NOSSO CARNAVAL DE 2004
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ENTENDENDO
O SAMBA
O Samba retrata os 100 anos de cinema, focalizando o que aconteceu de mais significativo na indústria cinematográfica em cada década, em ordem cronológica, com destaque para os mais representativos ícones do cinema de todos os tempos.
Os
versos do refrão iniciam com as tradicionais palavras usadas nas gravações
das cenas e finalizam com o Oscar, o prêmio máximo do cinema,
fazendo um link entre as grandes produções cinematográficas e o espetáculo
mostrado na avenida pela Skindô.
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Luz! Câmera! Ação!!! Melhor
roteiro, melhor direção Na
avenida, a platéia delirou, é show! E
o Oscar vai para... a Skindô! |
1895
Certidão
de nascimento do cinema. Os Irmãos Lumière, em Paris,
realizam a primeira sessão cinematográfica pública. Anos
20
Cinema
Mudo. O mundo se encanta com Charles Chaplin, o eterno vagabundo. Paixões
devoradoras invadem a tela, na pele de Greta Garbo. |
Lançado em Paris pelas mãos de Lumière Sétima arte é pura sedução Hollywood
se
rendeu a essa magia, que inebria Há
um século, deslumbrando multidões Os
olhos maravilhados do mundo Viram
no palco das perdidas ilusões O
lirismo do eterno vagabundo O
fogo de artifício das paixões |
1927
– A Fox produz o primeiro filme gravando o som diretamente na película. 1928
– A Warner produz o primeiro filme 100 por cento falado: “Luzes
de Nova York”. Inicia-se a idade de ouro do cinema falado. Anos
30 1935
– A Fox produz “Vaidade e Beleza”, o primeiro longa metragem
inteiramente colorido (utilização do processo Technicolor). 1939
– Ano de ouro de Hollywood. E o Vento Levou..., de Victor
Fleming, bate o recorde de bilheteria. OBS.:
Os versos invocam o sentimento de fascínio que as pessoas sentem, na sala
de cinema, quando as luzes se apagam. Há 100 anos, a história se repete:
pipocas...
drops... namorinho no escuro... |
É
som, é cor, é Fox Entre
pipocas e drops de hortelã No
escurinho do cinema, beijei o meu amor Prazer
que o vento não levou... |
Anos
40 Os
anos 40 inventaram as sex symbols e as pin-ups, aí
inseridas, entre outras, Rita Hayworth, Ginger Rogers e Bette Davis. Anos
50 As
estrelas brilham: Brigitte Bardot, Sophia Loren, Romy Schneider, Marilyn
Monroe. A comédia musical triunfa. Cantando na Chuva
torna-se um clássico. Porém o grande sucesso do musical vem com a comédia
“Os homens preferem as louras” (1953), com Marilyn Monroe.
Anos
60 Morre
Marilyn Monroe. Nasce o mito. Anos
70 Dona
Flor e seus Dois
Maridos, de Bruno Barreto, visto por 10,7 milhões de espectadores, é o
maior sucesso de público do cinema brasileiro. |
pin-ups,
reinado de estrelas O
espetáculo é comédia musical Os
homens preferem as louras Marilyn
Monroe:
o mito do meu carnaval Pintei...
colori... a fita com o cravo e a canela Vi
Sônia Braga em Dona Flor e Gabriela Na
preferência nacional, ser a mais bela |
Guerra
nas Estrelas,
de George Lucas, é um marco no desenvolvimento de efeitos especiais e é
o novo recordista de bilheteria. Hollywood
investe em grandes espetáculos. A ficção científica transforma-se em superprodução.
Anos
80
Uso
da computação gráfica. Mix de atores de verdade e imagens
animadas. Anos
90
Alta
tecnologia, multimídia, efeitos especiais inéditos, cenários apocalípticos.
Muito mais que uma obra de ficção, Matrix é o principal
representante dessa mistura intoxicante de cinema e videogame. Foi o
primeiro DVD a vender mais de 1 milhão de cópias. O cinema entra na era virtual.
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Em sonhos de viagens fascinantes Desfilei na passarela sideral Superprodução
alucinante Fiz do meu samba um enredo virtual
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