se alguém foi promiscuo numa ocasiao da sua vida, pq andava perdido, pq n sabia o q queria, pq se achava apaixonado p a e depois n estava... depoi sse acho apaixonado p b mas tb n estava and soyon - promiscuidade de ocasiao... isso é diferente de gostar de andar em relaçoes superficiais, sem sentido, sem se preocupar c o q os outros sofrem pelas suas atitudes mais umbiguistas - promiscuidade constitucional (ou de carácter).
Adorei o conceito de
promiscuidade constitucional. E entendo o que queres dizer, penso que sim.
Mas além dessas duas variantes, admito a existência de outros factores - contínuos ou isolados no tempo - que possam toldar/moldar as acções das pessoas. E o que elas fazem, ou como se relacionam.
De forma mais consciente ou inconsciente. E por isso não generalizo - sei que não o fizeste -, nem tão pouco julgo, ou evito julgar.
Os actos - mesmo que as consequências sejam dolorosas para quem sofre - ficam para quem os pratica. E a vida, lá está, é uma contínua aprendizagem.
é um rótulo sim, mas pensamos p nomeaçao e como tal a rotulagem torna-se necessária, ou n teriamos conversas mas monólogos intermináveis plenos de poesia... mas sem haver entendimento (q é para isso q serve a linguagem afinal de contas) entre emissor e receptor.
como detentora do rótulo, caracterizo o q sinto como já aqui foi descrito: apaixono-me [ponto]
Minha cara Plantinha (não, não estou a ser moralista, estou a falar para uma pessoa que tenho como amiga).
Quanto a isto dos rótulos sinto-me a discordar de ti.
Serão mesmo os rótulos necessários?
Talvez sim, quando pensamos nas coisas de modo mais analítico. A tal necessidade de classificar, para encontrar uma ordem. E fazêmo-lo em tantas coisas na nossa vida.
No que toca a isto dos relacionamentos, penso que as coisas são muito, mas muito mais, subjectivas.
A raça humana é do caraças (e perdoa-me o meu francês). Mas porque razão me interessará rotular A ou B de promíscuo, ou C e D com um comportamento menos susceptível de ferir os outros ? Se calhar mais certinhos nos seus relacionamentos.
Não me interessa de todo.
Pelo menos fazer um julgamento (detesto esta palavra) exterior de comportamentos.
Porque a selecção das pessoas - como em quase tudo na vida - o farei no meu íntimo e para mim, e com base no que vou vivendo e com quem me vou relacionando, afectivamente se for o caso.
Não tenho que rotular. Talvez tenha (e isto cada um saberá de si) que me defender ou quiçá compreender.
A vida tem-me ensinado (acredita que sim), que formar juízos pode ser complicado. E que nem tudo é a preto e branco. Existem muitas coisas invisiveis, outras desfocadas, mesmo a um olhar atento.
há uma subtil diferença entre estes e aqueles q o fizeram, magoaram alguem e estao-se nas tintas... se calhar até acham piada ao sofrimento alheio, mais um troféu! e depois voltam a fazer isso c mais um(a), dois/duas, tres, os que houver oportunidade... essa é a tal promiscuidade q censuro (sim, n tenho pq censurar mas faço-o... irrita-me gente q goste de magoar os outros simplesmente pq pode).
Não deixo de censurar e ficar triste quando penso nisso.
Mas porque lhes hei-de dar importância?
Se calhar já fui magoada, se calhar já magoei, mas sem intenção.
A questão está em aprendermos a contornar obstáculos. A contornar quem está cheio de si, inconsciente ao ponto de não entender como e onde magoa. A tal selecção que vamos fazendo ao longo da vida.
O problema aqui, é que o meio é pequeno e as vidas cruzam-se com mais facilidade.
É um facto, o meio é mais pequeno e por isso as coisas ganhem uma outra intensidade ou relevância.
Porque A conhece B, que conhece C, e as vidas cruzam-se. E com elas as tristezas ou alegrias.
Muitas vezes tristezas. O acabar de uma relação não tem que ser triste, mas quase sempre provoca dor. E a dor traz muitas vezes mágoa, ressentimento... e acaba tudo nos rótulos.
Mas não tem que ser assim. Se formos (sou uma idealista) honestos na confiança, nos princípios, na entrega.
Eu pelo contrário penso que tudo o que nos acontece são experiências. Gosto de encarar as coisas assim e nem por isso as pessoas perdem importância na minha vida. E também não sou dada a sentimentos superficiais e quem anda por aqui e me conhece sabe disso.
Por vezes as experiências são difíceis de entender, e parecem
a priori sem razão, sem sentido.
Mas uma amiga minha dizia (e lá venho eu com ela): "o tempo não respeita nada que se faça sem ele".
A questão está no tempo, e por vezes dar-lhe espaço para que possa maturar em nós e trazer assim novos ensinamentos, que nos fazem mais fortes, mais consolidados como pessoas.
E finalmente, Sea (de quem faço questão de ser amiga), quem te conhece pode dizer que não és nada dada a sentimentos superficiais.
Existem humanos promíscuos, alguns são bissexuais, outros heterossexuais, outros homossexuais, alguns gostam de queijo, outros de chocolate, alguns são altos, outros são baixos, gordos, magros, etc...nada tem a ver com a bissexualidade...
Amei a argumentação. Sobretudo quando entrou a parte do queijo e do chocolate.
Este é o meu sentido de humor em remate final, no adiantado da hora.