PRÉ-VENDA PARA DIA 9 DE AGOSTO.
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PROIBIDO PARA MENORES DE 18 ANOS
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Entre 1964 e 1985, período em que o poder no Brasil esteve nas mãos dos militares, a Revolução Sexual deflagrada pela pílula anticoncepcional transformou o sexo num problema de segurança nacional prioritário. Combater as revistas de “mulher pelada” se transformou numa forma de conter o avanço do comunismo no país, pois os dois assuntos supostamente andavam de mãos dadas. A partir das desconcertantes e quase inacreditáveis histórias das editoras Edrel (São Paulo) e Grafi par(Curitiba), Gonçalo Junior mostra como a censura e a repressão policial foram importantes ferramentas para combater a “licenciosidade” subversiva no país.
A trajetória dos editores Minami Keizi e Claudio Seto é o mote para um, até agora, não dimensionadoretrato da ditadura, quando donos de editoras, distribuidores, jornaleiros, escritores e desenhistas de quadrinhos foram perseguidos em nome da moral e dos bons costumes e em defesa da família brasileira. Uma história que envolveu também grandes grupos editoriais como Abril, Três e Bloch, que, na década de 1970, peitaram a censura para lançar revistas como Playboy, Nova, Status,Ele Ela e muitas outras. Resultado de duas décadas de pesquisa, este livro fartamente documentado e com mais de 500 imagens é uma preciosa fonte de pesquisa para quem quer entender o comportamento sexual e os bastidores da censura no país nos últimos 50 anos.
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