Os três países com internet mais rápida ficam no continente asiático, segundo pesquisa da empresa de consultoria Statista, divulgados nesta quarta-feira (21). Os dados colocam Coreia do Sul, Japão e Hong Kong no topo do ranking, com velocidade média de 14,2 Mbps, 11,7 Mbps e 10,9 Mbps, respectivamente. Abaixo deles, que são os únicos países da Ásia na lista, está a quarta colocada Suíça, que também alcançou os dois dígitos: 10,1 Mbps de velocidade.
Segundo a pesquisa, 3,1 Mbps é a média mundial de velocidade da internet
Em seguida vem o domínio do continente europeu, com mais quatro países na sequência. O quinto posto fica com a Holanda, que tem 9,9 Mbps, seguida por Letônia, com 9,8 Mbps, República Tcheca, com 9,6 Mbps, e Suécia, com 8,9 Mbps. Abaixo aparece o único país que não é de Europa ou Ásia, os EUA, que possui internet com velocidade média de 8,6 Mbps. De acordo com a Statista, a internet norte-americana é 65% menos veloz que a sul-coreana, e para baixar um filme HD de duas horas, que tem entre 3 GB e 4GB, por exemplo, é necessário menos de uma hora.
Países com internet mais rápida
A lista dos dez primeiros colocados é fechada com mais um local da Europa: Dinamarca, com velocidade média de 8,2 Mbps. O Brasil não é citado pela empresa, que só divulgou informações específicas dos dez primeiros colocados. No entanto, a Statista afirma que a velocidade mundial da internet ultrapassou a casa dos 3 Mbps pela primeira vez, ficando nos 3,1 Mbps. O número é o mesmo divulgado pelo estudo ‘State of Internet’, feito pela Akamai Technologies e divulgado no final de julho.
Neste outro levantamento, que ranqueou 243 países, o Brasil ficou na 73° posição, com velocidade de internet de 2,3 Mbps, abaixo da média global, portanto – perdendo para países como Chile, que registrou 3 Mbps, Colômbia, com 2,8 Mbps, Equador, com 2,3 Mbps, e Coreia do Norte, com 2,7 Mbps. A pesquisa também revela que internet de alta velocidade, acima dos 10 Mbps, por exemplo, é quase inexistente no país, respondendo por apenas 0,67% de todas as conexões.
Por Vinicius Brino