Francisco Manuel Couceiro da Costa nasceu em Aveiro a 12 de Setembro de 1870 e morreu em Viena de Áustria, a 21 de Abril de 1925. Bacharel em Direito pela Universidade de Coimbra, iniciou a sua carreira primeiro como conservador do Registo Predial e depois delegado do Ministério Público e juiz de Direito, respectivamente em Cabo Verde, S. Tomé, Lourenço Marques e Margão.
Era juiz em Margão à data do 5 de Outubro. O Governo Provisório convidou-o para o lugar de Governador-Geral da Índia, que aceitou. De regresso à metrópole foi, por decreto de 24.06.1919, nomeado enviado extraordinário e ministro plenipotenciário em Madrid. Por Portaria de 13.02.1921 foi nomeado para exercer serviço temporário no Ministério dos Negócios Estrangeiros. Em Maio desse ano, foi transferido para a legação de Berlim como enviado extraordinário e ministro plenipotenciário, vendo as suas responsabilidades alargadas a Viena em 1922. Foi, ainda, nomeado ministro junto dos governos da Hungria e da Checoslováquia, cargos que exercia à data do seu falecimento.
Membro do Partido Evolucionista, foi chamado à pasta da Justiça do Governo presidido por José Relvas. Tornou o Bilhete de Identidade obrigatório para todos os funcionários públicos de Lisboa e determinou que os magistrados do Ministério Público procedessem ao registo dos bens nacionalizados em 1910-1911.