Introdução
 
Introdução
 
Em 1988 o governo americano lançou o primeiro banco de dados público contendo sequências de DNA dos mais diversos organismos. Este repositório de seqüências recebeu o nome de Centro Nacional para Informação em Biotecnologia (NCBI-National Center for Biotechnology Information). Hoje, este centro tem várias ramificações no mundo inteiro e, além do banco de dados propriamente dito, o NCBI proporciona um grande número de ferramantas de informática e recursos para auxiliar o cientista na pesquisa genética. A utilização cada vez maior da informática no estudo da pesquisa biólogica e ainda mais específicamente no estudo dos genes, deu origem à disciplina conhecida como bioinformática.
A bioinformática é ainda considerada uma recente subdivisão da biotecnologia e representa o “casamento” da biotecnologia com a informática. De modo simples, bioinformática consiste no depósito e análise de sequências genéticas em bancos de dados e consequente manipulação e análise destas sequências com a utilização de software específicos.
O estabelecimento de bancos de dados públicos possibilita que os cientistas possam ter acesso à informação proveniente de outros laboratórios e possam também trocar e compartilhar seqüências genéticas. Todos os dias novas seqüências são depositadas no banco de dados púbicos do NCBI, o chamado GenBank. A bioinformática tem revolucionado o desenvolvimento da pesquisa médico-biólogica e tem possibilitado que novas descobertas relevantes sejam realizadas quase todos os dias.
Hoje, a maioria dos biólogos envolvidos com a pesquisa genética não estão restritos apenas ao trabalho de laboratório, devendo os mesmos, dedicar grande parte do seu tempo à bioinformática.
 
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