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educação
A mídia brasileira ainda não encontrou o seu rumo na história do País.
Com freqüência, ela quebra o compromisso ético firmado com a
sociedade.
A imprensa não pode ser considerada apenas um instrumento de
fiscalização das atividades públicas. Tampouco se arrogar detentora do
conhecimento e da informação, transformando-se em um quarto poder. Dos
profissionais e das empresas de comunicação a sociedade exige uma
participação nas mudanças sociais visando o crescimento do perfil
educacional dos cidadãos.
Analisando a produção nacional, percebe-se o quão distante o Brasil se
encontra do ideal. Este ideal resulta da comparação com a produção
estrangeira. Na Alemanha, por exemplo, a rede educativa de televisão
alcança o primeiro lugar em audiência, enquanto que no Brasil as TVs
Cultura e Educativa seguram a "lanterna". E não é por problema
de qualidade da programação. O entrave se encontra na educação dos
indivíduos, que ainda preferem assistir uma programação esdrúxula e
vazia de conteúdo em redes de apelo mais popular.
O publicitário Washington
Olivetto salienta a qualidade da televisão brasileira, principalmente das
publicidades e propagandas, reconhecendo-as como superiores ao próprio
País. Ou seja, a comunicação quase sempre se recusa a aceitar
brasileiros ignorantes como seus pares, alienando-se do compromisso de
educá-los e estimulá-los à ascensão social, econômica e cultural.
A revista Canal da Imprensa analisará as mais importantes
produções midiáticas do Brasil conectadas à educação. Não deixe de
acessar e ler a 34.ª edição.
criação: lisandro staut
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