Quarta edição do Cinefoot reúne duas artes: futebol e cinema

qui, 23/05/13
por gm marcelo |

Os amantes do futebol têm um programa imperdível desta quinta-feira até a próxima terça no Rio de Janeiro, com a 4ª edição do Cinefoot (Festival de Cinema de Futebol). E torcedores de alguns dos principais clubes do país, como Botafogo, Corinthians, Cruzeiro, Flamengo, Fluminense, Grêmio, Santos e Vasco têm motivos especiais para prestigiar o festival.

Um dos principais ídolos da história do Botafogo, Amarildo será homenageado na sexta-feira (21h15) com a exibição do curta-metragem “Amarildo – o Possesso”, que mostra um pouco da carreira do atacante que teve uma dura missão em 1962: substituir Pelé durante a Copa do Mundo no Chile. O botafoguense estreou na terceira partida, contra a forte Espanha. Uma derrota eliminaria os então campeões mundiais. Mas o ‘Possesso’ não sentiu o peso da responsabilidade: fez os dois gols da vitória brasileira por 2 a 1.

Outro campeão mundial em 62 – e grande ídolo botafoguense – também estará nas telas do Cinefoot. O festival terá como filme de encerramento o famoso “Garrincha, alegria do povo”, filme de 1963 dirigido por Joaquim Pedro de Andrade (terça, 21h15).

A trajetória de Heleno de Freitas também estará no Cinefoot com o filme em que Rodrigo Santoro encarna o craque do Botafogo e da Seleção (sexta-feira, às 19h)

Maior artilheiro da história do Cruzeiro e um dos principais ídolos da história do clube, Tostão também será homenageado no evento com o longa “Tostão, a fera de ouro”, no sábado, às 21h15. Será a primeira exibição da cópia restaurada do filme de 1970, ano em que o camisa 9 foi peça fundamental para o Brasil conquistar o tricampeonato mundial no México.

Os gremistas poderão ver o time de coração nas telas do Cinefoot com a exibição no sábado (19h) do documentário “Geral do Grêmio, o filme”. Durante cinco anos, o diretor Juliano Kracker acompanhou os bastidores da torcida, que segundo ele, ”mudou a forma de torcer no Brasil”.

Os torcedores do Flamengo têm como atrativos no Cinefoot o curta-metragem “Zico 60″, de Marcelo Pizzi (segunda-feira, às 19h), lembrando os 60 anos do Galinho de Quintino, completados em março deste ano, e o longa “Zico na Rede”.

E para os rubro-negros, botafoguenses, tricolores e vascaínos uma boa pedida é o curta “Geral”, que destaca personagens que marcaram o setor mais popular do Maracanã, área extinta com as reformas no estádio.

Os corintianos terão um de seus principais ídolos lembrados no evento. Sócrates é um dos “Rebeldes do futebol”, documentário francês que mostra a trajetória de jogadores que mostraram sua oposição a regimes políticos antidemocráticos ou a gestões corruptas de dirigentes. Casos também do francês Cantona, do chileno Caszely e do marfinês Drogba. O documentário francês abre o festival, nesta quinta-feira, às 20h30.

E os santistas poderão conferir o curta “Santos para sempre na pele”, que mostra como torcedores decidiram marcar para sempre a sua paixão pelo Alvinegro praiano com tatuagens.

De 6 a 11 de junho, o festival chega a São Paulo. E de 11 a 29 do próximo mês, o evento percorrerá as sedes da Copa das Confederações (Brasília, Fortaleza, Recife, Salvador, Belo Horizonte e Rio).

Clique aqui e confira a programação do 4º Cinefoot

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Há 50 anos, Palmeiras impediu tetra paulista do Santos

sex, 26/04/13
por gm marcelo |

Neste sábado, o Palmeiras tem o desafio de se manter na luta pelo título paulista de 2013. Para que isso ocorra, o Alviverde precisa eliminar o Santos do Paulistão, no duelo na Vila Belmiro, válido pelas quartas de final. E, dessa forma, encerrar as chances do Peixe conquistar o desejado tetracampeonato estadual. Um feito ainda inédito na era do profissionalismo em São Paulo. Algo que nem o Santos de Pelé e companhia conseguiu nos anos 50 e 60. E que não conseguiu por causa do Palmeiras. Há 50 anos.

Em 1963, com sete campeões mundiais pela seleção brasileira no ano anterior, no Chile (Pelé, Mauro, Zito, Gilmar, Coutinho, Mengálvio e Pepe), o Santos iniciou o Paulista com o favoritismo. Pela categoria de seu elenco e pela experiência de quem havia conquistado o título estadual nos três anos anteriores (60/61/62).

Mas o sonhado tetracampeonato acabou frustado pelo Alviverde, que foi campeão em 63 até com certa folga. Com seis pontos a mais que o São Paulo, segundo colocado. O Peixe, apesar de seus astros, teve que se contentar com a terceira posição, 14 pontos atrás do Palmeiras.

Com a campanha prejudicada pela lesão sofrida por Pelé durante o segundo turno da competição. O que não impediu de o Rei ser o artilheiro do torneio, com 22 gols.

Com um time mesclado de jogadores experientes, como Julinho Botelho, Vavá e Djalma Santos, e jovens, como Ademir da Guia e Djalma Dias, o Alviverde fez uma campanha excelente, vencendo 22 dos 30 jogos que disputou. Com apenas duas derrotas (para Portuguesa e São Paulo, no primeiro turno).

O título foi garantido na penúltima rodada, com a vitória por 3 a 0 sobre o Noroeste, no Pacaembu, em 11 de dezembro. Servílio (dois) e Julinho marcaram os gols palmeirenses. O Alviverde entrou em campo com Picasso; Djalma Santos, Djalma Dias e Vicente; Zequinha e Valdemar; Julinho Botelho, Vavá, Servílio, Ademir da Guia e Gildo. O técnico era Sílvio Pirilo.

O Santos teve uma outra chance de ser tetracampeão estadual, em 1970. Mas terminou eu quarto lugar no ano do tri mundial do Brasil no México, atrás do São Paulo (campeão), Palmeiras e Ponte Preta.

O único clube campeão paulista quatro vezes seguidas foi o Paulistano, vencedor em 1916, 17, 18 e 19, ainda na era do amadorismo.

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Há 50 anos, Santos e Botafogo, com 11 campeões mundiais, decidiam Taça Brasil

qua, 03/04/13
por gm marcelo |

De um lado, sete campeões mundiais. Do outro, quatro. Onze no total. Um time inteiro. Um encontro de supercraques. Que há 50 anos ocorreu no então país bicampeão do mundo. Apenas sete meses depois do título verde-amarelo no Chile, Santos e Botafogo chegaram à decisão da Taça Brasil de 62.

A expectativa no país já naquele início de 1963 era enorme pelo duelo entre os dois melhores times do país na época. O Santos, com Pelé, Mauro, Zito, Gilmar, Coutinho, Mengálvio e Pepe, todos da Seleção de 62, era campeão do Mundial de Clubes, da Libertadores, do Paulista e da própria Taça Brasil. O Botafogo era bicampeão carioca e do Torneio Rio-São Paulo. Contava com Garrincha, Nilton Santos, Amarildo e Zagallo, todos titulares do Brasil no Chile. O desfalque contra o Santos era um quinto titular da Seleção, Didi, que havia trocado o Rio por Lima (Peru), para jogar no Sporting Cristal.

O primeiro duelo entre os supertimes ocorreu em 19 de março de 63, no Pacaembu. E o jogo atendeu às expectativas dos torcedores, que viram sete gols. Em casa, o Peixe levou a melhor, vencendo por 4 a 3. Quarentinha abriu o placar para o Botafogo, mas Pepe, Coutinho e Dorval viraram para o Santos. Amoroso diminuiu para o Alvinegro carioca aos 21 do segundo tempo, sete minutos antes de Pepe fazer 4 a 2. No minuto final, Amarildo, o Possesso, descontou.

No dia 31, os dois gigantes se reencontraram no Maracanã. O Santos jogava pelo empate. Qualquer triunfo do Botafogo provocaria um jogo extra (não havia desempate pelo saldo de gols). Diante de 102 mil torcedores, o Bota mostrou sua força e abriu 3 a 0, com Edison, Quarentinha e Amarildo. Um gol contra de Rildo aos 42 do segundo tempo garantiu o tento de honra do Santos: 3 a 1.

Apenas dois dias, os esquadrões voltariam a campo para um terceiro jogo. Também no Maracanã. E naquele 2 de abril de 1963, o equilíbrio esperado entre os dois – e que havia acontecido até então – desapareceu. Mesmo fora de casa, o Santos fez 2 a 0 no primeiro tempo, com Dorval e Pepe. Com nove minutos da etapa final, Coutinho fez o terceiro. E Pelé, que não havia marcado nas duas partidas anteriores, deu o ar de sua realeza e marcou duas vezes em um espaço de cinco minutos (30′ e 35′), fechando o resultado histórico: Santos 5 a 0. Goleada que assegurou o bicampeonato da Taça Brasil para o Alvinegro praiano. Título que o Peixe voltaria a conquistar nos três anos seguintes (63/64/65).

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Ganso não é 1º a trocar Vila pelo Morumbi. Relembre quem fez o mesmo caminho

sex, 21/09/12
por gm marcelo |
categoria Santos, são paulo

Paulo Henrique Ganso não é o primeiro jogador com passagem pela Seleção Brasileira a trocar o Santos pelo São Paulo. O primeiro camisa 10 famoso a deixar a Vila Belmiro rumo ao Morumbi foi Jair Rosa Pinto. Titular da seleção brasileira na Copa de 50, Jair, já veterano, aos 39 anos, mas ainda com a velha categoria e o seu famoso – e poderoso – chute, deixou o Santos em 1961 para atuar pelo São Paulo.

Dois anos depois, um outro craque santista foi defender o Tricolor. Parceiro de Pelé nos primeiros anos do Rei na Vila, Pagão trocou o Santos, onde chegou em 1955, pelo São Paulo em 62. Maior ídolo no futebol de Chico Buarque, o centroavante atuou no Morumbi de 63 a 66, com 14 gols em 59 partidas.

Em 1969, um outro camisa 9 fez o mesmo caminho. Após ser tricampeão paulista pelo Santos (67/68/69), Toninho Guerreiro (foto) se transferiu para o São Paulo. E manteve a sequência de títulos no novo clube, sendo bicampeão estadual em 70 e 71.

Nos anos 80, o Tricolor também foi buscar um toque de talento na Vila Belmiro. Um dos “meninos da Vila” e titular da equipe vencedora do Paulista de 78, Pita se transferiu para o Morumbi em 84. E já experiente, atuou ao lado de Careca, Muller e Silas, sendo um dos líderes da equipe que se destacou no futebol brasileiro na segunda metade da década, conquistando os Paulistas de 85 e 87 e o Brasileiro de 86.

Antes, em 1980, como lembraram vários amigos do blog, Aílton Lira fez o mesmo caminho. Titular do Santos campeão em 1978, um experiente em meio a garotos como Juary, João Paulo e Nilton Batata, o camisa 10 foi contratado pelo São Paulo. E, apesar de atuar no Tricolor por apenas uma temporada, incluiu em seu currículo um título pelo clube: o Paulista de 80.

Antes de Ganso, o último a fazer o trajeto Vila Belmiro-Morumbi foi o volante Rodrigo Souto, como bem lembrado pelo amigo Fábio Bittencourt. Em janeiro de 2010, os dois clubes fecharam uma troca: Souto foi para o Tricolor e Arouca rumou para a Baixada Santista. Uma negociação lamentada até hoje por muitos são-paulinos.

Outros jogadores de nome fizeram o caminho inverso, se transferindo do São Paulo para o Santos. Casos do zagueiro Mauro, campeão mundial em 58 e capitão do Brasil na Copa de 62, e os atacantes Serginho Chulapa e Zé Sérgio (este incluído na negociação que levou Pita para o Morumbi).

 

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Há 55 anos, Pelé jogava com a camisa do Vasco no Maracanã

ter, 19/06/12
por gm marcelo |
categoria Pelé, Santos, vasco

Pelé fez algumas de suas melhores apresentações no Maracanã. Foi o seu grande palco no país pela Seleção Brasileira, que nos anos 50, 60 e 70 jogava a grande maioria de suas partidas em território nacional no tradicional estádio. E foi nele que o Rei do futebol marcou um de seus gols mais bonitos – o de placa contra o Fluminense, em 5 de março de 1961. E um de seus mais marcantes – o milésimo, diante do Vasco, em 19 de novembro de 69. Além de ter sido o local de sua despedida da Seleção, em 18 de julho de 71.

E há exatos 55 anos, em 19 de junho de 1957, Pelé pisou no gramado do Maracanã. Não com a camisa do Santos. Mas sim com a do Vasco, time pelo qual torcida quando garoto. 

Pelé usou a Cruz de Malta em três partidas. As diretorias de Vasco e Santos fecharam um acordo para que um combinado com jogadores das duas equipes disputasse o Torneio Internacional do Morumbi, promovido pelo São Paulo, com jogos no Rio e em São Paulo. E em três partidas no Maracanã, a revelação santista, com apenas 16 anos, jogou com o uniforme vascaíno. E foi bem. Muito bem.

Em 19 de junho, Pelé fez três gols na vitória do combinado Vasco-Santos sobre o Belenenses (Portugal) por 6 a 1. Três dias depois (em 22/6), o adolescente marcou no empate por 1 a 1 com o Dínamo Zagreb (Iugoslávia). E no dia 26, a equipe também empatou, com o Flamengo. Também por 1 a 1. Também com direito a gol de Pelé.

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Corinthians x Santos: novo capítulo do mais antigo clássico dos grandes de SP

ter, 12/06/12
por gm marcelo |

Santos e Corinthians disputaram nesta quarta-feira o primeiro capítulo do duelo mais aguardado do ano no futebol brasileiro. Que vai decidir quem vai representar o país na decisão da Taça Libertadores 2012. E que certamente vai entrar para história do clássico mais antigo entre os grandes do futebol paulista. Disputado pela primeira vez há quase 99 anos (em 22 de junho de 1913), as duas equipes se enfrentaram em 302 confrontos. Muitos deles inesquecíveis para santistas e corintianos.

Os mais antigos torcedores do Alvinegro Praiano não se esquecem do dominío da equipe sobre maior rival na segunda metade do anos 50 e na década de 60. No período, o Santos ficou longos 11 anos e quatro meses invicto. Após a derrota por 4 a 0 em 11 de novembro de 1956, o Santos passou 23 partidas de Campeonato Paulista sem perder para o time de Parque São Jorge. A série somente seria interrompida em 6 de março de 68, quando o Corinthians fez 2 a 0 no Pacaembu. Gols de Paulo Borges e Flávio.

Mas na época, o Santos contava com Pelé. Que brilhou na fase final do Paulistão de 1969, marcando um golaço, com direito a chapéu, bola no peito e chute sem deixar a bola cair no duelo contra o Corinthians, na primeira rodada do chamado “supercampeonato”.

O Corinthians também teve o seu tabu, ficando sete anos (19 partidas) sem perder para o rival (de junho de 1976 a junho de 1983).

Mas no ano seguinte ao fim da série, o Santos teve ainda mais motivos para comemorar, ao vencer o adversário na decisão do Paulista de 84, gol de Serginho Chulapa.

Em 2001 e 2002, ocorreram também duelos marcantes. O primeiro, com final favorável ao Corinthians, na semifinal do Paulistão. Um gol de Ricardinho aos 45 minutos do segundo tempo classificou o Timão para a final e encerrou o sonho do Peixe de ganhar um título que não comemorava desde 84.

Mas no ano seguinte, foi a vez dos santistas sorrirem, com a histórica vitória por 3 a 2 na decisão do Campeonato Brasileiro de 2002. No jogo marcado pelas pedaladas de Robinho para cima de Rogério. E uma atuação monumental, nem tanto lembrada, do goleiro Fábio Costa, então no Peixe.

Em 2005, o título brasileiro foi parar no Parque São Jorge. Um dos destaques da campanha foi a goleada por 7 a 1. Com direito a show de Carlitos Tevez.

Os números de Corinthians x Santos

Jogos: 302
Vitórias do Corithians: 123
Vitórias do Santos: 96
Empates: 83
Gols do Corinthians: 556
Gols do Santos: 471

E na sua opinião: quem se classifica para a final da Libertadores? Deixe o seu comentário e acompanhe o blog Memória Esporte Clube no twitter http://twitter.com/memoriaec

Memopops: acerte nomes de campeões estaduais e concorra a livros

sáb, 12/05/12
por gm marcelo |

Neste domingo, o Brasil conheceu 12 campeões estaduais de 2002. Torcidas em São Paulo, Rio, Minas, Rio Grande do Sul, Paraná, Santa Catarina, Bahia, Pernambuco, Ceará, Paraíba, Pará e Goiás tiveram motivos para comemorar. Para marcar as finais dos estaduais, preparamos um desafio para testar os seus conhecimentos de futebol. E dar a você a chance de concorrer a livros.

A missão é identificar jogadores em times que foram campeões estaduais nos anos 80 e 90: Santos, Botafogo, Fluminense, Internacional e Atlético-MG. Você deve preencher os nomes nos espaços correspondentes ao número marcado no atleta. Se a resposta estiver correta, uma estrela vai aparecer sobre a imagem do jogador.

E você pode concorrer a três livros: “As melhores seleções brasileiras de todos os tempos”, de Milton Leite; “As melhores seleções estrangeiras de todos os tempos”, de Mauro Beting; e “Brasil, o país do futebol (edição 2011)”.

Para isso, você deve clicar aqui, ler o regulamento da promoção, enviar os nomes dos dez jogadores e responder à pergunta: “Qual o título estadual do seu time foi inesquecível para você?”

As respostas podem ser enviadas até o próximo dia 24. O gabarito e os nomes dos ganhadores dos livros serão divulgados no dia 26. Boa sorte.

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Neymar alcança mais um ‘menino da Vila’: João Paulo

seg, 07/05/12
por gm marcelo |
categoria Santos

Neymar segue estabelecendo marcas no Santos. Depois de superar o número de gols Juary pelo Peixe na partida contra o São Paulo, o jovem atacante chegou a 104 gols com a camisa do clube no domingo, ao marcar duas vezes diante do Guarani. Igualando-se a Serginho e João Paulo no topo da lista de artilheiros do Santos após Pelé deixar a Vila Belmiro em 1974.

João Paulo foi o ponta-esquerda do time dos Meninos de Vila, que conquistou o título paulista de 78. Formado no São Cristovão (RJ), o atacante chegou ao Santos em 77, com 20 anos. E rapidamente se destacou, formando um ataque poderoso com Nilton Batata e Juary.

Em 83, também estava na ponta-esquerda do Peixe no time que chegou à decisão do Campeonato Brasileiro. Após vitória por 2 a 1 no Morumbi, o time acabou sendo superado pelo Flamengo de Zico por 3 a 0, no jogo de volta, no Maracanã.

No mesmo ano, defendeu a Seleção Brasileira em quatro amistosos sob o comando de Carlos Alberto Parreira.

Em 84, se transferiu para o Flamengo. Mas no clube carioca, não conseguiu repetir o bom desempenho apresentado no Santos. Marcou quatro gols em 40 jogos. Ainda em 84, foi negociado com o Corinthians, pelo qual atuou durante cinco anos. Enfrentou ex-companheiros do Santos na final do Paulista daquele ano e teve que se contentar com o vice-campeonato. E foi campeão paulista em 88, atuando como meio-campo.

Também defendeu o Palmeiras, Yamaha (Japão), São José e Grêmio Maringá, até retornar ao Santos em 92. Mas ficou pouco tempo, encerrando a carreira no mesmo ano no Náutico.

No vídeo acima, assista a dois gols de João Paulo diante da Portuguesa no Paulista de 78. Um deles, um golaço

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Homenageado por Neymar, Juary liderou Santos ao primeiro título pós-Pelé

seg, 30/04/12
por gm marcelo |
categoria Santos

No domingo, após marcar o seu segundo gol no clássico diante do São Paulo, Neymar comemorou dando voltas em torno da bandeirinha de córner. Foi uma homenagem a Juary, um dos destaques do time dos Meninos da Vila, que conquistou o título paulista de 78. O primeiro do Peixe após a saída de Pelé. Com aquele gol, Neymar chegou a 101 pelo Santos, igualando a marca do ex-jogador pelo clube.

Famoso também pela comemoração em torno da bandeirinha, Juary foi o camisa 9 da formação original dos Meninos da Vila. Equipe que contava com vários jovens formados na base, como Pita, Nilton Batata, João Paulo. No Paulista de 78, a garotada, ao lado de jogadores mais experientes, como Ailton Lira e Clodoaldo, conquistou o título paulista, derrotando o São Paulo, então o atual campeão brasileiro, na final.

Com 29 gols, Juary foi o artilheiro do Paulistão.

Em 1980, a diretoria do Santos vendeu o atacante para o Universidad Guadalajara. Após dois anos no México, Juary foi para a Itália, onde fez uma carreira de sucesso, defendendo o Avellino, Internazionale, Ascoli e Cremonese.

Mas foi no Porto, em que atuou de 86 a 88, em que Juary marcou seu nome no futebol europeu, sendo decisivo para o título do time português na Copa dos Campeões da Europa de 87. Coube ao brasileiro marcar o gol do título na final contra o Bayern de Munique. Pelo clube português, conquistou também o Mundial de Clubes de 87.

Em 88, retornou ao Brasil, para jogar na Portuguesa. No ano seguinte, defendeu novamente o Santos, sem o brilho da primeira passagem. E encerrou a carreira no Moto Clube (MA), em 1990, aos 31 anos.

Atualmente, aos 53 anos, vive na Itália e é técnico do Sestri Levante, time da Quarta Divisão do país.

Nome: Juary Jorge dos Santos Filho

Data de nascimento: 16 de junho de 1959

Clubes: Santos, Universidad Guadalajara (MEX), Avellino (ITA), Inter de Milão, Ascoli, Cremonese, Porto, Portuguesa, Santos e Moto Club (MA)

Títulos:

Campeonato Paulista: 1978
Campeonato Português: 1986, 1988
Liga dos Campeões da Europa: 1987
Mundial de Clubes: 1987
Supercopa da Europa: 1987
Copa de Portugal: 1988

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Pelé também perdeu pênalti. Não apenas um. Mas dezoito

qui, 26/04/12
por gm marcelo |
categoria Pelé, Santos

Messi, Cristiano Ronaldo, Kaká, Loco Abreu, Dátolo…A lista de jogadores que perderam pênaltis recentemente chama a atenção dos torcedores. A relação é encabeçada pelos três últimos atletas que conquistaram o troféu de melhor jogador do ano concedido pela Fifa. E que nesta semana mostraram que não são infalíveis.

E a lista dos jogadores que sentiram a decepção de desperdiçar uma penalidade máxima inclui alguns dos melhores de todos os tempos: Maradona, Platini… e Pelé.

Em sua longa carreira, o Rei do Futebol perdeu surpreendentes 18 pênaltis pelo Santos, segundo pesquisa realizada pelo blog Pelejas (confira a lista abaixo). Isso sem contar duas cobranças que o camisa 10 errou, mas foram anuladas pelo juiz.

O primeiro em 30 de janeiro de 58, antes de brilhar na Suécia e ser decisivo para o Brasil conquistar pela primeira vez o título mundial. Coube ao goleiro Arizona, do Atlético-MG, ter a honra de agarrar, pela primeira vez em um jogo profissional, um pênalti cobrado pelo Rei. Na vitória do Galo sobre o Santos por 5 a 2.

Em 30 de setembro de 1964, foi a vez de Heitor ter história para contar ao pegar uma cobrança de Pelé  no clássico entre Corinthians e Santos. Em um Pacaembu com o campo cheio de poças (assista no vídeo acima). O jogo terminou empatado (1 a 1).

Já em 5 de março de 1969, Pelé acertou o travessão (como Messi na terça-feira), e o Santos acabou derrotado pelo Guarani por 1 a 0 pelo Paulista (assista abaixo, no ponto 1m50s).

O que não quer dizer que Pelé fosse um mau cobrador de penalidades máximas. Não custa lembrar que um de seus gols mais famosos foi marcado dessa forma: o milésimo, contra o Vasco, em 19 de novembro de 1969, no Maracanã.

Maradona também experimentou a tristeza de perder pênaltis na carreira. E chegou a errar até em Copa do Mundo. Em 1990, na disputa entre Argentina e Iugoslávia, que valia vaga na semifinal do Mundial na Itália, o craque argentino falhou. Cobrou fraco e viu o goleiro Ivkovic espalmar.

Quatro anos antes, na Copa de 86, outro duelo pelas quartas de final também viu craques errarem na marca do pênalti. Zico (no tempo normal), Platini e Sócrates (na disputa de penalidades) falharam. Menos pior para o camisa 10 francês, que pôde comemorar a classificação da França para as semifinais.

A lista de pênaltis perdidos por Pelé

30/1/1958 – Santos 2 x 5 Atlético-MG (Arizona defendeu)
7/12/1958 – Santos 6 x 1 Corinthians (Cabeção defendeu)
30/9/1962 – Santos 3 x 1 Comercial (Aníbal pegou)
7/5/1964 – Santos 2 x 1 Racing (Pelé cobrou com paradinha, juiz anulou)
30/9/1964 – Corinthians 1 x 1 Santos (Heitor defendeu)
15/11/1964 – Ferroviária 0 x 0 Santos (para fora)
18/11/1964 – Guarani 5 x 1 Santos (Sídnei defendeu)
25/3/1965 – Santos 5 x 4 Peñarol (Maidana defendeu)
14/7/1965 – Santos 6 x 2 Noroeste (para fora)
15/8/1965 – Santos 3 x 1 Prudentina (para fora)
7/10/1965 – Santos 4 x 2 São Bento (para fora)
26/11/1966 – Santos 2 x 1 Guarani (na trave)
26/3/1967 – Santos 1 x 2 Vasco (para fora)
1/4/1967 – Santos 1 x 1 São Paulo (para fora)
5/3/1969 – Guarani 1 x 0 Santos (na trave)
12/5/1971 – Santos 1 x 0 São Bento (Lourenço defendeu)
3/10/1971 – Santos 1 x 0 Cruzeiro (Hélio defendeu)
3/3/1972 – Santos 2 x 0 Roma (Ginulfi defendeu)
29/4/1972 – Santos 1 x 0 Napoli (Pelé perdeu um com paradinha e o juiz anulou. Na nova cobrança, o Rei mandou na trave)

Fonte: blog Pelejas

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