Angola ainda vive de jogadores formados no passado - Oliveira Gonçalves
22-05-2014 | Fonte: Angop
O futebol angolano ainda vive de jogadores formados no passado, além de carecer de praticantes com talento nato, a constatação é do ex-seleccionador nacional, Luís Oliveira Gonçalves, em entrevista exclusiva à Angop, em Luanda.
Abordando a possibilidade de qualificação ao CAN2015, em Marrocos, justificou que nos anos 80 atletas como Vieira Dias, Ndunguidi, Jesus, Kim Sebas e Nejó demonstravam habilidades de nascença, seguindo depois outra geração no período anterior ao mundial da Alemanha2006 como Akwá, Mantorras e Mendonça.
“Até a estreia no mundial da Alemanha Angola ainda vivia da legião de futebolistas formados no passado fruto da inexistência de academias bem organizadas. Os grandes atletas nascem com o dom”, reiterou, apesar de considerar indispensável a formação.
O técnico, que levou o Interclube à final da Taça Vencedores das Taças (actual Taça da Confederação) acredita ser possível a inversão do quadro num futuro próximo com o surgimento de academias com a qualidade e equipamento exigível (com destaque para a AFA), admitindo, inclusive, a possibilidade de exportação de jogadores.
Para o actual quadro do Santos Futebol Clube, a carência de talentos no futebol nacional tem contribuído para a fraca afluência do público aos estádios, registando-se maior adesão nos jogos que envolve clubes “grandes” como 1º de Agosto, Petro Atlético de Luanda e Kabuscorp do Palanca.
Nascido a 31 de Outubro de 1960, Luís Oliveira Gonçalves dirigiu sucessivamente as selecções de sub-17, sub-20 e sub-23. Orientou jogadores, alguns até agora influentes no futebol nacional, como Flávio, Zé Kalanga, Lamá, Locó e Gilberto, este último integra a convocatória do seleccionador nacional, Romeu Filemon, para o duplo amistoso este mês com Marrocos e Irão.
Formado pelo Instituto Normal de Educação Física (INEF), em Luanda, iniciou a carreira de treinador em 1977 na formação da Paviterra, tendo participado em várias acções formativas que lhe conferem o nível quatro da Federação Internacional do Futebol Amador (FIFA).
Hoje é apelidado de “mágico” pela FIFA por ter elevado a fasquia do futebol nacional com a conquista do CAN de sub-20 na Etiopia2001, participação no mundial da categoria no mesmo ano na Argentina, mundial de honra da Alemanha2006 e presenças nos quartos-de-final do Campeonato Africano das Nações, Ghana2008.
Abordando a possibilidade de qualificação ao CAN2015, em Marrocos, justificou que nos anos 80 atletas como Vieira Dias, Ndunguidi, Jesus, Kim Sebas e Nejó demonstravam habilidades de nascença, seguindo depois outra geração no período anterior ao mundial da Alemanha2006 como Akwá, Mantorras e Mendonça.
“Até a estreia no mundial da Alemanha Angola ainda vivia da legião de futebolistas formados no passado fruto da inexistência de academias bem organizadas. Os grandes atletas nascem com o dom”, reiterou, apesar de considerar indispensável a formação.
O técnico, que levou o Interclube à final da Taça Vencedores das Taças (actual Taça da Confederação) acredita ser possível a inversão do quadro num futuro próximo com o surgimento de academias com a qualidade e equipamento exigível (com destaque para a AFA), admitindo, inclusive, a possibilidade de exportação de jogadores.
Para o actual quadro do Santos Futebol Clube, a carência de talentos no futebol nacional tem contribuído para a fraca afluência do público aos estádios, registando-se maior adesão nos jogos que envolve clubes “grandes” como 1º de Agosto, Petro Atlético de Luanda e Kabuscorp do Palanca.
Nascido a 31 de Outubro de 1960, Luís Oliveira Gonçalves dirigiu sucessivamente as selecções de sub-17, sub-20 e sub-23. Orientou jogadores, alguns até agora influentes no futebol nacional, como Flávio, Zé Kalanga, Lamá, Locó e Gilberto, este último integra a convocatória do seleccionador nacional, Romeu Filemon, para o duplo amistoso este mês com Marrocos e Irão.
Formado pelo Instituto Normal de Educação Física (INEF), em Luanda, iniciou a carreira de treinador em 1977 na formação da Paviterra, tendo participado em várias acções formativas que lhe conferem o nível quatro da Federação Internacional do Futebol Amador (FIFA).
Hoje é apelidado de “mágico” pela FIFA por ter elevado a fasquia do futebol nacional com a conquista do CAN de sub-20 na Etiopia2001, participação no mundial da categoria no mesmo ano na Argentina, mundial de honra da Alemanha2006 e presenças nos quartos-de-final do Campeonato Africano das Nações, Ghana2008.
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