O início do fim do reinado de Putin /premium
Segundo o Fundo da Opinião Pública, em 2015 67% dos russos consideraram útil a ocupação da Crimeia; hoje esse número desceu para 39%. Não é o fim do regime de Putin, mas o início da queda já começou.
Segundo o Fundo da Opinião Pública, em 2015 67% dos russos consideraram útil a ocupação da Crimeia; hoje esse número desceu para 39%. Não é o fim do regime de Putin, mas o início da queda já começou.
Se Washington decidiu riscar a Rússia dos jogadores essenciais da política externa, estamos perante um grave erro de cálculo. A crise na Venezuela é um exemplo claro disso.
A União Europeia deveria prestar mais atenção a este e outros países do antigo espaço soviético, dando apoio aos que efectivamente lutam pela opção europeia e não pactuando com oligarcas e corruptos.
Para os actuais dirigentes russos a invasão soviética do Afeganistão passa a ser mais uma das “missões libertadoras” realizadas pelas forças armadas russas.
Senhor deputado, você fez-me lembrar a sua colega Rita Rato que, sendo formada em Relações Internacionais na Universidade Nova, não sabe o que foi o “Gulag” criado por Lénine, Trotski e Estaline.
27 de Janeiro é o dia das vítimas do Holocausto e também o do fim do Bloqueio de Leninegrado, duas matanças que deveriam ter servido de vacina para sempre, mas cujo prazo de validade está a terminar.
Mesmo que Vladimir Putin quisesse ceder alguma ou algumas ilhas das Curilhas ao Japão, não o faria, porque a onda de protestos provocada no interior da Rússia levaria ao seu afastamento do poder.
As experiências nazi, fascista e comunista já mostraram o que valem: desrespeito pelos direitos e liberdades dos cidadãos, racismo e xenofobia, guerras, fome, destruição. Os resultados são os mesmos.
Quase todos os dirigentes da Igreja Ortodoxa Russa colaboraram com os serviços secretos soviéticos, incluindo Alexis II, o antigo Patriarca, e Kirill, o actual, que tinha o pseudónimo de “Mikhailov”.
Restam cada vez menos razões ao PCP para apoiar a política de Putin, sobretudo depois de o dirigente russo “ter enfiado o socialismo na gaveta”, mas ainda algo importante os une: o anti-americanismo.
Estes acontecimentos são mais do que uma prenda natalícia para o regime de Putin, mas na sua origem está a incapacidade de os dirigentes dos países democráticos de dialogarem com a sociedade
Se a Rússia continuar a humilhar o país vizinho com operações como aquela que ocorreu no Estreito de Kertch, Kiev pode mesmo optar por uma solução para a qual possui capacidade recursos e tecnologia.
Irritado com as declarações do Ocidente de apoio à Ucrânia com promessas de envio de reforços em armamentos, Putin volta à sua tradicional política de “reacções assimétricas”.
Resta saber até onde as autoridades angolanas estão prontas a ir na revelação de documentos e factos que esclareçam o que realmente aconteceu aquando do "golpe de Nito Alves" e da sua brutal repressão
Moscovo espera que a ideia lançada por Emmanuel Macron conduza ao enfraquecimento das relações no campo da segurança e da defesa entre os Estados Unidos e a União Europeia.
Os governos de Lula e Dilma apostaram em fazer dos BRICS (organização que reúne Brasil, Rússia, Índia, China e Africa do Sul) num pólo de influência mundial. Agora Bolsonaro prefere os Estados Unidos.
Se algumas das declarações radicais de Bolsonaro me preocupam se forem levadas à prática, Haddad representa as forças políticas brasileiras que conduziram à grave situação em que o país se encontra.
Na Ucrânia, presentemente, existentes três igrejas ortodoxas (a do Patriarcado de Kiev, a Autocéfala e a do Patriarcado de Moscovo) e ninguém sabe como irão elas repartir os templos ortodoxos do país.
É difícil que possamos assistir, a curto ou médio prazo, a uma aproximação da Rússia e da UE: se Vladimir Putin sair, e isso é inevitável, não significa que o seu sucessor seja mais aberto ou maleável
Julgando-se “donos daquilo tudo”, os senhores da Rússia descuidaram-se e criaram um mau precedente, sobretudo num momento em que medidas como o aumento da idade das reformas são fortemente contestadas
O Patriarca de Constantinopla é o “primeiro entre os iguais” no mundo Ortodoxo e considera ilegal a submissão física e espiritual que o Patriarcado de Moscovo há muito exerce sobre a Metrópole de Kiev
Na Rússia, o ano de 1918, há 100 anos, ficou marcado por uma série de acções violentas contra qualquer tipo de oposição, contra qualquer greve ou manifestação anti-bolchevique.
Actualmente, Vladimir Putin tenta repetir a política de “soberania limitada” de Leonid Brejnev, dirigente soviético que ordenou a entrada de tanques em Praga.
Numa altura em que as soluções “rápidas” e “milagrosas” voltam a estar na moda, é preciso saber reconhecê-las todas, porque o perigo não vem só do populismo de direita, mas também da esquerda caviar.
Esta assinatura permite o acesso ilimitado a todos os artigos do Observador na Web e nas Apps. Os assinantes podem aceder aos artigos Premium utilizando até 3 dispositivos por utilizador.