Uma breve história...

Quando o telefone tocou pela primeira vez na Bahia, apenas sete anos após ter sido descoberto por Alexander Graham Bell, ninguém imaginava a grande revolução que estava para acontecer. Muita coisa mudou desde a pequena rede aérea de fios telefônicos e os modernos sistemas de fibras óticas hoje utilizados. Os rudimentares aparelhos movidos a manivela e alimentados por baterias domésticas, explorados pelo Sr. Williamson em 1883, cederiam lugar a modelos mais leves, compactos, de diversos padrões.

O primeiro grande marco em direção a estas mudanças aconteceu em 1911, com a inauguração da Estação Telefônica Central na Praça Ramos de Queiroz, hoje, Praça da Sé. Com este evento, comemorado com grande festa por centenas de pessoas, a Bahia ganhou 2.300 linhas do sistema manual, interligadas através de cabos subterrâneos e linhas aéreas.

Sob a concessão da Companhia Brasileira de Energia Elétrica, esta nova estação significou o início de todo o processo de expansão do sistema telefônico. Em 1916, seria instalada a Central do Garcia com outras 1000 linhas. Seguida, em 1919, pela Central de Roma, com 400 terminais e, em 1922, pela Central do Rio Vermelho com outras 180 linhas.

Todas essas etapas de ampliação, entretanto, não eram acompanhadas de avanços tecnológicos, utilizando-se sempre os mesmos processos. A grande novidade viria a partir de 1924, marcada por dois acontecimentos. O primeiro deles foi a mudança no controle dos telefones, que deixavam de ser uma concessão Federal, passando a nível estadual. O segundo, já em 1931, seria marcado pelo início do processo de automatização, implantado na Estação Central da Praça Ramos.

Este novo cenário apontava para a necessidade de expandir e modernizar todo o sistema. O Estado, através da Tebasa, buscava formas de atender a crescente demanda do mercado, sem, muitas vezes, conseguir atingir seus objetivos em função da própria conjuntura nacional. Esta, só viria a ganhar um novo fôlego a partir de 1967, com uma nova política de telecomunicações.

O Governo percebia a necessidade de crescer. De modernizar-se. Para atender a estes objetivos, foi criada a Empresa Brasileira de Telecomunicações-EMBRATEL-assim como a Telecomunicações Brasileiras- TELEBRÁS, que asseguraria o crescimento ordenado do setor e controlaria todo o sistema através de suas habilidades.

Como consequência dessa nova política de telecomunicações, em 20 de julho de 1973, a antiga Tebasa foi incorporada à Telebrás, passando a denominar-se Telecomunicações da Bahia S/A - TELEBAHIA.


Transformando o sistema de telecomunicações

A TELEBAHIA, sem dúvidas, marcou uma nova fase no sistema de telecomunicações da Bahia. O compromisso contínuo com o processo de modernização através de novos avanços teconológicos, vem traduzindo a história da empresa desde a sua fundação até os dias de hoje.

Do telefone preto e pesadão das décadas de 50 e 60, quase nada sobrou. As mudanças teconológicas foram incorporadas com tamanha rapidez, possibilitando uma verdadeira revolução, tanto a nível interno quanto externo. Nessas duas últimas décadas o número de linhas instaladas cresceu cerca de 3000% e a demanda continua ascendente.

Mas isso não é tudo. Outras transformações, e talvez muito mais profundas, aconteceram. A primeira delas, já no final da década de 70, foi marcada pelo início do processo de digitalização do sistema, o que veio proporcionar não só o aumento da capacidade, como também uma significativa melhora na qualidade do sistema de telecomunicações.

A digitalização da transmissão foi acompanhada em meados da década de 80 pela digitalização da comutação. Esta tecnologia, que vai substituir definitivamente os equipamentos analógicos pelos digitais acoplados a controles por programas armazenados, possibilitou uma outra grande mudança desta vez voltada para o mercado: o boom nas ofertas de novos serviços.

A união do potencial criativo de toda a sua equipe às facilidades geradas pelas Centrais CPA, bem como às novas plataformas inteligentes, fez com que a TELEBAHIA se tornasse uma empresa pioneira na implantação e inovação de diversos serviços. Um exemplo disso foram os telefones virtuais, assim como o uso de caixas eletrônicas para armazenamento de mensagens.

Paralelamente à digitalização do sistema, ocorria ainda na segunda metade da década de 80, o processo de Opticalização da Rede, aumentando o potencial da base digital e, mais tarde, ligando grandes clientes às redes da TELEBAHIA, proporcionando a transmissão de dados em alta velocidade, assim como imagem e voz. A fibra ótica na TELEBAHIA é também o suporte de projetos que, em breve, permitirão a transmissão de imagens de forma interativa, além do acesso em alta velocidade, às redes mundiais de computadores.

Totalmente voltada para o mercado, à medida que a TELEBAHIA vai incorporando novas tecnologias, novas facilidades vão sendo levadas aos seus clientes. Como primeira provedora comercial de acesso à Internet, além de possuir sistema próprio de satélite, telefonia celular, e modernas redes de dados, a TELEBAHIA tem possibilitado aos seus clientes dispor de um dos mais avançados meios de telecomunicações capazes de eliminar barreiras como a distância e o próprio tempo.

É claro que de nada adiantariam tantos avanços tecnológicos se estes não buscassem atender as reais necessidades do cliente. Por esta razão, paralelamente ao investimento tecnológico, a TELEBAHIA vem investindo constantemente nos seus recursos humanos e na otimização dos seus processos. A prova disso está nos programas de desenvolvimento e capacitação de seus funcionários, Qualidade Total e Reengenharia.

Presentes no planejamento estratégico da empresa, todos estes programas contém as premissas básicas para o desenvolvimento de um trabalho voltado para a busca da satisfação dos clientes e da excelência empresarial. Um compromisso marcado na TELEBAHIA pela presença do espírito criativo de sua equipe e o empenho em vencer novos desafios.