O espanhol Miguel Adrover, que fez fama com sua moda intelectual e underground no fim dos anos 90, está de volta. Depois de sua empresa falir em NY no começo dos anos 2000, ele assume a direção criativa da alemã Hess Natur, marca que há mais de 30 anos produz roupas sustentáveis.

Os dois se uniram para criar uma pequena coleção concebida por Adrover, como parte de um empurrão mundial para trazer estilo à roupa ecológica. A Hess Natur foi fundada em 1976 em Butzbach, ao norte de Frankfurt, pelo ambientalista Heinz Hess. Nasceu como uma empresa socialmente consciente. Em 2008, com volume de negócios de U$ 91 milhões, a empresa acredita que não apenas a beleza vem de dentro, mas sim da prática de não prejudicar a si mesmo, a terra ou as pessoas que vivem com ela.

“Somos uma marca de vestuário aceita, mas queremos ser aceitos pelo mundo da moda também’, diz Lüdge, presidente da empresa. “Quero fazer moda sustentável não como uma tendência, mas como um projeto a longo prazo e não me interessa trabalhar para uma outra grande marca que não esteja preocupada com o futuro do planeta, não posso me vender barato. Encontrei a minha correspondência perfeita - e nós temos uma alma limpa’, finaliza o eco-estilista Miguel Adrover. A coleção foi lançada como um linda exposição na Semana de Moda de Nova York, na Matthew Marks Gallery, com o título Hidden in Natur. A mostra era justamente o olhar da junção da natureza com o homem, onde galhos e troncos lembravam corpos humanos e se ‘vestiam’ de “moda da natureza como folhas e galhos. Pra conferir (e comprar) as novas criações de Adrover, acesse www.hess.natur.com. 


Dica do blog da Lilian Pacce.

Foto: EGO

Daqui a quase UM mês Brasil e Alemanha realizam a primeira feira conjunta de produtos e tecnologia sustentável. Evento fomenta oportunidades de negócios e adoção de soluções sustentáveis nos setores público e privado. A expectativa é que a feira movimente cerca de R$ 200 milhões em novos negócios.

A Câmara de Comércio e Indústria Brasil-Alemanha, em parceria com a Embaixada da República Federal da Alemanha no Brasil e do Consulado Geral da Alemanha em São Paulo, realiza, de 12 a 15 de março de 2009, no Transamérica Expo Center em São Paulo, a Ecogerma 2009, o primeiro congresso e feira de negócios de produtos e tecnologias sustentáveis realizados em conjunto pelo Brasil e pela Alemanha na América Latina.  O evento conta também com o apoio dos governos e da iniciativa privada dos dois países.

A feira será aberta pelo Ministro do Desenvolvimento Indústria e Comércio Exterior, Miguel Jorge, e pelo Ministro da Economia da Alemanha, Michael Glos. A Ministra da Educação e Pesquisa daquele país, Annette Schavan, abrirá o congresso. Ao todo, seis ministérios alemães estarão presentes, Alimentação, Agricultura e Direito do Consumidor; Educação e Pesquisa; Transporte, Construção e Assuntos Urbanos; Cooperação Econômica e Desenvolvimento; e Meio Ambiente, Proteção à Natureza e Segurança Nuclear. Do lado brasileiro, seis ministérios estão definindo detalhes da participação no evento, entre eles o do Meio Ambiente, Ciência e Tecnologia e o da Agricultura. Entre as companhias alemãs instaladas no Brasil, empresas como BASF, Bosch, Volkswagen, Mercedes-Benz, Siemens, Allianz Seguros e ThyssenKrupp confirmaram presença. Da Alemanha virão empresas de pequeno e médio portes e instituições de pesquisa com interesse em fazer negócios e estabelecer parcerias comerciais com o Brasil.

MAIS
Além da feira, a Ecogerma 2009 contará com um congresso sobre tecnologias sustentáveis com foco em seis áreas principais: Energia, Tecnologias Ambientais, Infra-estrutura, Pesquisa e Desenvolvimento, Indústria, Bens de Consumo e Agricultura Sustentável. Energias renováveis, eficiência energética, planejamento urbano e transportes, construção verde, tratamento de resíduos, proteção ambiental serão alguns dos temas abordados. 

Durante o evento, a Câmara Brasil-Alemanha concederá o Prêmio Ecogerma 2009 a escolas e universidades que se destacarem ao responder à pergunta “Como será o mundo em 2050?”. Alunos de 1ª à 4ª séries do ensino fundamental podem participar com desenho livre ou maquete; os de 5ª à 8ª séries podem enviar texto, desenho ou maquete. Alunos do colegial e universidades devem encaminhar texto ou filme.

No ano passado, um evento inédito do Grupo CASA COR, a CASA OFFICE, primeira mostra do segmento de arquitetura corporativa, sobre tendências em mobiliário, ergonomia, iluminação, decoração empresarial, paisagismo, tecnologia, materiais e soluções para equacionar espaço, conforto e eficiência reuniu a montagem de mais de 50 ambientes e cerca de 1,2 mil profissionais diretos e indiretos.

Entre as principais tendências de CASA OFFICE destacou-se a utilização de materiais reciclados, certificados e reaproveitáveis.  Exemplo é o Green Bar e Business Hall, um projeto de Emilia Garcia que incluiu móveis e objetos de madeira de reflorestamento e fibra natural, como o revestimento das paredes com pastilhas de bambu.

Aguardemos a próxima edição!!!

Imagem - Agência de Notícias – Carlos Rossi

A rede Bem Me Quero reúne sete empreendimentos da cadeira produtiva do artesanato, que trabalham na perspectiva da economia solidária, no Distrito Federal e entorno: Agma, Entre Nós, Sintonia, Maria Brejeira, Cia Artcum, Noart, e Rurart. São mulheres como Sônia Gonzaga, da cidade-satélite do Gama, artesã e costureira da Maria Brejeira, que encabeça o empreendimento.

Cores vibrantes, recortes, sobreposições, misturas marcantes, rusticidade e bordados vigorosos são os trunfos da coleção de verão apresentada pela rede de cooperativas Bem Me Quero, durante o último dia do Capital Fashion Week, evento de moda de Brasília (DF).  A Tropicália serviu de referência para a criação da coleção, porque o trabalho do grupo de artesãs traduz o que há de mais genuinamente brasileiro.

Apoio
Foi por meio da Universidade de Brasília (UnB) que as mais de cem mulheres conseguiram se organizar, montar a infra-estrutura e criar suas próprias marcas. A cooperativa está sendo amparada pelo projeto Incubadora Social e Solidária do Centro de Apoio ao Desenvolvimento Tecnológico (CDT). A iniciativa apóia empreendimentos sociais e solidários em sua auto-sustentação, com foco na inclusão social como forma de geração de trabalho e renda, por meio de inovação tecnológica e melhoria de processos e produtos. Antes da orientação do CDT, as artesãs vendiam sua produção em pequenas feiras. Hoje, a Bem me Quero já conta com uma loja localizada no Jardim Botânico Shopping, cedida pela administração regional do Lago Sul. O projeto Incubadora Social e Solidária (CDT/UnB) recebeu, somente em 2008, investimentos sociais da Fundação Banco do Brasil da ordem de R$ 114 mil.

Cinco dos principais editores e consultores de moda do País foram convidados pela Tao Galeria (da estilista Martha Ribeiro) para criar novos modelos inspirados no sapatos dos seus sonhos. A jornalista Lilian Pacce faz parte do seleto time. Em seu site, a apresentadora do GNT Fashion fala do processo de construção do produto, partindo de dois conceitos fortes: conforto e impacto ambiental.

“O processo todo foi mais ou menos assim: sapato pra mim é como amuleto. Se o sapatinho de cristal trouxe um príncipe pra Cinderela, o meu modelinho deveria no mínimo trazer sorte para quem usa. Então chegamos à sola de trevos de 3 folhas – com a surpresa do trevo da sorte, de 4 folhas, entre eles. Queria também que fosse tão confortável quanto luxuoso. E sempre que penso em luxo, lembro da lição que Coco Chanel aprendeu com um de seus amantes, o duque de Westminster, de que o verdadeiro luxo é invisível aos olhos. Para provar, ele deu a ela uma caixinha de prata por fora e de ouro por dentro. Como acredito que o verdadeiro luxo hoje passa obrigatoriamente pelo eco-design, queria um sapato eco-friendly“, conta.

O solado - de borracha reciclável - é o destaque da peça, com cor viva que contrasta com o toque neutro do couro. “A altura ’sentida’ do salto é a ideal para a saúde de pernas e joelhos: 6 cm. Lição que aprendi com monsieur Massaro, considerado o maior sapateiro de alta-costura com seu ateliê em Paris”, completa. O cabedal recebe couro amaciado por processo natural (com textura parecida ao couro de búfalo) e cores criadas a partir de processos de tingimento ecológicos (sem tratamento químico ou minérios altamente tóxicos - principalmente o cromo), tornando o produto final biodegradável.



Provando que para ser ecológica não é preciso descer do salto.
Deixe suas pegadas eco-lucky pelo planeta!

Dica do blog: ECO TRENDS & TIPS

Os móveis da Vira Design, fundada em Belo Horizonte, pelos designers Vittório Torchetti e Rafael Morgan, juntamente com o executivo Luis Bartonelli e o industrial José Maria de Souza são projetados partindo sempre de conceitos sólidos, aliados a um forte conteúdo funcional, comportamental e reflexivo. Para Rafael, o valor simplesmente estético não basta hoje em dia.

Em apenas seis meses de produção, 40 peças em acrílico, madeira e MDF já foram criadas. São 120 peças, se forem consideradas as variações de estampas e cores (preto, branco, amarelo, vermelho e verde). A fabricação dos móveis é feita pela própria Vira Design e acompanhada pessoalmente pelos sócios fundadores. Isso porque, além da estética, garantir a qualidade de seus produtos é o objetivo fundamental da empresa.

No que diz respeito ao mercado externo, a Vira Design já nasce globalizada. Alguns produtos estão sendo desenvolvidos em outros países, com lançamentos acertados na Alemanha, Inglaterra e Holanda. A marca conta com uma rede de distribuição e vendas na Europa, América do Sul, Oceania e Rússia. 

Famílias de móveis
 Os itens nada convencionais são divididos em “famílias” com um nome e características próprias. Na família Puzzle, a principal idéia é desenvolver móveis sem parafusos, com peças que sejam facilmente encaixadas pelo cliente. Priorizando a sustentabilidade, tais peças são recortadas de uma chapa de madeira retangular, o que possibilita o mínimo de perda de material. A família Equilíbrio brinca, como diz o próprio nome, com o equilíbrio do móvel por meio do deslocamento das peças de madeira que o formam. Nesse caso, a mesma peça permite usos e aplicações variados. Já na família Estações, as criações mudam de cor segundo as estações do ano. Um exemplo é a mesa, cuja base é uma árvore acompanhada de um acessório: um floco de neve no inverno ou um brotinho de folha na primavera. 

Fotos: acervo da Vira Design.

Primeiro veio a substituição de sacolas plásticas por reutilizáveis, depois o uso de fontes renováveis seguido pela criação de rótulos com informações sobre as emissões de carbono de cada produto.

Agora, as redes Tesco e Sainsbury, duas das maiores do Reino Unido, investem em medidas de redução de energia, uso de materiais recicláveis e planejam transformar o lixo em biocombustível capaz de reduzir em até 70% as emissões de gases do efeito estufa. 

O Tesco, terceiro maior varejista do mundo, inaugurou recentemente a sua primeira loja com baixas emissões de carbono, que produz 70% menos gases do efeito estufa que aquelas construídas há apenas dois anos. Telhados que possibilitam a entrada de luz natural e outras ações de eficiência energética resultaram na redução de 31% nas emissões.  O uso de dióxido de carbono (CO2) como gás de refrigeração ao invés de HFCs ajudou a reduzir outros 21%. E a utilização de uma usina de energia e calor alimentada por óleos vegetais reciclados permitiu a loja gerar sua própria energia e usar o calor desperdiçado, assim como diminuir mais 19% das emissões totais.

A nova loja faz parte do plano da empresa de cortar pela metade as emissões de CO2 de todas as lojas que forem construídas até 2020, comparando com uma equivalente construída em 2006. O resultado foi economia também no bolso. A conta de luz da loja, localizada na cidade de Manchester e com 4830 metros quadrados, caiu 48%.

Leia a reportagen completa no CarbonoBrasil.

Leonardo DiCaprio é o novo garoto-propaganda da grife de relógios, Tag Heuer. Ele possou todo elegante para o catálogo da marca. O ator, que substitui Brad Pitt, assinou contrato de três anos e reverteu parte do cachê para causas em prol do meio ambiente. Segundo o representante da marca, o contrato de Brad durou seis anos. Bom menino!



Notícia divulgada pelo EGO.

O Jardim Botânico de Curitiba, ícone turístico e importante centro de pesquisa da flora paranaense, ganhou um novo patrocinador. Os serviços de manutenção, reformas e outras melhorias foram assumidos no último dia 14 pelo O Boticário, empresa paranaense e uma das mais importantes do país no ramo de perfumaria e cosméticos.

Essa linda chave vintage acompanhada de pingente e cordão não é apenas um belo acessório para se usar no corpo ou na bolsa, mas também uma forma de ajudar artistas emergentes a produzir seus projetos.

O dinheiro arrecadado pela venda de cada uma delas formará um fundo onde músicos, escritores, pintores e fotógrafos poderão se candidatar para patrocinar trabalhos onde “sua visão de um mundo mais bonito emoldura uma perspectiva mais ampla sobre a vida enquanto redefine as fronteiras da arte”. E obviamente, como patronos, receberão updates dos artistas financiados, apresentações dos trabalhos e status do fundo.

Cada uma das chaves do 823KEYPROJECT é única e antiga, com origens variando de 1830 a 1940. Variam entre 3? a 4.5? e vêm acompanhadas por uma corrente e um pingente com a assinatura do projeto. Serão 21.398 chaves, uma para cada letra e cada número do alfabeto, vendidas em lotes de 823 unidades (estamos no lote da letra A). Assim que esse lote terminar, o dinheiro desta parte do fundo será aberto aos projetos dos candidatos selecionados.

Uma excelente idéia de presente para quem já tem de tudo, ainda mais considerando-se o valor: $ 75. Essa dica foi recebida pela newsletter do blog Objetos de Desejo. Visite!