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Ponte Maurício de Nassau

Regina Coeli Vieira Machado

Servidora da Fundação Joaquim Nabuco

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Denominada ponte do Recife até o ano de 1865, liga o bairro de Santo Antônio ao bairro do Recife antigo.

 

Foi a primeira ponte de madeira construída sobre o rio Capibaribe, e a primeira ponte de grande porte no Brasil, inaugurada em 28 de fevereiro de 1643, sob a administração do príncipe holandês Maurício de Nassau. Na ocasião do evento foi realizada uma grande festa, cujo episódio mais importante foi a história do boi voador, que marcou a história da cidade Maurícia.

Nas suas cabeceiras existiam dois arcos, um do lado do bairro do Recife, denominado arco da Conceição, e outro do lado oposto chamado arco de Santo Antônio.

 

Sua estrutura possuía uma parte levadiça que permitia a passagem de embarcações, através do pagamento de pedágio, cuja cobrança ficava a cargo de companhia holandesa.

 

Esta ponte sofreu várias reformas e melhoramentos nos anos de 1683 e 1742, e em 1865 foi substituída por uma de ferro, que se chamou Ponte 7 de Setembro, mas teve pouca durabilidade, por conta da maresia e da rápida deterioração.

 

Em 1917, sob a administração do governo de Manoel Borba, foi reconstruída em concreto armado e reinaugurada com o nome Ponte Maurício de Nassau, que se encontra em bom estado de conservação até hoje.

 

Nas suas colunas laterais, existem quatro grandes estátuas de bronze, duas em cada extremidade da ponte, duas viradas para o bairro de Santo Antônio e duas para o bairro do Recife antigo, acompanhadas por duas placas comemorativas apostas pelo Instituto Arqueológico, Histórico e Geográfico Pernambucano, onde se lê em uma delas,

 

 

na entrada desta ponte, a primeira feita no Brasil e levantada neste local por Maurício de Nassau, o fundador da cidade, existiu o arco da Conceição, com uma das portas que se fechava, edificada em 1645 e demolida em 1913, por exigência do trânsito.

 

Acentue-se, mais uma vez, que continua a fazer falta ao Recife, uma estátua do conde Maurício de Nassau, talvez o maior dos benfeitores deste burgo, por algum tempo governado pelo fidalgo nórdico nascido na Alemanha. (Gilberto Freyre)

                                                             

 

 

Recife, 15 de julho de 2003.

(Texto atualizado em 11 de outubro de 2007).

 

 

FONTES CONSULTADAS:

 

FRANCA, Rubem. Monumentos do Recife: estátuas e bustos, igrejas e prédios, lápides, placas e inscrições históricas do Recife. Recife: Secretaria de Educação e Cultura, 1977. 382 p.

 

GONÇALVES, Fernando Antonio. O Capibaribe e as pontes: dos ontens bravios aos futuros já chegados. Recife: Comunigraf, 1997. 86 p. 

 

 

 

COMO CITAR ESTE TEXTO:

 

Fonte: MACHADO, Regina Coeli Vieira. Ponte Maurício de Nassau.. Pesquisa Escolar Online, Fundação Joaquim Nabuco, Recife. Disponível em: <http://basilio.fundaj.gov.br/pesquisaescolar/>. Acesso em:dia  mês ano. Ex: 6 ago. 2009.

 
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