Economia

Ipespe: Aprovação do governo Lula sobe para 55%, o maior índice do mandato

A percepção de que o Brasil está melhor que no ano passado também aumentou: saiu de 41% em junho para 48% em agosto

O presidente Lula em pronunciamento sobre o 7 de Setembro. Foto: Ricardo Stuckert/PR
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A aprovação do governo Lula cresceu quatro pontos percentuais e atingiu 55%, o maior índice desde o início do mandato, segundo um levantamento Febraban/Ipespe divulgado nesta quarta-feira 13. De acordo com a pesquisa, 59% dos brasileiros acreditam que o Brasil irá melhorar até o fim de 2023.

38% desaprovam a gestão petista, dois pontos a menos que o registrado em junho. Também houve uma redução na parcela pessimista da população: a taxa caiu de 24% para 18% no período.

A percepção de que o Brasil está melhor que no ano passado aumentou: saiu de 41% em junho para 48% em agosto.

O maior índice de aprovação do governo Lula foi registrado no Nordeste (65%), entre entrevistados que possuem instrução até o ensino fundamental (60%), com renda mensal de dois salários mínimos (59%) e do sexo feminino (59%).

O levantamento ainda buscou saber qual é a percepção dos brasileiros sobre o Desenrola Brasil, iniciativa do governo federal para renegociar dívidas com a participação dos bancos. O índice de pessoas que conhecem o programa subiu de 45% em junho para 70% em agosto.

A ampliação do conhecimento é seguida pelo interesse em aderir ao Desenrola: sete em cada dez (73%) entrevistados indicaram a possibilidade de participar do programa.

Confira também os principais focos de preocupação dos brasileiros, segundo a pesquisa:

  • Saúde: atingiu 29% das menções entre os entrevistados;
  • Emprego e renda: ultrapassou um quarto das citações (27%);
  • Educação: mencionada por 15%;
  • Inflação e custo de vida: item prioritário para 8%;
  • Fome e pobreza: redução de 8% para 6% no período; e
  • Corrupção: caiu de 6% para 4% das menções.

A pesquisa Radar Febraban foi realizada entre 28 de agosto e 1º de setembro, com 2 mil pessoas das cinco regiões do País. A margem de erro estimada é de 2,2 pontos percentuais, em um intervalo de confiança de 95,5%.

Wendal Carmo

Wendal Carmo
Repórter e redator do site de CartaCapital

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