Política

Avanços na via de Mbanza Kongo

Os trabalhos de reabilitação dos 111 quilómetros da estrada número 120 entre o município de Mbanza Kongo (Zaire) e a localidade de Lukunga, província do Uíge, estão avançadas em 60 por cento, informou o engenheiro Ismael Domingos, da Construtora “TEA”.

As obras de reabilitação dos 111 quilómetros da estrada entre as localidades de Mbanza Kongo (Zaire) e Lukunga (Uíge) estão avançadas em 60 por cento
Fotografia: Kindala Manuel|Edições Novembro


Citado pela Angop, Ismael Domingos explicou que um quilómetro e meio deste trajecto vai ser pavimentado com asfalto quente, no percurso entre a saída da cidade de Mbanza Kongo e o rio Luegi. Os restantes 109 quilómetros e meio vão receber brita revestida com cola, também denominado “TSD” ou tratamento superficial duplo.
A empreitada teve início em finais de 2014 e tem a conclusão prevista para Dezembro deste ano.
Ao longo do percurso vão ser edificadas quatro pontes definitivas, 60 passagens hidráulicas e valetas, entre outras redes técnicas. Segundo o engenheiro, 13 quilómetros do percurso, que parte do rio Luegi em direcção à localidade de Madimba, foram já revestidos com o pavimento TSD, trabalho que vai prosseguir de forma ininterrupta até atingir Lukunga.
Referindo-se ao troço que vai beneficiar de asfalto quente, o engenheiro civil Ismael Domingos, informou que foi concluída a construção do muro de contenção de terras numa das bermas da estrada, incluindo as sapatas e as partes de elevação.
Nos próximos dias prevê-se colocação do asfalto nesta zona de relevo acidentado do bairro Sagrada Esperança, conhecida também por Madundu. O referido engenheiro tranquilizou os munícipes que residem na zona, garantindo que tudo está ser feito para a conclusão da construção da vala de drenagem das águas pluviais.
O projecto de reabilitação definitiva da estrada Mbanza Kongo/Lukunga, passando pela comuna de Madimba (Zaire), está inserido no programa da melhoria da rede viária nacional. A obra é assegurada por 400 trabalhadores, nacionais e expatriados.

Obras no Cuando Cubango
No Cuando Cubango, vão ser  construídas e reabilitadas mais de 1.100 quilómetros de estradas a nível da província.
As principais prioridades vão para a reabilitação dos troços rodoviários Cuito Cuanavale/Mavinga/Rivungo, Cuito Cuanavale/Nancova, Caiundo/Catuitui e Bondo-Caília/Cuangar/Calai/Dirico.  A construção e reabilitação de mais estradas tem como objectivo acelerar o desenvolvimento social e económico do interior da província e, consequentemente, no melhoramento das condições da vida das populações.

Avanços no Cuanza-Norte
Na província do Cuanza-Norte, começaram a ser reabilitadas as estradas que ligam os municípios de Samba Caju, Banga, Kikulungo e Bolongongo. Financiadas pelo Executivo, as obras, que integram 81 quilómetros, estão repartidas em vários itinerários, sendo 46 quilómetros entre Samba Caju e Banga, 36,5 quilómetros entre a Banga e Kikulungo, bem como 9,5 quilómetros da sede do Kikulungo a vila de Bolongongo.
O arranque dos trabalhos consistem na reabilitação e asfaltagem dos troços. Os trabalhos, a serem executados num período de 15 meses, estão orçados em 11 mil milhões de kwanzas, gerando cerca de 380 postos de trabalho.
A estrutura do pavimento das estradas vai ter duas faixas de rodagem, uma camada de desgaste de cinco centímetros em betão betuminoso, perfil transversal das faixas com sete metros cada, sendo um metro de berma revestida, igual número de concordância com taludes ou valetas profundas. Serão ainda construídas 50 passagens hidráulicas e dez pontes.
As obras de reabilitação da Estrada Nacional 120 no troço Ondjiva/Omala iniciaram no mês passado, a cargo de uma empreiteira nacional de construção. A assinatura do auto de consignação da empreitada decorreu na cidade de Ondjiva.
As obras devem ser executadas num período de 12 meses, numa extensão de 80 quilómetros, entre Ondjiva e a povoação de Omala, na comuna de Evale. A obra está orçada em 6.968.078.537 de kwanzas. A Estrada Nacional 120 é uma das principais vias de ligação entre as províncias do Cunene e da Huíla e, consequentemente, o norte do país. Após a reabilitação, a estrada terá duas faixas de rodagem. A obra gerou 450 postos de trabalho directos a cidadãos locais.

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