Alberto Rangel

Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.
Saltar para a navegação Saltar para a pesquisa
Alberto Rangel
Nascimento 29 de maio de 1871
Recife, Brasil
Morte 14 de dezembro de 1945 (74 anos)
Nova Friburgo, Brasil
Nacionalidade Brasil Brasileiro
Ocupação Escritor

Alberto do Rego Rangel (Recife, 29 de maio de 1871 - Nova Friburgo, 14 de dezembro de 1945) foi um engenheiro e escritor brasileiro[1][2].

Formou-se em Engenharia pela Escola Militar do Rio de Janeiro, em 1899. No ano seguinte, com a patente de alferes, comandou uma brigada de artilharia durante a Revolta da Armada. Depois de atuar em projetos de engenharia no Maranhão e Pará, deixou o Exército (que criticou no panfleto Fora de forma, de 1900) e mudou-se para o Amazonas, onde foi diretor geral de Terras e Colonização e mais tarde secretário do governo, durante a gestão de Antônio Constantino Nery[3].

Enquanto trabalhava para o governo do Amazonas escreveu seu primeiro livro, a coletânea de contos Inferno verde. A obra só foi publicada em 1908, com prefácio de Euclides da Cunha, de quem se tornara amigo na Escola Militar. Entrou para o serviço diplomático e viajou para a França, Inglaterra, Espanha e Portugal. Nesse período, pesquisou os documentos que serviriam de base para seus livros de temas históricos e biográficos, além de continuar escrevendo contos. No início da II Guerra Mundial, deixou seu cargo no consulado brasileiro em Paris e voltou para o Rio de Janeiro[4].

Obras[editar | editar código-fonte]

  • 1900 - Fora de forma
  • 1908 - Inferno Verde (cenas e cenários do Amazonas)
  • 1913 - Sombras n’água: vida e paisagens no Brasil equatorial
  • 1914 - Rumos e perspectivas
  • 1915 - Quinzenas de campo e guerra
  • 1916 - D. Pedro I e a Marquesa de Santos
  • 1919 - Quando o Brasil amanhecia
  • 1921 - Livro de figuras
  • 1924 - Lume e cinza
  • 1927 - Textos e pretextos
  • 1928 - Papéis pintados
  • 1930 - Fura-mundo!
  • 1935 - Gastão de Orléans – o último Conde d’Eu
  • 1937 - No rolar do tempo – opiniões e testemunhos respigados no Arquivo do Orsay – Paris
  • 1945 - A Educação do Príncipe – Esboço crítico e histórico sobre o Ensino de D. Pedro II
  • 1945 - Águas revessas[5]

Referências

  1. Alberto do Rego Rangel. Pernambuco de A a Z
  2. Um percevejo. Jornal Rascunho
  3. Alberto Rangel. Sistema de Informações do Arquivo Nacional
  4. LEANDRO, Rafael Voigt. Alberto Rangel e seu projeto literário para a Amazônia. Dissertação de Mestrado em Literatura Brasileira, UnB, 2011
  5. LEANDRO, Rafael Voigt. Inferno Verde: representação literária da Amazônia na obra de Alberto Rangel. Revista Intercâmbio do Congresso de Humanidades. UnB, 2009
Ícone de esboço Este artigo sobre um(a) escritor(a) é um esboço. Você pode ajudar a Wikipédia expandindo-o.