República Checa

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Česká republika
República Checa / República Tcheca
Bandeira da República Checa
Brasão de Armas
Bandeira Brasão de armas
Lema: Pravda vítězí
(Checo: "A verdade prevalece")
Hino nacional: Kde domov můj
Gentílico: checo

Localização da Chéquia / Tchéquia

Localização da República Tcheca (em vermelho)
No continente europeu (em cinza)
Na União Europeia (em branco)
Capital Praga
Cidade mais populosa Praga
Língua oficial Checo
Governo República parlamentarista
 - Presidente Miloš Zeman
 - Primeiro-ministro Andrej Babiš
Formação  
 - Indepedência da Áustria-Hungria 28 de Outubro de 1918 
 - Desunificação da Tchecoslováquia 1 de Janeiro de 1993 
Entrada na UE 1 de Maio de 2004
Área  
 - Total 78.866 km² (117.º)
 - Água (%) 2
População  
 - Estimativa para 2016 10,610,947 hab. (84.º)
 - Censo 2011 10,436,560 hab. 
 - Densidade 134 hab./km² (77.º)
PIB (base PPC) Estimativa de 2014
 - Total US$ 299,679 bilhões*[1] 
 - Per capita US$ 28 446[1] 
PIB (nominal) Estimativa de 2014
 - Total US$ 200,008 bilhões*[1] 
 - Per capita US$ 18 985[1] 
IDH (2017) 0,888 (27.º) – muito alto[2]
Gini (1996) 25,4
Moeda Coroa (koruna) (CZK)
Fuso horário CET (UTC+1)
 - Verão (DST) CEST (UTC+2)
Clima Oceânico e continental
Org. internacionais ONU, OMC, OCDE, UE, OTAN
Cód. ISO CZE
Cód. Internet .cz
Cód. telef. +420

Mapa da Chéquia / Tchéquia

Chéquia ou Tchéquia[3][4] (em checo, Česko, pronunciado: [ˈtʃɛsko])[nota 1], oficialmente República Checa ou Tcheca (em tcheco/checo: Česká republika, pronunciado: [ˈt͡ʃɛskaː ˈrɛpuˌblɪka] (Sobre este somescutar )), é um país da Europa Central, limitado ao norte pela Polónia e pela Alemanha; a leste, pela Eslováquia; ao sul, pela Áustria; a oeste, pela Alemanha. A capital do país é Praga, que também é sua maior e mais populosa cidade. A Boémia, na parte ocidental do país, é cercada por morros baixos e forma uma bacia drenada pelo Labe (Elba) e Moldava (Vltava). Morávia, a parte oriental também é montanhosa e é banhada pelo rio Morava. Silésia, a parte do norte da Morávia, entre a Morávia e a Polônia.

Depois da Batalha de Mohács em 1526, o Reino da Boêmia foi gradualmente integrado na Monarquia de Habsburgo como uma de suas três partes principais, ao lado do Arquiducado da Áustria e o Reino da Hungria. A Revolta Boémia (1618-1620), contra os Habsburgos católicos, levou à Guerra dos Trinta Anos, após a qual a monarquia consolidou sua regra, re-imposta ao catolicismo, e adotou uma política de gradual germanização. Com a dissolução do Sacro Império Romano em 1806, o reino da Boêmia tornou-se parte do Império Austríaco. No século XIX, as terras checas tornaram-se a potência industrial da monarquia e do núcleo da República da Checoslováquia, que foi formado em 1918, após o colapso do Império Austro-Húngaro após a Primeira Guerra Mundial. Depois de 1933, a Checoslováquia permaneceu como a única democracia na Europa Central.

Na sequência do Acordo de Munique e da anexação polonesa de Zaolzie, a Checoslováquia caiu sob ocupação alemã durante a Segunda Guerra Mundial. Em 1945, uma grande parte do país foi libertada pelo Exército Vermelho, e a gratidão subseqüente para os soviéticos, combinada com a desilusão com o Ocidente por não intervir, levou o Partido Comunista da Tchecoslováquia a alcançar a vitória nas eleições de 1946. Após o golpe de Estado em 1948, a Checoslováquia tornou-se um Estado comunista de partido único sob a influência soviética. Em 1968, aumentando a insatisfação com o regime, culminou com um movimento de reforma conhecido como a Primavera de Praga, que terminou com uma invasão dos exércitos dos países do Pacto de Varsóvia (com exceção da Roménia). A Checoslováquia permaneceu ocupada até 1989 quando, através da Revolução de Veludo, o regime comunista caiu e uma república parlamentar multipartidária foi formada. Em 1 de Janeiro de 1993, a Checoslováquia pacificamente dissolveu-se em seus estados constituintes: a República Checa e a República Eslovaca.

A República Checa é um país desenvolvido[5] com economia avançada[6] e com padrões de vida elevados.[7] A ONU classifica o país como o 14º no desenvolvimento humano ajustado à desigualdade.[8] A República Checa também classifica-se como o nono país mais pacífico na Europa, ao conseguir o melhor desempenho em governança democrática e mortalidade infantil na região. É uma democracia representativa parlamentar pluralista com a adesão na União Europeia em maio de 2004, da Organização do Tratado do Atlântico Norte (OTAN), da Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Económico (OCDE), da Organização para a Segurança e Cooperação na Europa (OSCE) e do Conselho da Europa.

Etimologia[editar | editar código-fonte]

O nome tradicional "Boêmia" deriva do latim Boiohaemum, que significa "casa do Boii". O nome atual em português vem do exônimo francês République tchèque, que por sua vez vem da palavra checa Čech.[9][10] O nome vem da tribo eslava (checos, em tcheco/checo: Čechové) e, segundo a lenda, o seu líder Čech, que os trouxe para Boêmia, para se assentar na montanha Říp. A etimologia da palavra Čech pode ser rastreada até a raiz protoeslava *čel-, que significa "membro do povo; parente", tornando-se assim cognato à palavra checa člověk (uma pessoa).[11]

História[editar | editar código-fonte]

Ver artigo principal: História da República Checa

As terras checas emergiram nos fins do século IX quando foram unificadas pelos Premyslidas (Přemyslovci). O Reino da Boémia foi uma potência regional significativa, mas conflitos religiosos como as Guerras Hussitas do século XV e a Guerra dos Trinta Anos do século XVII foram devastadoras. Mais tarde, a Boémia caiu sob influência dos Habsburgos e passou a fazer parte da Áustria-Hungria.

Checoslováquia[editar | editar código-fonte]

Ver artigo principal: História da Checoslováquia

Depois do colapso deste estado, que se seguiu à Primeira Guerra Mundial, os checos e os seus vizinhos eslovacos juntaram-se e formaram a república independente da Checoslováquia em 1918. O primeiro presidente da Checoslováquia foi Tomás Masaryk.

Este jovem país continha uma minoria alemã de grandes dimensões, na região dos Sudetas, o que iria levar à dissolução da Checoslováquia quando a Alemanha anexou a minoria por via do Acordo de Munique em 1938, e a Eslováquia também se separou. O estado checo remanescente foi ocupado pelos alemães em 1939.

Depois da Segunda Guerra Mundial, a Checoslováquia caiu na esfera de influência soviética. Em 1968, uma invasão de tropas do Pacto de Varsóvia pôs fim aos esforços dos líderes do país para liberalizar o regime e criar um "socialismo de rosto humano", durante a Primavera de Praga.

Independência[editar | editar código-fonte]

Em novembro de 1989, a Checoslováquia voltou a ser uma democracia liberal através da pacífica "Revolução de Veludo". No entanto, as aspirações nacionais eslovacas foram reforçadas e, em 1 de janeiro de 1993, o país pacificamente dividiu-se nas independentes República Checa e Eslováquia. Ambos os países passaram por reformas econômicas e privatizações, com a intenção de criar uma economia de mercado. Este processo foi geralmente bem sucedido; em 2006, a República Checa foi reconhecida pelo Banco Mundial como um "país desenvolvido"[12] e, em 2009, o Índice de Desenvolvimento Humano (IDH) classificou a nação na categoria "Desenvolvimento Humano Muito Alto".[2]

A partir de 1991, a República Checa, originalmente como parte da Checoslováquia e, desde 1993, por direito próprio, tem sido um membro do Grupo de Visegrád e de 1995, a OCDE. A República Checa aderiu à OTAN em 12 de Março de 1999 e da União Europeia em 1 de Maio de 2004. Em 21 de dezembro de 2007, a República Checa aderiram ao espaço Schengen.

Em 1 de agosto de 2007, foi criado o Instituto para o Estudo dos Regimes Totalitários, encarregado de investigar e revelar ao público os fatos históricos sobre os regimes nazista e comunista implantados no país. E, em 3 de junho do ano seguinte, no Palácio de Wallenstein, sede do senado tcheco, foi firmada a Declaração de Praga sobre Consciência Europeia e Comunismo que equipara os crimes contra a humanidade cometidos pelo nazifascismo e pelo marxismo-leninismo.

Geografia[editar | editar código-fonte]

Ver artigo principal: Geografia da República Checa
Imagem de satélite da República Checa

A República Checa encontra-se principalmente entre as latitudes 48° e 51° N (a pequena área fica ao norte de 51°) e longitudes 12° e 19° E.

A paisagem Checa é extremamente variada. Boêmia, a oeste, consiste numa bacia drenada pelos rios Elba (Labe, em checo) e Moldava (Vltava, em checo), respectivamente. Esta região é cercada principalmente por montanhas baixas, como as Montanhas dos Gigantes e os Sudetos, sendo que este último é o ponto de delimitação da fronteira do país com a Polônia. O ponto mais alto do país, Sněžka, possui 1.602 metros e está localizado nos Sudetos. Na parte oriental do país, chamada de Morávia, a paisagem também é bastante montanhosa. Esta última é drenada principalmente pelo rio Morava, mas também percebe-se a influência do rio Oder (Odra, em checo).

O relevo é montanhoso, devido à cadeia montanhosa dos Cárpatos, a nordeste, na divisa com sua ex-irmã política Eslováquia. Ao norte, na tríplice fronteira com Polônia e Alemanha, localizam-se os montes Sudetos, com o ponto mais elevado do país (1.602 m.) no pico Sněžka. A vegetação é basicamente a Floresta Temperada, que possui folhas em forma de agulha que caem no inverno (caducifólia).

Parque Nacional Podyjí

Clima[editar | editar código-fonte]

A República Checa tem um clima temperado-continental, com verões moderados e invernos frios, nublados e com neve. A diferença de temperatura entre o verão e o inverno é relativamente elevada, devido à posição geográfica do país, que não tem litoral.[13]

A temperatura mais baixa já medida foi em Litvínovice perto de České Budějovice, em 1929, a -42,2°C e as mais quentes medidos chegaram a 40,4°C em Dobřichovice em 2012.[14]

O índice pluviométrico é maior durante o verão. Chuvas esporádicas são relativamente constantes ao longo do ano (em Praga, o número médio de dias por mês com ao menos 0,1 mm de chuva varia de 12 em setembro e outubro para 16 em novembro), mas chuvas intensas (dias com mais de 10 mm por dia) são mais frequentes nos meses de maio a agosto (média em torno de dois desses dias por mês).[15]

Panorama dos Beskides, na região da Morávia-Silésia, durante o inverno.

Demografia[editar | editar código-fonte]

Ver artigo principal: Demografia da República Checa
Evolução demográfica da República Checa de 1960 a 2014

Em 2017, a população do país era estimada em 10,58 milhões de pessoas. De acordo com o censo de 2011, a maioria dos habitantes da República Checa são os checos (63,7%), seguido pelos moravianos (4,9%), eslovacos (1,4%), poloneses (0,4%), alemães (0,2%) e silesianos (0,1%). Como a "nacionalidade" era um item opcional, um número substancial de pessoas deixaram o campo em branco (26,0%).[16] De acordo com algumas estimativas, existem cerca de 250 mil ciganos no país.[17][18]

Havia 437.581 estrangeiros residentes no país em setembro de 2013, de acordo com o Serviço de Estatística Checo, sendo que os maiores grupos eram os ucranianos (106.714), eslovacos (89.273), vietnamitas (61.102), russos (32.828), poloneses (19.378), alemães (18.099), búlgaros (8.837), estadunidenses (6.695), romenos (6.425), moldavos (5.860), chineses (5.427), britânicos (5.413), mongóis (5.308), cazaques (4.850) e bielorrussos (4.562).[19] A fronteira entre a República Checa e a Eslováquia é aberta para pessoas com cidadania da antiga Checoslováquia.

Cidades mais populosas[editar | editar código-fonte]

Religião[editar | editar código-fonte]

Religião na República Checa (2011)[20]
Sem declaração
  
45%
Ateísmo
  
34%
Catolicismo romano
  
10%
Outras religiões
  
9%
Protestantismo
  
0,8%

O catolicismo foi a principal religião da República Checa (96,5% em 1910). Porém, começou a declinar após a I Guerra Mundial e a dissolução do Império Áustro-Húngaro, devido a um movimento popular antiaustríaco e anticlerical. Durante o regime comunista sob a Tchecoslováquia, as propriedades da Igreja foram confiscadas e a atuação religiosa supervisionada. Com o fim do comunismo, em 1991, 39% dos checos ainda eram católicos, mas a porcentagem vem declinando ininterruptamente, chegando a apenas 10% de católicos em 2011 (praticamente a mesma porcentagem de católicos da Inglaterra, um país de maioria protestante).[21]

As leis que estabelecem a liberdade religiosa foram criadas pouco após a revolução de 1989, revogando as leis que a cerceavam, promovidas pelo regime comunista. Apesar disso, a República Checa tem uma das populações menos religiosas do mundo, sendo o país com a terceira população mais ateia do mundo, atrás apenas da China e do Japão.[22]Historicamente, o povo checo tem sido caracterizado como "tolerante e até mesmo indiferente à religião".[23] Segundo o censo de 2011, 34% da população declarou que não tinha religião, 10,3% era católica romana, 0,8% era protestante e 9% seguidora de outras formas de religião. 45% da população não respondeu à pergunta sobre religião.[20]

Governo e política[editar | editar código-fonte]

Ver artigo principal: Política da República Checa
Academia Straka, a sede oficial do governo
Palácio de Wallenstein, sede do senado

O cenário político da República Checa abrange um amplo espectro de partidos políticos, desde o semi-reformado Partido Comunista da Boêmia e Morávia na extrema-esquerda até os vários partidos nacionalistas na extrema direita. Geralmente, a direita liberal é dividida, exceto no caso específico do gigantesco Partido Democrático Cívico, e tem falhado a várias tentativas de unificação.

O eleitorado checo se mostrou dividido nas eleições parlamentares de junho de 2002, dando maioria à coalizão dos social-democratas (ČSSD), de centro-esquerda, e dos comunistas. Não houve possibilidade de formar-se um governo funcional por causa do ferrenho anticomunismo de Vladimír Špidla. Os resultados levaram a um governo de coalizão do ČSSD com os democrata-cristãos (KDU-ČSL) e os liberais (US-DEU), enquanto os democratas cívicos (ODS) e comunistas (KSČM) ficaram na oposição. Após os resultados da eleição de junho de 2004 para o Parlamento Europeu, o governo promoveu uma reforma ministerial com a mesma base aliada, mas excluindo Špidla após uma revolta em seu próprio partido. Nas eleições de 2006, o parlamento entrou em um impasse, pois dois grupos se dividiram em exatamente 50 por cento das cadeiras, demorando meses até que o partido de direita, ODS, conseguiu fazer de Mirek Topolánek primeiro-ministro, em coligação com o Partido Cristão-Democrata (KDU-ČSL) e o Partido Verde. Foi a primeira vez na história que o Partido Verde checo conseguiu os necessários mínimos 5 por cento dos votos para entrarem no Parlamento. O partido US-DEU foi encerrado, depois de serem rejeitados nas urnas.[carece de fontes?]

O primeiro-ministro é o chefe de governo e mantém poderes consideráveis, incluindo o direito de determinar a maior parte da política interna e externa, mobilizar a maioria parlamentar e nomear ministros. Václav Klaus, agora ex-presidente da República Checa, ex-presidente dos democratas cívicos (ODS). Como chefe-de-Estado formal, tem poderes específicos como o direito de veto, nomear juízes do Tribunal Constitucional, indicar o primeiro-ministro e dissolver o parlamento sob raras e especiais condições.

O parlamento é bicameral, com uma Câmara dos Deputados e um senado. Após a divisão da antiga Tchecoslováquia, os poderes e responsabilidades do agora extinto parlamento federal foram transferidos para o Conselho Nacional Tcheco, que se renomeou como Câmara dos Deputados. Os deputados são eleitos a cada quatro anos em eleições proporcionais com cláusula de barreira de 5% dos votos. Há 14 distritos eleitorais que coincidem com as regiões administrativas do país.

Como o sistema nas condições checas produz repetidamente governos fracos (um problema específico é que o apoio recebido pelos comunistas, cerca de 20% do eleitorado, é rejeitado por todos os outros partidos) há debates constantes sobre mudanças, mas com poucas chances reais de fazer avançar as reformas. Uma tentativa de ampliar elementos de maioria "tweaking" os parâmetros do sistema (mais e menores distritos, por exemplo) proposta pelo ČSSD e o ODS durante seu "acordo de oposição" em 1998-2002, foi veementemente rejeitada por partidos menores e impedida pelo Tribunal Constitucional como contrária demais ao princípio de representação proporcional.[carece de fontes?]

O primeiro senado foi eleito em 1996; seus membros têm mandato de seis anos, sendo um terço dos senadores renovados a cada dois anos. Este sistema segue o modelo do senado dos EUA mas cada distrito tem aproximadamente o mesmo tamanho e a eleição acontece em dois turnos. O senado é relativamente impopular na opinião pública e sofre com baixo comparecimento eleitoral (até 10% em alguns distritos). A instância judicial máxima do país é a Suprema Corte. O Tribunal Constitucional, que arbitra questões constitucionais, é nomeado pelo presidente e seus 15 juízes têm mandatos de 10 anos.

Relações internacionais[editar | editar código-fonte]

A República Checa é membro das Nações Unidas, da União Europeia, da OTAN, da OCDE, do Conselho da Europa e é um observador junto à Organização dos Estados Americanos (OEA). Todos os países com relações diplomáticas com a República Checa tem embaixada localizada em Praga e alguns deles têm consulados por todo o país.[24]

O primeiro-ministro e o Ministro das Relações Exteriores têm os papéis principais na definição da política externa do país. A adesão à União Europeia foi fundamental para a política externa da República Checa. O país assumiu pela primeira vez a presidência do Conselho da União Europeia no primeiro semestre de 2009.

A República Checa tem fortes laços com a Eslováquia, a Polônia e a Hungria como membro do Grupo de Visegrad,[25] bem como com Alemanha,[26] Israel,[27] Estados Unidos[28] e os outros Estados-membros da União Europeia. As autoridades checas têm apoiado dissidentes na Birmânia, Bielorrússia, Moldávia e Cuba.[29]

Forças Armadas[editar | editar código-fonte]

As forças armadas tchecas consistem de um exército profissional e uma força aérea. Como o país não tem acesso ao mar não tem uma marinha. O Presidente da República é o comandante em chefe. Em 2004 os militares passaram por uma reforma interna e entre várias mudanças tomadas foi abolido o serviço militar obrigatório. A República Tcheca é membro da OTAN desde março de 1999. Os gastos com defesa giram em torno de 1,8% do PIB (em 2006). Atualmente, o país tem tropas no Afeganistão (como parte da ISAF) e no Kosovo (como parte da KFOR).[30]

Como ex membro do Bloco Soviético e agora aliado do Ocidente, os Tchecos possuem equipamentos militares dos dois lados da Guerra Fria. Sua força aérea é composta na linha de frente por caças JAS 39 Gripen e Aero L-159 Alca e helicópteros modernizados Mi-35. O exército possuí tanques Pandur II, OT-64, OT-90, BVP-2 e poderosos tanques T-72 (T-72M4CZ). Seu efetivo completo gira em torno de 21 mil soldados.[30]

Subdivisões[editar | editar código-fonte]

Ver artigo principal: Subdivisões da República Checa

A República Checa consiste de 13 regiões (checo: kraje, singular - kraj) e de uma cidade capital (hlavní město), marcada por um *:

CoA CZ regions.png
Região (em checo) Capital
Karlovy Vary (Karlovarský kraj) Karlovy Vary
Ústí nad Labem (Ústecký kraj) Ústí nad Labem
Liberec (Liberecký kraj) Liberec
Hradec Králové (Královéhradecký kraj) Hradec Králové
Pardubice (Pardubický kraj) Pardubice
Olomouc (Olomoucký kraj) Olomouc
Morávia-Silésia (Moravskoslezský kraj) Ostrava
Plzeň (Plzeňský kraj) Plzeň
Boémia Central (Středočeský kraj) Praga (Praha)
Praga* (Praha)  
Boémia do Sul (Jihočeský kraj) České Budějovice
Vysočina Jihlava
Morávia do Sul (Jihomoravský kraj) Brno
Zlín (Zlínský kraj) Zlín

Economia[editar | editar código-fonte]

Ver artigo principal: Economia da República Checa

A República Checa possui uma economia desenvolvida,[31] de alta renda[32] e com um PIB per capita que é 84% da média da União Europeia (UE).[33] Um dos mais estáveis e prósperos Estados pós-comunistas, a República Checa registrou um crescimento de mais de 6% ao ano nos três anos antes da eclosão da Grande Recessão, no final da década de 2000. O crescimento tem sido liderado pelas exportações para outros países da UE, especialmente a Alemanha, e por investimentos estrangeiros, enquanto a demanda doméstica está revivendo. A maior parte da economia foi privatizada, incluindo os bancos e as telecomunicações. Uma pesquisa de 2009 da Associação Econômica Checa concluiu que a maioria dos economistas checos era favorável a liberalização contínua da maioria dos setores da economia.[34]

O país é membro do Espaço Schengen desde 1 de maio de 2004, tendo abolidos os controles nas fronteiras, abrindo completamente suas fronteiras com todos os seus vizinhos (Alemanha, Áustria, Polônia e Eslováquia) em 21 de dezembro de 2007.[35] A República Checa tornou-se um membro da Organização Mundial do Comércio (OMC) em 1 de janeiro de 1995. Estima-se que o país se torne a 49º maior economia do mundo até 2050, com um PIB de 342 bilhões de dólares.[36]

A Škoda Auto é uma das maiores fabricantes de automóveis da Europa Central

A política monetária é conduzida pelo Banco Nacional Checo, cuja independência é garantida pela Constituição.[37] A moeda oficial é a coroa checa, mas quando se juntou a UE, a República Checa passou a ser obrigada a adoptar o euro. No entanto, a data para que esta adoção aconteça ainda não foi determinada.

O Programa Internacional de Avaliação de Alunos (PISA), coordenado pela Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE), atualmente classifica o sistema de ensino checo como o 15º melhor do mundo, superior à média da organização.[38] A República Checa está classificada em 24º no Índice de Liberdade Econômica de 2015. Entre as principais empresas de transporte checas estão a Škoda Auto (automóveis), Škoda Transportation (bondes, trólebus, metrô) e a Tatra (o terceiro mais antigo fabricante de carros do mundo).

Turismo[editar | editar código-fonte]

Vista de Praga

A economia checa recebe uma renda substancial da indústria do turismo. Praga é a quinta cidade mais visitada da Europa depois de Londres, Paris, Istambul e Roma.[39] Em 2001, o total de receitas provenientes do turismo atingiu 118 bilhões de coroas checas, perfazendo 5,5% do PIB e 9% das receitas globais das exportações. A indústria emprega mais de 110 mil pessoas, ou mais de 1% da população.[40]

No entanto, a reputação turística do país tem sofrido por conta de relatos de guias e turistas sobre sobretaxa de motoristas de táxi e problemas com batedores de carteiras, principalmente em Praga.[41][42] Desde 2005, o prefeito de Praga, Pavel Bem, tem trabalhado para melhorar esta reputação, combatendo pequenos crimes.[42] Apesar de alguns problemas, Praga é considerada uma cidade geralmente segura.[43]

A República Checa como um todo geralmente tem uma baixa taxa de criminalidade. Para os turistas, a República Checa é considerado um destino seguro para visitas. A baixa taxa de criminalidade faz a maioria das cidades e vilas muito seguras para caminhadas e passeios.[44]

Infraestrutura[editar | editar código-fonte]

Transportes[editar | editar código-fonte]

A rede ferroviária do país é a mais densa da Europa

O Aeroporto de Praga é o principal aeroporto internacional do país. Em 2010, movimentou 11,6 milhões de passageiros, o que o torna o quinto aeroporto mais movimentado da Europa Central e Oriental. No total, a República Checa tem 46 aeroportos com pistas pavimentadas, seis dos quais prestam serviços aéreos internacionais em Brno, Karlovy Vary, Mošnov (perto de Ostrava), Pardubice, Praga e Kunovice (perto de Uherské Hradiště).

O Dráhy České (as ferrovias checas) é o principal operador ferroviário no país, com cerca de 180 milhões de passageiros transportados anualmente. Sua divisão de carga, a ČD Cargo, é a quinto maior operadora de carga ferroviária na União Europeia. Com 9.505 quilômetros de trilhos, a República Checa tem uma das redes ferroviárias mais densas do continente europeu.[45]

A Rússia, através de uma vasta rede de gasodutos que passam através da Ucrânia e, em menor medida, da Noruega, por meio de dutos através da Alemanha, fornece gás natural à República Checa. A rede de estradas na República Checa se estende por 55.653 km.[46] Há 738,4 km de autoestradas e 439,1 km de vias expressas.[47]

Mídia e comunicações[editar | editar código-fonte]

Uma vez que a República Checa é uma república democrática, os jornalistas e meios de comunicação devem ser livres para escrever sobre tudo, exceto apoiar o nazismo, racismo e violar a lei checa. O país foi classificado como a 13ª imprensa mais livre no Índice Mundial de Liberdade do Repórteres Sem Fronteiras em 2014.

Os meios de comunicação mais confiáveis na República Checa são os serviços público .O Checa Television', o único serviço nacional de televisão pública, proprietário do canal de notícias 24 horas ČT24, é a principal empresa de comunicações estatal.[48] Outro serviço públicos é a Agência de Notícias Checa (CTK), e os serviços de televisão de propriedade privada, tais como TV Nova, TV Prima e TV Barrandov também são muito populares, com TV Nova ser o canal mais popular na República Checa.

Jornais são bastante populares na República Checa. Os mais vendidos jornais diários nacionais são Blesk (média de 1.15m leitores diários), Mladá Fronta DNES (média de 752,000 leitores diários) e Daily (média de 72.000 leitores diários).[49]

Cultura[editar | editar código-fonte]

Ver artigo principal: Cultura da República Checa

Entre os cineastas checos da atualidade com projecção internacional encontram-se Jan Svěrák,[50] Jan Švankmajer,[51] Jan Hrebejk, Milan Cieslar, Frank Mellaneh e Gregor Stenpovich.

Entre os compositores checos mais famosos estão Antonín Dvořák, Bedřich Smetana e Leoš Janáček. A música folclórica e boêmia deram ao mundo a polka.[52]

O pintor Alfons Maria Mucha é o artista visual mais conhecido nascido na República Checa, com sua fama dando-se especialmente pelas pinturas produzidas à Sarah Bernhardt em suas atuações no teatro, baseando nela suas obras emblemáticas do Art nouveau.[53][54]

Literatura[editar | editar código-fonte]

A literatura checa tem sido importante desde o final de 1800, durante o período da Áustria-Hungria, e mais tarde nos períodos governamentais nazistas e comunistas. Talvez o mais famoso escritor tenha sido Franz Kafka que, no entanto, escreveu a sua produção principalmente em alemão, mesmo que ele tenha tido a língua checa como materna. Outro famoso escritor foi Milan Kundera, que fugiu para a França em 1975 e teve suas obras proibidas na então Tchecoslováquia. Outros escritores famosos incluem Karel Capek, Bohumil Hrabal, Pavel Kohout, Václav Havel e Ivan Klíma. Jaroslav Hašek também é um dos mais destacados escritores da República Checa, uma vez que seu livro O Bom Soldado Švejk, é um dos mais conhecidos que trata da Primeira Guerra Mundial.[55][56]

Esportes[editar | editar código-fonte]

O hóquei no gelo é, ao lado do futebol, o esporte mais popular da República Checa, tendo como atuais jogadores populares Patrik Elias, Jaromir Jagr, Tomas Kaberle, Filip Kuba, Michal Rozsival, Radim Vrbata, entre outros.

Os desportistas mais renomados da República Checa (incluindo também os atletas do tempo da Tchecoslováquia) são: Martina Navrátilová e Ivan Lendl (tênis), Emil Zatopek, Roman Šebrle, Tomáš Dvořák e Jan Železný (atletismo), Frantisek Planicka, Josef Masopust, Tomas Skuhravý, Petr Cech, Pavel Nedved e Milan Baros (todos do futebol) e Tomas Enge (automobilismo).

Ver também[editar | editar código-fonte]

Notas

  1. Em 1993, o Ministério das Relações Exteriores da República Tcheca, em memorando dirigido a todas as embaixadas e missões diplomáticas do país, recomendou o uso da forma Česká republika (em português, 'República Checa' ou 'República Tcheca') somente em documentos oficiais ou nos títulos de instituições oficiais. Em todos os demais casos, deveria ser dada preferência à forma Česko ('Chéquia' ou 'Tchéquia', que, entretanto, são formas muito pouco usuais nos países de língua portuguesa). Ver Czechia - The Czech Republic.

Referências

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