Playlist Outono 2013


Outono começou climaticamente lá pro dia 20 e alguma coisa, com o fim do verão, mas é só hoje, dia 31, que muitas culturas pagãs comemoram o surgimento da nova estação, a preparação para o frio, a resolução final dos problemas para passar por um período de cortes do que está desgastado. É por isso que a trilha sonora de hoje é especial.

Um pouco mais melancólica, um pouco mais calma, lenta e com letras bastante inspiradoras, separei essas canções pra você deixar tocando enquanto lê um livro ou vegeta na rede, enrolado no edredom, olhando o céu sem estrelas. É uma de minhas trilhas preferidas.


Pôster Frank Ocean, "Channel Orange"


Frank Ocean está há meses no topo de meus artistas mais tocados do iTunes. É o primeiro homem a conquistar esse espaço seleto, depois de Lana Del Rey, Florence + The Machine, Marina & The Diamonds e Ellie Goulding dominarem minha vida em casa, na rua e na internet. Não é pra menos que o cara ganhou Grammy de melhor álbum urbano, né?

Porque as composições são ótimas, além de fugir do que o hip-hop-rap precisa ser. Ele transcende. É quase como ter uma versão masculina da Lana, pelo menos ele me faz sentir da mesma forma: imortal. Como se pudesse virar a madrugada dirigindo pra comer numa loja de conveniência com um cara emocionalmente perigoso, pra terminar a noite seguinte jogando Street Fighter no Playstation ou no arcade de algum bar com sinuca e maconha. 


O álbum premiado foi Channel Orange, que me baseei pra fazer esse pôster, mas o Nostalgia, Ultra é tão incrível quanto. Minha canção favorita? Difícil, mas quero deixar pra vocês, além do pôster, essa daqui:


Baixe o pôster aqui. Coloque o .pdf num pendrive e leve numa gráfica para imprimir em A3, o tamanho tá certo. Depois é só emoldurar ou colocar fita crepe pra prender na parede. Não sai por mais de 10 pratas.

Swim good, baby.

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5 filmes de alienígenas nos anos 80

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A estética dos filmes produzidos nos anos 80 me agrada bastante. Desde que assisti A Volta dos Mortos Vivos que me apaixonei (e tem mais de uma década). As jaquetas, Os Garotos Perdidos, os quadrinhos, as músicas: tudo parece se misturar perfeitamente. Imagina se jogar alienígenas nisso! Então fica meu top 5 de filmes dos ano 80 sobre ETs, do terror ao puro amor.

Saia para homens


Imagine um garoto chegando de saia no jantar da família ou entrando no ônibus: o mundo vai parar pra olhar, espantadíssimo, a "viadagem" do rapaz. Além de correr o risco de ser atacado verbalmente (ou fisicamente, até), vai ficar taxado como o "cara que usa saia" para sempre entre os familiares. Mas por que tanta distinção se os homens usam saias desde sempre?

Se você não sabe, a escolha das suas roupas diz muito sobre o tipo de pessoa que você é (principalmente o tênis, sempre olho os tênis dos outros), então é de se concluir que as pessoas esperam que você se declare "diferente" ao usar uma saia, peça de roupa que define, hoje, a separação dos gêneros sexuais. As calças há pouco tempo eram usadas apenas por homens. Tatuagens aos poucos perdem a etiquetagem de "vagabundos" e cada vez mais homens furam as duas orelhas. 


Se elementos iconográficos de gênero como esses conseguem quebrar a barreira e passam a se tornar unissex, por que não a saia? Te digo de boca cheia: porque ninguém usa! No dia que um cara no teu bairro usar, a primeira reação dos outros por muito tempo será estranhar, se defender com pensamentos ofensivos. Depois não vão se acostumar com a saia em si, mas com a saia no cara. "É estilo dele", vão dizer.

Isso quase que normaliza o constante uso dessa peça por esse moço. Sendo assim, em alguns anos, pode ser que ele inspire a coragem de outros donos de pintinhos que acham legal o uso da saia a comprarem as suas próprias. A questão crucial dessa "reinvenção" cultural de baixo porte (que usa a saia há seculos, adaptadas das túnicas como vemos na igreja católica) é coragem.


E nem fica feminino. Com uma boa combinação de peças (e, por favor, nada justo nas pernas), a saia tem o mesmo impacto visual que uma capa nas costas. Dá volume, movimento e compõe muito bem o look. 

Agora, onde comprar?

Não faço a mínima ideia de onde comprar uma saia para homens no Rio de Janeiro, muito menos em outros estados. Na internet já encontrei kilts (aquelas saias de escoceses), mas nunca um modelo mais urbano, mais descolado. A solução mais acessível (e barata) é comprar o pano e pedir pra costureira fazer. Além de sob medida, pode ser no estilo que você quiser. 


É isso que vou fazer: minhas saias. Uma experiência. Por quê? Porque acho muito bonito. Como disse, tem o mesmo peso estético que uma capa pra mim. Só que não dá pra usar capa nesse calor do Rio, né? Então vou de saia, cê sabe. 


Ela tem ganhado muito espaço com os mais fashionistas desde 2009/2010 e tenho certeza que ainda vai alcançar o público masculino popular em uns 8/10 anos. Mesmo que seja mais cedo ou tarde, não posso esperar: quero pendurada na minha arara de teto que fiz sem gastar nada antes de eu estar velho demais.


A não ser que eu fique velho que nem o titio Marc Jacobs, que é mais fã de saia masculina do que eu. 

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VLOG: #10 Quando a Música Toca

Antes de dormir eu tô ouvindo música. Quando acordo, já coloco meus álbuns pra tocar bem alto. Quando saio de casa, rezo pra ter lembrado de carregar o player portátil ou o celular. Quando a aula tá um porre, tenho fantasias de colocar os fones no ouvido e deixar Justin Timberlake dublar o professor pançudo. Se inferno existe, ele não tem música, certeza.


Na onda super agitada das canções que eu tava ouvindo, resolvi gravar esse vídeo pra divulgar meu amor imensurável pela música. Jogos de melodia, letras e um monte de atribuições emocionais que ditam ou acompanham minhas mudanças de humor e a velocidade de meus passos na rua.

Dê play, se inscreva no canal e divulgue pros amigos porque eu CANTEI nessa edição. Ou melhor, GRITEI.




Esperando um unicórnio ou a "pessoa certa"?

unicornio

Será que é tão errado esperar alguém que satisfaça (quase) todas nossas expectativas? Tem tanta gente pra conhecer por aí! Dispenso por ser mais baixo, pouco mais gordo, ser malhado demais, por não ser bonito o suficiente ou por ser incrível demais. Será que estou errado por querer o que acho que mereço? Ou pior, será que vou morrer sozinho se continuar querendo?

Pôster Ke$ha, "Warrior"


Warrior é o primeiro álbum da Ke$ha que considero 90% engolível. Depois de um Animal e um Cannibal meia-boca, ela parece ter se encontrado na mistura do Rock & Roll e pop, sem querer competir de peito com as demais "divas" desse meio estereotipado. Ela conseguiu me fazer jovem, feliz, me arrancou boas memórias e compartilhou algumas outras. O pôster é dela hoje.

Continuando meu objetivo de fazer meus pôsteres de bandas e cantores que admiro (e que você pode sugerir pela página do DDPP no Facebook), fiz esse inspirado por muito glitter, fumaça e monograma. Acho muito a cara da Ke$ha essas cores, esses brilhos. 


Então baixe aqui, coloque o arquivo .pdf num pendrive e leve em qualquer gráfica pedindo a impressão em A3 (o arquivo tá no tamanho certo). Você não vai gastar mais de R$ 10,00 e ainda vai decorar a parede fácil, fácil. 

Se ainda não conhece, te apresento minha canção favorita e primeiro single desse álbum, "Die Young":



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Sex and the City


The O.C. ajudou a formar o Enrique que hoje faz terapia com as seis temporadas e dois filmes de Sex and the City, que tem poucos e curtos episódios por temporada, cheios de significados, diálogos sobre cotidiano das relações que todo mundo está sujeito e faz com que você queira morar sozinho logo, encontrando os melhores amigos pra almoçar quase todos (todos) os dias.

Insisto em dizer que Sex and the City é a minha melhor terapia. Nenhuma série que já assisti fez com que eu aprendesse ou refletisse diretamente na prática de lidar com outras pessoas. Iniciada a primeira temporada em 1998 (com 12 episódios com menos de 30 minutos), Carrie Bradshaw narra os romances, lições e a vida em Manhattan na coluna “Sex and the City” (“Sexo e a Cidade”) que escreve num jornal em Nova Iorque.


Das quatro mulheres que estrelam a série, Carrie é com quem mais me identifico: escritora, péssimo histórico de relacionamentos amaldiçoados e pronta pra qualquer nova experiência que sirva como aprendizado ou inspiração para o que produz, seja na coluna ou na vida. Ela é o meio-termo de todas as outras, tendo em si um pouquinho de cada uma das amigas.

Muito bem resolvida, independente, louca por sexo e ótimo modelo da mulher ousada é Samantha. Trabalha com relações publicas, nem pensa em casamento e tem as melhores piadas da série: todas envolvem trocadilhos com sexo. A risada dessa mulher é fenomenal. Com ela, aprendi a apreciar o sexo menos como um paciente sob cirurgia e mais como um jogo, uma forma de lazer que pode misturar ou não sentimentos mais sutis.


Oposta à Samantha é Charlotte, toda doce, romântica, toda educadinha, evita falar palavrões, odeia grosseria e acredita no casamento, que o cara certo vai aparecer pra ela de qualquer jeito. Interpretada de forma excepcional, é carismática com o jeito fofo sem entrar no arquétipo da santa: adora sexo, claro. É dona de uma galeria de arte.


Miranda é a última das amigas, advogada muito bem sucedida, obrigado. Depois de tantos fiascos com os homens, passou a desacreditar neles, guardando em si e nas amigas todo o poder que precisa pra ser a guerreira independente por fora e frágil por dentro, negando esse lado até pra ela mesma. Com Miranda, aprendi que pessoas pessimistas e difíceis de lidar geralmente sofreram muito nas mãos dos outros e que não posso me tornar esse tipo de cara.


Os temas são os mais comuns do mundo, mesmo pra quem não mora em Mahattan e sim num bairrozinho de merda no Rio de Janeiro. Claro que a maturidade da série, inclusive no nível dos trocadilhos, é mais concentrado para mulheres adultas, que realmente vivem com questões sobre quando parar de fumar, como se relacionar com homens divorciados e a compra de um novo apartamento.

Só que recomendo totalmente pra jovens adultos na faixa dos 20, pela carga cômica (é uma série de comédia), pela discussão do tabu e preparação pro que está por vir na vida adulta. Pra mim, também inspira, dá vontade de construir uma carreira, viver outros relacionamentos, poder falar sobre sexo abertamente, tudo acompanhado de um bom drink, preferencialmente o famosíssimo Cosmopolitan.


Dá pra achar a série completa em DVD ou baixá-la na internet. Recomendo a compra porque o preço tá baixo, são só 6 temporadas (como tem poucos episódios, o preço fica entre R$ 20,00 e R$ 30,00 cada) e ainda vendem boxes de luxo com a série completa (entre R$ 90,00 e R$ 120,00).

Se você ama cultura pop, moda, tem vontade de ser independente, adora as surpresas do cotidiano, sente falta dos anos 90 e adora falar de relacionamentos, SATC é a série certa. Junto com The O.C., ocupa o primeiro lugar no meu ranking favoritas: enquanto uma me acompanhou quando pré-adolescente, a outra me acompanha como (eterno) jovem no caminho da adultice.

Pra quem não sabe crescer, recomendo esse vídeo:


Beber na rua de madrugada

festa+rua+beber

Casa vazia pra dropar uma social é desafiante. Esperar pela viagem dos pais ou desmaiá-los com Dramin na água de cabeceira pode demorar mais do que sua necessidade de festa. E se for possível esquecer a decoração, calçar botas de combate, se vestir que nem rockstar e sair pela rua com uma garrafa de bebida gostosa e bons amigos pra conhecer a madrugada?

VLOG #09: É Possível Amar Duas (ou mais) Pessoas ao Mesmo Tempo?

Se a gente ama a vovó caduca, o melhor amigo pentelho, os pais antiquados e o cachorrinho que comeu teu Vans favorito, por que não poderíamos amar de outra maneira, sexualmente latente, mais de uma pessoa ao mesmo tempo? E se ainda pudermos manter relacionamentos sérios e maduros com elas? E por que adoramos julgar todos os outros o tempo inteiro sobre isso?


Como falei nesse post, existem pessoas que pensam dessa forma, deixando a monogamia de lado pra abraçar a liberdade de sentir amor e manter relacionamentos estáveis pra praticar o que é chamado de poliamor. É diferente de um relacionamento aberto, da traição (principalmente) ou de manter alguns fuck buddies no armário. É tudo baseado em honestidade, filosofia de mente aberta e muito, muito respeito e coragem.

Mais do que isso, quem somos nós pra definirmos o que é amor? A partir de qual ponto de vista julgamos esse sentimento que, na minha opinião, deveria ser abstrato, tendo significado pessoal pra cada um, em cada situação da vida?

Assista o vídeo, divulgue pros amigos e reflita comigo: o que é amor, afinal?




Por que ele não diz que me ama?

ele+não+diz+te+amo

E aí? Por que ele (ou ela) não consegue dizer uma frase tão simples, de três palavras, quatro sílabas, que dá pra soltar mais rápido que pum: "eu te amo"? Além de toda a pluralidade no significado da palavra amor, o que mais poderia impedir alguém de dizer? E se nunca disser? E, mais importante que tudo, por que você quer tanto ouvir?

Playlist pra ficar chapado


Depois do texto sobre drogas no CHATeando [a sociedade] ontem, achei que não teria momento melhor pra publicar uma playlist pra ficar chapado. Calma! Não é pra ouvir chapado, mas pra ficar chapado com as músicas psicodélicas incluídas aqui. Bem, se você quiser se chapar pra ouvir, é contigo. Aviso que a viagem é louca, longa e muito sexy. Voltar pode ser complicado.


1 About You XXYYXX
2 The Base PAUL BANKS
3 Blue Jeans LANA DEL REY
4 Celestica CRYSTAL CASTLES
5 Genesis GRIMES
6 play IAMAMIWHOAMI
7 Gita RAUL SEIXAS
8 Curse The Night THE RAVEONETTES
9 Pyramids FRANK OCEAN
10 Anyway TÉLÉPOPMUSIK
11 La Bonita EL REMOLÓN
12 Sexy Boy AIR
13 Mind Mischief (The Field Remix) TAME IMPALA





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