Panamá

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República de Panamá
República do Panamá
Bandeira do Panamá
Brasão de armas do Panamá
Bandeira Brasão de armas
Lema: Pro mundi beneficium
"Para o benefício do mundo"
Hino nacional: Himno Istmeño
Gentílico: panamenho[1]

Localização República do Panamá

Capital Cidade do Panamá
8° 58' N 79° 32' O
Cidade mais populosa Cidade do Panamá
Língua oficial Espanhol
Governo República presidencialista
 - Presidente Juan Carlos Varela
 - Vice-presidente Isabel Saint Malo
Independência[nota 1] da Espanha e da Colômbia 
 - da Espanha 28 de novembro de 1821 
 - da Colômbia 3 de novembro de 1903 
Área  
 - Total 75.517 km² (115.º)
 - Água (%) 2,9
 Fronteira Colômbia (E) e Costa Rica (W)
População  
 - Estimativa para 2016[2] 4 034 119 hab. (131.º)
 - Densidade 38 hab./km² (139.º)
PIB (base PPC) Estimativa de 2014
 - Total US$ 67,459 bilhões*[3] 
 - Per capita US$ 17 809[3] 
PIB (nominal) Estimativa de 2014
 - Total US$ 44,789 bilhões*[3] 
 - Per capita US$ 11 824[3] 
IDH (2017) 0,789 (66.º) – alto[4]
Gini (2009) 52[5]
Moeda Balboa panamenha (PAB), e Dólar estadunidense (USD)
Fuso horário (UTC-5)
 - Verão (DST) não observado (UTC-5)
Clima Tropical e tropical úmido
Org. internacionais ONU, OMC, OEA, AEC, UNASUL (observador), Grupo do Rio, União Latina, Conferência Ibero-Americana
Cód. ISO PAN
Cód. Internet .pa
Cód. telef. +507
Website governamental http://www.presidencia
.gob.pa/

Mapa República do Panamá

Panamá (pronunciado em português europeu[pɐnɐˈma]; pronunciado em português brasileiro e castelhano[panaˈma]), oficialmente República do Panamá (em castelhano: República de Panamá), é o país mais meridional da América Central. Situado no istmo que liga as Américas do Norte e do Sul, o país faz fronteira com Costa Rica, a oeste; Colômbia, a sudeste; Caribe, ao norte, e com o Oceano Pacífico ao sul. A capital é a Cidade do Panamá.

A população do país é formada por uma maioria de mestiços de índios e europeus. O setor econômico mais importante é o de serviços, que abrange as atividades financeiras e as rendas obtidas com a zona de livre-comércio de Colón, a exploração do canal e o registro de navios mercantes.[6]

Explorado e estabelecido pelos espanhóis no século XVI, o Vice-Reino de Nova Granada rompeu com o Império Espanhol, sob o nome da República da Grã-Colômbia. Quando a Grã-Colômbia foi dissolvida em 1831, o país e Nova Granada, que mais tarde se tornaria a Colômbia, permaneceram unidos. Com a retomada da construção do canal e os entraves colocados pelo governo colombiano, os Estados Unidos resolvem financiar movimentos separatistas locais de modo a controlar a região. Em 1903 Panamá se separou da Colômbia, permitindo que o Canal do Panamá fosse construído pelo Corpo de Engenheiros do Exército dos Estados Unidos entre 1904 e 1914. Em 1977, foi assinado um acordo para a transferência completa do canal dos Estados Unidos para o Panamá até o final do século XX.[7]

A receita proveniente do canal representa hoje uma parcela significativa do PIB do país. O Panamá tem a segunda maior economia da América Central,[8] além de ser a economia que mais cresce e o maior consumidor per capita da região. Em 2013, o país ficou em quinto lugar entre as nações da América Latina no Índice de Desenvolvimento Humano (IDH) e na 59ª posição no mundo.[9] Desde 2010, o Panamá continua como a segunda economia mais competitiva da América Latina de acordo com o Índice de Competitividade Global do Fórum Econômico Mundial. A selva do país é o lar de uma abundância de plantas, animais e pássaros tropicais, sendo muitos deles endêmicos da região.[10]

Etimologia[editar | editar código-fonte]

A cidade no início, posteriormente o país, o istmo e o golfo são os lugares pelos quais foi emprestado o topônimo de uma aldeia onde os índios pescavam, na periferia da cidade fundada em 1519 com o nome de Panamá, topônimo cujo significado na língua indígena é "abundância de peixes, árvores e borboletas". Esta é a definição oficial dada em estudos sociais e livros didáticos aprovados pelo Ministério da Educação do Panamá. No entanto, outros acreditam que a palavra vem da palavra bannaba, da língua kuna, que significa "distante" ou "longe".[11]

A grafia correta é Panamá nas línguas portuguesa e castelhana e Panama nas línguas italiana, francesa, inglesa e alemã. O vocábulo panamá é a designação de um tipo de chapéu o qual fabrica-se a partir da matéria-prima das folhas de uma palmeira endêmica de cinco países da Mesoamérica que são o Panamá, a Colômbia, o Peru, e o Equador, utilizando-se, também, como sinônimo de corrupção política, escândalo financeiro, dinheiro mal administrado dos outros ou do governo, a partir das finanças ilegais praticadas por um companhia francesa denominada Compagnie Universelle du Canal Océanique que encarregava-se de construir o canal do Panamá.[12]

História[editar | editar código-fonte]

Ver artigo principal: História do Panamá

Primeiros povos e colonização europeia[editar | editar código-fonte]

No Panamá viviam índios chibchas, caribes, cholos e chocóes. O istmo foi uma das primeiras terras americanas descobertas e exploradas pelos espanhóis. Em 1501, Rodrigo de Bastidas percorreu as costas caribenhas. Cristóvão Colombo ancorou na baía de Portobelo em 1502 e, no ano seguinte, fundou Santa María de Belén, primeiro assentamento europeu em terras continentais americanas.

Em 1508, a coroa ordenou a colonização do istmo do Panamá (Tierra Firme) e nomeou Diego de Nicuesa como primeiro governador do território, denominado Castilla de Oro. Em 1510, Nicuesa fundou o porto de Nombre de Dios, na costa do Caribe.

Fundada em 1519 por Pedrarias Dávila, governador da Castilla del Oro, a cidade do Panamá logo se desenvolveu, graças ao caminho construído até Nombre de Dios. Era forçoso que o ouro do Peru, assim como o tráfego de pessoas e mercadorias entre as colônias e a metrópole, passasse pelo istmo. Uma frota ligava o porto de Callao, perto de Lima, com o do Panamá.

No século XVIII, decaiu o tráfico marítimo na área. Em 1739, a tomada de Portobello pelos britânicos desorganizou o movimento comercial. O Panamá passou à jurisdição do vice-reinado de Nova Granada, quando este se separou do peruano.

Grã-Colômbia[editar | editar código-fonte]

Ver artigo principal: Grã-Colômbia
Mapa da antiga Grã-Colômbia.

Os movimentos nas colônias espanholas na América finalmente afetaram o Panamá, que em 28 de novembro de 1821 proclamou a independência. Poucos meses mais tarde, integrou-se à Grande Colômbia de Simón Bolívar, ao lado da Venezuela, Colômbia e Equador, com o nome de departamento do Istmo. Sediou pouco depois o primeiro Congresso Interamericano, convocado por Bolívar em 1826. Em 1840 houve uma efêmera independência de 13 meses, seguida da reincorporação do território à Colômbia, como departamento do Panamá.

Em 1846, um tratado entre o governo colombiano e os Estados Unidos permitiu a construção da ferrovia interoceânica, para a qual se garantiu neutralidade e livre trânsito. O descobrimento de ouro na Califórnia, em 1849, revalorizou o papel do istmo como via de comunicação entre as costas oriental e ocidental dos Estados Unidos. Seis anos mais tarde, inaugurou-se a ferrovia, uma das mais promissoras fontes de divisas do governo colombiano, que o levou a empreender múltiplas e intermináveis negociações para a construção do canal, só iniciada em 1880. A companhia encarregada do vultoso empreendimento, de capital majoritariamente francês, interrompeu os trabalhos em 1889 e, em 1898, a obra foi definitivamente paralisada. Os Estados Unidos entraram então em negociações com a Colômbia e estabeleceram, para concluir a construção, um tratado provisório que nunca chegou a ser ratificado pelo Senado colombiano.

Independência[editar | editar código-fonte]

Ver artigo principal: Independência do Panamá

Com a decisão de se retomar o projeto abandonado pelos franceses, os Estados Unidos, maiores interessados na conclusão da rota, iniciam as negociações com o governo colombiano. No início de 1903, o Tratado Hay-Herran foi assinado pelos dois países, mas o senado colombiano não o ratificou. Após a negativa, os Estados Unidos mudam de estratégia e passam a financiar movimentos separatistas locais de modo a retirar o poder do governo colombiano sobre a área.[carece de fontes?]

Em 3 de novembro de 1903, um movimento separatista proclamou a independência do Panamá em relação à Colômbia. Os Estados Unidos reconheceram de imediato o novo estado e enviaram forças navais que impediram a chegada de tropas colombianas para sufocar a rebelião. Quinze dias depois, foi firmado o Tratado Hay-Bunau-Varilla, ratificado pelo governo provisório do Panamá, e que concedia aos Estados Unidos o uso, controle e ocupação perpétua da Zona do Canal, uma faixa de 16 km de largura através do istmo. Em 1904 reiniciaram-se as obras. O canal só foi aberto oficialmente ao tráfego em 15 de agosto de 1914.[carece de fontes?]

A constituição de fevereiro de 1904 autorizava a intervenção das forças armadas norte-americanas em caso de desordens públicas, o que, na prática, equivalia à instauração de um protetorado. A instabilidade política motivou diversas intervenções nos primeiros decênios do século e isso, somado à alienação da Zona do Canal, que partia em dois o território nacional, alimentou na população sentimentos de hostilidade aos Estados Unidos e um crescente nacionalismo.[carece de fontes?]

Trabalhos de construção do Canal do Panamá em 1907.

Em 1924 normalizaram-se as relações entre o Panamá e a Colômbia. Em 1936, a "política da boa vizinhança" preconizada pelo presidente estadunidense Franklin Roosevelt permitiu um princípio de revisão do Tratado Hay-Bunau-Varilla. Arnulfo Arias, eleito presidente em junho de 1940, aproveitou a delicada situação internacional para exigir do governo dos Estados Unidos maiores compensações pelo uso bélico da Zona do Canal e da frota de bandeira nominalmente panamenha. Após sua queda, em 1941, o país entrou na segunda guerra mundial, seguindo as diretrizes dos Estados Unidos, que foram autorizados a operar em bases localizadas fora da Zona do Canal.[carece de fontes?]

Em 1949 Arias foi novamente eleito, mas um golpe de estado entregou o poder dois anos mais tarde a José Antonio Remón, comandante da Guarda Nacional, que firmou com o presidente estadunidense Dwight Eisenhower novo tratado sobre o canal, mais favorável aos interesses panamenhos. O assassinato de Remón, em janeiro de 1955, levou aos breves mandatos presidenciais de José Ramón Guizado e Ricardo Arias Espinosa. Ernesto de la Guardia Jr. governou de 1956 a 1960, quando as obras financiadas pelo Banco Mundial e a entrada de capital estrangeiro para a construção de refinarias de petróleo favoreceram o desenvolvimento do país.[carece de fontes?]

Durante o mandato de Roberto Chiari (1960-1964) concretizou-se um programa para a erradicação de bolsões de pobreza e a extensão da previdência social a amplos setores da população. Nessa época, a Ponte das Américas, a estrutura sobre o Canal do Panamá que une por via terrestre o istmo, foi inaugurada em 12 de outubro de 1962. Os distúrbios de janeiro de 1964 e o rompimento temporário das relações com os Estados Unidos levaram a nova intervenção. Marco Aurelio Robles (1964-1968) assinou novos tratados em junho de 1967.[carece de fontes?]

Governo Torrijos[editar | editar código-fonte]

Ver artigo principal: Omar Torrijos

Arnulfo Arias, reeleito em 1968, foi destituído pela terceira vez por um golpe de estado. Instaurou-se uma junta militar, manipulada extraoficialmente por Omar Torrijos, comandante da Guarda Nacional, que em 1972 se fez outorgar poderes executivos especiais por um período de seis anos. A presidência do país, desprovida pela constituição de 1972 de parte de seus poderes políticos em favor da Guarda Nacional, entre 1972 e 1978 foi ocupada por Demetrio Lakas.

O governo de Torrijos caracterizou-se pela realização de obras públicas e pelo intervencionismo econômico e social do estado. A nível externo, aumentou a tensão com os Estados Unidos em relação ao canal, mas a boa disposição do presidente estadunidense Jimmy Carter conduziu a novo acordo, firmado em setembro de 1977, pelo qual foi determinada a cessão gradual ao Panamá dos direitos estadunidenses sobre o canal e sua Zona, processo a ser completado no ano 2000.

Em 31 de julho de 1981, durante a presidência de Arístides Royo, enquanto o país atravessava séria crise econômica, Torrijos morreu num acidente aéreo. Foi sucedido, no comando da Guarda Nacional, por Florencio Flores e, no ano seguinte, por Rubén Darío Paredes. Ricardo de la Espriella assumiu a presidência em 1982 e renunciou em fevereiro de 1984. As eleições de 30 de maio do mesmo ano deram o poder a Nicolás Ardito Barletta, que renunciou um ano mais tarde. Eric Delvalle, presidente desde 1985, foi destituído pela Assembleia Nacional quando tentou cassar, em 1988, o comandante da Guarda Nacional Manuel Antonio Noriega, acusado por um tribunal estadunidense de participar do tráfico internacional de drogas.

Em maio de 1989 realizaram-se eleições, anuladas depois de um aparente triunfo da oposição, e Francisco Rodríguez, ligado a Noriega, foi nomeado presidente provisório. Ante a crescente oposição internacional ao regime, em dezembro Noriega foi designado dirigente máximo do país e destituído no mesmo mês por nova intervenção americana. Guillermo Endara, aparente vencedor das eleições de maio, foi declarado presidente.

Geografia[editar | editar código-fonte]

Ver artigo principal: Geografia do Panamá

A República do Panamá está situada no istmo que une a América do Sul à América Central. O país, dividido pelo Canal do Panamá, faz fronteira ao norte com o Mar do Caribe, a leste com a Colômbia, ao sul com o Oceano Pacífico e a oeste com a Costa Rica. Tem uma superfície de 77.082 km². A capital é a cidade do Panamá. Sua moeda é chamada Balboa.

Relevo[editar | editar código-fonte]

Mapa topográfico do território panamenho.

Todo o país é atravessado por cadeias montanhosas. A serra de Tabasará, a oeste, tem uma altitude média de 1525 m. Outros sistemas montanhosos são a cordilheira de San Blas e a serra do Darién, situadas no interior. Os rios mais importantes são o Tuira e o Chagres. No Golfo do Panamá encontra-se o arquipélago das Pérolas.

A topografia apresenta três áreas distintas: as planícies, com altitude abaixo de 700m, que formam mais de 85% do território; as áreas temperadas, com elevações entre 700 e 1.500m; e os planaltos, com altitude acima de 1.500m, onde se encontra o vulcão inativo Barú (Chiriquí), ponto culminante do país (3.475m). As duas principais cadeias montanhosas são a Tabasará (cordilheira Central), a oeste, e a de San Blas, a leste. As planícies incluem as próximas aos golfos do Panamá e de Chiriquí, na costa do Pacífico, as bacias fluviais de Bayano e Chucunaque, interior, e as da região do Caribe.

A costa caribenha, com cerca de 1.160 km de extensão, é baixa e pantanosa. A oeste ficam a laguna de Chiriquí, separada do mar pelo arquipélago de Bocas del Toro, e o golfo de Mosquitos; a leste da ponta Manzanillo ficam o golfo de San Blas e o arquipélago das Mulatas. A costa do Pacífico é bem mais recortada, com cerca de 1.700 km de extensão. De oeste a leste, estão o golfo de Chiriquí, a península de Azuero e o golfo do Panamá. São numerosas as ilhas da plataforma continental: Coiba, a maior de todas; Jícarón, Cébaco e, no golfo do Panamá, as do arquipélago das Pérolas.

Clima, hidrografia e biodiversidade[editar | editar código-fonte]

O Panamá tem um clima tropical. As precipitações são abundantes, com um índice mais elevado na costa do Caribe que na do Pacífico. Somente a área mais baixa, na costa do Pacífico, tem uma estação seca durante boa parte do ano. A temperatura média térmica anual em ambas as costas é de 27 °C e de 10 °C a 19 °C nas montanhas. As chuvas mais intensas caem entre março e setembro. O índice pluviométrico anual situa-se entre 1.500 a 3.500 mm na costa do Caribe e entre 1.140 e 2.290 na do Pacífico.

No estreito istmo panamenho há cerca de 27 rios, a maioria dos quais nascem nas montanhas. Os principais são: o Tuira, o Chepo, o Sixaola, o Changuinola, o Chiriquí Viejo e o Santa María.

No Panamá a flora é um autêntico paraíso de maravilhosas árvores e plantas que povoam o país, e explodem numa grande festa de cores entre os meses de abril e junho, destacando, acima de tudo, as acácias amarelas e rosadas, a ponciana roxa, a lagerstroemia e o jacarandá púrpura. Entre dezembro e julho florescem boganviles dos mais diversos tons. Também há orquídeas de variedades diversas e plantas com milhões de folhas de distintas cores, muito abundante em todo o país. No total formam um maravilhoso conjunto com mais de 10.000 variedades distintas. Quanto à fauna, as selvas panamenhas são reconhecidas mundialmente, por acolher numerosas e magníficas espécies. Entre elas abundam os macacos, pumas, ocelotes, tatus, porcos do mato, tamanduás, coelhos, veados e outros animais nativos do trópico americano. Existem mais de 1.000 espécies distintas de aves, incluindo as migratórias que ficam no Panamá. O quetzal, a arara e a Harpía, que é a Ave Nacional, fazem seus ninhos neste país. O Panamá é também rico em vida marinha, por estar banhado pelos dois Oceanos, o Pacífico e o Atlântico. Abundam em suas águas as lagostas, camarões, amêijoas e distintos peixes como o merlim, peixe vela, peixe espada, atum, bonito, corvina, barracuda, tintorera, sardinha, pargo e o peixe serra, entre outras espécies.

Demografia[editar | editar código-fonte]

Pirâmide etária do Panamá (2016).
Ver artigo principal: Demografia do Panamá

O Panamá tem uma população bastante diversificada. Mais de 68% da população do país é mestiça ou mulata; quase 6% são descendentes das raças indígenas cuna, guarani e chocó, 15% brancos,10% pretos, 1% asiáticos

A população é de 4 milhões de habitantes, com uma densidade de 47 hab/km². As principais cidades são a capital, Panamá (880 691 habitantes), e Colón (220 000 habitantes). O idioma oficial é o espanhol. Quase 84% da população é católica. Em 2009 cerca de 57% da população vivia nas cidades.

De acordo com um estudo de junho de 2004 a maioria da população do Panamá é seguidora da Igreja Católica Romana (79,1%); segue-se a comunidade protestante (10,1%), os seguidores de outras religiões (7,7%) e os não religiosos e de religião desconhecida são 2,4% da população do Panamá.

Cidades mais populosas[editar | editar código-fonte]

Governo e política[editar | editar código-fonte]

Ver artigo principal: Política do Panamá

O Panamá é uma república com três ramos de governo: os ramos executivo e legislativo são eleitos por voto directo para mandatos de 5 anos, e o judiciário é nomeado de forma independente. A constituição de 1972 foi modificada em 1978. O sistema de governo adotado no país é a república presidencialista democrática representativa.

O poder executivo é encabeçado pelo presidente, dois vice-presidentes e um Conselho de Ministros. O presidente da república é eleito por sufrágio universal direto a cada cinco anos. Um conselho de estado desempenha papel consultivo.

O poder legislativo é unicameral: exercido pela Assembleia Legislativa, cujos 78 membros são eleitos a cada cinco anos. O Conselho Consultivo Nacional é composto por membros eleitos pela Assembleia Nacional e por outros, eleitos diretamente pelo povo. Suas principais funções são fixar diretrizes legais, elaborar códigos, etc.

O poder judiciário é exercido, em seu escalão superior, pela Suprema Corte de Justiça, composta por nove membros propostos pelo presidente e aceitos pela Assembleia Nacional. Outras instâncias incluem os cinco tribunais superiores e as três cortes de apelação. Um Tribunal Eleitoral autónomo supervisiona o registo dos eleitores, o processo eleitoral e as actividades dos partidos políticos. O voto é obrigatório para todos os cidadãos com mais de 18 anos, se bem que os que não cumpram a obrigação não sejam tramados.

Subdivisões[editar | editar código-fonte]

O Panamá divide-se em 9 províncias (igual em espanhol) e 3 comarcas com status de província:

Províncias e comarcas do Panamá.

Economia[editar | editar código-fonte]

Ver artigo principal: Economia do Panamá
O Canal do Panamá é uma importante rota comercial entre o Atlântico e o Pacífico. Na imagem, um Panamax na eclusa de Miraflores.

A principal fonte de recursos do Panamá está associada às operações realizadas no Canal do Panamá, cujo controle total passou ao Panamá em 1999. O Produto Interno Bruto é de 24.711 bilhões de dólares (2009), equivalentes a 7.155 dólares per capita. É também um dos países mais prósperos e que mais cresce na América Latina. Tem apenas 2,8 milhões de habitantes. Desde a deposição do ditador Manuel Noriega, em 1989, não tem mais Forças Armadas.[6]

A fortemente dolarizada economia do Panamá apóia-se num bem desenvolvido setor de serviços, que responde por 3/4 do Produto Interno Bruto. Os serviços estão associados à operação do Canal do Panamá, e também ao setor bancário e à zona de livre comércio de Colón, além do aluguel da bandeira panamenha para registro de navios. O Panamá é hoje o país mais internacionalizado da América Latina, segundo o Índice de Globalização das Nações Unidas. Adota o dólar como moeda corrente, o inglês é falado nas ruas e tem gente de todo o mundo chegando e partindo de seus portos, rodovias e aeroportos.[6]

Os principais cultivos são a banana, a cana-de-açúcar, o arroz, o milho e o café. A pesca é uma das atividades mais importantes do país. O principal produto mineral é o sal. Os produtos industriais abastecem somente o mercado local. A moeda é o Balboa. O Panamá produz pequenas quantidades de ouro e dinheiro e explora o sal ao longo da costa do Pacífico. A maior parte dos produtos manufaturados, como o cimento, os cigarros, os sapatos, os vestuários, o sabão, os produtos alimentares e as bebidas alcoólicas, é destinada ao mercado local. Os produtos petroleiros são refinados sobretudo para a exportação.[14]

Indústria e energia[editar | editar código-fonte]

Apesar do considerável desenvolvimento registrado nas últimas décadas, o setor industrial panamenho é relativamente fraco. Destacam-se a produção de plásticos, as indústrias têxteis, as de confecção de artigos de couro e, sobretudo, as alimentícias: carne, cereais, açúcar e laticínios.[14] Os principais centros industriais são a capital do país e zona franca de Colón, criada em 1953, onde reúnem montadoras de produtos procedentes dos Estados Unidos, Japão e Europa ocidental, que são posteriormente exportados para os países das Américas Central e do Sul.

Existe petróleo nas plataformas marinhas. No entanto, o subsolo não é rico em jazidas minerais e somente calcário e sal são obtidos em quantidades significativas. A maior parte da energia elétrica provém ainda de usinas termelétricas, mas na segunda metade do século XX foram construídas várias usinas hidrelétricas.

Agricultura, pecuária e pesca[editar | editar código-fonte]

Transporte de cana-de-açúcar na província de Herrera

As grandes empresas agrícolas convivem com as pequenas propriedades e lavouras de subsistência. A maior parte da produção agrícola destina-se à exportação e é obtida em fazendas mecanizadas, mas persistem os núcleos de subsistência, que utilizam técnicas tradicionais. Nas planícies plantam-se arroz, cana-de-açúcar e frutas tropicais; nas terras temperadas são produzidos tomates, batatas e cebolas. O milho é cultivado em quase todas as zonas agrícolas do país. Exportam-se café, açúcar e bananas.[14]

A pecuária tem importância nas províncias de Chiriquí, Veraguas e Los Santos, que contam além dos pastos naturais para o gado bovino, com grandes fazendas de suínos. Nos últimos decênios do século XX, a pesca se desenvolveu em todo o litoral, tanto na costa como no alto-mar. São exportados sobretudo crustáceos.

Turismo[editar | editar código-fonte]

Ilha Perro, em Kuna Yala

Turismo na República do Panamá cresceu nos últimos 5 anos, graças, em parte, ao governo oferecer desconto de impostos e preços à visitantes e aposentados estrangeiros. Esses incentivos financeiros levaram o Panamá a ser conhecido como um bom lugar para se aposentar, sendo um dos destinos que mais recebe aposentados americanos e europeus. Investidores imobiliários no Panamá aumentaram a quantidade de destinos de turismo nos últimos 5 anos. A quantidade de turistas no Panamá entre Janeiro e Setembro de 2008 foi de 1.100.000, um aumento significativo de 13.1%(128.452) em relação ao mesmo período do ano anterior, quando as chegadas totalizaram 982.640.

As chegadas de turistas da Europa ao Panamá cresceram 23.1% durante os 9 primeiros meses de 2008. De acordo com a Autoridade de Turismo do Panamá (ATP), entre Janeiro e Setembro, 71.154 turistas do velho continente entraram no país, 13.373 mais do que o mesmo período do ano anterior. A maioria dos europeus que visitaram o Panamá é de espanhóis (14.820), italianos (13.216), franceses (10.174), britânicos (8.833) e alemães (6997). A Europa se tornou um dos mercados chave para promover o Panamá como destino de turismo.[6] Em 2007 1.445.500 turistas visitaram o Panamá. Isso gerou 9.5% do Produto Interno Bruto (PIB) do país, sendo o maior setor da economia.

Infraestrutura[editar | editar código-fonte]

Transportes[editar | editar código-fonte]

A rodovia Panamericana atravessa o país desde a Costa Rica até a Colômbia. Entretanto, a parte oriental, no Darién, ainda não estava terminada em fins do século XX, como tampouco o trecho colombiano perto da fronteira panamenha. Outra via terrestre é a rodovia Boyd-Roosevelt, entre a capital e Colón.

Em 1855 foi construída a ferrovia interoceânica, que cruza o istmo, da Cidade do Panamá até Colón. Outras ferrovias, destinadas ao transporte de produtos agrícolas, realizam curtos percursos nas províncias ocidentais de Chiriquí e Bocas del Toro.

Os portos de Cristóbal, no mar do Caribe, e Balboa, no oceano Pacífico, são os mais importantes do país. Puerto Armuelles e Almirante dão saída à produção de bananas na parte ocidental, pelo Pacífico e Caribe, respectivamente. A navegação de cabotagem permite o transporte de mercadorias em muitas regiões costeiras sem comunicação por terra. O rio Tuira, no Darién, é navegável ao longo de cem quilômetros, e o Bayano em um curto trecho. O canal interoceânico desempenha papel fundamental para toda a região. O Aeroporto Internacional Tocumen, próximo à Cidade do Panamá, é servido por diversas companhias aéreas, voo domésticos regulares ligam a capital a vários pontos do território.

Saúde[editar | editar código-fonte]

A saúde panamenha é governada pelo Ministério da Saúde do Panamá. Por seu turno, o sistema de saúde pública é gerido por duas entidades diferentes: Ministério da Saúde do Panamá (MINSA) e o Fundo de Segurança Social do Panamá (CSS). Os hospitais e centros de atenção primária, que são administrados pelo Ministério da Saúde, recebem recursos do orçamento do Estado.[15]

Em 2018, a esperança de vida no Panamá era de 78,4 anos, de acordo com o relatório anual de saúde da Organização Mundial de Saúde (OMS), sendo a quarta melhor da América Latina, atrás somente da Costa Rica, Cuba e Chile. A expectativa subiu, se comparado com o ano de 2007, quando as Nações Unidas estimaram em 75,8 anos a esperança de vida no país. Segundo dados da OMS, as mulheres panamenhas têm uma expectativa de vida de 81,4 anos, sendo a quarta melhor da América Latina. Enquanto isso, homens panamenhos têm uma expectativa de vida de 75,5 anos, novamente a quarta mais alta na América Latina. Espera-se que, durante o século XXI, a população panamenha sofra um processo de envelhecimento, com o aumento da população de idosos.[16] A tabela a seguir mostra esse processo, em milhões de pessoas.[17]

Ano População total População com mais de 60 anos Porcentagem
2000 2.840.000 234.000 8,2%
2025 4.239.000 597.000 14,1%
2050 5.002.000 1.114.000 22,3%

O Fundo de Segurança Social foi criado em 1941.[18] Esta etapa é caracterizada pela crescente participação do Estado na resolução de problemas da saúde pública, mas sem planejamento adequado e com a consequente duplicação de atividades e serviços. Em 1969, durante o governo de José María Pinilla (regime militar), foi criado o Ministério da Saúde. Durante as décadas de 1960, 1970 e 1980, o sistema de saúde panamenho teve um desenvolvimento considerável, baseado no Ministério da Saúde e no Fundo de Seguridade Social, ao qual foi adicionado um setor privado.[19][20]

Este crescimento foi feito a partir de altos gastos do governo, especialmente durante a década de 1970, quando os gastos com saúde permaneciam acima de 10% do orçamento nacional, o que produziu o aumento de gastos em pessoal entre 1970 (34,7 dólares) e 1980 (57 dólares). No final da década de 1980, esta tendência foi interrompida tanto pela crise econômica de 1982-1984, quanto pela crise do Estado de 1988-1989, que derrubou os gastos sociais de forma significativa. Como resultado, em 1988, o gasto por pessoal foi reduzido para apenas 18,4 dólares. Durante as últimas duas décadas, o sistema de saúde tem sido criticado devido à duplicação de funções e ineficiência. Apesar disso, a saúde é acessível a quase todas as pessoas, tanto em áreas urbanas quanto em áreas rurais não indígenas.[15][20]

Educação[editar | editar código-fonte]

Ver artigo principal: Educação no Panamá
Universidade Tecnológica do Panamá.

Originalmente, durante o século XVI, a educação no Panamá era assegurada por padres jesuítas. A educação pública, como instituição nacional e governamental, começou em 1903. Os princípios subjacentes a este sistema de educação inicial eram de que as crianças deveriam receber diferentes tipos de educação de acordo com sua classe social e, portanto, a posição que deveriam ocupar na sociedade.

A educação pública começou no Panamá logo após a separação da Colômbia em 1903. Os primeiros esforços foram guiados por uma visão extremamente paternalista dos objetivos da educação, como evidenciado nos comentários feitos em uma reunião de 1913 da Primeira Assembléia Educacional Panamenha: "O patrimônio cultural dado à criança deve ser determinado pela posição social que ele ou deve ocupar. Por esta razão, a educação deve ser diferente de acordo com a classe social a que o aluno deve estar relacionado". Este foco elitista mudou rapidamente sob a influência dos Estados Unidos.[21]

Em 2010, estimava-se que 94,1% da população era alfabetizada (94,7% dos homens e 93,5% das mulheres).[22] A educação no Panamá é obrigatória para as crianças de faixa etária entre 6 e 18 anos. Nas últimas décadas, a matrícula escolar em todos os níveis, especialmente nos níveis superiores, aumentou significativamente. O Panamá costumava participar nos exames do Programa Internacional de Avaliação de Alunos, mas devido a dívidas e os resultados insatisfatórios dos exames estão adiando a participação até 2018.[23]

O decreto executivo nº 141, de 1997, criou as regiões escolares de ensino. Essas regiões estabelecem um modelo de organização administrativa descentralizada para as diretorias regionais. São as seguintes: Bocas del Toro, Coclé, Colón, Chiriquí, Darién, Herrera, Kuna Yala, Los Santos, Panamá Central, Panamá Leste, Panamá Oeste, San Miguelito e Veraguas.[24][25]

Cultura[editar | editar código-fonte]

Ver artigo principal: Cultura do Panamá
Mulher panamenha com a roupa tradicional conhecida como pollera.

A cultura do Panamá é uma mescla das tradições espanholas, africanas, ameríndias e estadunidenses.

Nome: Data:
Dia de ano novo 1º de janeiro
Dia dos Mártires 9 de janeiro
Carnaval 4 dias em fevereiro ou março
Dia do Trabalho 1º de maio
Dia da Raça (Descobrimento de América) 12 de outubro
Dia do Hino Nacional 1º de novembro
Dia da Independência 3 de novembro
Dia da Bandeira 4 de novembro
Grito de Independência em Los Santos 10 de novembro
Independência da Espanha 28 de novembro
Dia das Mães 8 de dezembro
Natal 25 de dezembro

Ver também[editar | editar código-fonte]

Notas

  1. Quando o Panamá se tornou independente da Espanha, pertencia à Colômbia até o início do século XX. Em 1903, devido a um movimento separatista incentivado pelos Estados Unidos na Colômbia, o país se separou e proclamou sua independência. Isto permanece até os dias de hoje.

Referências

  1. {{citar web|url = http://www.oocities.org/icqf/nacionalidades.htm |título = Nacionalidade |publicado= Cities.org |língua= |acessodata =
  2. «World Population Prospects: The 2017 Revision» [Panamá - População] (em inglês). CIA - The World Factbook. Consultado em 6 de novembro de 2018 
  3. a b c d «Panama». Fundo Monetário Internacional (FMI). Consultado em 7 de setembro de 2014 
  4. «Human Development - Indices and Indicators - 2018 Statistical Update» (PDF) (em inglês). Human Development Report (Human Development Report Office) - United Nations Development Programme. Consultado em 29 de setembro de 2018 
  5. «Gini Index». Banco Mundial. Consultado em 2 de março de 2011 
  6. a b c d «Turismo-Panamá». Folha Online - UOL. Consultado em 3 de maio de 2012 
  7. «Panama». CIA – The World Factbook. Consultado em 23 de dezembro de 2010 
  8. «CIA – The World Factbook – Field Listing – GDP (official exchange rate)». CIA. Consultado em 12 de janeiro de 2010  And: «CIA – The World Factbook – Country Comparison – National product». CIA. Consultado em 12 de janeiro de 2010  See also: IMF.org
  9. UNDP Human Development Report 2010. Table 1: Human development index 2010 and its components (PDF). [S.l.]: UNDP. p. 144. Consultado em 6 de novembro de 2010 
  10. «Country profile: Panama». BBC News. 30 de junho de 2010 
  11. «Origen del Nombre Panamá». República de Panamá. Consultado em 25 de julho de 2010 
  12. BARBOSA, Francisco de Assis; HOLANDA, Guy de; Panamáin "Enciclopédia Mirador Internacional", Volume 15, Encyclopædia Britannica do Brasil Publicações Ltda., São Paulo, 1993, p. 8511.
  13. «Maiores cidades do Panamá». Geonames (em inglês). Consultado em 1 de junho de 2014 
  14. a b c «Economia do Panamá». voyagesphotosmanu.com/. Consultado em 3 de maio de 2012 
  15. a b «Nuestro Sistema de Salud» (em inglês). Consultado em 6 de dezembro de 2018. Cópia arquivada em 15 de agosto de 2011 
  16. «Visualización de Indicadores» (em espanhol). Organização Mundial de Saúde (OMS). 2018. Consultado em 6 de dezembro de 2018 
  17. Governo da Espanha. «Monográfico sobre Panamá» (em espanhol). Portal especializado en Gerontología y Geriatría. Consultado em 6 de dezembro de 2018. Cópia arquivada em 29 de setembro de 2009 
  18. Governo da República do Panamá. «Fundación y Antecedentes Históricos» (em espanhol). Fundo de Segurança Social. Consultado em 7 de dezembro de 2018 
  19. «Historia de Ministerio de Salud» (em espanhol). Ministério da Saúde do Panamá. Consultado em 6 de dezembro de 2018. Cópia arquivada em 22 de julho de 2011 
  20. a b «Fundación y Antecedentes Históricos» (em espanhol). Eurosur. Consultado em 6 de dezembro de 2018 
  21. Predefinição:Country study
  22. «The World Factbook». Consultado em 6 de dezembro de 2018 
  23. «Panamá sin pruebas Pisa hasta 2018» (em inglês). Impresa.prensa.com. Consultado em 9 de abril de 2016 
  24. Agencia Española de Cooperación Internacional (AECI). «Indicadores del Estado de la Educación en Centroamérica y de la República Dominicana, con Especial Atención a las Líneas del Programa de Mejora de la Calidad Educativa» (PDF) (em espanhol). Coordinación Educativa y Cultural Centroamericana (CECC). Consultado em 6 de setembro de 2018. Cópia arquivada (PDF) em 26 de junho de 2011 
  25. «Ministerio de Educación.gob.pa: Directores Regionales» (em espanhol). Ministério da Educação do Panamá. Consultado em 29 de setembro de 2018. Cópia arquivada em 3 de novembro de 2010 

Bibliografia[editar | editar código-fonte]

  • Mellander, Gustavo A. (1971) The United States in Panamanian Politics:The Intriguing Formative Years. Danville, Ill.: Interstate Publishers, OCLC 138568
  • Mellander, Gustavo A.; Nelly Maldonado Mellander (1999). Charles Edward Magoon: The Panama Years. Río Piedras, Puerto Rico: Editorial Plaza Mayor. ISBN 1-56328-155-4. OCLC 42970390

Ligações externas[editar | editar código-fonte]

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