Anticomunismo

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Anticomunismo é um conjunto de ideias, correntes e tendências intelectuais que possuem em comum a negação dos princípios e ideias do comunismo e a oposição a todo governo ou organização que dê suporte prático ou teórico a esta ideologia.

O anticomunismo não é um movimento político coerente e unificado, sendo na verdade um conjunto heterogêneo de partidos políticos, ideologias, governos e escritores. Não há consenso, entre os anticomunistas, sobre a precisa definição do comunismo e identificação dos comunistas, nem em relação aos métodos para combatê-los. Ao longo do século XX, surgiram inúmeras correntes anticomunistas, de matrizes ideológicas diversas: liberalismo, conservadorismo, democracia cristã, fundamentalismo, fascismo, nazismo, integralismo, Doutrina de Segurança Nacional, etc.. Todas estas correntes concordam, no entanto, em identificar o comunismo como uma ameaça à propriedade privada e ao capitalismo. As posições anticomunistas variam muito, desde uma oposição restrita apenas ao partido comunista até um antagonismo contra toda a esquerda política, passando pela oposição ao marxismo, socialismo, sindicalismo, social-democracia, anarquismo e teologia da libertação.

O anticomunismo surge após a Revolução de Outubro, mas possui antecedentes na repressão aos movimentos socialistas do século XIX e na crítica conservadora ao Iluminismo, à democracia e à Revolução Francesa de 1789. Ao longo do século XX, vários regimes políticos adotaram leis e políticas anticomunistas. As ditaduras de extrema-direita foram as mais violentas nestas medidas, aplicando sistematicamente a prisão, tortura e o desaparecimento forçado contra militantes de esquerda e intensa propaganda anticomunista. Esses governos foram acusados de terrorismo de Estado.[1] [2]

Divisões[editar | editar código-fonte]

Anticomunismo liberal[editar | editar código-fonte]

Políticos e intelectuais liberais condenaram a Revolução de Outubro e combateram os partidos comunistas, a quem acusavam de autoritarismo. Economistas filiados ao Liberalismo económico, como Hayek, Mises e Milton Friedman desenvolveram uma crítica teórica ao socialismo em geral, afirmando que qualquer política de justiça social e nacionalização de riquezas é uma ameaça à liberdade individual e prejudicial à eficiência econômica e tecnológica. O livre mercado, segundo os liberais, é o único sistema econômico compatível com a liberdade humana e com a moralidade. Os liberais vão mais longe, condenando toda redistribuição de riquezas como coercitiva.[3] [4] Por esta razão, os liberais opõem-se a toda a esquerda política, e não apenas aos partidos comunistas.[5] Na Argentina e no Chile, as ditaduras militares de extrema-direita continuaram o liberalismo econômico, embora rejeitassem o liberalismo democrático.[6]

Anticomunismo na Igreja Católica[editar | editar código-fonte]

O Magistério da Igreja Católica sempre condenou oficialmente qualquer forma de comunismo, porque o comunismo nunca poderá ser compatível com a Doutrina Católica:

revista em quadrinhos publicada em 1947 pela editora estadunidense Catholic Catechetical Guild Educational Society

.

Anticomunismo de extrema-direita[editar | editar código-fonte]

O anticomunismo era uma das bandeiras dos movimentos e regimes fascistas, sendo estes vistos muitas vezes como uma reação ao crescimento dos movimentos socialistas e comunistas.[17]

Os fascistas justificavam seu anticomunismo como uma forma de defender a propriedade privada, a religião, o nacionalismo e a ordem social contra o internacionalismo, o ateísmo e a socialização dos meios de produção, defendidas pelos movimentos e teorias socialistas. O líder dos nazistas alemães, Adolf Hitler, alegava ainda que havia uma conspiração judaico-marxista internacional, e atribuía aos judeus tanto o marxismo dos partidos comunistas, socialistas e social-democratas, quanto o liberalismo. O anticomunismo de Hitler, portanto, mesclava-se com o preconceito antissemita e racista:

Com a chegada de Hitler ao poder, em 1933, os militantes de esquerda (comunistas, socialistas, anarquistas e social-democratas) foram duramente reprimidos, muitos deles presos, torturados e escravizados nos campos de concentração. No Brasil, o integralismo adotou as práticas do fascismo europeu, incluindo o seu anticomunismo.

Após a derrota do III Reich, no contexto da Guerra Fria, o governo dos Estados Unidos adotou uma política externa de apoio a movimentos regimes de extrema-direita, considerados aliados na luta contra o "comunismo ateu internacional". Para justificar essas medidas, foi elaborada a Doutrina de Segurança Nacional, ensinada na Escola das Américas a militares latino-americanos, e reelaborada, no Brasil, por Golbery do Couto e Silva. Uma das consequências dessa política foi a Operação Condor, programa multinacional secreto de extermínio da esquerda latino-americana, elaborado pelas ditaduras militares sul-americanas em parceria com o governo estadunidense.[19] [20]

Nos Estados Unidos, a Ku Klux Klan adotou o anticomunismo, mesclando-o com as suas doutrinas racistas e fundamentalistas,[21] [22] e o macartismo da década de 1950 lançou uma campanha de repressão contra milhares de indivíduos acusados de comunistas. Na década de 1970, o neoconservadorismo, em reação à Nova Esquerda, incorporam o neoliberalismo à agenda política tradicional da extrema-direita estadunidense.[23] [24] [25]

Em 2011, na Noruega, Anders Behring Breivik realizou diversos atentados terroristas contra prédios governo e militantes do partido governante, acusados pelo terrorista de serem agentes de uma conspiração islâmica-marxista para destruir as culturas nacionais europeias. Muitos apontaram a enorme semelhança entre as crenças de Breivik e o discurso xenófobo e racista de vários políticos europeus. Um militante da Front National francesa chegou a elogiar as ideias de Breivik, dizendo discordar apenas do uso do terrorismo político para alcançar seus objetivos.[26]

Esquerda anticomunista[editar | editar código-fonte]

Desde a divisão dos partidos comunistas dos socialista na Segunda Internacional, os socialistas democráticos e os social-democratas têm estado em conflito com o comunismo criticando-o por sua natureza antidemocrática.Exemplos de críticos de esquerda aos partidos comunistas, são Max Shachtman,[27] [28] George Orwell, Bayard Rustin,[29] e Irving Howe, que era profundamente crítico dos abusos do capitalismo mas era ainda mais repelido pelo totalitarismo de esquerda na União Soviética, Cuba ou noutro local.[30]

Anarquistas[editar | editar código-fonte]

Embora alguns anarquistas se descrevem como comunistas, praticamente todos os anarquistas criticam os Estados e os partidos comunistas autoritários. Eles argumentam que os conceitos marxistas, como a ditadura do proletariado e a propriedade pelo Estado dos meio de produção são anátema para o anarquismo. Alguns anarquistas criticam o comunismo a partir de um individualista ponto de vista.

O anarquista Mikhail Bakunin debateu com Karl Marx na Primeira Internacional, argumentando que o Estado marxista é outra forma de opressão.[33] Ele detestava a ideia de um partido governando as massas sem consultá-las.

Ele também rejeitou fortemente o conceito marxista de "ditadura do proletariado", por manter o poder concentrado no estado.[34]

Eles [os marxistas] defendem que nada além de uma ditadura - a ditadura deles, é claro - pode criar o desejo das pessoas, enquanto nossa resposta para isso é: Nenhuma ditadura pode ter qualquer outro objetivo para além de sua autoperpetuação, ela pode apenas levar à escravidão o povo que tolerá-la; a liberdade só pode ser criada através da liberdade, isto é, por uma rebelião universal de parte das pessoas e organização livre das multidões de trabalhadores de baixo para cima.
Mikhail Bakunin, Estadismo e Anarquismo[35]

Os anarquistas inicialmente participaram da revolução de 1917 como um exemplo dos trabalhadores tomando o poder para si. No entanto, após a revolução de outubro, tornou-se evidente que os bolcheviques e os anarquistas tinham ideias muito diferentes.[36]

A anarquista Emma Goldman, deportada dos Estados Unidos para a Rússia em 1919, era inicialmente entusiasmada com a revolução, mas ficou muito decepcionada, e escreveu seu livro Minha Desilusão na Rússia criticando o autoritarismo do governo soviete.[37]

O anarquista Peter Kropotkin, proferiu crítica mordaz ao bolchevique observando, em 1920: "Isto enterra a revolução, os bolcheviques mostraram como a revolução não deve ser feita; com autoritarismo no lugar de métodos libertários".[38]

Diversos jornalistas e escritores anarquistas cubanos como Frank Fernández criticaram o governo comunista de Fidel Castro pela destruição da liberdade pessoal e pela criação de uma ditadura militar pior que a de Batista, com um imenso sistema repressivo, capaz de violências e assassinatos para continuar no poder e que enganou e torturou prisioneiros políticos mais selvagemente que o anterior.[39]

Muitos anarquistas lutaram contra os comunistas russos, espanhóis e gregos, sendo muitos mortos ou executados após serem feitos prisioneiros por eles,[40] como Lev Chernyi,[36] Simon Karetnik [40] e Constantinos Speras ou simplesmente como Camillo Berneri que durante as jornadas de Maio em Barcelona, esquadrões de Partido Comunista da Espanha saíram às ruas para caçar os líderes anarquistas, Berneri foi arrastado de sua casa e assassinado.[41]

Ex-comunistas[editar | editar código-fonte]

William Christian Bullitt, Jr. Primeiro embaixador dos Estados Unidos na União Soviética. Inicialmente simpatizante do comunismo tornou-se anticomunista.[42]

Muitos ex-comunistas transformaram-se em anticomunistas: Mikhail Gorbachev passou de comunista para social-democrata.[43] Milovan Đilas, foi um político e escritor comunista na ex-jugoslava e que se tornou um proeminente dissidente e crítico do comunismo.[44] [45] Leszek Kołakowski foi um comunista polonês que se tornou um famoso anticomunista. Ele foi mais conhecido por suas análises críticas do pensamento marxista, especialmente a sua aclamada história em três volumes, "Principais Correntes do Marxismo", que é considerado por alguns[46] como um dos livros mais importantes sobre a teoria política do século XX.[47] The God That Failed é um livro de 1949 que recolhe seis ensaios com os testemunhos de uma série de famosos ex-comunistas, que eram escritores e jornalistas. O tema comum dos ensaios é a desilusão dos autores e ao abandono do comunismo.[48]

Outros anticomunistas que eram marxistas incluem os escritores Max Eastman, John Dos Passos, James Burnham, Sidney Hook,[49] Louis Fischer, André Gide, Arthur Koestler, a escritora portuguesa Zita Seabra [50] e Richard Nathaniel Wright.[51]

História do anticomunismo[editar | editar código-fonte]

A ideologia conservadora de Joseph de Maistre, desde o século XIX, adotou uma oposição de princípio ao ateísmo, secularismo, racionalismo, revolução, hedonismo, democracia e socialismo, considerados pelos conservadores como produtos nefastos do Iluminismo. Os conservadores acreditam que a crítica racional à religião, à tradição e ao absolutismo produz apenas a dissolução da família, da moral, da propriedade privada e da ordem social e política. Contra isso, advogam o princípio da autoridade hierárquica.[52] Os movimentos socialistas, comunistas e social-democratas foram alvos de críticas semelhantes. O político e escritor nazista Alfred Rosenberg criou a ideia de revolução conservadora.

Guerra Fria[editar | editar código-fonte]

Nas décadas subsequentes à Segunda Guerra Mundial, a política externa dos EUA assumiu explicitamente sua posição anticomunista, especialmente na presidência de Ronald Reagan, ainda que, nestes anos, jamais tenham cessado os diálogos diplomáticos entre este país e a URSS.

O anticomunismo nas igrejas protestantes norte-americanas teve como um de seus principais representantes o evangelista Billy Sunday que, em certa oportunidade, defendeu o fuzilamento de comunistas.

O conservador Pat Robertson também pode ser considerado anticomunista. Alguns analistas entendem que a origem desse sentimento residiria no fato de que o protestantismo foi duramente perseguido durante os regimes comunistas do Leste Europeu. Isso aconteceu, por exemplo, com o pastor romeno Richard Wurmbrand e com refugiados batistas e menonitas que fugiram da antiga União Soviética. O grupo anticomunista John Birch Society foi assim nomeado em homenagem ao missionário cristão John Birch (1918-1945), assassinado por comunistas chineses.[53]

Nova República[editar | editar código-fonte]

Alguns setores da Igreja Católica e movimentos afiliados (como a TFP-Tradição, Família e Propriedade) tiveram papel importante no repúdio ao comunismo no Brasil, principalmente nos anos pós-Segunda Guerra Mundial.

Entre os políticos, Roberto Campos foi um importante anticomunista. Atualmente, o escritor, colunista e ex-comunista,[54] Olavo de Carvalho, é considerado um notório anticomunista.[55] Ao lado de Reinaldo Azevedo e Diogo Mainardi, são jornalistas mais engajados críticos do comunismo e da política de esquerda no país.

Galeria[editar | editar código-fonte]

Ver também[editar | editar código-fonte]

Referências

  1. Books Google - HISTORIA DA GESTAPO - TRAFICOS E CRIMES.Por JACQUES DELARUE, Editora Hemus, 2005. ISBN 9788528905588
  2. Rede Democrática - Operação Condor, Uma Articulação Multinacional do Terror.
  3. Forum des Alternatives - A PLANIFICAÇÃO SOCIALISTA EM CUBA E O GRANDE DEBATE DOS ANOS SESSENTA.
  4. Reginaldo Moraes - Neoliberalismo - de onde vem, para onde vai?
  5. FEAUSP - Barbieri, Fábio: História do debate do cálculo econômico socialista.
  6. IHUA - Pinochet e a herança grotesca da ditadura.
  7. Encíclica Qui pluribus, do Papa Pio IX, a 9 de novembro de 1846: Acta Pii IX, vol. I, pág. 13. Cf. Sílabo, IV: A.A.S., vol. III, pág. 170.
  8. Encíclica Quod Apostolici muneris, do Papa Leão XIII, a 28 de dezembro de 1878: Acta Leonis XIII, vol. I, pág. 40
  9. Leão XIII, Rerum Novarum (1891), n. 7.
  10. Pio XI, Quadragesimo Anno (1931), n. 117-120 (capítulo III, secção 2).
  11. Pio XI, Divini Redemptoris (1937), n. 14.
  12. Decretum, 1 de Julho de 1949, in Acta Apostolicae Sedis (AAS) 1949, p. 334 (em latim).
  13. Decretum Contra Communismum (em inglês e latim) Associação Cultural Montfort. Visitado em 27 de Abril de 2013.
  14. João XXIII, Mater et Magistra (1961), n. 34.
  15. João Paulo II, Centesimus Anno (1991), n. 13
  16. Catecismo da Igreja Católica (1992), n. 2425.
  17. Walter Laqueur. Fascism - a reader's guide: analyses, interpretations, bibliography. Berkeley and Los Angeles, California, USA: University of California Press, 1976. pp. 16-17
  18. Pensador - Adolf Hitler - Mein Kampf: A doutrina judaica do marxismo repele o princípio aristocrático na natureza.
  19. Resistir - As sequelas da Operação Condor.
  20. Sumários.org
  21. (em inglês) Lib.Usm - Anti-Communism & Civil Rights.
  22. (em inglês) Michael Parenti - Kozy with the Klan.
  23. CES - Os Neoconservadores
  24. Athena Biblioteca - A influência do pensamento neoconservador na política externa de George W. Bush.
  25. ANPUH - Neoconservadorismo em tempos de capitalismo multina cional.
  26. (em inglês) The Telegraph - Norway attacks: National Front member suspended for defending Anders Behring Breivik.
  27. Max Shachtman, Behind the Moscow Trial, Pioneer Publishers, New York 1936.
  28. Leon Trotsky,The Stalin School of Falsification, Pioneer Publishers, New York 1937.
  29. http://archive.org/download/AfricaSovietImperialismAndTheRetreatOfAmericanPower/SDP2.pdf
  30. http://www.nytimes.com/1993/05/06/obituaries/irving-howe-72-critic-editor-and-socialist-dies.html?pagewanted=all&src=pm
  31. George Orwell; Collected Essays, Journalism and Letters (CEJL); Penguin; (1971); primeiro volume; pagina 302-304
  32. John Newsinger (Primavera de 1994). http://pubs.socialistreviewindex.org.uk/isj62/newsinger.htm Orwell and the Spanish Revolution Numero 62 do International Socialism Journal International Socialism Journal. Visitado em 23 julho 2013.
  33. Texts by Bakunin at Anarchy Archives;Texts by Marx on Bakunin at Marxist Internet Archive
  34. Woodcock, George (1962, 1975). Anarchism, 158. Harmondsworth, England: Penguin Books. ISBN 0140206221.
  35. Anarchist Theory FAQ Version 5.2 Gmu.edu. Visitado em 2009-09-08.
  36. a b Avrich, Paul; "The Russian Anarchists"; p.180; editor AK Press; Stirling; ISBN 1904859488; (2006)
  37. Drinnon, Richard. Rebel in Paradise: A Biography of Emma Goldman. Chicago: University of Chicago Press, 1961. pp. 236–237
  38. Marshall, Peter. Demanding the Impossible: A History of Anarchism. [S.l.]: PM Press, 2010. p. 311. ISBN 9781604860641
  39. Fernandez, Frank. Cuban Anarchism: the history of a movement (em inglês). [S.l.]: Sharp Press, 2001. ISBN 13: 978-1884365195 Página visitada em 23 de julho de 2013.
  40. a b Volin. The Unknown Revolution, 1917-1921 (em inglês). [S.l.: s.n.]. Página visitada em 23 de julho de 2013.
  41. "The Murder of Berneri and Barbieri" (em en) libcom.org. Visitado em 6 janeiro 2013.
  42. (em inglês) UNC - American Diplomacy. Acessado em 14/09/2013.
  43. "Gorbachev sets up Russia movement", BBC News, 20 October 2007. Página visitada em 23 julho 2013.
  44. "Milovan Đilas died", New York Times. Página visitada em 23 julho 2013.
  45. Kaplan, Robert. ''Balkan Ghosts'' Ralphmag.org. Visitado em 23 de julho 2013.
  46. [1]
  47. "Polish anti-Marxist thinker dies", Adam Easton, BBC News, 17 July 2009
  48. OCLC 47050448;ISBN 0231123957 ISBN 9780231123952
  49. John Patrick Diggins, Up From Communism, Harper & Row, 1975.
  50. Portugal Diario (6 de Julho de 2007). Zita Seabra: a história de uma expulsão [ligação inativa]. Cópia arquivada em 8 de Julho de 2007.
  51. Richard Crossman, The God That Failed (1949).
  52. Roberto Romano Silva - O Pensamento Conservador
  53. (em inglês) The John Birch Society. Biografia de John Morrison Birch (1918-1945). Página visitada em 5 de maio de 2015.
  54. Worls News - Vídeo: Porque me frustrei com o comunismo. Página visitada em 13 de maio de 2014.
  55. (em português) A escória do mundo por Olavo de Carvalho (Diário do Comércio, 20 de maio de 2008)

Ligações externas[editar | editar código-fonte]

References[editar | editar código-fonte]

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