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Como trabalhar animações

Criada no século 19, essa linguagem artística foi aprimorada com requintes tecnológicos que estão ao alcance de todos, inclusive dos alunos

Com apuração de Márcia Scapaticio. Editado por Beatriz Vichessi

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Animar a música Faroeste Caboclo foi a atividade que
a professora Dione Souza propôs aos alunos do 9º ano
da EMEF República da Argentina. Eles criaram personagens
de massinha, filmaram as cenas e vão fazer a animação
no
computador, como os profissionais. Foto: Fernando Frazão
STOP MOTION DE VERDADE Animar a música Faroeste Caboclo foi a atividade que a professora Dione Souza propôs aos alunos do 9º ano da EMEF República da Argentina. Eles criaram personagens de massinha, filmaram as cenas e vão fazer a animação no computador, como os profissionais

Ao apresentar para a garotada as artes visuais, a maioria dos professores inclui no planejamento desenho e pintura. Outros apostam no estudo de esculturas e da fotografia. E quanto à animação? Você já pensou em inseri-la como mais um conteúdo para a disciplina? Vídeos feitos com gravuras, desenhos, objetos e figuras de massa de modelar também são considerados uma forma de arte. Se bem explorados, podem render projetos criativos.

Na EMEF República da Argentina, no Rio de Janeiro, por exemplo, os estudantes do 9º ano estão em fase de acabamento de uma animação com massa de modelar sobre a música Faroeste Caboclo, da banda Legião Urbana. "Meu objetivo é que eles conheçam a linguagem e o processo para realizá-la", diz a professora Dione Souza.

Antes de levar a prática para a sala de aula, é necessário estudar a história do tema. No século 19, o matemático belga Joseph Plateu (1801-1883) criou o primeiro desenho animado (um homem montado em um cavalo que galopava), com base na teoria da persistência da retina, de sua autoria. De acordo com Plateu, todo movimento mais rápido que uma fração de segundo não é perceptível ao olho humano e, por isso, as sequências que se apresentam mais aceleradas que esse padrão são vistas como uma imagem única. "Vem daí a expressão em inglês stop motion, que quer dizer 'movimento ilusório criado por uma série de imagens fixas'", diz Marcos Magalhães, cineasta e diretor do Anima Escola, projeto de capacitação na linguagem da animação do Festival Anima Mundi, evento que reúne mostra de filmes e oficinas, entre outras ações, sobre produção de animação nacional e internacional.

As primeiras matérias-primas usadas nesse tipo de arte eram desenhos e fotografias, mas depois a maioria dos precursores também experimentou trabalhar com materiais como a argila e a massa de modelar. "O uso da massinha ressurgiu nos anos 1960, na produção de séries para a TV, como a italiana Mio Mao. Na década de 1970, o norte-americano Will Vinton patenteou um termo específico para designá-la: claymation", diz Magalhães. Hoje, muitos diretores de cinema continuam utilizando o material, como o norte-americano Tim Burton, que produziu O Estranho Mundo de Jack.

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Publicado em NOVA ESCOLA Edição 246, Outubro 2011.

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