Córdova (Argentina)

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Argentina Córdova

Córdoba

 
  Município  
Cbamontage2015.jpg
Córdova está localizado em: Argentina
Córdova
Localização de Córdova na Argentina
Coordenadas 31° 25' S 64° 11' O
Província Córdoba
Departamento Capital
Fundação 6 de julho de 1573
Fundador Jerónimo Luis de Cabrera
Administração
- Prefeito Ramon Mestre
Área
- Total 576 km²
Altitude 352 m
População (2008)
 - Total 1 309 536
    • Densidade 2 273,5 hab./km²
Gentílico cordovês, cordovesa
- Fuso horário ART (UTC-3)
Código postal X5000
Website www.cordoba.gob.ar

Córdova (em castelhano: Córdoba) é a segunda cidade mais populosa da Argentina e capital da província homônima. Tem 1 282 569 habitantes (1 368 109, incluindo a área metropolitana)[1]. Foi fundada pelo adelantado Jerónimo Luis de Cabrera, em 6 de julho de 1573, às margens do rio Suquía. Fica 713 quilómetros ao noroeste de Buenos Aires e é a segunda maior cidade do país. A terceira é Rosário seguida por San Miguel de Tucuman.

Oficialmente é o único município do departamento Capital, apesar dos entraves com cidades vizinhas, como Estación Juárez Celman, Saldán e Villa Allende, que tem parte de seus subúrbios no canto noroeste do mesmo. Administrativamente está dividida em onze Centros de Participação Comunitária descentralizados.

O censo nacional de 2010 estabeleceu uma população de 1 329 604 habitantes. Há uma tendência de queda na taxa de crescimento da população cordobense. O município possui uma área de 576 km². Limita-se a norte com o departamento de Colón, a leste com o departamento de Colón (ao norte do rio Suquía), departamento de Santa María (ao sul do rio Suquía), a sul com o departamento de Santa María e a oeste também com os departamentos de Santa María e Colón.

A cidade possui vários pontos históricos, turísticos e culturais de grande importância. La Cañada de Córdoba é a parte de canalização de um córrego que atravessa a cidade de norte a sul. O Arco de Córdoba é um importante símbolo da cultura localizado na entrada da Avenida Amadeo Sabattini. Em 2000, a UNESCO declarou a Manzana Jesuítica como Patrimônio Mundial da Humanidade e, em 2006, a cidade foi nomeada Capital Americana da Cultura naquele respectivo ano. Córdoba protagonizou vários feitos de muita relevância na História argentina durante o século XX. Foi o centro da Reforma Universitária de 1918, da Industrialização a partir de 1930, da Revolução Libertadora em 1955 e do Cordobazo, um movimento que culminou na queda do governo de Juan Carlos Onganía em 1969.

História[editar | editar código-fonte]

Jerónimo Luis de Cabrera, o fundador de Córdoba.

Córdoba foi fundada a 6 de julho de 1573 pelo militar Jerónimo Luis de Cabrera, que logo após sua fundação foi chamado de volta para Córdova, na Espanha. Foi uma das primeiras colónias espanholas, capital da região da atual Argentina (a cidade mais antiga foi Santiago del Estero, fundada em 1553). A Universidade Nacional de Córdoba é a mais antiga universidade do país, e foi fundada em 1613 pela Ordem Jesuíta.

Após o término da Segunda Guerra Mundial, Córdoba tornou-se um grande centro para a indústria aeronáutica argentina.

Possui muitos monumentos históricos preservados desde os tempos do colonialismo espanhol, especialmente os edifícios da Igreja Católica. O mais destacado é, talvez, o quarteirão jesuíta (Manzana Jesuítica) declarado, em 2000, Património Mundial pela UNESCO[2]. É um quarteirão de edifícios datados do século XVII, incluindo o Colégio Nacional Montserrat, a antiga universidade (hoje museu histórico da Universidad Nacional de Córdoba) e a igreja da Companhia de Jesus.

Geografia[editar | editar código-fonte]

Córdoba está localizada na região conhecida como Pampa Argentina, na fronteira com serras pampeanas, no sopé do Monte. Administrativamente, Córdoba pertence à província de Córdoba que, por sua vez, é pertencente à Região Central da Argentina. A área urbana se estende por ambas as margens do rio Suquía, cobrindo o território. Há planícies mistas urbanas, encostas suaves e morros baixos. De acordo com as leis provinciais nº. 778 de 14 de dezembro de 1878, nº. 927 de 20 de outubro de 1883 e nº. 1.295, de 29 de dezembro de 1893, Córdoba possui uma área territorial de 576 km².[3]

Seus limites são com os municípios de Estación Juárez Celman, Saldán e Villa Allende.[4] Córdoba é vista como uma cidade pouco densa e com ausência de parques e áreas verdes. Entretanto, possui mais espaços verdes que Buenos Aires, a capital do país.[5]

Parque Sarmiento.

O rio Suquía atravessa o território do município no sentido noroeste-leste. Por outro lado, o fluxo de La Cañada corre do sul para o norte e deságua no rio Suquía, no centro da cidade. Este fluxo foi canalizado na década de 1930 e causou inundações desastrosas recorrentes. A cidade encontra-se em ambas as margens e é atravessada por outros córregos menores.

Clima[editar | editar código-fonte]

O clima da cidade de Córdoba é subtropical úmido, com inverno seco, também conhecido como pampas climáticas. Os verões são úmidos, com dias quentes e noites frescas. Os ventos do leste e oeste são raros, de curta duração e baixa intensidade. Na primavera, com o aumento da força, principalmente no norte e nordeste, forma-se um centro de depressão ciclônica definido na frente polar. Nas tempestades de verão ocorrem freqüências e até mesmo granizo.[6] A temperatura, em média, é um pouco mais fria do que em outras partes do planeta que estão em latitudes e altitudes semelhantes. Isso é decorrente principalmente pela localização próxima do país com a Antártica.[7]

Demografia[editar | editar código-fonte]

Crescimento da área urbana de Córdoba entre 1573 e 2007.

Córdoba é a segunda cidade mais populosa da Argentina, sendo superada apenas por Buenos Aires. Sua população é de 1 329 604 habitantes, de acordo com o censo nacional de 2010. Isso representa um aumento de 3,5% na população desde 2001, quando a cidade registrou uma população de 1 284 582 habitantes.[8]

A população da cidade representa 40,18% do total da população da província de Córdoba, (estimada em 3 308 876 habitantes), representando também 3,31% da população do país. Segundo o Instituto Nacional de Estatística e Censos da Argentina, a taxa de crescimento demográfico da cidade vem caindo desde 1980, quando o registro marcava um crescimento de 18,8%. Após o censo nacional de 2001, foi verificado que a população havia crescido 8,92% desde 1980 e, em 2010, o registro de aumento na população foi de 3,5% em relação a 2001, o que comprova a taxa de decrescimento da população. A densidade populacional do município é de 2.308,3 hab/km² (em 2010), sendo 115 vezes mais alta que no restante da província.

A população cordobesa é um exemplo típico da composição demográfica da região central da Argentina: possui traços do período colonial, como os crioulos de origem espanhola, e os nativos indígenas, estando predominantemente povoada por imigrantes procedentes da Europa. Por este motivo, atualmente a imensa maioria da população da cidade está composta por argentinos descendentes de italianos e espanhóis.

A cidade recebe um grande fluxo de estudantes provenientes do nordeste e noroeste argentino, da Patagônia, das cidades do interior da província e de países como Bolívia,[9] Peru[10] e Paraguai, devido principalmente ao fato da cidade abrigar a Universidade Nacional de Córdoba, o que incrementa paulatinamente o crescimento da população. Córdoba cresce constantemente, expandindo-se em especial ao sul e ao noroeste.

Governo e política[editar | editar código-fonte]

Legislatura da Província de Córdova.

De acordo com o sistema federal de governo vigente na Argentina, há três ordens: O governo Naciona, o Provincial e o Municipal.

O poder executivo em Córdoba é exercido pelo prefeito municipal (chamado de intendente), eleito por voto popular a cada quatro anos. O prédio do governo é conhecido como o Palácio 6 de julho, localizado no centro da cidade. O atual prefeito da cidade é Ramón Javier Mestre e o vice-prefeito é Marcelo Cossar, que também exerce o cargo de presidente do Conselho Deliberativo Municipal da cidade.

Relações internacionais[editar | editar código-fonte]

Economia[editar | editar código-fonte]

Em 2006, havia um total de 49 281 empresas, sendo que destas 21 423 pertenciam ao setor comercial (43%), 20 449 pertenciam ao setor de serviços (41%) e 6 984 pertenciam ao setor industrial (14%). O setor primário possui pouca participação na composição do Produto interno bruto do município, comparado a outras regiões da província, devido em grande parte à urbanização da área.[11]

Seu PIB corresponde a 3,65 do PIB nacional da Argentina. Em relação à participação dos setores de economia na composição do Produto interno bruto de Córdoba, este se baseia da seguinte forma: Setor primário (0,3%), setor secundário (28,4%) e setor terciário (71,3%).[12]

Panorama do bairro de Nova Córdoba, com destaque para o edifício do Centro Cívico.

Infraestrutura[editar | editar código-fonte]

Saúde[editar | editar código-fonte]

Hospital de Clínicas.

Assim como no restante do país, a saúde em Córdoba é administrada pelo Conselho Municipal de Saúde de Córdoba. Há demasiados estabelecimentos de saúde na cidade, tanto de caráter público como de caráter privado, sendo que estes podem ser administrados tanto pelo governo nacional quanto pelo governo provincial. Entre os estabelecimentos de saúde administrados pelo governo nacional, o de maior destaque é o Hospital Nacional das Clínicas. Entre os estabelecimentos de saúde administrados pelo governo provincial, destaca-se a Maternidade Provincial. Há também, estabelecimentos de saúde administrados pelo governo municipal, como o Hospital de Urgências de Córdoba. O estabelecimento de saúde privado de maior notabilidade é o Sanatório Allende.[13]

Aproximadamente 52,2% do total da população conta Obra Social (plano de saúde privado).[nota 1] A taxa bruta de natalidade da cidade, no período de 2001 a 2005, foi de 17,34%, um nível moderado-baixo. Em contrapartida, a taxa bruta de mortalidade atingiu, no mesmo período, 7,58% e a mortalidade infantil foi de 15,24%, sendo a principal causa a dificuldade respiratória. A esperança de vida ao nascer é de 71 anos para os homens e 78 anos para as mulheres.[13]

Educação[editar | editar código-fonte]

Sede da Faculdade de Arquitetura e Urbanismo da Universidade Nacional de Córdoba.

As unidades de ensino em Córdoba são de caráter pública e particular. A educação pública, assim como em todo o país, é regida e administrada pelo Estado nacional. Estima-se que 6% do Produto interno bruto seja voltado para esta área, conforme pressuposto pela Lei Nacional Vigente. Em relação aos níveis educacionais, a educação inicial compreende desde os 3 anos de idade até os 5 anos de idade, sendo obrigatória para este último ano. A educação primária, por sua vez, é completamente obrigatória e está destinada a formação a partir dos 6 anos de idade. A educação secundária também é obrigatória, e é destinada aos que já cumpriram o nível primário.[14]

A taxa de analfabetismo em maiores de 10 anos de idade é de 0,8%. Na faixa etária de 3 a 17 anos, a porcentagem de assistência a estabelecimentos educativos é ligeiramente maior que no restante da província e no país, e significativamente maior que a partir dos 18 anos de idade. Cerca de 33,13% da população maior de 15 anos tem o nível secundário completo e o ensino superior incompleto, e 12.23% possui seus estudos superiores completo, acima da média nacional da Argentina, que possui 8,73% de sua população com nível superior.

Córdoba é sede de várias universidades de caráter público e privado. A Universidade Nacional de Córdoba é uma das mais importantes da América Latina, com aproximadamente 115 000 estudantes. Sua estrutura acadêmica está composta por mais de 8 000 docentes, 250 cursos de graduação, 12 campus, 100 institutos de investigação, serviços e outras atividades, 25 bibliotecas, 16 museus e observatórios astronômicos[15] e colégios de nível médio e terciário.[16] A maior parte de seus edifícios encontram-se em sua Cidade Universitária, localizada na região central da cidade. Outras instituições notáveis de ensino superior na cidade são o Instituto Universitário Aeronáutico, Universidade Tecnológica Nacional, Universidade Católica de Córdoba, Universidade Blas Pascal e Universidade Empresarial do Século XXI.

Transportes[editar | editar código-fonte]

A extensão e população de Córdoba requer um completo sistema de acesso e de transporte público. O transporte na cidade se compõe, basicamente, de quatro meios: Ônibus coletivo, trólebus, táxis e remís. Em 2007, o transporte público na cidade movimentou cerca de 162 573 641 passageiros. Os ônibus coletivos na cidade superam o número de 640 unidades, sendo que 60 destes são trolebuses. A empresa que administra os coletivos é a T.A.M.S.E, de caráter estatal. O sistema é centralizado e todas as linhas de transporte público destinam-se ao centro da cidade, saindo de suas respectivas periferias.[17]

Condições de vida[editar | editar código-fonte]

O abastecimento de água potável na cidade é administrado, desde 1997, pela empresa Aguas Cordobesas S.A. Esta empresa está gerenciada por Suez Lyonnaise des Eaux, de origem francesa. Aproximadamente 97,61% dos domicílios da cidade possuem abastecimento de água, que cobre mais de 352 quilômetros no total.[18] Em 2007, foi consumido 335,8 litros de água por habitante na cidade, sendo que em 2010 se reduziu para 292 litros por habitante.[5][18][19] A produção anual de água potável é de aproximadamente 138.000.000 m³. Cerca de 99% do serviço de água é superficial, e o resto se produz a partir de sete perfurações, de onde se extraem águas subterrâneas.[20]

O serviço de gás natural é prestado pela distribuidora de gás Ecogás S.A. Em 2005, havia um total de 601.113.000 m³, sendo 51.812.000 m³ para centrais elétricas, 49.981.000 m³ para comércios e outros setores de serviços, 228.678.000 m³ para uso doméstico, 197.766.000 m³ para gás natural comprimido e 72.875.000 m³ para o uso em indústrias.[19] Segundo dados de 2007, 91% das 308.424 conexões ativas pertenciam a residências.[21]

Ver também[editar | editar código-fonte]

Notas

  1. Na Argentina, Obra Social (ou plano de saúde privado) é sinônimo do que se conhece em outros países como Seguro de Saúde. A população que não possui condições de arcar com os gastos de um seguro de saúde privado, é atendida em hospitais e estabelecimentos de saúde privados.

Referências

  1. «Observatorio Urbano: Características físicas y políticas.» (PDF) (em espanhol). Consultado em 2 de agosto de 2008 
  2. «Jesuit Block and Estancias of Córdoba» 
  3. «Barrios bajo la lupa: Infraestructura de la ciudad» (PDF) (em espanhol). Governo de Córdova. Consultado em 21 de agosto de 2013 
  4. «Observatorio Urbano: Características físicas y políticas.» (PDF) (em espanhol). Governo de Córdova. Consultado em 21 de agosto de 2013 
  5. a b «Córdoba es más verde que Buenos Aires» (em espanhol). La Voz. 24 de abril de 2011. Consultado em 26 de agosto de 2013 
  6. «Datos generales de La Ciudad» (em espanhol). Municipalidade de Córdova. Consultado em 21 de agosto de 2013 
  7. «El Clima de Córdoba» (em espanhol). dayanabarrionuevo.com. Consultado em 21 de agosto de 2013 
  8. «Provincia de Córdoba, departamento Capital. Población total por sexo e índice de masculinidad, según edad en años simples y grupos quinquenales de edad. Año 2010» (PDF) (em espanhol). Instituto Nacional de Estadística y Censos de Argentina. Consultado em 24 de agosto de 2013 
  9. «Córdoba sin bolivianos» (em espanhol). Rio Negro Online. Consultado em 24 de agosto de 2013 
  10. «Testimonios de inmigrantes peruanos en Córdoba - LOS HIJOS DE LOS GRINGOS DE CONVENTILLO AHORA SE ESCANDALIZAN CON LAS PENSIONES DE LOS PERUANOS» (em espanhol). Cecopal.org. Consultado em 24 de agosto de 2013. Arquivado do original em 19 de agosto de 2007 
  11. «La Economía em Córdoba» (PDF) (em espanhol). Municipalidad de Córdoba. 2006. Consultado em 26 de agosto de 2013 
  12. «Observatorio urbano. Economía» (PDF) (em espanhol). Municipalidad de Córdoba. 2008. Consultado em 26 de agosto de 2013 
  13. a b «Biblioteca Virtual: Barrios bajo la lupa: Atención primaria de la salud.» (PDF) (em espanhol). Municipalidad de Córdoba. 2006. Consultado em 24 de agosto de 2013 
  14. Centro de Documentación e Información. «LEY DE EDUCACION NACIONAL (Ley 26.206) - Disposiciones Generales. Sistema Educativo Nacional. Educación de Gestión Privada. Docentes y su Formación. Políticas de Promoción de la Igualdad Educativa. Calidad de la Educación. Educación, Nuevas Tecnologías y Medios de Educación. Educación a Distancia y no Formal. Gobierno y Administración. Cumplimiento de los Objetivos de la Ley. Disposiciones Transitorias y Complementarias.» (em espanhol). Ministerio de Economía y Finanzas Públicas (MECON). Consultado em 24 de agosto de 2013 
  15. «BIBLIOTECAS DE LA UNIVERSIDAD NACIONAL DE CÓRDOBA» (em espanhol). Universidad de Cordoba (UNC). Consultado em 24 de agosto de 2013. Arquivado do original em 21 de agosto de 2013 
  16. «Facultades y colegios de la Universidad de Cordoba» (em espanhol). Universidad de Córdoba (UNC). Consultado em 24 de agosto de 2013. Arquivado do original em 26 de agosto de 2013 
  17. «Adiós al cospel, compañero de viaje por 23 años» (em espanhol). La Voz. Consultado em 24 de agosto de 2013 
  18. a b «Guía estadística de Córdoba: Servicios e infraestructura.» (PDF) (em espanhol). Municipalidad de Cordoba. 2008. Consultado em 26 de agosto de 2013 
  19. a b «Observatorio urbano: Servicios e infraestructura local.» (PDF) (em espanhol). Municipalidad de Cordoba. 2006. Consultado em 26 de agosto de 2013 
  20. Irós, Guillermo M. (2002). Región Metropolitana de Córdoba. Córdoba: Triunfar. ISBN 987-9449-92-4.
  21. ««Observatorio Urbano: Centro de control de tránsito.» (PDF) (em espanhol). Municipalidad de Cordoba. 2007. Consultado em 26 de agosto de 2013 

Ligações externas[editar | editar código-fonte]

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