Motivação

05/10/2015 06:00 - Atualizado em 06/10/2015 06:32

Livre do tromboembolismo pulmonar, Pâmela Marin se considera uma nova mulher

"Se eu demorasse mais cinco minutos para chegar ao hospital, certamente não sobreviveria”, conta Pâmela após os primeiros sintomas da doença.

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Redação

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O tromboembolismo pulmonar se tornou um divisor de águas na vida de Pâmela Marin. Aos 30 anos, a analista de riscos vê a vida de uma forma mais branda depois de passar 17 dias internada no hospital. O que antes os exercícios físicos eram mais comedidos, hoje ela pratica natação e vai a academia com mais frequência. Tudo começou em janeiro, quando passou mal dentro no ambiente de trabalho. “Começou com uma dor na batata da perna, passei em médicos e ninguém teve diagnóstico completo e depois passei mal no expediente de serviço”, conta.

Desmaiada, Pâmela foi socorrida pelos colegas de trabalho até a chegada da ambulância. “Quando fui retomando a consciência, estava na UTI, com vários enfermeiros e médicos ao meu redor. O médico disse aos meus amigos e família que se eu demorasse mais cinco minutos para chegar ao hospital, certamente não sobreviveria.”

Segundo ela, a família se desesperou pela possibilidade de ter consequências mais graves. “No dia anterior eu estava ótima quando de repente já estava numa UTI. Ninguém esperava por isso, minha mãe já chegou chorando ao hospital”, lembra.

Diagnosticada com tromboembolismo pulmonar em janeiro desse ano, Pâmela realizou imediatamente um tratamento que durou cerca de seis meses. “Quando passei mal o médico aplicou um anticoagulante para voltar a consciência, por causa do remédio meus braços ficaram inchados por umas três semanas. Hoje já estou recuperada, mas preciso usar meia compressora para o resto da vida. Graças a Deus já estou curada.”

“Não fique com vergonha de perguntar tudo ao médico.”

Pâmela ainda não sabe os motivos da doença, mas segundo alguns médicos, a principal causa pode ser o uso de anticoncepcionais, o que acarretaria na produção de coágulos no sangue. “Ainda não está comprovado que seja esse o motivo, mas é o que tudo indica.”

Consciente da possibilidade do anticoncepcional ser o maior fator de risco, Pamela buscou novas informações e constatou outros casos da doença. “Não há um estudo comprovado se o anticoncepcional pode levar a trombose, mas conheci várias mulheres que sofrem da mesma forma. Hoje eu não uso mais anticoncepcional, meu ginecologista recomendou preservativo ou Diu (dispositivo ultrauterino não hormonal) de cobre.”

Feliz com a recuperação, a paulistana alerta sobre a importância de diagnóstico no consultório médico. “As pessoas devem ter a consciência de questionar o médico sobre o tudo que se passa dentro do corpo. Não fique com vergonha de perguntar tudo ao médico.

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