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Romeu Pellicciari: Baixinho, gordinho e craque

Autor: Adriano Fernandes - 15/07/2013 Categoria: Adriano Fernandes   Comentários Nenhum comentário

Romeu Pellicciari

O futebol de Romeu Pelliciari - ídolo do Palestra Itália e, depois, do Fluminense, nas décadas de 30 e 40 - era um desafio à lógica, que depois se repetiria nos casos do húngaro Puskas e do argentino Maradona. Baixinho, gordinho e calvo, no entanto ele era um craque com a bola nos pés. "Passava meses sem errar um passe", era o que dizia o meia Tim, seu companheiro no Fluminense e na Seleção Brasileira na Copa de 1938. Tim não estava exagerando.

Dono de uma técnica fantástica e de uma visão de jogo extraordinária, Romeu tinha também um drible seco, em que fingia que ia, voltava e, com o zagueiro já batido, fintava com precisão. Uma jogada extraordinária, apelidada pelo jornalista Mário Filho de "drible do canguru".

Romeu começou jogando em sua terra natal, Jundiaí, no São João Futebol Clube. Teve de brigar muito para que finalmente o liberassem para o Palestra Itália, em 1930. No alviverde, foi tricampeão paulista e duas vezes artilheiro do campeonato. De quebra, marcou quatro vezes nos históricos 8 x 0 sobre o Corinthians, a maior goleada em jogos entre os dois clubes até hoje, ocorrida em 1933.

Em 1935, Romeu foi para o Fluminense, onde prosseguiu em sua carreira vitoriosa. Com os títulos cariocas de 1936, 1937, 1938, 1940 e 1941, chegou a ser oito vezes campeão em onze anos de futebol. No Flu, passou a jogar na meia, trocando o corpo a corpo com os zagueiros pela inteligência na armação das jogadas, arma que sempre soube usar. Romeu apurou seu estilo de jogo a ponto de ganhar uma vaga como titular na Seleção Brasileira que foi terceira colocada na Copa do Mundo de 1938.

Em 1942, Romeu estava de volta ao Palestra, para ser novamente campeão e marcar, contra a Portuguesa Santista, o gol da vitória por 1 x 0, última do clube antes da mudança de nome para Palmeiras. Em 1943, Romeu encerrou a carreira no pequeno Comercial de São Paulo, assinando um contrato que não o obrigava a treinar nem a fazer regime. Aposentou-se e montou uma cantina onde trabalhou até morrer, em 1970.

Fonte da Imagem: SEP

Fonte: UOL Esportes


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