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Às vésperas da partida decisiva contra o Cruzeiro, o caso envolvendo o zagueiro André Bahia continua agitando o Flamengo.
Após o jogador ter se livrado de uma liminar, impetrada pelo departamento jurídico do time rubro-negro, exigindo o pagamento de R$ 5 milhões, sob ameaça de ter seus bens arrestados pela Justiça, por quebra de contrato no episódio em que posou com a camisa do Feyenoord, nesta quinta-feira o procurador do jogador, Léo Rabello, e o diretor técnico do Fla-Futebol, Júnior, discutiram asperamente na Rádio Globo.
Léo Rabello acusou Júnior de estar querendo prejudicar o jogador, num momento em que todos deveriam estar focados na luta contra o rebaixamento.
"O jogador foi autorizado pelo Flamengo a fazer a viagem. Agora, ele comete um pequeno deslize no episódio da foto com a camisa e não só o clube entra com uma ação contra o jogador como cobra R$ 5 milhões dele. Nem uma fotografia da Gisele Bünchen nua vale R$ 5 milhões! É uma violência que acontece num momento decisivo para o clube. O Fla-Futebol está provando que é nota zero na organização. Está tomando atitudes precipitadas e demonstra incompetência ao fazer isso com um atleta prata-da-casa que joga com dignidade e honra a camisa", atacou o procurador.
Segundo Júnior, Léo Rabello está agindo desta maneira por não ter conseguido colocar seus jogadores este ano na Gávea.
"O Fla-Futebol não tem nada a ver com isso. Foi uma medida tomada pelo departamento jurídico do clube. O André estava autorizado por mim para fazer exames médicos no Feyenoord e não para tirar foto, pois ele tem contrato de imagem com o clube até o dia 31 de dezembro. O problema do Léo Rabello é que ele tentou colocar jogadores dele no Flamengo e não conseguiu fazer nenhum negócio. E, naturalmente, deve estar revoltado com isso", respondeu o dirigente.
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