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20jul/112

TicketFeed – Alimentando o seu leitor de feeds!

Sei lá o que posso prosear a respeito disso :P

Mas vamos começar pelo começo. Um belo dia, estive eu no caixa de um restaurante, prestes a pagar pelo meu almoço, quando uma notícia nada agradável me surpreende: o meu saldo estava zerado!!!

Como isso seria possível, se o meu ticket até está na minha planilha de gastos (isso é, sempre que uso ele, anoto quando e aonde foi)?! Pois é, foi clonado.

Então de que adiantou todo o meu acompanhamento de crédito/débito? Pfffffft :P

Aí no processo de resgatar o rico dinheirinho do meu rango, me deparei com o site oficial, http://www.ticket.com.br/, que é uma tosqueira inigualável. Para começar, o "sistema de segurança" é tão pífio que requer apenas o número do cartão, sem senha alguma, para consultas de extrato/saldo! Tudo bem que não é uma informação pra lá de sigilosa, ainda assim... Qual a utilidade podemos extrair disso?

  1. Funcionários de uma mesma empresa recebem seus cartões do mesmo lote. A numeração dos cartões é sequencial, só muda o dígito verificador (que segue o padrão do cartão de crédito). No extrato sai o nome do local aonde o dinheiro foi debitado. Assim, é perfeitamente possível rastrear os meus coleguinhas;
  2. Posso fazer coleta automática do extrato, assim saberei de antemão se fui debitado indevidamente. Poderia receber avisos de débito/crédito por email, mas o email está morrendo, e o hype do momento são os leitores de feed (sarcasmo mode off).

Acabei optando pela segunda opção. Aliás, aproveitei para fazer um test drive do DotCloud, e gostei!

Então, o negócio é o seguinte. Pegue o seu Ticket. Entre em http://ticket.iwatcher.net/. Preencha o respectivo campo, e gere URL do tracker. Eu gosto do Google Reader, mas funciona em qualquer outro agregador de feeds. A ideia central é: para cada "ping" no tracker, o webservice rodará um scrapper no site oficial, e gerará um feed a partir dos dados coletados. Assim, você terá um feed de notícias gerado pelos seus hábitos gastronômicos ;)

Uma observação importantíssima a respeito da privacidade dos dados: o número do seu Ticket é transferido em plaintext, assim como no site oficial. Obviamente, dessa forma ele acaba parando no access.log do servidor. Não tem como evitar isso. Já os dados das transações não estão sendo replicadas em nenhum banco de dados. Traduzindo: eu não sei o que se passa na sua conta, caso você venha a utilizar o meu webservice. Nem pretendo saber. Mas, de posse dos logs dos servidores, é perfeitamente possível acessar o extrato referente a cada Ticket consultado, visto que o site oficial não utiliza nenhum tipo de PIN/senha.

Ah, e o layout da página do gerador de feeds fica uma nhaca no Firefox. Eu não sei corrigir :(

Alguém com um bom domínio de CSS se habilita?

4mai/110

Two thousand volts between my…

Recapitulando o post mais explosivo desse blog sob uma perspectiva mais... chocante! Simplesmente demais!

Bonus para quem curte coisas de cientista maluco de desenho animado, tais como Tesla Coils, Jacob's Ladders e afins:

  • Tesla Downunder - fico até confuso para indicar algo em especial desse site da terra do ornitorrinco! Eu não sei o que está acontecendo aqui, mas também quero participar:

  • E, para fechar com a chave de tungstênio, isso só pode ser fake, de tão grotesco que é:

1fev/103

Seek & Destroy

Jamais canso de me surpreender com a engenhosidade humana de propor soluções para os problemas que não existiam antes de serem resolvidos :P

O documentário Gizmo trata muito bem dessa problemática, e o meu objetivo não é esse. No vídeo acima, temos uma traquitana que diz destruir dados de um CD/DVD em apenas 5 segundos, riscando a superfície dos mesmos à moda de espirógrafo. Se não me falha a memória, superfície riscada é o menor estrago que pode acontecer a um disco óptico: existem engenhocas (muito mais úteis, por sinal) que revertem o processo, polindo a superfície.

Agora, eu, como um bom piromaníaco, tenho uma abordagem um tanto quanto explosiva. Muito mais garantida (quero ver juntar estilhaços, ráááá) e barata (uma bombinha de R$ 2,00 acaba com 20 discos em 5 segundos :D ). Eis a vídeo-aula que eu e o meu irmão fizemos, explicando o processo:

P.S. - e, crianças: não façam isso em casa ;)

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