The New York Times
The New York Times | |
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A primeira página do The New York Times, de 29 de junho de 1914, anunciando a declaração de guerra da Áustria-Hungria contra a Sérvia. |
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Tipo | Jornal diário |
Formato | Grande Formato Broadsheet em inglês |
Fundador(es) | Henry Jarvis Raymond George Jones |
Editor | Bill Keller |
Editor-chefe | Jill Abramson John M. Geddes |
Editor de notícias | Richard L. Berke |
Editor de opinião | Andrew Rosenthal |
Editor de desporto | Tom Jolly |
Editor de fotografia | Michele McNally |
Fundação | 1851 |
Sede | New York Times Building 620 Eighth Avenue Manhattan, Nova Iorque, Estados Unidos |
Circulação | 876,638 dia útil 1,352,358 domingo |
ISSN | 0362-4331 |
OCLC | OCLC 1645522 |
Página oficial | NYTimes.com |
The New York Times é um jornal de circulação diária, internacionalmente conhecido, publicado na cidade de Nova Iorque e distribuído nos Estados Unidos e em muitos outros países. Pertence à The New York Times Company, que também publica outros jornais de grande circulação como o International Herald Tribune e controla outros dezesseis jornais e cinquenta sites.
Índice
História[editar | editar código-fonte]
O jornal foi fundado em 18 de setembro de 1851 por Henry Jarvis Raymond e George Jones. Raymond também auxiliou na fundação da Associated Press em 1856. Originalmente o jornal circulava, em edições matutinas, todos os dias, menos no domingo. Durante a Guerra Civil Americana o NYT passou a circular também no domingo, juntamente com outros grandes jornais diários da época. Em 1896 Adolph Ochs obteve o controle do jornal quando este atravessou uma má situação financeira.
Ganhou seu primeiro Prêmio Pulitzer por reportagens e artigos sobre a Primeira Guerra Mundial em 1918. Em 1919 realizou sua primeira entrega transatlântica para Londres. Palavras-cruzadas começaram a aparecer em 1942. Comprou a estação de rádio de música clássica WQXR no mesmo ano.
A seção de moda foi introduzida em 1946. O Times também passou a ter uma edição internacional neste ano, mas parou de publicá-la em 1967 e juntou-se aos donos dos jornais Herald Tribune e The Washington Post para publicar o International Herald Tribune, em Paris.
Uma nova sede para o jornal, um arranha-céu projetado por Renzo Piano, foi construída em 2007, na ilha de Manhattan, em Nova Iorque.
Internet[editar | editar código-fonte]
O NYT começou a ser publicado também na Internet, em 1996, e desde então seu sítio tornou-se uma referência para conteúdo on-line, e não mera reprodução de textos impressos — apesar de ainda não ter descoberto como tirar proveito financeiro das inovações que criou.[1] O sítio é acessado mensalmente por cerca de 20 milhões de usuários, tornando-o o quinto sítio de notícias mais visitado da Internet[2] e, de longe, o site mais popular de jornal nos Estados Unidos.[3]
O jornal, entretanto, anunciou em janeiro de 2010, depois de cerca de um ano debatendo internamente o assunto, que passará a cobrar pelo acesso frequente a seu conteúdo a partir de 2010.[3] "Esta é uma aposta, em certo grau, de para onde achamos que a web está caminhando", disse Arthur Sulzberger Jr., presidente do conselho e editor do jornal. "Isto não vai mudar a dinâmica financeira de um dia para o outro."[3]
Em outubro de 2013, concluiu a venda do jornal The Boston Globe para John Henry, por setenta milhões de dólares. Em 2014, um documento interno produzido pela equipe do periódico acabou vazando na internet. Nele, o jornal faz uma dura autocrítica e considera que vem avançando apenas lentamente na tentativa de posicionar-se na era digital, dando às novas plataformas o peso que considera que merecem.[4]
Crise[editar | editar código-fonte]
The New York Times Company, a editora do jornal, foi afetada em 2008 pela crise, que atingiu a imprensa americana, assim como o conjunto da economia.
O jornal enfrenta graves problemas financeiros, com uma dívida em torno de um bilhão de dólares e reservas de caixa, em outubro de 2008, de menos de 50 milhões de dólares.[2]
Em 2008, perdeu 57,8 milhões de dólares, frente ao lucro de 208,7 milhões de dólares no ano anterior.
A editora informou que no quarto trimestre de 2008 seu lucro caiu 47,8% em relação a 2007. O faturamento caiu 7,7% em 2008, e 10,8% no quarto trimestre, enquanto os gastos operacionais baixaram 4,7% e 8,5%, respectivamente. As receitas de publicidade registraram queda de 17,6% no trimestre e 13,1% no ano. O faturamento por venda de exemplares impressos, no entanto, cresceu 2,3% no ano e 3,7% no trimestre, graças ao aumento de preços.[5]
Ver também[editar | editar código-fonte]
Referências
- ↑ "The New Journalism: Goosing the Gray Lady", Emily Nussbaum, New York Magazine, 11/1/2009, acessado em 12/1/2009
- ↑ a b End Times: can America’s paper of record survive the death of newsprint? Can journalism?, por Michael Hirschorn, The Atlantic, janeiro/fevereiro de 2009, acessado em 12/1/2009
- ↑ a b c "The Times to Charge for Frequent Access to Its Web Site", Richard Pérez-Peña, The New York Times, 20/1/2010, acessado em 20/1/2010
- ↑ The leaked New York Times innovation report is one of the key documents of this media age, Nieman Lab
- ↑ Editora do "New York Times" registra perda de US$ 57,8 milhões. UOL, 28 de janeiro de 2009.
Leituras adicionais[editar | editar código-fonte]
- HESS, John. My Times: A Memoir of Dissent. Seven Stories Press, 2003. ISBN 1-58322-604-4 (capa dura), ISBN 1-58322-622-2 (capa de papel)
Ligações externas[editar | editar código-fonte]
- The New York Times on the Web (em inglês)
- WQXR, a rádio do NYT (em inglês)
- História do NYT (em inglês)