16/12/2013 21h45 - Atualizado em 16/12/2013 21h53

Serra desiste e deixa PSDB livre para indicar Aécio à Presidência em 2014

Ele disse que maioria dos dirigentes quer formalizar nome o quanto antes.
Decisão, anunciada no Facebook, põe fim a disputa interna dentro da sigla.

Do G1, em Brasília

O ex-governador de São Paulo José Serra anunciou nesta segunda-feira (16) que não irá mais disputar a indicação do candidato do PSDB à Presidência da República. Em mensagem no Facebook, o tucano disse que a decisão se deu porque " a maioria do dirigentes do partido acha conveniente formalizar o quanto antes" a candidatura do senador Aécio Neves (MG), atual presidente da legenda.

"Para esclarecer a amigos que têm me perguntado: Como a maioria dos dirigentes do partido acha conveniente formalizar o quanto antes o nome de Aécio Neves para concorrer à Presidência da República, devem fazê-lo sem demora. Agradeço a todos aqueles que têm manifestado o desejo, pessoalmente ou por intermédio de pesquisas, de que eu concorra novamente", escreveu Serra na rede social.

A desistência põe fim a uma disputa interna no PSDB entre Serra e Aécio. Desde que assumiu o comando do PSDB, em maio, o senador mineiro tem protagonizado as propagandas do partido e visitado vários estados em busca de apoio. O ex-governador, no entanto, que chegou a ser sondado a se candidatar pelo PPS, decidiu ficar no partido e passou a reiterar que definição sobre a candidatura presidencial do PSDB só se daria em março do ano que vem.

Em várias ocasiões, quando questionado sobre o assunto, Serra fez menção a outros momentos do passado em que o PSDB decidiu mudar o candidato poucos meses antes da formalização da chapa. Em agosto, disse que queria condições iguais para disputar prévias dentro do PSDB, para decidir o candidato em votação interna entre militantes.

No mês passado, em entrevista ao jornal "Folha de S.Paulo", Serra disse que, caso Aécio fosse escolhido candidato, o apoiaria e faria campanha por sua vitória. "É a minha grande aspiração, que o PSDB esteja unido. Com quem for o candidato. E eu trabalharei para isso, não tenha dúvida". Questionado sobre se faria campanha pelo colega, respondeu: "Farei, farei [campanha]. Trabalharei para que a haja unidade, primeiro. E segundo, havendo unidade, para que a unidade se projete na campanha, sem dúvida nenhuma", afirmou.

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