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O Campeonato Brasileiro de 2011 é o mais equilibrado da história dos pontos corridos. O que tornar a rodada deste fim de semana ainda mais interessante. Como aperitivo para as emoções da 31ª rodada, você pode recordar duelos entre times que vão se enfrentar. Relembre.

Flamengo x Santos

29/5/83 – Fla 3 a 0 – Maracanã (final do Brasileirão)
9/11/95 – Santos 3 a 0 – Maracanã

São Paulo x Coritiba

9/3/85 – Coritiba 1 a 0 – Morumbi
11/9/99 – São Paulo 2 a 1 – Morumbi

Fluminense x Atlético-MG

24/2/80 – Galo 3 a 2 – Maracanã
11/10/2001 – Flu 3 a 2 – Maracanã

Bahia x Vasco

13/9/87 – Vasco 3 a 0 – Fonte Nova
21/9/2003 – Bahia 3 a 0 – Fonte Nova

Avaí x Botafogo

11/7/2009 – Botafogo 2 a 1 – Ressacada
27/7/2011 – Botafogo 2 a 1 – Engenhão

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A quinta rodada do Campeonato Brasileiro promete muitas emoções para os torcedores. Além do clássico Flamengo x Botafogo, o fim de semana terá duelos com muita história como Grêmio x Vasco e Fluminense x Bahia.

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Botafogo e Flamengo disputam o duelo de maior rivalidade da rodada. E repleto de jogos marcantes pelo Campeonato Brasileiro. Em 1981, o Fla era o atual detentor do título brasileiro e seria campeão carioca, da Libertadores e Mundial naquele ano. Mas ficou sem o troféu do Nacional. Por causa do Alvinegro, que eliminou o Rubro-Negro nas quartas de final. Após um empate sem gols no primeiro jogo, o Fla saiu na frente na segunda partida, em 19 de abril, com um gol de Zico, desviando sem querer um chute de Adílio. Mas o Bota foi buscar a virada. Mendonça foi o destaque da partida, dando o passe para Jérson marcar um e fazendo dois gols. O último após aplicar um lindo drible em Júnior.

Em 1992, os dois clubes se reencontraram. Na decisão do Brasileiro. O Botafogo era considerado o favorito por ter feito uma campanha superior. Mas o Flamengo praticamente assegurou a taça no primeiro jogo, em 12 de julho, com uma vitória imponente: 3 a 0. Gols de Júnior, Nélio e Gaúcho. Todos na etapa inicial. Na finalíssima, uma semana depois, o empate em 2 a 2 foi suficiente para o Rubro-Negro.

Já Fluminense e Bahia se encontraram em uma semifinal de Brasileirão. Em 12 de fevereiro de 89, em partida válida pelo Nacional de 88, os Tricolores duelaram na Fonte Nova, após um empate sem gols no Maracanã. E o time de Bobô e companhia levou a melhor. O Flu saiu na frente, abrindo o placar com Washington. Mas o capitão Bobô empatou para o time da casa, de cabeça, ainda no primeiro tempo. E participou da jogada que originou o gol da vitória, marcado por Gil. O Bahia foi para a final e derrotou o Inter, conquistando o título brasileiro.

E na última vez em que os tricolores se enfrentaram na Série A no Rio de Janeiro, coube a um atual jogador do Bahia decidir a partida a favor do Fluminense: Carlos Alberto, revelado nas categorias de base do Flu, fez o gol do triunfo por 1 a 0 em 6 de julho, em cobrança de pênalti.

No domingo, o Olímpico recebe Grêmio x Vasco. Um palco em que os clubes já fizeram jogos emocionantes. Em 16 de novembro de 2000, o Vasco foi a Porto Alegre e mostrou porque seria campeão nacional naquele ano. Um gol do lateral Jorginho garantiu o triunfo do time carioca (1 a 0). Em um duelo que colocou frente a frente Ronaldinho e Juninho Pernambucano. O camisa 10 do Grêmio deu muito trabalho ao goleiro Élton. E o Reizinho de São Januário chegou a carimbar o travessão do goleiro Eduardo Martini em uma cobrança de falta ensaiada.

Três anos depois, as equipes se reencontraram no estádio gremista. Ronaldinho e Juninho não estavam mais no futebol brasileiro naquela altura. E o destaque da partida do dia 22 de novembro de 2003 foi outro jogador que representaria o Brasil na Copa de 2006: o lateral-esquerdo Gilberto, autor de dois gols da vitória do Tricolor Gaúcho por 4 a 3. Cláudio Pitbull e Élton também marcaram para o Grêmio. Edmundo, Morais e Vítor Boleta fizeram para o Vasco.

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Saiu o resultado da promoção “Natal retrô”. Seguem os nomes dos vencedores das camisas do Bahia, Flamengo e Santos, em homenagem a Bobô, Modesto Bria e Pepe, oferecidas pela Liga Retrô.

Bahia: Gerson Paulo dos Santos e Rodrigo Gustavo Gramacho de Moura

Flamengo: William Galvão Cavalcanti e Rhovena Guegel de Lima

Santos: Carlos Roberto Urbano e Antonio Alysson de Lima

Os vencedores vão ser procurados pelo marketing do Globoesporte.com

Obrigado a todos pela participação

Em breve, novas promoções. Fique de olho

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Promoção de fim de ano no ar. Você pode ganhar uma camisa retrô do Flamengo, Santos ou Bahia. A do Rubro-Negro carioca homenageia Modesto Bria, titular da equipe campeã carioca em 1944. A do Peixe é dedicada ao título mundial de 63 e ao ex-atacante Pepe, titular do time de ouro do Alvinegro Praiano nos 50 e 60. E a do Tricolor Baiano lembra a conquista do Campeonato Brasileiro de 88 e o destaque do time na vitoriosa campanha, Bobô.

Para concorrer, clique neste link,  leia as instruções, indique a camisa que você gostaria de ganhar, responda ao quiz sobre os homenageados e à pergunta “Qual o título do seu clube que mais marcou você? Por quê?”.

Seis amigos do blog serão premiados com uma camisa cada. A promoção é um oferecimento da Liga Retrô. Clique aqui e conheça os prêmios que você poderá ganhar e outras camisas da grife.

A promoção termina no dia 10 de janeiro, e o resultado será divulgado em seguida.

Boa sorte.

E para você? Qual o jogo mais marcante do seu time?

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Um dos personagens mais folclóricos do futebol carioca vai ganhar uma homenagem neste sábado, antes da partida entre Vasco e Bahia. Eduardo Santana, o Pai Santana, receberá no gramado do Maracanã placas das mãos do presidente vascaíno Roberto Dinamite e do capitão do Bahia em agradecimento aos serviços prestados aos dois clubes.

Massagista, pai de santo e ex-lutador de boxe, Santana chegou ao Vasco em 1953. Com passagens por Botafogo, Fluminense, Bahia e seleção brasileira, tem a imagem eternamente ligada ao clube de São Januário.

E com muitos ‘causos’ para contar. Como o ocorrido no Campeonato Brasileiro de 1974. Antes do duelo entre Cruzeiro e Vasco, pelo quadrangular final da competição, o massagista decidiu jogar três ovos no gramado do Mineirão. Pérez, jogador português que defendia o clube da Cruz de Malta, escorregou neles e torceu o pé, afirma Santana. E não pôde jogar a finalíssima, contra o mesmo Cruzeiro. O que seria algo ruim acabou se tornando positivo, diz o massagista. No lugar do atleta machucado entrou Ademir, que fez o primeiro gol da vitória do Vasco por 2 a 1 na decisão.

Os adversários também foram alvo do ‘poder’ de Santana. Pelé e Zico, por exemplo. O massagista garante que foi devido a um trabalho seu que o Rei do Futebol ficou fora da decisão da Taça Brasil de 59, contra o Bahia, devido a uma torção de tornozelo. Há 50 anos.

- Ele chateava muito a gente. Tinha que torcer mesmo… – disse, rindo, em entrevista ao “Esporte Espetacular” em 2004 (assista no vídeo acima).

Zico não chegou a se machucar, mas não andou em campo em um clássico contra o Vasco, segundo o vascaíno, devido a um despacho feito na porta da casa do Galinho.

Outra lenda é que Santana teria descido de helicóptero no centro do gramado da Gávea para fazer um trabalho contra o Flamengo antes da final do Carioca de 77. Se foi verdade ou não, o certo é que o Vasco foi campeão nos pênaltis.

Sem revelar a idade, Santana, que teria atualmente 77 anos, tem dificuldade de falar devido a um AVC sofrido em 2006. E se locomove em cadeira de rodas. Mas garante que vai estar presente à homenagem de sábado. Mais um capítulo da rica história de personagem do futebol carioca.

Dez anos depois, a seleção brasileira volta a atuar na Bahia. O repórter Eduardo Peixoto (GLOBOESPORTE.COM) pesquisou a trajetória do selecionado na “Boa Terra”. Incluindo jogos contra clubes, seleções locais e selecionados estrangeiros, foram 17 partidas. E o Brasil jamais perdeu em terras baianas, com 12 vitórias e cinco empates.

Uma das belas exibições ocorreu em 6 de julho de 1969, com a goleada das “Feras do Saldanha” por 4 a 0 em cima do Bahia em um amistoso (veja lances da partida no vídeo acima)

Clique e confira a relação de jogos da seleção na Bahia

Dos 18 jogos, 11 foram realizados na Fonte Nova. E apesar do abandono em que se encontra o tradicional estádio, registros de passagens do Brasil resistiram ao tempo. Em uma parte na área das sociais, estão placas comemorativas de jogos da seleção. Como o amistoso contra a Espanha em 1981 (Brasil 1 a 0) e a decisão da Copa América de 83, diante do Uruguai. O empate por 1 a 1 deu o título à Celeste Olímpica. A perda do caneco encerrou a primeira passagem de Carlos Alberto Parreira como treinador da seleção.

O repórter Cahê Motta esteve na Fonte Nova e descobriu as placas, que deverão ser preservadas na grande reforma prevista para o estádio, que sediará jogos da Copa do Mundo de 2014.

Em 1989, o Carnaval caiu no início de fevereiro (a terça-feira gorda foi no dia 7). Mas, há 20 anos, a folia na Boa Terra foi prolongada para grande parte da população do estado por causa do futebol. Em 19 de fevevereiro de 1989, o Bahia empatou com o Internacional no Beira-Rio e conquistou o título brasileiro de 88. Para a festa dos ‘torcedores-foliões’ do clube.

Comandado em campo por Bobô e à beira do gramado por Evaristo de Macedo, o Tricolor baiano manteve a regularidade durante toda a competição, que ultrapassou a virada do ano (começou em 2 de setembro). Na primeira fase, a equipe obteve a terceira melhor campanha, com 11 vitórias, sete empates e cinco derrotas em 23 jogos.

Futpédia: confira os números do Campeonato Brasileiro de 1988

Nas quartas-de-final, o Bahia encarou o Sport. E a boa campanha na fase anterior ajudou o Tricolor, que se classificou com dois empates (1 a 1 e 0 a 0).  O obstáculo seguinte foi o Fluminense. E o Bahia empatou sem gols no Maracanã e fez valer a sua força na Fonte Nova, ganhando por 2 a 1 (gols de Bobô e Gil).

Na finalíssima, o adversário foi o Internacional, que havia eliminado o Grêmio nas semifinais, no clássico que ficou conhecido como o “Gre-Nal do século“.

No jogo de ida (primeiro vídeo), em 15 de fevereiro de 89, com a Fonte Nova superlotada, Bobô marcou os dois gols em Taffarel, e a vitória por 2 a 1, de virada, permitiu ao Bahia jogar pelo empate no Beira-Rio quatro dias depois. E o Tricolor baiano soube segurar a pressão do Inter, obteve o resultado que precisava (0 a 0) e comemorou a conquista do Campeonato Brasileiro – até hoje única com essa denominação - para o estado da Bahia. Em 1959, o Tricolor conquistou a Taça Brasil em cima do Santos de Pelé e cia.

Ficha da finalíssima

INTERNACIONAL 0 X 0 BAHIA

Local: Beira Rio (Porto Alegre-RS);
Juiz: Dulcídio Wanderley Boschilia (SP);
Público: 79.598 espectadores;
Cartões amarelos: Norberto, João Marcelo e Gil;

INTERNACIONAL : Taffarel, Luís Carlos Winck, Norton, Aguirregaray e Casemiro; Norberto,
Luís Fernando e Luís Carlos Martins; Maurício (Hêider), Nílson e Edu Lima (Diego Aguirre). Técnico: Abel Braga. 

BAHIA : Ronaldo, Tarantini, João Marcelo, Claudir (Newmar) e Paulo Róbson; Paulo Rodrigues, Gil Sergipano, Zé Carlos e Bobô (Osmar); Charles e Marquinhos. Técnico: Evaristo de Macedo.

Qual a sua lembrança mais marcante do Campeonato Brasileiro? Diga na caixinha de comentários. E se você é torcedor do Bahia, dê o seu depoimento sobre a conquista do Nacional de 88