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COLATINA
Espírito Santo - Brasil


 

COLATINA, ES

      Estrategicamente localizada no centro do Estado, Colatina é a maior cidade da região Norte. Situada às margens do Rio Doce, um rio de grande porte, com vazão de 700 m3/s, e à 127 Km de Vitória, passam por Colatina a Estrada de Ferro Vitória a Minas, a BR 259 e a Estadual 080 (Rodovia do Café).

      Com apenas 50 Km de distância chega-se à BR 101, que corta o País de norte a sul. A BR 262, que adentra a região central brasileira, fica a 130 Km. A distância do município a Governador Valadares é de 239 Km. 
      De Belo Horizonte são 588 Km, de São Paulo são 1.050 Km, do Rio de Janeiro, 640 Km, e até Salvador são 1.110 Km de distância.
      Essa localização privilegiada coloca Colatina numa posição estratégica para o escoamento de diversos produtos de vários pontos do País e para o exterior.

Início da colonização data de 1857


O Cristo de Colatina possui 35 metros de altura e está situado numa colina de onde se avista todo o centro da cidade e o Rio Doce.

    O vale do rio Doce era, antigamente, um imenso e verdejante território, cobiçado e misterioso por suas riquezas ainda inexploradas que constituíam uma fonte de ambição, onde o aventureiro arriscaria a própria vida para conquistá-lo.

    Um dia, um capitão de milícias, Antônio Pires da Silva Fontas Leme, tentou a abertura de uma estrada até Minas Gerais, tendo como ponto de partida a sede da capitania do Espírito Santo. É claro que para a realização de tal empreendimento, deveria ser feito um completo levantamento da bacia do do Doce. Houve a iniciativa, mas Pires não conseguiu concluir as obras almejadas.

    Em 1857, Nicolau Rodrigues dos Santos França Leite fundou a Francilvânia nas terras contíguas aos rios Pancas e São João. A expedição, contudo, não logrou alcançar Colatina. Mas estava lançada a semente no terreno da colonização do solo colatinense, justamente do lado norte, próximo do bairro São Silvano, que se chamava Francilvânia

    De acordo com dados históricos levantados pela revista "Nossa", o norte do rio Doce em Colatina teve a sua primeira tentativa de colonização organizada em 1857, quando o engenheiro Nicolau Rodrigues dos Santos França Leite demarcou uma área bastante extensa, com cerca de 30 km pela margem esquerda do rio, que ficava entre as barras do rio Pancas e São João. Ele pretendia localizar nos vários lotes divididos os colonos estrangeiros, já que possuía uma autorização do Goveno lmperial para trazer até 2 mil Imigrantes, destacando-se entre eles os italianos e alemães.

    O Dr. Nicolau deu o nome de Francilvânia à sua colônia. Em junho de 187r ele navegou pelo do Doce em um navio que transportava 1.000 arrobas de carga e 46 colonos, entre portugueses, franceses e alemães. Era um barco à vela de 38 toneladas que tinha como destino a região de Francilvânia. Como os lotes já estavam demarcados, os colonos foram assentados sem problemas de divisão de terras. Mas um fato veio atrapalhar o sonho dos colonos de se tornarem grandes produtores rurais: a hostilidade dos Indios. Com isso, a colônia não chegou a durar nem três anos, uma vez que os Índios assaltaram as novas propriedades, massacrando muitas famílias de colonos. Este fato abalou a opinião de outros imigrantas, que se desencantaram com a possibilidade de ocupar a região até então inóspita. Isso retardou por muitos anos o povoamento definitivo do norte do rio doce. As febres existentes na região também influíram nagetivamente contra a povoacão da área.

    Com isso, as florestas da região continuaram praticamente despovoadas por cerca do 30 anos. Pelo que se conseguiu deduzir, apenas uma picada no meio da mata, pola margem do rio Pancas, ligava o aldeamento dos índios à antiga Francilvânia. Uma outra picada fazia a ligação entre o mesmo aldeamento e o Porto do Souza, margeando o rio Mutum. Presume-se que os moradores do sul do rio Doce sempre faziam pequenas investidas na parte norte, na tentativa de se apossarem das terras que se encontravam inabitadas. Foram abertas, assim, algumas clareiras à margem esquerda do rio doce, tendo início a ocupação do norte pelos colonizadores. Desta forma, o número de pioneiros foi aumentando, avançando para o norte, margeando os rios e côrregos.

    Até 1925 o norte do rio Doce era praticamente um grande sertão. Em 1928, a ponte Florentino Avido foi concluída, com 750 metros de comprimento, e, após a desistência da idéia de construção da estrada de ferro que ligaria Colatina a São Mateus, ficou sendo lmportante via de acesso de pedestres e veículos para São Silvano e redondezas. A partir daí, a produção de várias culturas começou a se desenvolver; produção essa que era escoada para outras regiões atrevés da cidade de Colatina (centro), que centralizava todas as outras cidades comerciais da região.

    Com a travessia fácil para o norte, a extração de madeira começou a se intensificar. Mais tarde, a producão de café também contribuiria pera mais uma etapa de desmatamento da região. Sendo assim, as derrubadas foram aumentendo sucessivamente, com os madeirelros avançando sempre mais para o norte, abrindo picadas e estradas rumo a São Domingos e Águia Branca. Um outro grupo de pioneiros se dirigiu também para o Córrego da Liberdade, Governador Lindemberg e Marilândia. Esse desbravamento foi feito por italianos que, em grande número, fixaram resídência no interior, enquanto que outros se concentraram na região que é hoje o bairro de São Silvano.

    Em 1938 terminou a crise cafeelra que exlstiu naquela década e novos pioneiros se dirigiram para o norte, em busca de extensas áreas favoráveis ao plantio de café. A Companhia Territorial S/A contribuiu muito para a ocupação da área, com demarcação, loteamento e venda das terras nos seus 10 anos de funcionamento em Colatína, a partir de 1923.

    A Companhia Territorial S/A foi multo importante para a ocupação do norte colatinense, sendo que, no final de 1932, haviam 1.368 famílias, perfazendo 7.940 pessoas, nos lotes que ela vendera. Eram, em sua maioria, brasileiros; contudo, também ocupavam a região grande número de Imigrantes italianos. alemães, potugueses, espanhóis, poloneses, Sírios e Russos. Na verdade, a Companhia Territorial S/A foi responsável por cerca de 10 mil assentamentos. Na época da expansão dessas terras, o norte do rio Doce, em Colatina, compreendia os municípios de Baixo Guandu, Pancas, São Gabriel da Palha e Linhares.

    A partir daí que a região começou, gradativamente, a se desenvolver, transformando-se na progressiva terra que abriga hoje os bairros de São Silvano, Córrego do Ouro, Maria das Graças e Honório Fraga, entre outros.


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