Prévia do Super Rugby 2013

 

super rugby

Tudo pronto para o início da maior liga de rugby do Hemisfério Sul, o Super Rugby. No dia 15 de fevereiro, será dado o pontapé inicial para a competição que reúne quinze franquias de África do Sul, Austrália e Nova Zelândia, cada uma representando uma região de seu país. No ano passado, o título ficou com os neozelandeses dos Chiefs, que bateram os sul-africanos dos Sharks na grande final por 37 x 6. O maior campeão do Super Rugby é ninguém menos que os Crusaders, da Nova Zelândia, parceiros da Confederação Brasileira de Rugby, com sete conquistas.

A temporada regular do Super Rugby 2013 se encerrará no dia 13 e julho, com cada equipes disputando um total de 16 partidas. O mata-mata terá início no dia 19 de julho, e a grande final será disputada no dia 3 de agosto.

A competição deste ano terá uma novidade: a participação dos Southern Kings, de Porto Elizabeth, na conferência sul-africana, substituindo os Lions, de Joanesburgo, excluídos da competição. Ao final da temporada, o último colocado da África do Sul enfrentará os Lions em duas partidas, valendo uma vaga no Super Rugby de 2014.

Por ora, não foi anunciada a transmissão do Super Rugby para o Brasil.

 

2013

A temporada 2013 do Super Rugby se iniciará mais cedo do que no ano passado. Porém, apenas dois jogos serão disputados nos dias 15 e 16 de fevereiro, ambos envolvendo times australianos, com as partidas Rebels x Force, em Melbourne, no dia 15, e Brumbies x Reds, em Canberra, no dia 16. As demais equipes entrarão em campo apenas na rodada dos dias 22 e 23 de fevereiro. O motivo é simples: a gira dos Lions pela Austrália, que manterá as equipes do país ocupadas entre os dias 5 de junho e 6 de julho, enquanto a pausa oficial do campeonato.

Para o título de 2013, as apostas recaem sobre os times que já fizeram bonito em 2012. Como não podia deixar de ser, os Chiefs, defensores do título, e os Crusaders, maiores campeões do Super Rugby, encabeçam a lista de favoritos, recheados de All Blacks. Na terra dos kiwis, os Highlanders despontam como a equipe que melhor se reforçou, enquanto os Hurricanes planejam vôos maiores e os Blues trabalham para apagar o vexame de 2012. A principal oposição aos neozelandeses deverá vir da África do Sul, com Sharks, Stormers e Bulls fortes e almejando seriamente o título. Cheetahs e Kings, por outro lado, só pensam em escapar do duelo com os Lions pela permanência. Do lado australiano, os Reds seguem sendo a principal força do país e, mesmo envoltos por polêmicas, aspiram ao título. Já Brumbies, Waratahs e Rebels querem surpreender para serem reais competidores neste ano, enquanto o Force joga para não terminar em último.

 

História

O Super Rugby nasceu oficialmente em 1996, com o nome de Super 12. Com a liberação do profissionalismo no rugby union em 1995, as grandes nações do Hemisfério Sul - África do Sul, Austrália e Nova Zelândia - criaram uma associação própria para coordernar suas competições internacionais: a SANZAR, responsável pelo Super 12 e pelo Tri Nations (atual The Rugby Championship).

Entretanto, as origens do Super Rugby são anteriores ao profissionalismo. Em 1993, com o fim do regime de segregação racial do apartheid, a África do Sul teve suspenso o boicote contra seu esporte, e seus times de rugby voltaram a disputar partidas internacionais. Com isso, foi criado em 1993 o Super 10, envolvendo os quatro melhores times do Campeonato Neozelandês, os três melhores times do Campeonato Sul-Africano (a Currie Cup), as duas grandes seleções estaduais da Austrália (Queensland Reds e New South Wales Waratahs) e a seleção campeã do Pacífico Sul (Fiji, Samoa ou Tonga). Essa competição foi o embrião do Super 12, organizado pela SANZAR em 1996.

O Super 12 passou a ser disputado no formato de liga no primeiro semestre, deixando os campeonatos nacionais para o segundo semestre. O primeiro campeonato, em 1996, contou com a participação de cinco franquias da Nova Zelândia (Blues, Chiefs, Hurricanes, Crusaders e Highlanders), quatro franquias da África do Sul (Bulls, Cats, Sharks e Stormers) e três franquias da Austrália (Brumbies, Reds e Waratahs). Em 2006, o Super 12 se tornou Super 14, com as entradas de Western Force (quarta equipe australiana) e Central Cheetahs (quinta equipe sul-africana, desemembrada dos Cats, hoje Lions). Em 2011, a liga foi novamente expandida, com a entrada do Melbourne Rebels, a quinta equipe da Austrália. Já com o nome de Super Rugby, a competição do Sul teve seu formato modificado para o atual.

 

Formato

As quinze equipes do Super Rugby foram divididas em três conferência com cinco equipes, cada uma agrupando os times do mesmo país. São formadas assim a Conferência Sul-Africana, a Conferência Australiana e a Conferência Neozelandesa.

Cada equipe enfrenta duas vezes (uma em casa e uma fora de casa) cada uma das equipes de seu país e mais quatro dos cinco times de cada um das demais conferência, totalizando 16 partidas para cada time ao longo da temporada regular. Ao final, um troféu é dado ao campeão de cada uma das conferências.

Apenas seis equipes avançam ao mata-mata final, sendo elas: os campeões de cada uma das conferências e os três melhores times da classificação geral (somando todas as conferências). Os dois melhores times da classificação geral garantem vaga antecipada nas semifinais, enquanto as outras quatro equipes se enfrentam na repescagem, sendo que o terceiro melhor time enfrenta o sexto melhor, e o quarto melhor duela com o quinto melhor. No mata-mata, os confrontos são decididos em jogo único, na casa da equipe de melhor campanha na temporada regular.

Para 2013, a Conferência Sul-Africana sofreu uma importante alteração: a partir deste ano, o último colocado enfrentará ao final da temporada regular a franquia sul-africana excluída no ano anterior, valendo o rebaixamento ou a promoção. Neste ano, os Lions, de Joanesburgo, aguardam o último colocado para lutarem por seu retorno à liga.

 

As equipes

Cada equipe do Super Rugby é uma franquia regional, que representa toda uma região de seu país. Nos casos de África do Sul e Nova Zelândia, cada equipe representa um conjunto de uniões (federações) provinciais que dsputam os campeonatos nacionais. No segundo semestre, após o término do Super Rugby, a África do Sul se volta para a disputa da Currie Cup, o Campeonato Sul-Africano, do qual participam as seleções provinciais do país. O mesmo ocorre na Nova Zelândia, com a ITM Cup, o Campeonato Neozelandês. Para exemplificar, os Crusaders representam no Super Rugby as uniões (federações) de Canterbury e Tasman, que participam com suas seleções da ITM Cup.

Na Austrália, não existe campeonato nacional de seleções regionais (no caso, estaduais). Com isso, cada time do Super Rugby é o único representante de seu próprio estado no rugby profissional.

 

mapa super rugby copy

 

flag south africa

Conferência Sul-Africana

bulls

Bulls

Cidade principal: Pretória

Estádio principal: Loftus Versfeld (51,700 espectadores)

Equipes da Currie Cup: Blue Bulls, Falcons e Limpopo

Títulos: 3 do Super Rugby (2007, 2009 e 2010)

2012: Eliminado na repescagem - 2º lugar na conferência e 4º lugar no geral

2013: Sempre sérios candidatos ao título, os Bulls sofreram no ano passado com as contusão e com a renovação de parte de seu elenco. Para brigar pelo título de 2013, a equipe de Pretória estará mais consistente, e apostará fortemente em seu pack, liderado por Junadré Kruger e treinado pelo ex-capitão Victor Matfield, e na paralha François Hougaard e Morné Steyn, que alimentarão uma rápida linha, de Wynand Olivier, Jan Serfontein (melhor jogador M20 do mundo em 2012) e Bjorn Basson, A luta pela primeira posição no grupo sul-africano será intensa, com Bulls, Sharks e Stormers com chances muito próximas de terminarem na frente. Consistência será a palavra-chave.

 

Central Cheetahs Rugby.svg

Central Cheetahs

Cidade principal: Bloemfontein

Estádio principal: Free State Stadium (48,000 espectadores)

Equipes da Currie Cup: Free State Cheetahs, Griffons e Griquas

Títulos: 0

2012: 4º lugar na conferência e 10º lugar no geral

2013: Os Cheetahs são o exemplo de equipe de altos e baixos. Nas últimas temporadas, o time de Free State vem mostrando grande vocação para anotar muitos ponto e sofrer muitos pontos a cada partida. Nesta temporada, os Cheetahs são sérios candidatos à luta contra o playoff de rebaixamento da conferência sul-africana. A equipe laranja perdeu o excelente Sias Ebersohn, maestro do time, mas contou com o retorno de Sarel Pretorious, que fará promissora dupla com Johan Goosen. O grande nome do scrum, Juan Smith, anunciou sua aposentadoria, o que sobrecarregará a importância de Heinrich Brüssow na terceira linha e a liderança do hooker e capitão Adriaan Strauss. Para os Cheetahs, o importante é superar a lanterna da última Currie Cup e trabalhar dia a dia para se ver longe das últimas posições.

 

southern kings

Southern Kings

Cidade principal: Port Elizabeth

Estádio principal: Nelson Mandela Bay Stadium (48,000 espectadores)

Equipes da Currie Cup: Eastern Province Kings, Border Bulldogs e SWD Eagles

Títulos: 0

2012: não disputou

2013: Os Kings são os debutantes da temporada, e pouco pode se esperar deles. A base da equipe é o time que foi campeão da segunda divisão da Currie Cup, mas que foi derrotado pelos Cheetahs no playoff contra o rebaixamento. A temporada estreia no Super Rugby não foi uma boa experiência para os Rebels em 2011, e não deverá ser para os Kings em 2013, que deverão esperar algumas duras derrotas. O objetivo da equipe de Porto Elizabeth é apenas escapar do rebaixamento, seja não acabando em último lugar na conferência sul-africana, seja batendo os Lions num eventual playoff. Para superar a inexperiência, os Kings trouxeram alguns nomes internacionais, como os argentinos Tomás Leonardi e  Nicolás Vergallo, e o hooker francês Virgil Lacombe, ex-Toulouse. O segunda queniano Daniel Adongo e o asa sul-africano Luke Watson, capitão do time, são outros destaques.

 

sharks SR

Sharks

Cidade principal: Durban

Estádio principal: King's Park Stadium (55,000 espectadores)

Equipes da Currie Cup: Natal Sharks

Títulos: 0

2012: Vice-campeão - 3º lugar na conferência e 5º lugar no geral

2013: Vice-campeões do ano passado, os Sharks estão entre os candidatos ao título de 2013. Mais amadurecida, a equipe de Durban entra na temporada sem grandes alterações com relação à equipe do ano passado. A principal mudança foi a saída do abertura francês Fred Michalak e a chegada de Butch James, campeão mundial com os Springboks em 2007. O time é forte em todas as posições, e a expectativa é de que tenha uma campanha mais constante ao longo da temporada regular, chegando com mais solidez ao mata-mata. O poderoso scrum está munido pelos irmãos Du Plessis, Tendai Mtawarira, Willem Alberts, Keegan Daniel, Ryan Kankowski e Marcell Coetzee. Na linha, a qualidade de Pat Lambie, François Steyn e JP Pietersen são inquestionáveis, assim como a velocidade de Lwazi Mvovo e Odwa Ndungane. Os Tubarões estão mais perigosos do que nunca. Bulls e Stormers que se cuidem.

 

stormers

Stormers

Cidade principal: Cidade do Cabo

Estádio principal: Newlands Stadium (51,900 espectadores)

Equipes da Currie Cup: Western Province e Boland Cavaliers

Títulos: 0 do Super Rugby, 2 da conferência sul-africana (2011 e 2012)

2012: Semifinalista - 1º lugar na conferência e no geral

2013: Melhor time de toda a temporada regular do Super Rugby em 2012, os Stormers chegam à temporada pressionados pela ânsia de seus torcedores pelo título. Maior vencedor da Currie Cup, o rugby da Cidade do Cabo é o gigante adormecido do Super Rugby. Com um scrum forte - que revelou o estupendo Eben Etzebeth - e uma linha competente na defesa, os Stormers fizeram campanhas sólidas nas últimas temporadas, praticando um rugby pragmático e de resultados, sempre baseado na boa forma de seu chutador Peter Grant. O problema é que o pragmatismo não se mostrou vencedor, e a equipe sofreu no mata-mata. Liderados por Schalk Burger, melhor jogador do mundo em 2004, os Stormers sabem que, em 2013, o mais importante será convencer. Para tal, sua linha tem que ser mais efetiva. E dificuldades para isso não terá, contando com Jean De Villiers, Juan de Jongh e Bryan Habana (em sua última temporada pela equipe), além dos novos reforços Elton Jantjes e Jaco Taute. Será que, enfim, a hora dos Stormer chegou? O time do Cabo está, sem dúvida, entre os grandes candidatos ao título.

 

australia bandeira

Conferência Australiana

Brumbies logo

Brumbies

Cidade principal: Canberra

Estádio principal: Canberra Stadium (25,000 espectadores)

Estados: Território da Capital Australiana e Sul de Nova Gales do Sul

Títulos: 2 do Super Rugby (2001 e 2004)

2012: 2º na conferência e 7º no geral

2013: Na temporada passada, os Brumbies conseguiram a proeza de deixar escapar a classificação na última rodada, após liderarem a conferência australiana durante quase a temporada toda. Treinados por Jake White, técnico campeão do mundo pela África do Sul em 2007, os Brumbies superaram as incertezas de uma sensível renovação no elenco em 2012 e, apesar da decepção, fizeram boa campanha. Para 2013, a única grande perda no elenco foi Michael Hopper, que se transferiu para os Waratahs. Contudo, os Brumbies mais do que compensaram a perda com a vinda de ninguém menos que David Pocock, um dos melhores asas do mundo, que deverá dar liderança ao time da capital australiana. Ao lado de Stephen Moore, Pocock dará respaldo a jovens valores que despontam na equipe, como Henry Speight, Jesse Mogg e Clyde Rathbone. O objetivo dos Brumbies é chegar ao mata-mata.

 

WesternForceBlueLogo

Western Force

Cidade principal: Perth

Estádio principal: nib Stadium (20,500 espectadores)

Estados: Austrália Ocidental

Títulos: 0

2012: 5º na conferência e 14º no geral

2013: Grande candidato à última colocação da Conferência Australiana, o Western Force deverá ter uma temporada cheia de dores de cabeça. O time do extremo oeste da Austrália perdeu seus principais nomes - David Pocock, Napolioni Nalaga e o aposentado Nathan Sharpe - e trouxe poucas peças de renome. As grandes contratações da equipe foram Sam Norton-Knight e o sul-africano Sias Ebersohn, que prometem dar mais criatividade ao time, o que faltou em 2012. O ponta Nick Cummins, grande destaque da esquadra de Perth, agradece. Para o Force, escapar das últimas posições é a missão.

 

melbourne rebels

Melbourne Rebels

Cidade principal: Melbourne

Estádio principal: AAMI Park (30,000 espectadores)

Estados: Vitória

Títulos: 0

2012: 4º na conferência e 13º no geral

2013: Hora de virar grande. É com essa mentalidade e ambição que os Rebels entram em 2013. Após duas fracas temporadas, o Melbourne Rebels tem ambições, reforçadas por contratações de peso, alguns vindos em 2012. Kurtley Beale, James O'Connor e Scott Higginbothan prometem fazer dos Rebels um time competititvo, aspirante a um lugar no mata-mata final. As duas perdas, o instável abertura Danny Cipriani e o capitão Stirling Mortlock, que se aposentou, não deverão comprometer o crescimento da equipe, que estará mais madura nesta temporada. Os Rebels já fazem Brumbies, Waratahs e Reds ficarem com o sinal de alerta aceso.

 

QueenslandRedsLogo

Queensland Reds

Cidade principal: Brisbane

Estádio principal: Suncorp Stadium (52,500 espectadores)

Estados: Queensland

Títulos: 1 do Super Rugby (2011), 2 do Super 10 (1994 e 1995) e 2 da conferência australiana (2011 e 2012)

2012: Eliminado na repescagem - 1º lugar na conferência e 6º lugar no geral

2013: Campeões de 2011 e grandes favoritos à primeira colocação na conferência australiana, os Reds chegam a 2013 com a missão de seguirem entre os grandes da liga. No ano passado, os Reds sofreram com as lesões e, sobretudo, com a ausência por meses de seu genial abertura Quade Cooper, cérebro da equipe. O problema dos Reds para 2013 é, novamente, Cooper, que teve um turbulento ano de 2012, arrumando briga nos Wallabies e ameaçando deixar o rugby union. A maior questão para o time de Queensland será o clima de seu elenco, qye teve uma  grande perda para 2013: o oitavo Scott Higginbothan. Em condições normais, os Reds são sérios candidatos a título, contando com uma das melhores linhas do mundo, tendo, além de Cooper, o scrum-half Will Genia, o centro Mike Harris, e o ponta Difby Ioane. O conjunto de avançados também é muito sólido, encabeçado pelo segunda linha James Horwill e pelo oitavo Radike Samo. A incógnita paira sobre os vermelhos. O técnico Richard Graham terá muito trabalho pela frente para conseguir devolver o título ao norte da Austrália.

 

nsw waratahs

NSW Waratahs

Cidade principal: Sydney

Estádio principal: Sydney Football Stadium (45,500 espectadores)

Estados: Nova Gales do Sul

Títulos: 0

2012: 3º na conferência e 11º no geral

2013: Os Waratahs fizeram uma péssima temporada em 2012, e passaram longe da briga pelo mata-mata. Em 2013, o objetivo é voltar a duelar de igual para igual com Reds e Brumbies, e não perder espaço para os Rebels. O elenco dos Waratahs é bom, tendo um dos melhores scrums da Austrália, com Kepu, Polota-Nau, Douglas, Timani, Hopper (recém-contratado, para o lugar de Rocky Elsom) e Palu. Na linha, bons nomes também aparecem, com Berrick Barnes na criação e Adam Ashley-Cooper na retaguarda. O time de Sydney trouxe muitos jovens atletas, mudança consideravelmente seu plantel. O destaque fica por conta de Israel Folau, super-atleta que já passou pelo rugby league e pelo futebol australiano, e promete brilhar como centro. Porém, o maior reforço está no banco: é o técnico Michael Cheika, campeão europeu com o Leinster, que terá como missão pegar um time desentrosado e que sofreu muito no ano passado com as contusões e injetar confiança nos jogadores. Afinal, os Waratahs não são qualquer time: são o time da maior cidade da Austrália, e a pressão é constante.

 

nova zelândia bandeira

Conferência Neozelandesa

Blues rugby team logo

Blues

Cidade principal: Auckland

Estádio principal: Eden Park (50,000 espectadores)

Equipes da ITM Cup: Auckland, Northland e North Harbour

Títulos: 3 do Super Rugby (1996, 1997 e 2003)

2012: 5º na conferência e 12º no geral

2013: Grande fracasso de 2012, os Blues chegam ao Super Rugby 2013 pressionados pela necessidade de resultados. O time da maior cidade da Nova Zelândia conta com grandes atletas em seu elenco, com muitos All Blacks campeões mundiais. Mealamu, Retallick (contratado frente aos Highlanders), Ali Williams (novo capitão), Piri Weepu e René Ranger são alguns dos destaques da equipe de Auckland, que ainda trouxe Frank Halai, nome importante do sevens. O treinador de 2013 será Sir John Kirwan, lenda dos All Blacks nos anos 80 e 90, que terá a árdua missão de devolver os Azuis às vitórias, substituindo Pat Lam no comando. As perdas de Ma'a Nonu, Jérôme Kaino, Isaia Toeava e Tony Woodcock pesarão fortemente, mas a ausência de alguns figurões poderá tornar o ambiente na equipe mais leve, e permitir um trabalho mais aprofundado de Kirwan. O objetivo será fugir de vez das últimas posições e voltar a ter algumas sólidas vitórias. O mata-mata, no entanto, ainda parece um sonho mais distante, apesar de não impossível.

 

ChiefsLogo

Chiefs

Cidade principal: Hamilton

Estádio principal: Waikato Stadium (25,800 espectadores)

Equipes da ITM Cup: Waikato, Bay of Plenty e Counties Manukau

Títulos: 1 do Super Rugby (2012) e 1 da conferência neozelandesa (2012)

2012: Campeão - 1º na conferência e 2º no geral

2013: Campeões em 2012 pela primeira vez na história, os Chiefs voltam a 2013 bem cotados para o título, devendo brigar ponto a ponto com os Crusaders pela liderança na conferência neozelandesa. Entretanto, o time de Waikato sofreu algumas importantes perdas para a temporada, que deverão ser muito sentidas. Os Chiefs não contarão mais com os serviços do 3/4s genial Sonny Bill Williams e dos colossos Sona Taumalolo e Kane Thompson no scrum. Ainda assim, os Chiefs seguem com um elenco bem equilibrado, com Afeaki, Schwalger, Retallick, Cane e Messam na frente, Cruden, Kahui e Masaga, entre outros, atrás. Foi com a força do conjunto que o time do técnico Dave Rennie triunfou em 2012, e será nela que apostará para tentar o bi. Muitos apostam que este não será o ano dos Chiefs, mas as chances de outro título são reais e muito importantes para o futuro da franquia.

 

crusaders copy

Crusaders

Cidade principal: Christchurch

Estádio principal: Christchuch Stadium (18,600 espectadores)*

Equipes da ITM Cup: Canterbury e Tasman

Títulos: 7 do Super Rugby (1998, 1999, 2000, 2002, 2005, 2006, 2008) e 1 da conferência neozelandesa (2011)

2012: Semifinalista - 2º na conferência e 3º no geral

2013: Eternos favoritos ao título, os Crusaders chegam à temporada quase fortes como sempre. Quase porque o time de Canterbury não poderá contar com seu capitão e três vezes melhor do mundo Richie McCaw por boa parte da temporada. Cansado, McCaw optou por descansar seis meses, e é sem ele que os 'Saders buscarão o título da conferência neozelandesa. Apesar da ausência de McCaw, a força do elenco dos 'Saders é impressionante, podendo facilmente ser apontado como o conjunto mais forte do mundo, acima até mesmo dos atuais campeões Chiefs. Nomes centrais dos All Blacks vestem a camisa dos Crusaders: Kieran Read, Sam Whitelock, Luke Romano, Owen Franks, Wyatt Crockett, Andy Ellis, Dan Carter e Israel Dagg. Além deles, jovens promessas reforço o elenco, como o centro Robbi Fruean e o abertura Tyler Bleyendaal. Com relação ao time semifinalista do ano passado, os 'Saders perderam Zac Guildford e Sean Maitland, que farão muta falta na linha, além de Ben Franks na frente. Mesmo sem McCaw, os Crusaders estão invariavelmente entre os grandes favoritos.

*Em 2013, os Crusaders seguirão jogando no pequeno Christchurch Stadium, uma vez que seu estádio principal, o Lancaster Park, segue em reformas após o terremoto de 2011.

 

Highlanders NZ rugby union team logo.svg

Highlanders

Cidade principal: Dunedin

Estádio principal: Forsyth Barr Stadium (30,700 espectadores)

Equipes da ITM Cup: Otago e Southland

Títulos: 0

2012: 4º na conferência e 9º no geral

2013: Reforçados com nomes fortes como Ma'a Nonu, Brad Thorn e Tony Woodcock, os Highlanders souberam lideram com a perda de Adam Thomson, e prometem brigar ponto a ponto pela classificação, almejam muito mais do que o bom 9º lugar do ano passado. Munida ainda de bons nomes no scrum, como o hooker Andrew Hore, e na linha, como o scrum-half Aaron Smith, o ponta Hosea Gear e o fullback Ben Smith, os Highlanders parecem ter encontrado um time equilibrado e capaz de brigar com os grandes do país. A torcida do extremo sul do país há muito sonha com isso.

 

Hurricanes logo

Hurricanes

Cidade principal: Wellington

Estádio principal: Westpac Stadium (34,500 espectadores)

Equipes da ITM Cup: Wellington, Hawke's Bay, Manawatu e Taranaki

Títulos: 0

2012: 3º na conferência e 8º no geral

2013: Com a base do elenco de 2012, os Hurricanes buscarão dar o passe adiante e, enfim, voltar a brigar seriamente por um lugar no mata-mata. A equipe tem boas chances, contando com um ataque poderoso, munida de finalizadores natos como Conrad Smith e Julian Savea. Ainda assim, a perda de Cory Jane por lesão deverá ser sentida. Na criação, os 'Canes terão um briga interessante por posição entre Tusi Pisi, Beauden Barrett e James Marshall, o que será muito benéfico ao time da capital neozelandesa. Entre os avançados, os reforços de Ben Franks e Ardie Savea suprirão algumas notáveis deficiências na equipe. As expectativas são boas para a esquadra de Wellington, mas a concorrência de Chiefs, Crusaders e mesmo Highlanders poderá ser forte demais.

 

Lista de campeões do Super Rugby (desde 1996)

1 - Crusaders (Nova Zelândia) - 7 títulos

2 - Blues (Nova Zelândia) - 3 títulos

Bulls (África do Sul) - 3 títulos

4 - Brumbies (Austrália) - 2 títulos

5 - Reds (Austrália) - 1 título

Chiefs (Nova Zelândia) - 1 título

 

Lista de campeões do Super Rugby/Super 10 (desde 1993)

1 - Crusaders (Nova Zelândia) - 7 títulos

2 - Blues (Nova Zelândia) - 3 títulos

Bulls (África do Sul) - 3 títulos

Reds (Austrália) - 3 títulos

5 - Brumbies (Austrália) - 2 títulos

7 - Chiefs (Nova Zelândia) - 1 título

Lions/Transvaal (África do Sul) - 1 título

 

Lista de títulos por país (desde 1996)

1 - Nova Zelândia - 11 títulos

2 -Austrália - 3 títulos

África do Sul - 3 títulos

 

Lista de títulos por país, incluindo o Super 10 (desde 1993)

1 - Nova Zelândia - 11 títulos

2 - Austrália - 5 títulos

3 - África do Sul - 4 títulos

 

Campeões por conferência (desde 2011)

2011: África do Sul - Stormers / Austrália - Reds / Nova Zelândia - Crusaders

2012: África do Sul - Stormers / Austrália - Reds / Nova Zelândia - Chiefs

 

Enquete

Mais Portal do Rugby

Newsletter

Cadastre seu e-mail em nosso site e receba nossas notícias e promoções

Copyright 2012 © Portal do Rugby. Todos os direitos reservados.