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30 de abril de 2008
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Como a música pop ajudou a Globo, de novo,
a levantar o ibope da novelinha Malhação


Marcelo Marthe

Fotos Divulgação
A mocinha guitarrista (à esq.): agora há não uma, mas duas Vagabandas

Em estado crítico no ibope até recentemente, a novelinha Malhação saiu da UTI. Sua audiência atual, de 24 pontos, não chega a ser um estouro, mas representa um alívio para a Globo (no fundo do poço, não passava dos 14 pontos). Para reanimar a atração, recorreu-se ao mesmo ingrediente que, há três anos, levou Malhação ao auge do sucesso em mais de uma década no ar: a música pop. Naquele período, os dramas adolescentes eram embalados pelas canções da fictícia Vagabanda, que impulsionou a carreira da atriz e dublê de cantora Marjorie Estiano. Agora, o pano de fundo é a rivalidade entre dois conjuntos. De um lado está uma certa The Banda, capitaneada pela protagonista Angelina (Sophie Charlotte) – que na semana passada deixou de lado o figurino certinho e adotou um visual "emo". Do outro, há a banda Faniquito, liderada por sua inimiga Yasmin (Mariana Rios). Assim como a personagem que deu fama a Marjorie Estiano, essa última é vilã – e também está alcançando alguma projeção fora da trama. Mineira de Araxá, a morena Mariana conquistou um lugar no elenco por saber cantar. "Decidi ser cantora aos 4 anos, ao ganhar de minha mãe um microfone da Xuxa", diz ela, que já gravou jingles publicitários e participou dos musicais ripongas de Oswaldo Montenegro. Em Malhação, Mariana, de 22 anos, entoa a musiquinha com levada de axé Passa Amanhã: "Tô bege / tô rosa / Então chupa essa manga que agora eu vou cantar". Dá até saudade da Vagabanda.

Mariana Rios, intérprete da vilã cantante Yasmin: "Tô bege, tô rosa"

Dos sucessos do Disney Channel, como High School Musical e Hannah Montana, à novelinha mexicana Rebelde, os musicais adolescentes revelaram-se um filão e tanto. No Brasil, não há uma tradição de formação desses talentos na TV. Malhação até poderia suprir essa lacuna, mas a Globo reluta em apostar nisso a fundo. "Se nos voltássemos demais para a música, haveria o risco de afugentar o público adulto, que responde por boa parte da audiência dos fins de tarde", diz o diretor Ricardo Waddington. O seriado tem um produtor musical – Rogério Vaz, filho de Mário Lúcio Vaz, todo-poderoso da área artística da emissora (que em breve deixará o cargo). Mas não há uma política para sustentar suas revelações para além do programa. Enquanto o primeiro disco de Marjorie Estiano vendeu 165 000 cópias, o segundo não chegou a 20 000. No momento, ela se dedica apenas a sua personagem na novela das 8. A carreira musical está devagar, quase parando. "Só vou retornar à estrada quando Duas Caras terminar", diz ela.



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