Segunda-feira, 28 de Fevereiro de 2005
A morte política do Zé Bastos
Auscultem-se as redacções, inquiram-se os políticos, sonde-se o povo, releiam-se os provérbios: Quem não aparece, esquece.
E a morte política de qualquer protagonista é a sua ausência das headlines, das intrigas, das conversas de cafés, dos cartazes, das pichagens nos muros.
Ora é mais deste último local, os muros da Pátria, que quase desapareceu Zé Bastos.
E é relevante porque era ali e nas carteiras de escola, liceu e faculdade e em muitos outros suportes que funcionavam como antecessores dos outdoors que a sua imagem preponderava.
Hoje é um ilustre desconhecido. Qualquer representação sua, a duas dimensões, é uma raridade.
Não admira pois que lhe preste singela homenagem, ao encontrá-lo desenhado a branco na valiosa pele de uma sobreira, um destes verões.
De Anónimo a 5 de Março de 2005 às 22:49
Gervásios e Senhorinhas, nem mais! Agora quando conheceres um deles já sabes - é um filho do Diabo!
Beijo grande.
PS: Ah, o Norte. Eu que sou um alentejano chaparro, filho de um alentejano apaixonado pela Invicta e que quase ia nascendo nas margens do Douro, fico ainda e sempre fascinado quando ando por aquelas bandas.
Se bem que as minhas preferências vão para a raia. A raia norte e oriental.Manuel
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(mailto:gasolim@hotmail.com)
De Anónimo a 5 de Março de 2005 às 04:46
Gervásio e Senhorinha?! Porra! Não devem ter sido muitas as corajosas a passaram lá a noite... ainda não conheci ninguém com estes nomes :-) Se bem que aquela região é-me muito querida. Ainda me lembro bem (um pouco mais abaixo da Ponte do Diabo) de poder desfrutar sem grandes alaridos nem multidões à volta, as lindas Fisgas do Ermelo (no Parque Natural do Alvão). Obrigada pelo site :-)riacho
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De Anónimo a 4 de Março de 2005 às 15:41
Pois, palpitou-me que fosse isso. Já vai longe o tempo em que as mulheres passavam pelas pontes do Diabo ( http://www.serra-do-geres.com/ja_estive_aqui_ficheiros/ponte_da_misarela/ponte_da_misarela.htm ), na esperança de verem os seus ventres férteis... É a escassez simbólica. :) Um beijo
Manuel
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De Anónimo a 4 de Março de 2005 às 15:22
(eheheh) Manuel, vou-te ser franca. Aquele cognome ali acima foi inventado, de um modo quase inconsciente (automático), no segundo seguinte a ter acabado de ler o teu texto. Mas, quem sabe, não será mesmo isso que disseste :-) . É (mais) um modo de adaptação. Um para ti. (lol, beijo, claro)riacho
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De Anónimo a 1 de Março de 2005 às 19:53
Ah, então os homens das cimitarras andam nas pichagens por essas bandas? Mas diz lá, esse cognome tem a ver com alguma escassez universal? :) É que às vezes, parece que o mundo reage à sobrepopulação, afastando da vista estes símbolos imemoriais. É o que me parece.
Beijo
Manuel
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De Anónimo a 1 de Março de 2005 às 19:24
Nãã! Aqui a graffiti usada anda mais pelo lado sarraceno (linguagem a que ainda não me dediquei) Beijoca, Manel.riacho
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De Anónimo a 28 de Fevereiro de 2005 às 20:30
Ó diabo, moça, esse não conheço. Ele anda por aí?
Beijinho
Manuel
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De Anónimo a 28 de Fevereiro de 2005 às 19:54
Teria sido substituído pelo Já-quim Escasso?
:-))) riacho
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