abril de 2012|acessodata=11 de maio de 2017}}</ref>

Em [[Buenos Aires]], um estudo genético encontrou contribuição indígena de 15,80% e africana de 4,30%.<ref>{{citar web |url=http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/16715758 |titulo=Gene mixture in a population sample from Buenos Aires City |editor=PubMed |acessodata=11 de maio de 2017}}</ref> Na região de [[La Plata]], as contribuições europeia, indígena e africana foram, respectivamente, 67.55% (+/-2.7), 25.9% (+/-4.3), e 6.5% (+/-6.4).<ref>{{citar web |url=http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/15754971 |titulo=Characterization of admixture in an urban sample from Buenos Aires, Argentina, using uniparentally and biparentally inherited genetic markers |editor=PubMed |acessodata=11 de maio de 2017}}</ref> Quanto à população de [[Mendoza (Argentina)|Mendoza]], um estudo genético encontrou a seguinte composição autossômica (DNA herdado tanto por parte de mãe quanto por parte de pai e que permite inferir toda a ancestralidade de um indivíduo): 46,80% de ancestralidade europeia, 31,60% indígena e 21,50% africana.<ref>{{citar web |url=http://www.sciencedirect.com/science?_ob=ArticleURL&_udi=B8JHP-4XK35CC-2&_user=10&_coverDate=12%2F31%2F2009&_rdoc=1&_fmt=high&_orig=search&_sort=d&_docanchor=&view=c&_searchStrId=1276960611&_rerunOrigin=google&_acct=C000050221&_version=1&_urlVersion=0&_userid=10&md5=c73e774e961b3aeb20db6e46ece037fd |titulo=Genetic structure of Mendoza province population|editor=Forensic Science International: Genetics Supplement Series |acessodata=11 de maio de 2017}}</ref>

Na linhagem materna (DNA mitocondrial), de acordo com um estudo genético de 2004, 56% da população da Argentina possui DNA mitocondrial ameríndio.<ref>{{citar web |url=http://www.clarin.com/diario/2005/01/16/sociedad/s-03415.htm |titulo=El 56% de los argentinos tiene antepasados indígenas |editor=[[Clarín]] |data=16 de janeiro de 2005 |acessodata=11 de maio de 2017}}</ref>