Liechtenstein

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Fürstentum Liechtenstein
Principado de Liechtenstein
Bandeira de Liechtenstein
Brasão de armas de Liechtenstein
Bandeira Brasão de armas
Lema: "Für Gott, Fürst und Vaterland"
(Em alemão:Por Deus,o Príncipe e a Pátria)
Hino nacional: Oben am jungen Rhein
Gentílico: liechtensteinense;[1] [2]
liechtensteiniense;[1] [2]
liechtensteiniano;[2]
listenstainiano;[1] [2] [3] [4]
listenstainês[5]

Localização de Liechtenstein

Localização de Liechtenstein (em verde)
No continente europeu (em cinza-escuro)
Capital Vaduz
47°08.5′N 9°31.4′E
Cidade mais populosa Schaan
Língua oficial Alemão
Governo Monarquia constitucional
 - Príncipe Hans-Adam II
 - Regente Aloísio
 - Primeiro-ministro Adrian Hasler
 - Presidente do Parlamento Albert Frick
Independência do Sacro Império Romano-Germânico 
 - Tratado de Pressburg 12 de julho de 1806 
Área  
 - Total 160,4 km² (214.º)
 - Água (%) 0
População  
 - Estimativa de 2005 34 521 hab. (211.º)
 - Censo 2000 33 307 hab. 
 - Densidade 215 hab./km² (52.º)
PIB (base PPC) Estimativa de 2005
 - Total US$ 2,498 bilhões (179.º)
 - Per capita US$ 34.000 (15.º)
IDH (2013) 0,889 (18.º) – muito elevado[6]
Moeda Franco Suiço (CHF)
Fuso horário (UTC+1)
 - Verão (DST) (UTC+2)
Org. internacionais EFTA, ONU, OMC, Conselho da Europa
Cód. ISO LIE
Cód. Internet .li
Cód. telef. +423

Mapa de Liechtenstein

Liechtenstein (pronúncia em alemão[ˈlɪçtn̩ʃtaɪn]], sendo usual a pronúncia aportuguesada: [liʃẽnsˈtain]) ou Listenstaine[nota 1] (pronúncia em português europeu[liʃtẽʃˈtain(ɨ)]), oficialmente Principado de Liechtenstein (português brasileiro) ou do Liechtenstein (português europeu)[8] (em alemão: Fürstentum Liechtenstein), é um minúsculo principado localizado no centro da Europa, encravado nos Alpes entre a Áustria, a leste, e a Suíça a oeste. Pouco mais de 34 mil habitantes moram nos seus 160 km².

Desde o século XV goza praticamente do mesmo território comandado pela mesma família, a Casa de Liechtenstein. Tornou-se independente do Sacro Império Romano Germânico (976-1806) quando este foi desmembrado, em 1806. Desde tempos imemoriais, a língua falada no país é o alemão.

Liechtenstein se diferencia de Alemanha e Áustria por ser um microestado, sendo tido como um dos mais ricos do mundo e constantemente citado como uma das nações onde a prática de lavagem de dinheiro (ou branqueamento de capitais) ocorre frequentemente.[9]

Etimologia[editar | editar código-fonte]

Listenstaine (em alemão: Liechtenstein) significa literalmente, na língua local, "pedra clara" (liechten stein). A sua associação com o principado deve-se a ter sido a família Liechtenstein a comprar e unir os condados de Schellenberg e Vaduz, dando origem ao atual território do país. O Sacro Imperador Romano-Germânico permitiu à dinastia o rebatismo da sua nova propriedade com o próprio apelido de família. Tal sobrenome, por sua vez, vem do castelo de Liechtenstein, na Áustria, habitado pela família séculos antes.

A grafia alemã é a mais comumente utilizada, sendo que o Dicionário Houaiss e Dicionário Aurélio (brasileiros), bem como o Dicionário Onomástico Etimológico da Língua Portuguesa de José Pedro Machado (português) a usam. Também, os órgãos de imprensa brasileiros como Rede Globo, Folha de S.Paulo e O Estado de S. Paulo, e os portugueses Público e Rádio e Televisão de Portugal, preferem a grafia germânica. Também, o Ministério das Relações Exteriores do Brasil e o Ministério dos Negócios Estrangeiros de Portugal concordam, ambos, com esta primeira grafia.

Em português existe, no entanto, a opção Listenstaina,[10] com pouco uso, mas que pode ser utilizada, já que se encontra citada no Vocabulário Ortográfico da Língua Portuguesa de Rebelo Gonçalves[11] [12] e no Prontuário da Língua Portuguesa, bem como no Vocabulário Ortográfico da Língua Portuguesa da Porto Editora.[13]

Em crescendo de uso ocorre a grafia Listenstaine, oficialmente adotada pelo Código de Redacção Interinstitucional da União Europeia, e preconizada no Dicionário da Academia das Ciências de Lisboa, no VOLP da Porto Editora,[14] no Dicionário de Gentílicos e Topónimos do Portal da Língua Portuguesa do ILTEC[1] e no Vocabulário da Priberam.[15]

O sítio Ciberdúvidas da Língua Portuguesa, na pessoa do linguista A. Tavares Louro, preconiza ainda a alternativa Listensteine,[16] que parece recolher pouca aceitação.

Como gentílicos existem as opções (em ordem alfabética): liechtensteinense, liechtensteiniano, liechtensteiniense, listenstainês, listenstainiano, ou simplesmente do Liechtenstein.[3] A forma reduzida para feitos de justaposição é listenstaino-.[3]

História[editar | editar código-fonte]

O Principado do Liechtenstein desfrutou de um território incorruptível ao longo da História. As suas fronteiras permaneceram quase imutáveis desde 1434, quando o Reno estabelecia a fronteira entre o Sacro Império Romano Germânico e os cantões da Suíça.

Uma estrada romana atravessa a região de sul para norte, atravessando os Alpes pelo desfiladeiro de Splügen até às margens do Reno, num terreno cujas custosas e frequentes inundações impediam a sua habitação. Villas romanas foram edificadas no sul, e para seus criados, os senhores romanos permitiam o fluxo de cidadãos germânicos, através das terras do norte. Como marca da sua passagem pelo Vale do Reno e pelo norte de Liechtenstein, foi edificado em Schaan um pequeno forte da época. Os romanos estabelecem-se no sopé dos Alpes, permanecendo em Vaduz, junto ao Reno, ou no Vale de Samina e Triesenberg.

A área, parte da Récia, foi incorporada no Império Carolíngio e dividida em condados administrativos, mantendo-se assim dividida ao longo dos séculos. O Ducado da Suábia perdeu o seu Duque e senhor em 1268 e nunca foi restaurado. Todos os vassalos do duque passaram a ser vassalos do Império Carolíngio.

O medieval condado de Vaduz, formado em 1342,[17] era uma pequena divisão do condado de Werdenberg, pertencente à dinastia de Monfort de Vorarlberg. No século XV, pelo menos três guerras devastaram o local. Embora o comércio colonial o enriquecesse, como à Suíça, sendo o país um vivo ponto comercial por onde passavam as especiarias vindas de África, que eram comercializadas na Europa, a função de Liechtenstein foi sanear os produtos de luxo vindos das colónias portuguesas para o resto da Europa. No século XVII o Liechtenstein perdeu parte dos seus cidadãos na Guerra dos Trinta Anos. Mais de cem pessoas foram perseguidas e executadas em praça pública.

A dinastia de Liechtenstein tomou por seu, o nome do Castelo de Liechtenstein, na Áustria, e onde vivia a família aristocrata. Johann-Adam Liechtenstein, um príncipe de Viena, com possessões na Boémia, na Baixa Áustria, na Styria e na Morávia, teve barrada sua entrada para o conselho de Príncipes, que rodeava e influenciava directamente os Habsburgos. Então comprou Schellenberg em 1699 e Vaduz em 1712. Tudo isto, devido à corrida desenfreada dos nobres e senhores às terras circundantes da família Habsburgo. É elevado, então, a Principado Imperial de Liechtenstein, como um feudo do Sacro Império Romano-Germânico

O Castelo de Vaduz, residência medieval onde se sediou a família de Liechtenstein, uma das mais antigas da Europa.

Liechtenstein tornou-se um estado soberano em 1806, quando ratificou a Confederação do Reno, junto a Napoleão I, após a dissolução do Sacro Império. O condado foi ocupado pelas tropas francesas durante alguns anos, mas recupera a sua independência em 1815 com a Confederação Germânica. Em 1862 a Constituição é promulgada, com o Landtag órgão de representação das camadas populares da sociedade. Em 1868, a Confederação foi dissolvida, e o Liechtenstein abole o seu exército, declarando a sua permanente neutralidade, respeitada até durante os anos das Guerras Mundiais.

Em 1852, Liechtenstein consentiu uma união econômica com a Áustria-Hungria.

Encerrou esta união após a Primeira Guerra Mundial devido à devastação econômica sofrida pela Áustria. Em 1924, Liechtenstein estabeleceu uma união aduaneira e monetária com a Suíça. Mas foi forçada, esta união, o que lhe valeu até na Segunda Grande Guerra, servindo de centro europeu de lavagem de dinheiro (pt. branqueamento de capitais) dos nazis.

Em 1978 adere ao Conselho da Europa, em 1990 é aceite na ONU, três anos mais tarde junta-se à EFTA, com Portugal já fora da associação de livre comércio, e em 1995 entra para a Área Económica Europeia e torna-se membro da OMC.

A 15 de agosto de 2004, Hans-Adam II do Liechtenstein formalmente delegou o seus poderes no seu filho, Aloísio de Liechtenstein. Hans Adam II, contudo, mantém-se como soberano.

Geografia[editar | editar código-fonte]

O Liechtenstein é um micro-estado situado na Europa Central, fronteiresco à Áustria e à Suíça. A sua capital é Vaduz, cidade esta que representa também uma das onze comunas em que o país se divide. As suas coordenadas geográficas são 47°10′N, 9°32′E. Tem uma área equivalente a 161 km², incluindo os poucos rios que passam pelo seu território até às fronteiras. A sua linha de fronteira compreende cerca de 76 km, sendo que a linha de fronteira com a Áustria mede 35 km e com a Suíça equivale a 41 km. O Liechtestein tem uma superfície cerca de 576 vezes menor que a de Portugal; é 53218 vezes menor que o Brasil.

Relevo[editar | editar código-fonte]

O território é montanhoso, na sua maioria. A parte ocidental do território é compreendida pelo Vale do Reno superior. O restante é dominado pelo maciço de Rätikon, nos Alpes Centrais, cuja altitude máxima é 2.438 metros. O ponto mais elevado é o monte Grauspitz, a 2.599 metros acima do nível do mar.

A maioria do território é constituída por terra e, estando encravado nos Alpes, não possui costa nem possessões marítimas. A terra irrigada forma uma pequena parte do território, visto não existirem muitos rios.

O maior rio de Liechtenstein é o Reno, tanto a nível caudal quanto em largura e comprimento. Este serve, em alguns pontos, como fronteira natural com a Suíça, como por exemplo em Triesen. Mas o segundo maior rio do país e o maior nascente em território liechtensteinense é o Rio Samina ou Saminatol. No local, denominado por Saminabach, o rio tem a sua nascente nos Alpes, a mais de 1 km de altitude, desce ao vale do mesmo nome, o Vale de Samina, e estende-se até à Áustria.

Clima[editar | editar código-fonte]

Segundo dados de 1993, terreno cultivado compreende 24% do território liechtensteinense, os pastos permanentes representam 16%. Mais de um terço (35%) da superfície do país está coberta por florestas e bosques, onde predominam faias e carvalhos nas zonas baixas e coníferas nas vertiginosas escarpas dos montes. O restante representa 25%, e inclui as urbes. No que toca aos recursos naturais, o país alpino tem um grande potencial eólico e hidroeléctrico e um terreno propício ao cultivo e ao pasto.

O clima é alpino, continental, com invernos rigorosos e chuvas moderadas, céu nublado e abundância de nevascas; e verões temperados, com céu nublado (frequentemente) e umidade, habituais na região. Apesar da localização alpina, o vento predominante é vento quente do sul, o que torna o clima mais ameno.

No inverno ocorre a prática de vários desportos, como o esqui. É nesta estação do ano, aliás, que o país se torna uma referência turística na Europa. A prática de rafting nas corredeiras do Rio Samina é a maior fonte de receitas, para além da agricultura.

O país alpino ratificou a Convenção-Quadro das Nações Unidas sobre a Mudança do Clima e, mais tarde, o Protocolo de Quioto, directamente ligados com as alterações climáticas no mundo.

Demografia[editar | editar código-fonte]

O Liechtenstein é um país cujo território é muito pequeno, sem espaço para uma larga população. O país é o quarto menor da Europa, sucedendo o Vaticano, Mónaco e San Marino.

Estimada em Julho de 2006, a população ronda os 34.911 habitantes. A população de Liechtenstein caberia praticamente duas vezes no Estádio da Luz (cerca de 65 400 lugares sentados), em Lisboa, ou no Estádio do Morumbi, em São Paulo (67 000 lugares sentados).

Os imigrantes no país representam 34,1% da população, equivalendo a quase 12 000 habitantes, entre estes principalmente alemães, suíços, austríacos, italianos e portugueses.

A taxa de migração não é muito elevada, rondando os 4,93 migrantes por cada 1000 habitantes. Em Portugal, estima-se que haja 14 cidadãos de Liechtenstein. Já em Liechtenstein vivem aproximadamente 561 portugueses, um número pequeno porém maior que o de alguns países de maior território, como a Polónia. No final do século XIX e início do século XX, vários grupos de imigrantes liechtensteinenses radicaram-se no Brasil, inseridos na numerosa corrente de imigrantes austríacos que se dirigiu para São Paulo, Paraná, Santa Catarina e Rio Grande do Sul.

O índice de alfabetização de Liechtenstein é de 100%.

Esta passagem carece de fontes

O crescimento da população[editar | editar código-fonte]

Vista do centro de Vaduz, a capital do país.

A taxa de crescimento da população equivale a 0,9%, segundo dados de 2005, algo acima da média europeia (0,2%). Está notavelmente acima da taxa portuguesa, que ronda 0,4%. A média etária da população é de 38,5 anos, equivalente à de Portugal. A tendência é aumentar, contrariando assim a média europeia e a da maioria dos países do continente, e é provável que o país atinja os 35 200 cidadãos nacionalizados no final de 2007.

A taxa de nascimentos ronda os 11,66 nato-vivos por cada 1000 habitantes, segundo dados oficiais de 2002, enquanto a taxa de falecimentos, aproximadamente, 6,76 falecimentos por 1000 habitantes, segundo dados do mesmo ano. A taxa de mortalidade infantil é de 4,92 para cada 1000 nascimentos, algo preocupante no território europeu, representando em Portugal, a taxa é de 5 por cada 1000 habitantes.

A taxa de fertilidade conta 1,5 crianças por cada mulher nacionalizada, com a inclusão das mulheres emigrantes no país. A taxa de fertilidade da população vivente no ambiente rural ronda 1,8 crianças, enquanto a população vivente nas urbes aproxima-se das 1,6 crianças. Segundo os Census a população feminina é maior que a população masculina, e a tendência é aumentar o número.

A população urbana atinge 21,2% da população, segundo dados oficiais de 2004.

Pirâmide demográfica[editar | editar código-fonte]

Contrariando a vertente europeia, o país tem uma população relativamente jovem, segundo a pirâmide demográfica de 2004.

A Europa tende a envelhecer, sendo um continente industrializado e desenvolvido, em que as mulheres conquistam de dia para dia uma forte posição na sociedade, não restando tempo para a educação de crianças, que dispende muito tempo. A crise financeira agrava-se e os europeus não conseguem suportar o «empreendimento financeiro» que representa uma criança e o seu crescimento. Mas, no Liechtenstein essa tendência negativa é superada e o governo empreendeu políticas natalistas, tal como na Dinamarca.

Assim a população jovem representa uma boa parte da população total, cerca de 17,8%, e supera a população idosa, que representa 11,6% dos cidadãos liechtensteinenses. A taxa de idosos residentes em Portugal é bem maior, representando 18% da população, e tende a aumentar. Os idosos com mais de 75 anos prevalecem nesta taxa em Portugal, enquanto no Liechtenstein representam um valor mínimo dentro da faixa etária idosa.

Mesmo assim a faixa etária que compreende os cidadãos de 15 a 64 anos de idade é a maior e representa mais de um terço da população, incluindo a maior parte da população jovem (dos 0 ao 35 anos de idade).

O número de mulheres, segundo esta pirâmide, é superior ao dos homens, em todas as faixas etárias.

  • 0-14 anos: 17,8%
    • Homens: 2950
    • Mulheres: 3014
  • 15-64 anos: 70,5%
    • Homens: 11745
    • Mulheres: 11837
  • Mais de 65 anos: 11,6%
    • Homens: 1598
    • Mulheres: 2292

Esperança média de vida[editar | editar código-fonte]

A esperança média de vida para a totalidade da população é estimada em 80,1 anos de idade. As mulheres conservam uma esperança de vida bem maior que a dos homens, sendo que para eles a estimativa é de 75,47 anos e para elas conta-se nos 83,6 anos. Comparado com Portugal, os resultados são parecidos, sendo que os homens têm uma esperança de vida de 70,2 e as mulheres de 78,2 anos de idade.

Densidade populacional por comuna[editar | editar código-fonte]

Densidade populacional por comuna (hab/ km²)
Balzers Eschen Gamprin Mauren Planken Ruggell Schaan Schellenberg Triesen Triesenberg Vaduz
216 367 189 441 67 237 203 275 166 86 205

Política[editar | editar código-fonte]

O edifício do Parlamento e sede do Governo em Vaduz.

O Liechtenstein é um estado democrático, uma monarquia constitucional, encabeçada actualmente pelo príncipe Hans Adam II, seguido pelo príncipe regente, Aloísio e o primeiro-ministro Otmar Hasler.

O parlamento é eleito livremente através do voto eleitoral, sendo o povo que escolhe e elege os seus membros. O príncipe encontra-se isento de votar. O Parlamento do Liechtenstein, o Landtag, compõe-se por 25 representantes escolhidos pela população votante. Uma câmara de cinco integrantes responsabiliza-se pelo trato dos assuntos diários.

O governo é nomeado pelo parlamento que é, por sua vez, renovado de quatro em quatro anos. A última vez que foi eleito foi em 2005. Os dois partidos políticos principais são o Partido dos Cidadãos Progressistas (FBP, sigla segundo a grafia alemã, utilizada no país) e a União Patriótica. Ambos dominam a vida política liechtensteinense, e dirigiram o país, em coligação, de 1938 a 1997, até que neste último ano venceu o VU, que ilegitimou a coligação, e assim, o governo tem alternado entre os dois partidos. A constituição permite referendos legislativos.

O príncipe-soberano atual, Sua Alteza Sereníssima Hans Adams II de Liechtenstein, que assumiu o trono em 1989.

Em 1924, o Liechtenstein, tendo em conta as inúmeras transacções com a vizinha Suíça, realizou uma união com este outro país alpino, e adoptou o franco suíço como moeda nacional. Num acordo particular, ficou expressa a exigência da Suíça em que todos os acordos internacionais concluídos para e pelo Liechtenstein, tinham que ter a sua aprovação. Tal registra a dependência política do Liechtenstein da Suíça.

Num referendo levado a cabo a 1 de julho de 1984, os votantes masculinos concederam às mulheres o direito de votar nas eleições nacionais, ainda que continuem sem o direito ao voto na eleições locais, nos municípios.

1990 foi o ano em que o país se tornou membro da ONU, confirmando a sua posição democrática na política europeia. No ano seguinte torna-se membro integrante da EFTA. Os seus interesses, concordante com o acordo com a Suíça, são representados por esta. Em 1995 entra efectivamente para a Área Económica Europeia, sem a companhia da Suíça.

Em Março de 2003 um polémico referendo posto em pauta pelo príncipe Hans Adams, que exigia o reforço dos poderes do soberano, levantou os ânimos da oposição que exigia a deposição do príncipe. Este, por seu turno, ameaçou exilar-se nas suas residências austríacas, caso não visse os seus poderes acrescidos. A acção movida pelo soberano foi muito criticada internacionalmente, inclusive, pela Comissão de Veneza. A democracia do estado foi posta em causa e a monarquia apelidada de autoritária. Mas o príncipe venceu e viu os seus poderes alargados. A oposição foi notoriamente desacreditada com os resultados deste referendo.

Subdivisões[editar | editar código-fonte]

O Liechtenstein encontra-se dividido em onze comunas (Gemeinden - singular Gemeinde), sendo muitas delas apenas uma única cidade.

Liechtenstein - Gemeinden mit Exklaven.png
Comuna Área
(km²)
População
(2002)
Densidade
(hab/km²)
Coat of arms of Balzers.png Balzers 20 4.233 216
Eschen.png Eschen 10 3.791 367
Gamprin.png Gamprin 6 1.159 189
Mauren.png Mauren 7 3.288 441
Planken.png Planken 5 355 67
Ruggell.png Ruggell 7 1.744 237
Schaan.png Schaan 27 5.454 203
Schellenberg.png Schellenberg 4 975 275
Triesen.png Triesen 26 4.381 166
Triesenberg.png Triesenberg 30 2.556 86
Vaduz.png Vaduz 17 4.927 205


Economia[editar | editar código-fonte]

Os cereais, como o centeio, são o produto mais cultivado no país.
A indústria têxtil é uma das mais desenvolvidas e que traz renda para o país.
Avenida no centro de Vaduz.

Apesar de ser pequeno na área geográfica e de possuir limitados recursos, o Liechtenstein é um dos estados mais ricos do mundo e um dos poucos países no mundo com mais empresas e/ou companhias internacionais por habitante. Tem um desenvolvimento próspero e audaz, é altamente industrializado e com uma economia livre.

Vantajosamente, cada negócio criado paga uma taxa máxima de 18%, bem como as Regras de Sociedades têm que mover cerca de 73.700 acções (as chamadas 'letras') da companhia para estabelecer nominalmente a empresa no país. 30% dos lucros provenientes deste processo são reservados ao estado do Liechtenstein. O estado também gera recursos aos empreendedores, sendo que, aos proprietários de fundações ou grandes empresas cujo capital é estrangeiro, o processo jurídico de estabelecimento conta com o segredo bancário, o que torna o país num dos mais famosos locais onde a prática de lavagem de dinheiro é recorrente.

Segundo alegações recentes do príncipe Hans-Adam II do Liechtenstein, o soberano do país, o Liechtenstein irá começar a combater com forte determinação qualquer processo de lavagem de dinheiro internacional e trabalhar para promover uma imagem de centro financeiro legítimo para o país. Mas segundo uma ainda mais recente lista, o micro-estado surge como um dos poucos estados que nada faz para combater a lavagem de dinheiro internacional, com os quais são bastante lucrativos para o estado.

O Liechtenstein é historicamente um aliado da Suíça, que goza do mesmo estatuto de centro de lavagem de dinheiros internacionais. As muitas transacções feitas entre os dois países fizeram com que, num acordo bilateral concretizado em 1924, o primeiro adoptasse o franco suíço como moeda nacional. Contudo, no acordo foi exigido que qualquer importante decisão política, económica e/ou governamental que envolvesse o estado, tinha que ter a aprovação da Suíça. A dependência do Liechtenstein continua até hoje.

Além de cereais - trigo, aveia, centeio e milho, cultivam-se vinhas e frutas variadas; as pastagens ocupam 38% da sua superfície.

Nos últimos anos, Liechtenstein transformou-se em um país altamente industrializado, produtor têxtil, farmacêutico e medicamentoso, de instrumentos de precisão, refrigeradores, próteses dentárias, conservas, entre outros. Mas a produção de selos postais e o turismo, embora ainda pouco desenvolvido, também são fontes de rendimentos.

Com um escasso território, o Liechtenstein importa quase tudo o que consome. Mais de 90% da sua energia é importada. Inclusive, as matérias primas para a sua desenvolvidíssima indústria resultam da importação. Mas a sua poderosa indústria permite que as exportações superem eficazmente a importações. Segundo dados referentes a 2001, as importações representaram 906 milhões de dólares e as exportações 1.818 milhões de dólares.

Em 2000, o PIB representou 4349 milhões de francos suíços, e o PIB por habitante 176.000 francos suíços. Por sectores o Produto Interno Bruto representa 2% no Primário, 45% no sector Secundário e, no Terciário, conta-se em 53%. O PIB tem uma variação anual média de -0.2%, e a inflação conta-se pelos 0.6%. Assiste-se ao decréscimo do Produto Interno Bruto no Liechtenstein.

A população activa representa a maioria, sendo que, em 2000, 28.414 habitantes eram activos. O número tem vido a aumentar até 2007, resultante do crescimento notório da população, considerada jovem, um panorama contrário ao da maioria dos países desenvolvidos, como Áustria.

A mais reconhecida multinacional liechtensteinense é a Hilti. O país é também a «casa» da Calculadora Curta, e de outros conhecidos produtos.

A curiosidade fica pelo prêmio igNobel de Economia, ganho em 2003 "por por permitir alugar o país para convenções corporativas, casamentos, bar mitzvahs, e outros eventos".

EFTA e Espaço Económico Europeu[editar | editar código-fonte]

  Países membros
  Ex-membros
Fronteira de Liechtenstein com a Suíça.

Em 1991, o país associou-se à EFTA, uma organização europeia que servia os países que não tinham aderido à Comunidade Europeia. Portugal foi um dos membros fundadores, mas neste ano já pertencia à União Europeia.

Com a criação da Área Económica Europeia, uma organização que serviu de ponte comercial e económica entre a CEE e os países membros da EFTA, o país passou a pertencer ao maior mercado do mundo. A Suíça, não seguiu os seus passos, por decisão de um referendo público, mas montou sobre a importância do Liechtenstein na organização bilateral uma ponte de influências que dura até aos dias de hoje. Assim, o país além de servir os seus interesses, serve também os interesses, indirectamente, da vizinha alpina, reafirmando a sua dependência desta. Sob a tutela do Liechtenstein, a Suíça realizou vários acordos bilaterais com a UE que a permitiram usufruir das mesmas vantagens dos membros do EEE.

Mas nem esta abertura do país a «quatro liberdades fundamentais, sendo uma delas a liberdade de movimento de pessoas e trabalhadores, impediu que o desemprego duplicasse em 2002, embora nos anos seguintes o desemprego tenha tido uma pequena queda. Encontra-se actulmente perto dos 2.1%.

Infraestrutura[editar | editar código-fonte]

Educação[editar | editar código-fonte]

O Liechtenstein tem uma complexa e eficaz estrutura escolar,[18] que passa pela pré-educação, a educação primária, a educação secundária e, opcionalmente, a educação universitária. Resultante destas bases educacionais, segundos registos oficiais, 0% da população é analfabeta.

A educação primária, no Liechtenstein, completa-se em cinco anos. O nível Baixo Secundário completa-se, no máximo, em quatro anos, enquanto o Secundário Superior completa-se em somente um ano. O Secundário Sénior tem uma longitude de três anos.

A longevidade durante o nível Baixo Secundário provém de três tipos escolas diferentes: Oberschule (4 anos), Realschule (4 anos), e Gymnasium (3 anos). No Secundário Superior é um ano voluntário, ou seja, somente se inscreve quem o quiser fazer. Este ano é passado no ginásio, onde os alunos têm novas ofertas disciplinares, como novas línguas, educação musical e artística, leis/economia, matemática e ciências, num grau mais avançado.

Depois os estudos são completados no Secundário Sénior, onde depois de terminarem o exame Matura, que tem a mesma função que os exames do Secundário em Portugal, o aluno recebe o certificado Matura, reconhecido pelas universidades suíças, austríacas e pela Universidade de Tübingen, na Alemanha. Na universidade, os estudantes têm que enfrentar três níveis. O primeiro é o Bacharelato, o segundo é o Mestrado e o terceiro é o Doutoramento. Em 2007, o Liechtenstein entrou no programa Erasmus.

Todos os professores, antes de leccionarem, recebem um treino prévio na Áustria, Suíça ou Alemanha. Somente depois deste demorado processo é que os professores recebem o certificado, com o qual podem leccionar.

A escolaridade primária é custeada pelo estado, a exemplo dos países da Europa ocidental. Contudo, esta regalia, a educação gratuita, muda de cenário quando se trata de migrantes. A educação das crianças migrantes que já tenham iniciado a sua educação noutro país, nomeadamente, o seu país de origem, fica à mercê do poder económico dos seus pais e/ou familiares responsáveis.

A autoridade responsável pela educação é o Ministério da Educação, cuja ministra é Rita Kieber-Beck.

Saúde[editar | editar código-fonte]

O Sistema de Saúde[19] do Liechtenstein é muito eficiente e tecnologicamente avançado, comparável ao suíço. Boa parte dos fundos governamentais do país são investidos na manutenção dos aparelhos de saúde distribuídos pelo país e em novas tecnologias, para fornecer aos cidadãos um sistema de saúde topo de gama, eficaz e com tecnologia de ponta.

Contudo, a saúde privada custa caro a quem dela usufrui. Para os turistas, por exemplo, caso tenham algum incidente no país, antes da viagem as agências promotoras intermedeiam contratos com o estado, tornando os custos dos atendimentos médicos mais baratos para o cliente. Inclusive, mesmo os pequenos atendimentos médicos e os serviços de emergência são pagos.

O principal hospital do país é o Hospital Nacional, localizado em Vaduz. Parte dos médicos activos no país são estrangeiros, maioritariamente suíços. Os serviços farmacêuticos estão resguardados para os cidadãos, sendo que estes dispõem de várias farmácias pelo país.

Para quem visite o país, somente terá que ter a vacina do tétano em dia. Malária, febre amarela, tifóide, difteria, entre outras não constam na lista de vacinas obrigatórias.

Apta a beber,[20] a água nacional, proveniente dos rios locais como o Saminatol, é de excelente qualidade. Antes de ser devolvida aos rios, a água passa por um complexo e competente processo de tratamento, igualando-se à maior parte dos países europeus.

O organismo que rege a segurança alimentar pública[21] é o Instituto de Inspecção da Segurança Alimentar e Veterinária,[22] cujas funções se assemelham à portuguesa ASAE. Este instituto supervisiona todos os produtos alimentares que entram e saem do país, antes de serem consumidos pelo público, tendo uma acção directa na regulamentação e manutenção da saúde pública do país. Inspeccionam a qualidade, a higiene do produto, as embalagens e as suas qualidade e viabilidade, e o tratamento da comida.

Cultura[editar | editar código-fonte]

Artes[editar | editar código-fonte]

O design de moda é quase inexistente no país, embora a indústria têxtil seja a mais desenvolvida.

Contemplando uma região marcada pelas culturas suíça, austríaca e alemã, o Liechtenstein cresceu sob grande influência das três, sendo que a sua própria cultura se assemelha e espelha nas duas supra-citadas. Toda a cultura está muito ligada ao clima frio da região montanhosa.

Sob uma arquitectura maioritariamente medieval, robusta e austera, erguida sobre as escarpas submetidas a temperaturas gélidas durante o Inverno, surgiu o Liechtenstein. Esta é proeminente e continua a ser o marco do país. O seu principal monumento é o Castelo de Vaduz. Fortalezas intemporais, de incorruptível aspecto, ergueram-se sobre as escarpas verdes e rochosas na Idade Média e mantêm-se até hoje, em pleno estado de conservação.

A música e o teatro assumem já um papel de destaque. Existem várias instituições que os promovem, e, no panorama artístico mundial, o país surge na música como uma referência contemporânea a ter em conta.

O design de moda, no país, é quase inexistente, sendo que o Liechtenstein ainda não abriu as suas fronteiras à entrada desta indústria. No entanto, os têxteis imperam na indústria no país e assumem um papel importante na economia do país.

No âmbito das artes decorativas, actualmente o país dá grandes passos no panorama europeu, através de mostras das colecções dos seus importantes museus. A arte contemporânea está patente no exterior e no interior dos edifícios museológicos, como o Kunstmuseum.

Religião[editar | editar código-fonte]

O Liechtenstein, segundo pesquisas oficiais de 1996, é um país maioritariamente cristão, sendo que 86.9% da população partilha da fé cristã.[23] 75.7% são católicos e 6.9% são protestantes. A restante população portanto, partilha outros credos. A percentagem da religião islâmica no país deve-se maioritariamente a migrantes turcos.

Nos últimos anos a comunidade asiática,[24] principalmente a tibetana, cresceu, e inseriu o budismo na cultura do país. Hoje existe somente um centro budista no Liechtenstein, em Vaduz.

A religião influencia grandemente os hábitos da população, tida como um pouco conservadora, e a maioria dos crentes são praticantes. Praticamente todos os feriados e comemorações do país são dedicados a santos a a acontecimentos bíblicos.

A religião no Liechtenstein
Cristã Christian cross.svg Católica Berlinghiero Berlinghieri 001.jpg Protestante Martin-Luther-1543.jpg Islâmica FirstSurahKoran.jpg Outras Desconhecido (e/ou não crente)
82.6% 75.7% 6.9% 4.2% 1.3% 10.9%

Desporto[editar | editar código-fonte]

O esqui alpino é o único desporto em que o Liechtenstein venceu medalhas olímpicas.

No ranking mundial da FIFA,[25] o Liechtenstein encontra-se na 149.ª posição.

O comité que gere quase todas as associações desportivas, clubes e instituições ligadas ao desporto é a Liechtensteinischer Olympischer Sportsverband, LOSV, ou seja a Federação Olímpica do Liechtenstein.[26] Com um pequeno principado, o Liechtenstein surpreende quando, com incentivo do próprio soberano e dos governantes, o país investe cada vez mais no leccionamento de prática de desporto, como base para uma prolífera educação e aplica nesta área boa parte dos fundos de que dispõe. Com uma eficaz promoção por todo o país, para incrementar a procura das actividades desportivas, estas significam para o governo parte dos lucros do país, até porque, em tempos de Inverno, e mesmo no Verão, a zona é muito procurada para a prática de desportos como o rafting e canoagem, nos rápidos do Samina, como o esqui alpino, a escalada, e o pedestrianismo também começa a gerar interesse.[27] O Ministério do Desporto do Liechtenstein é o responsável pela pasta desportiva no país, e o órgão governamental mais próximo de todas as associações desportivas, clubes e instituições e academias, obviamente.

Existe um grande estádio de futebol no Liechtenstein, o Rheinpark Stadion, com lugar para 6.127 pessoas, cerca de 17,2% da população. Também existe a Arena Desportiva de Eschen-Mauren, um estádio multi-usos sito em Eschen.

Em clubes desportivos, na generalidade, contando com o desporto reinante, o futebol, os sócios são cerca de 15.200, entre homens, mulheres e crianças. Representa isto 43.5% da população. E um em cada 224 cidadãos da população activa do Liechtenstein, são presidentes de clubes desportivos.[28]

Também existem vários clubes de ténis, entre eles o Liechtenstein Davis Cup e o Liechtenstein Fed Cup.

O Liechtenstein ganhou, na totalidade, 11 medalhas olímpicas, todas elas em provas desportivas de esqui alpino.[29] Isto resulta numa medalha olímpica para cada 3.175 cidadãos do Liechtenstein. É o país com o maior número de medalhas olímpicas per capita.[30]

Futebol[editar | editar código-fonte]

O órgão que rege o futebol no Liechtenstein é a Associação de Futebol de Liechtenstein ou LFV. O país também tem uma selecção, a Seleção Liechtensteiniense de Futebol. O futebol nacional de Liechtenstein possui apenas 7 clubes que disputam campeonatos na Suíça.

São 1.763 os futebolistas activos em território liechtensteinense, o que significa que, um em cada vinte cidadãos da população activa, é futebolista. A associação de futebol é a associação desportiva com mais sócios no país. Tem cerca de 2.800 sócios, repartidos por sete clubes.

Feriados e comemorações[editar | editar código-fonte]

AnnapolisGraduation.jpg Feriados e Comemorações no Liechtenstein AnnapolisGraduation.jpg
Data Nome em português Nome local Notas
1 de janeiro Ano Novo Neujahrstag Todos os anos
2 de janeiro São Bertoldo Berchtolds-Tag Todos os anos
6 de janeiro Epifania Heilige Drei Könige Todos os anos
2 de fevereiro Candelária Lichtmess, Mariä Reinigung Somente comemorado por católicos
19 de março São José Feiertag des Heilegen Joseph Todos os anos
25 de março Sexta-feira Santa Karfreitag Católicos e protestantes
28 de março Segunda-feira Pascal Ostermontag Católicos e protestantes
1 de maio Dia Internacional do Trabalho Tag der Arbeit Todos os anos
5 de maio Ascensão Christi Himmelfahrt Católicos e protestantes
16 de maio Segunda-feira de Pentecostes Pfingstmontag Católicos e protestantes
26 de maio Corpus Christi Fronleichnam Somente católicos
15 de agosto Festa Nacional Nationalfeiertag Todos os anos
8 de setembro Natividade de Nossa Senhora Geburtstag der Heiligen Mutter Todos os anos
1 de novembro Dia de Todos os Santos Allerheiligen Somente católicos
8 de dezembro Imaculada Conceição Unbefleckte Empfängnis Todos os anos
25 de dezembro Natal Weihnachten Todos os anos
26 de dezembro Santo Estevão Stephans-Tag Todos os anos

Ver também[editar | editar código-fonte]

O Commons possui uma categoria contendo imagens e outros ficheiros sobre Liechtenstein

Notas

  1. Segundo o Dicionário da Língua Portuguesa da Academia das Ciências de Lisboa, pode-se também usar a forma aportuguesada Listenstaine, que é, aliás, a forma usada oficialmente pela União Europeia[7] . Já segundo o Prontuário da Língua Portuguesa pode utilizar-se a versão Listenstaina.

Referências

  1. a b c d Portal da Língua Portuguesa - Dicionário de Gentílicos e Topónimos
  2. a b c d Norma Culta - Adjetivos pátrios
  3. a b c Ciberdúvidas da Língua Portuguesa - Sobre os adjetivos pátrios
  4. União Europeia: Lista dos Estados, territórios e moedas (Anexo A5) (Situação em 07/01/2014), ISSN 1831-1831-5380.
  5. Ciberdúvidas da Língua Portuguesa - Listenstaineses
  6. Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (PNUD): Human Development Report 2014 (em inglês) (24 de julho de 2014). Visitado em 2 de agosto de 2014.
  7. Código de Redacção Interinstitucional da União Europeia
  8. Rocha, Carlos (18 de dezembro de 2012). O uso de artigo definido com Mónaco e outros nomes de países Ciberdúvidas da Língua Portuguesa. Visitado em 18 de dezembro de 2012.
  9. Financial Action Task Force (Força Tarefa de Ação Financeira) - Relatório 2006-2007 sobre países não cooperativos com o sistema financeiro mundial: http://www.fatf-gafi.org/dataoecd/14/11/39552632.pdf
  10. Fernandes, Ivo Xavier. Topónimos e Gentílicos. Porto: Editora Educação Nacional, Lda., 1941. vol. I.
  11. Ciberdúvidas da Língua Portuguesa – Liechtenstein/Listenstaina
  12. Ciberdúvidas da Língua Portuguesa – Listenstaineses
  13. Vocabulário Ortográfico da Língua Portuguesa da Porto Editora (disponível na Infopédia)
  14. Vocabulário Ortográfico da Língua Portuguesa da Porto Editora (disponível na Infopédia)
  15. Vocabulário da Priberam – Pesquisa por Listenstaine
  16. [Ciberdúvidas da Língua Portuguesa – Sobre os adjectivos pátrios]
  17. Data da primeira citação conhecida de Vaduz
  18. A Educação na Europa - o Liechtenstein
  19. Saúde do Liechtenstein no site oficial do país.
  20. Água potável no Liechtenstein.
  21. Segurança alimentar no Liechtenstein.
  22. Instituto de Inspecção da Segurança Alimentar e Veterinária (em alemão)
  23. Verificável no Flickr/
  24. Comunidade tibetana na Suíça e Liechtenstein
  25. Segundo a lista mundial da FIFA
  26. Site da Federação Olímpica do Liechtenstein
  27. O Governo e o Desporto no site oficial do país
  28. Segundo uma comparação bilateral oficial entre Portugal e o Liechtenstein
  29. Segundo uma comparação bilateral entre Portugal e Liechtenstein oficial
  30. Indicação proveniente do Flickr

Ligações externas[editar | editar código-fonte]


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