Rio de Janeiro – O Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) divulgou na manhã desta sexta-feira, 2, o resultado da pesquisa que mostra a taxa de mortalidade infantil no país. Em 20 anos (de 1980 – 2010), o Rio Grande do Sul caiu uma posição, ficando pouco atrás de Santa Catarina. Para cada cem nascimentos, apenas 9,9 morreram em 2010. O número é 26,6% menor do que em 1980, quando o RS era o líder do ranking. O estado onde mais morrem recém-nascidos é Alagoas, que registra a marca de 30,2.
Na proporção meninos e meninas – os meninos morrem mais. São 10,8 para 9 meninas. A média nacional de óbito entre crianças é 16,7.
O mesmo levantamento apresenta que a chance de uma criança morrer antes de completar 5 anos de idade no Rio Grande do Sul é de 1,9%. O Estado empata com o Distrito Federal que tem a mesma proporção. No Estado do Amapá a média é 4,5 pontos percentuais – a maior do país.
Morte de jovens homens
As Tábuas Constituídas do IBGE mostram que em 20 anos, o número de homens mortos com idade de 20 a 24 anos caiu 12 posições no Rio Grande do Sul. Em 1980, a taxa de mortalidade nesta faixa etária era a segunda maior do país – 2,46%. Em números absolutos a variação cresceu para 4,16% em 2010. Contudo, o estado campeão em mortes de homens é Alagoas, com 7,41%. A Região Sul é a segunda colocada do ranking, perdendo apenas para o Nordeste.