"Não serei candidato em nome de nenhum partido. Serei candidato por Portugal "
Domingos Lopes sobre Manuel Alegre:
“Tem o que ninguém tem, com capacidade de ganhar”
“O Manuel tem o que poucos políticos têm: um percurso feito de personalidade e de querer aquilo em que crê. Não se acomodou, em momento algum”, escreve Domingos Lopes no Público, em artigo sobre Manuel Alegre intitulado “O que é que o Manuel tem?”. Para o autor, “goste-se ou não, o Manuel tem o perfil para neste momento histórico poder bater o candidato de direita” e essa é uma possibilidade que não se pode perder.
Alegre janta em Bragança a 5 de Março - num encontro co-organizado por Aires Ferreira, presidente da Câmara de Moncorvo e mandatário de Alegre em 2006, e Mota Andrade, o líder da Federação de Bragança,– e almoça no distrito vizinho de Vila Real logo no dia seguinte. Seguem-se Viana e Beja, conforme noticiava o Expresso de ontem.
Estes encontros são promovidos por apoiantes e militantes socialistas que convidaram Manuel Alegre a deslocar-se aos seus distritos na qualidade de pré-candidato às presidenciais de 2011.
O humor é por vezes a melhor forma de crítica. Luís Afonso, no Bartoon de hoje, depois de ouvir Manuel Alegre, põe na boca de Aristóteles o que pensam muitos cidadãos acerca do funcionamento da justiça em Portugal.
"Sou contra a justiça na praça pública, mas é preciso que a justiça funcione" afirmou Manuel Alegre aos jornalistas, ontem, à margem da cerimónia que decorreu em Coimbra onde recebeu o Tributo Consagração atribuído pela Fundação Inês de Castro. Manuel Alegre citou Aristóteles para lembrar que "a justiça é a suprema das virtudes" e realçou que "em época de crise é preciso que a justiça se afirme".
"Manuel Alegre sabe que a sua candidatura tem de ser abrangente", escreve Elísio Estanque em artigo no Público, em que responde às críticas de Vital Moreira no mesmo jornal. Para Elísio Estanque, autor do blogue "Boa Sociedade", o que afinal VM pretende é que o PS "controle" Manuel Alegre, impondo-lhe condições, quando afinal foi a "postura de autonomia" de MA que "consolidou o seu espaço de figura presidenciável."
Salvador Iborra, crítico catalão, sobre “Cão como nós”:
“Só um grande poeta pode mostrar-nos de que matéria somos feitos”
“Cão como Nós é um desses pouquíssimos livros breves feito para nos comover até ao mais íntimo” escreveu Salvador Iborra no Diari de Balears, a propósito de “Un Gos com nosaltres”, edição catalã da novela de Manuel Alegre com sucessivas edições esgotadas em português e italiano.
É já em Março que irá sair o novo livro de Manuel Alegre, intitulado "O miúdo que pregava pregos numa tábua". Escrito de forma original e inovadora, trata-se de uma incursão do autor sobre as origens da sua própria arte poética, visitando os caminhos da memória e trazendo para a reflexão experiências da sua própria infância.
Manuel Alegre recebe Tributo Consagração da Fundação Inês de Castro
Manuel Alegre recebe no próximo sábado o Tributo Consagração que lhe foi atribuído pela Fundação Inês de Castro (FIC), instituição de Coimbra, pela totalidade da sua obra. A cerimónia decorre na Quinta das Lágrimas pelas 17.00, com a presença de Gabriela Canavilhas, Ministra da Cultura, cabendo a Frederico Lourenço, escritor e professor da Faculdade de Letras da Universidade de Coimbra fazer a apresentação da obra de Manuel Alegre.
"Homem da palavra" é como o professor Carlos Diogo Moreira se refere a Manuel Alegre, em artigo publicado no DN. Carlos Moreira explica por que apoia Manuel Alegre para Presidente, concluindo que "os cidadãos reconhecem (...) quem lhes aponta portos e horizontes, quem lhes permite esperar em vez de apenas aguardar".
Foi com comoção que Manuel Alegre recebeu no passado domingo o apoio de Coelho dos Santos, um histórico resistente da cidade do Porto. Coelho dos Santos, fundador do PSD, deputado constituinte e apoiante da candidatura do General Humberto Delgado, fez questão de estar presente no almoço do 31 de Janeiro organizado pelo MICporto com Manuel Alegre.
"Agrada-me pensar que Portugal pode ter um presidente poeta"
"Por um presidente poeta" é o título do artigo que Sebastiá Bennasar publicou no Diari de Balears, no passado dia 20 de Janeiro, no quadro das suas crónicas portuguesas. Talvez o poeta, escreve, "com as suas ideias e a sua capacidade de imaginar um Portugal melhor, seja capaz de aglutinar à sua volta os votos das esquerdas"."Agrada-me pensar, conclui, que Portugal pode ter um presidente poeta".
Analistas e apoiantes apontam para combate decisivo
"Um combate decisivo" é o título do artigo hoje divulgado no Público do politólogo André Freire, que contraria com factos as teses dos que acusam Manuel Alegre de não conquistar votos ao centro. O politólogo passa em revista os pontos fortes de Manuel Alegre e Cavaco Silva, defendendo que aquilo que Alegre "fez na legislatura passada foi chamar a atenção" para o seguinte: "o registo autoritário e centrista da governação contradizia o ideário socialista e algumas promessas de 2005."
Pré-candidatura de Manuel Alegre suscita grande debate público
O anúncio da disponibilidade de Manuel Alegre para se candidatar a Belém continua a suscitar um grande debate público. Ontem foi a vez de Jorge Coelho declarar, em entrevista ao Correio da Manhã/Rádio Clube Português, o seu apoio a Manuel Alegre: “Se ele for candidato a Presidente da República ficarei muito satisfeito com isso. Claro que voto nele”. Jorge Coelho afirmou ainda que se tivesse actualmente poder de decisão dentro do PS se bateria pelo apoio a Manuel Alegre.
Hoje, após os discursos do 31 de Janeiro, o DN titula que “só Manuel Alegre agitou as comemorações da República”. O editorial do mesmo jornal considera que Alegre “sabe bem que é um candidato challenger” e que está a fazer tudo “como mandam os livros”. O jornal critica o PS por “manter este tema em suspenso, deixando-o arrastar-se”, que é “o mesmo erro de há quatro anos”. Por sua vez Nuno David, coordenador da revista ops!, em artigo no Público de ontem, responde aos ataques de Vital Moreira a Manuel Alegre, recordando que o resultado das eleições europeias mostrou que “Vital Moreira não conseguiu segurar votos à esquerda, não conseguiu captar votos ao centro, e tão-pouco conseguiu captar votos à direita. O PSD e o BE foram os grandes vencedores, e o PS saiu derrotado.”
Veja o editorial do DN AQUI Veja o artigo de Nuno David AQUI
Foi um discurso recheado de recados para o PS e para Belém e com uma forte marca social. Manuel Alegre deixou ontem claro, no Porto, que não será candidato à Presidência da República em nome de nenhum partido político e que não pretende candidatar-se para "governar", nem para "demitir o actual Governo". "Não me candidatarei para governar, nem terei como objectivo principal e imediato criar as condições para demitir o actual Governo na primeira oportunidade. É bom que isso fique claro nos espíritos de quem ainda não percebeu o que está em causa", declarou o histórico socialista, que se recusa a ser um "Presidente corta-fitas".
Manuel Alegre hoje em almoço comemorativo do 31 de Janeiro no Porto:
“Não serei candidato em nome de nenhum partido. Serei candidato por Portugal.”
“Se alguma dúvida tinha em relação a uma eventual recandidatura, o que acima de tudo me decidiu foi a obrigação de lutar com todas as forças para que as novas gerações recuperem a confiança em si mesmas, no seu futuro e no seu país” disse Manuel Alegre esta tarde no Porto, no almoço comemorativo do 31 de Janeiro promovido pelo MICporto. Para Manuel Alegre, “instalou-se a percepção de que não vale a pena sonhar, não vale a pena ter mérito, não vale a pena ter talento, não vale a pena ser sério e trabalhador, porque nada disso importa, nada disso é recompensado". "Este, considerou, é o drama do nosso tempo e da nossa juventude.” A resposta, reconhece, “não é fácil” e passa pela “integridade, decência, independência e coragem.”
Sobre a sua candidatura, Alegre afirmou, numa das frases mais aplaudidas: “Não serei candidato em nome de nenhum partido. Serei candidato por Portugal e pela necessidade de dar uma nova esperança à democracia portuguesa.”
Manuel Alegre pede a Belmiro de Azevedo para não ter juízo
Manuel Alegre achou "graça" à parte da entrevista de Belmiro de Azevedo à revista Visão em que o fundador da Sonae (grupo que detém o PÚBLICO) diz que o candidato a Presidente da República "devia ter juízo".
"Temos mais ou menos a mesma idade e eu digo-lhe a ele [Belmiro] para não ter juízo. Para continuar a intervir e a investir. Se nós tivermos juízo, o país pára", afirmou Alegre ao PÚBLICO.
Carlos César considera bom sinal Alegre não satisfazer todos os socialistas
O dirigente socialista Carlos César manifestou hoje, em Bruxelas, a sua "simpatia" com a intenção de Manuel Alegre de se candidatar à Presidência da República, e considerou até bom sinal que essa candidatura não satisfaça todo os socialistas.
Congresso do PS – Madeira aprova voto de congratulação e apoio a candidatura Manuel Alegre
Um grupo de delegados ao Congresso socialista madeirense colocou à votação um documento de congratulação por Alegre ter anunciado a sua candidatura à Presidência da República. O apoio foi aprovado por maioria, com catorze votos contra e muitos aplausos.
Uma semana após o anúncio da disponibilidade de Manuel Alegre para se candidatar, foram várias as vozes independentes a encarar as próximas presidenciais como um confronto que não está decidido à partida. Longe vão os tempos de há cinco anos, quando uma espécie de unanimismo fatalista deu por previamente assegurada a eleição de Cavaco Silva, com valores muito superiores aos que se vieram a verificar. Para João Marcelino, do DN, “Cavaco Silva tem vantagem, mas a verdade é que nunca ganhou umas eleições com sequer 51% de votos”. O director do DN considera que “o apoio do PS a Alegre tornará esta disputa muito, mas mesmo muito, equilibrada”.“Pela primeira vez, um presidente da República pode não ser reeleito. Esse risco nunca esteve, antes, sobre Eanes, Soares ou Sampaio”, conclui João Marcelino. No Público, São José Almeida considera Alegre “o candidato incontornável do PS” pois “o PS terá de avaliar se quer ficar com a responsabilidade histórica de não contribuir para a eleição de um PR de esquerda”.
Veja o artigo de João Marcelino AQUI Veja o artigo de São José Almeida AQUI
Manuel Alegre garante que o apoio do BE à sua eventual recandidatura a Belém não significa que ele esteja ‘encostado’ à esquerda: “As pontes que possa ter estabelecido com outros sectores de esquerda não legitimam ninguém a dizer que sou um candidato do Bloco”. “A candidatura será nacional, com grande marca de independência e historicamente enraizada no PS”, afirmou Manuel Alegre ao Expresso.
“Manuel Alegre foi descrevendo em versos e prosa, nos discursos e crónicas a sua própria vida” escreve Fernando Madail no DN de hoje, num belo texto intitulado "Guitarras e perdizes, robalos e futebol". É um retrato de Manuel Alegre "fora da política", feito através da obra do poeta e das palavras de amigos e companheiros como Rui Pato, músico, Nelson de Mato, editor, Romero de Magalhães, professor universitário,João Braga, fadista, Toni, treinador de futebol e Miguel Sousa Tavares, escritor. Para Fernando Madail, “talvez o verdadeiro Manuel Alegre esteja mais próximo do que surge nas páginas do best-seller Cão Como Nós”, mas “a partir de agora, vai acrescentar mais umas páginas na sua biografia de político-poeta”.
Costa mostra simpatia por candidatura de Alegre mas cola a sua decisão à do PS
Nem "sim", nem "não". Pelo menos por agora, António Costa não dá nenhuma palavra definitiva sobre a candidatura de Manuel Alegre à Presidência da República. Prefere esperar pela decisão da direcção do partido, mas as suas palavras denotam simpatia pelo candidato. Lembra que já o apoiou noutras ocasiões e espera que, no PS, tudo decorra de forma harmoniosa. Questionado várias vezes no programa Quadratura do Círculo, da SIC Notícias, transmitido ontem à noite, se apoiava ou não Alegre, Costa mostrou-se evasivo. Disse, porém, que o anúncio da candidatura era um sinal natural e que com o resultado das anteriores eleições "ganhou uma legitimidade própria que é essencial para se ser Presidente".
“Acho que é positivo que se tenha disponibilizado”
“Acho que é positivo que Manuel Alegre se tenha disponibilizado” afirmou esta noite António Costa no programa “Quadratura do círculo” na SIC Notícias. O presidente da Câmara Municipal de Lisboa explicou que a disponibilidade de Manuel Alegre “aumenta as oportunidades de escolha do Partido Socialista. No momento próprio as pessoas decidirão quem irão apoiar”.
JS vê "com bons olhos" candidatura presidencial de Alegre
O secretário-geral da Juventude Socialista, Duarte Cordeiro, afirmou hoje ver “com bons olhos” a intenção de Manuel Alegre de se candidatar à Presidência da República, considerando que o histórico socialista é um candidato “potencialmente vencedor” a Belém.
“Vemos com bons olhos a manifestação de intenção de ser candidato. Achamos que é nestas alturas que deve ser manifestada essa posição, não mais tarde”, disse Duarte Cordeiro no Parlamento, frisando que a posição é assumida enquanto secretário-geral da “jota” socialista, “em nome” da direcção nacional da estrutura.
António José Seguro antecipa-se à direcção do PS e coloca-se ao lado da candidatura de Manuel Alegre
O deputado e dirigente do PS António José Seguro colocou-se ontem ao lado dos que não esperaram por uma decisão da direcção socialista para manifestar a sua satisfação pela candidatura presidencial de Manuel Alegre. Num debate na SIC-N, Seguro, que integra a Comissão Política do PS e é considerado no interior do partido como um dos candidatos à sucessão de José Sócrates, saudou a disponibilidade de Alegre e considerou-a "muito estimulante" pela forma como o poeta "apresenta as suas ideias" e como "corporiza um sentimento de esperança".
“É um candidato muito forte” diz hoje João Cravinho ao DN sobre Manuel Alegre. Cravinho, que foi apoiante de Manuel Alegre no Congresso do PS de 2004 mas apoiou Mário Soares em 2006, diz ainda que “a maneira como (Alegre) preparou e está a lançar a sua candidatura no terreno é muito inteligente”.
Também a deputada europeia e vereadora socialista Ana Gomes considerou hoje, no mesmo jornal, que “a candidatura de Manuel Alegre é forte e já está no terreno”. Para a deputada, “a última coisa que pode acontecer é o PS dividir-se.”
Vozes insuspeitas assinalam a postura patriótica e a relevância invulgar de Manuel Alegre
No momento em que uns poucos dirigentes socialistas parecem não confiar na abrangência eleitoral de Manuel Alegre, vozes insuspeitas de outros sectores assinalam a postura nacional e patriótica de Manuel Alegre. É o caso de Jaime Nogueira Pinto, que em artigo ontem publicado no i, afirma que Manuel Alegre, sendo “um homem de esquerda nas convicções políticas”, “nunca enjeitou a preocupação e a tradição patriótica e sempre achou que o país era mais que economia”. Também a jornalista Sílvia de Oliveira, em editorial do mesmo jornal, considerou ontem que “Alegre é provavelmente o pior adversário que Cavaco poderia ter” e que “a personalidade dos candidatos pode assumir uma relevância invulgar.”
Veja o artigo de Jaime Nogueira Pinto AQUI Veja o editorial de Sílvia de Oliveira AQUI
“Candidatura de Alegre incorpora uma alma e um sonho que Cavaco Silva não leva”
O presidente do Conselho de Jurisdição Nacional do PSD, Nuno Morais Sarmento, disse ontem que “a candidatura de Alegre está a ser subestimada por Cavaco Silva e pelo País, sobretudo porque incorpora uma alma e um sonho que Cavaco Silva não leva”. As declarações foram feitas no programa da Rádio Renascença Falar Claro, onde o social-democrata defendeu que “muitos eleitores de direita vão ter pena de não votar Manuel Alegre”.
MIC Porto e MIC Coimbra promovem iniciativas com Manuel Alegre
É já no próximo dia 31 de Janeiro que Manuel Alegre participa num almoço organizado, no Porto, pelo MIC Porto, no âmbito das comemorações do 31 de Janeiro, uma data que recorda o levantamento militar republicano de 1891. Manuel Correia Fernandes, arquitecto e vereador na Câmara Municipal do Porto, afirmou ao DN que esta ida de Manuel Alegre ao Porto "é particularmente importante numa altura em que este já se disponibilizou para avançar nas próximas presidenciais".
"Para a vitória em 2011 são necessários todos os votos"
"Uma candidatura capaz de liderar um projecto mobilizador" é como Cipriano Justo, dirigente da Renovação Comunista, vê a candidatura de Manuel Alegre. Em artigo hoje divulgado no Público, Cipriano Justo sublinha a importância da "entrada a tempo inteiro da cultura na cena política portuguesa" e recorda que "para a vitória em Janeiro de 2011 vão ser necessários todos os votos".
"Já é tempo de ter um homem da cultura, um poeta, em Belém" declarou ao DN António Arnaut, que esteve com Mário Soares em 2006. Desta vez, segundo disse ao DN, Arnaut vai apoiar "o amigo Manuel Alegre" e acredita que depois do debate do Orçamento de Estado "o PS apoiará Manuel Alegre pois vai ser realista e patriótico".
Vera Jardim sobre disponibilidade de Manuel Alegre:
"Um acto de coragem cívica"
O deputado socialista Vera Jardim congratulou-se hoje com a disponibilidade de Manuel Alegre para se candidatar à Presidência da República, considerando tratar-se de um «acto de coragem cívica».
"Candidatura de Manuel Alegre vai muito para além do PS"
O presidente do PS/Açores, Carlos César, manifestou hoje satisfação pela disponibilidade de Manuel Alegre se candidatar às eleições presidenciais, frisando que a sua candidatura "vai muito além do PS" e pode agregar os que não se revêem em Cavaco Silva."É bom que Manuel Alegre manifeste a sua disponibilidade", afirmou Carlos César, em declarações aos jornalistas em Ponta Delgada, recordando que Alegre "é, depois de Mário Soares, a maior referência do PS".
As próximas eleições presidenciais serão um momento clarificador da democracia e representarão uma escolha entre o situacionismo e a vontade de mudar, afirmou Francisco Louçã hoje em Mosteirô.
PS regista disponibilidade de Alegre e tomará posição no tempo próprio
O Partido Socialista afirmou hoje, pela voz de Francisco Assis, que "respeita e regista" a intenção de Manuel Alegre se candidatar à Presidência da República, mas que o PS só tomará uma decisão no "tempo próprio".
"Nenhum candidato é tão transversal como Manuel Alegre"
"Pela natureza do que propõe" e "pela qualidade política, ética e cultural", Manuel Alegre tem, para José Manuel Mendes,"uma forte irradiação junto dos sectores mais diversos." O professor da Universidade do Minho, em entrevista ao Diário Económico, considera mesmo que "nenhum candidato é tão transversal como ele".
Autarcas do PS, ex-dirigentes do PCP e membros do BE no jantar de Portimão
Vários autarcas do PS algarvios estiveram esta noite no jantar de Portimão, como os presidentes das câmaras municipais de Portimão, Aljezur, Vila do Bispo e São Brás de Alportel. Também estiveram presentes autarcas socialistas de Lisboa, como os jovens presidentes das juntas de S. Condestável e Campolide. Dirigentes históricos do PS, como Luís Filipe Madeira, também marcaram presença. Carlos Brito e Carlos Luís Figueira, dissidentes do PCP, quiseram igualmente dar apoio a Manuel Alegre, bem como responsáveis das estruturas locais do Bloco de Esquerda.
"Estou disponível para esse combate" disse Manuel Alegre esta noite em Portimão. Depois de recordar Teixeira Gomes, Presidente e poeta natural de Portimão, Manuel Alegre afirmou que "Portugal vale a pena" e que é preciso "acreditar e agir".
Manuel Alegre em entrevista exclusiva ao Expresso:
"Cavaco não resiste à tentação de governar"
O histórico socialista está a um passo de anunciar a (re)candidatura às presidenciais. O país, segundo afirma, precisa de um Presidente com uma visão histórica e cultural que o actual PR não tem.
Veja a entrevista na íntegra AQUI
[jornal Expresso - versão impressa, 09.01.2010]
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888 inscritos no Facebook em três dias
Está a revelar-se um êxito a página de apoiantes de Manuel Alegre na rede social Facebook com o título “Manuel Alegre para Presidente da República em 2011”. Esta manhã, o número de inscritos ascendia aos 888.
Apoiantes de Manuel Alegre criam página no facebook e twitter
Uma página de apoiantes de Manuel Alegre acaba de surgir no facebook, sob o título “Manuel Alegre para Presidente da República em 2011” e com a frase “Portugal vale a pena. Portugal é de todos” no mural. A página reunia esta manhã 371 fãs. A chegada ao Twitter dos apoiantes alegristas está prevista para a próxima madrugada.
“Desarrumar as coisas sossegadas” é o título da crónica de Eugénio Lisboa sobre Manuel Alegre publicada no passado dia 30 no Jornal de Letras. A pretexto da edição de “Poesia”, com toda a obra poética de Manuel Alegre, Eugénio Lisboa recorda a Praça da Canção para afirmar que Alegre depressa se tornou num poeta popular “no melhor sentido do termo”, “repleto de tradição, conteúdo e oficina”.
"Devem-se a Manuel Alegre os melhores poemas que até hoje se publicaram sobre a guerra de África" escreve Beja Santos em crónica intitulada "Gazeta das Caldas" e publicada no dia de Natal.
Carlos César defende que Manuel Alegre é o candidato que reune as melhores condições
O presidente do PS/Açores, Carlos César, defendeu hoje a necessidade de os socialistas encontrarem rapidamente um candidato presidencial que possa unir a esquerda que não se revê em Cavaco Silva, admitindo que Manuel Alegre reúne essas condições.
“O PS deve escolher uma candidatura que congregue com a maior intensidade possível o apoio dos socialistas portugueses e que some a esse apoio, que é insuficiente para ganhar as eleições presidenciais, o apoio da generalidade dos sectores que não se revêem na candidatura de Cavaco Silva”, afirmou.
Neste solstício de Inverno ele vai nascer
algures no Mundo entre ruínas
no lugar do não ser ele vai ser
deitado nas palhinhas sobre as minas
em todos os meninos o menino
muçulmano judeu cristão
o mesmo coração e um só destino.
Acontecia. No vento. Na chuva. Acontecia.
Era gente a correr pela música acima.
Uma onda uma festa. Palavras a saltar.
Eram carpas ou mãos. Um soluço uma rima.
Guitarras guitarras. Ou talvez mar.
E acontecia. No vento. Na chuva. Acontecia.
Na tua boca. No teu rosto. No teu corpo acontecia.
No teu ritmo nos teus ritos.
No teu sono nos teus gestos. (Liturgia liturgia).
Nos teus gritos. Nos teus olhos quase aflitos.
E nos silêncios infinitos. Na tua noite e no teu dia.
No teu sol acontecia.
Era um sopro. Era um salmo. (Nostalgia nostalgia).
Todo o tempo num só tempo: andamento
de poesia. Era um susto. Ou sobressalto. E acontecia.
Na cidade lavada pela chuva. Em cada curva
acontecia. E em cada acaso. Como um pouco de água turva
na cidade agitada pelo vento.
Natal Natal (diziam). E acontecia.
Como se fosse na palavra a rosa brava
acontecia. E era Dezembro que floria.
Era um vulcão. E no teu corpo a flor e a lava.
E era na lava a rosa e a palavra.
Todo o tempo num só tempo: nascimento de poesia.
Manuel Alegre merece ser o nosso PR - um testemunho
(...)em Novembro de 1962, constava que o revolucionário, de nome Alegre, alferes miliciano, tinha sido morto. Naquele momento apenas eu, na minha função de cripto e um distinto oficial (...) sabíamos de plena certeza que o enérgico e hábil oficial Manuel Alegre, continuava vivo em circunstâncias ESPECIAIS.
