01.08.15 •

Chippanze.org agora no Bandcamp

Salve, símios.

Estivemos um tempo ausentes aqui nos posts, pois estávamos reorganizando toda nosso acervo de discos lá no bandcamp, pois acreditamos ser uma forma mais simples e direta de divulgar o trabalho dos artistas do selo. Apesar dos discos estarem em formato streaming, na descrição de cada um tem o link com o download direto do arquivo .zip com as mp3.

As novidades você continua conferindo no facebook.com/chippanze.

O chippanze.org por enquanto continua no ar. Mas o bagulho agora só é loko no bandcamp e facebook. Então nos vemos por lá.

 

03.12.14 •

Teaser Subway Sonicbeat

STATUS: Quase no ponto.

19.11.14 •

[cp058] Pulselooper – SINAPSE

S I N A P S E  é o décimo album do Pulselooper. Foi composto ao longo de dois anos, a partir de um console Game Boy Advance.

Foi fortemente influenciado por ambient music do início dos anos 90, IDM e pela cena bleep de Sheffield. O audio foi masterizado em fita VHS.

Capa por Rafael Nascimento.

Video da faixa-título, concebido e editado por Pulselooper:

19.10.14 •

Chippanze apresenta: Síndrome de Тетрис – 22/10@RJ

Atenção Rio de Janeiro!! Fomos convocados e topamos o desafio.

As vagas são limitadas. Confira a programação e inscreva-se para garantir seu ingresso em www.firjan.org.br/sesiculturadigital

Evento aqui: http://on.fb.me/1sV2m2v

Na próxima 4a feira estaremos na capital carioca apresentando um set especial de músicas e imagens baseadas no Tetris, o jogo mais jogado de todos os tempos.

O evento faz parte da programação do SESI Cultura Digital:

“Uma programação completamente GRATUITA que vai reunir palestras, workshops e performances ligadas ao universo da arte e da tecnologia, além da Hackathon, uma competição em que coletivos de artistas e inventores serão desafiados a criar soluções digitais para um problema proposto.”

Não será na beira da praia mas o auditório possui um excelente ar-condicionado, compareçam! até lá!

14.10.14 •

[CP057] Droid-On Metadistonia

Artwork by Escaphandro

Álbum novo! Lançado pelo Chippanze.org em parceria com o Hexawe.net , Selo dos EUA também especializado em trackers! Influências difusas e salada de frutas. Todas as músicas foram feitas e executadas no portátil Dingoo com o excelente sequenciador Littlepiggytracker.
Baixe os arquivos originais do LGPT no hexawe.net

DOWNLOAD

STREAM

07.10.14 •

Agenda do fim de semana@Chippanze

Sábado 11/10 - Bragança Paulista/SP

Pulselooper e Dub Disaster no Rock in Hiro! distribuindo Bit na Bragança Paulista. não percam!

A partir das 16hs, uma tarde agradável, em um sítio dentro da cidade.

OBS:
- Não tem estacionamento.
- Pegar pulseira de entrada no bar.
- Divirta-se!

COMO CHEGAR:
https://goo.gl/maps/1rix4

Rua Dom Aguirre, 1297, Bragança Paulista/SP

Evento FB: https://www.facebook.com/events/1540668549484905/

 

Domingo 12/10 – Brasília/DF

Workshop de Chipmusic pela primeira vez em Brasília! terrinha do Droid-On!

Na maravilhosa “mata” do Jardim Botânico.

A partir das 17hrs. Levem seus smartphones com cabo de conexão ou cartão SD, o evento será outdoor desta vez!

Inscrições: atividades.picnik@gmail.com

SMDB – Área Especial – Jardim Botânico de Brasília

Evento FB: https://www.facebook.com/events/814839545220990/816387501732861/

 

Até lá!

22.09.14 •

[CPG4NJ4] DUBZTRACT

Chipdub experimental, afogado em delay!

Ouçam, relaxem e viagem com a gente. São 5 anos de Chippanze e esse é o nosso presente!

Só que nem tudo é festa: Iriamos vender as fitas pelo bandcamp, porém o frete aqui do Brasil é simplesmente absurdo para mandar uma K7 pelo mundo. Obrigado, Correios.
Porém elas existem, em edição limitada. Vocês podem nos encontrar nos próximos shows e pedir a sua.

Cada K7 foi feita artesanalmente, desde o processo de gravação (usando um deck antigo), até o corte manual das capas com estilete e carimbando cada uma com muito carinho.

O que você vai ouvir aí é o audio retirado diretamente da fita, digitalizado em 44khz. Apesar de digital, todo o caos magnético analógico está lá, na cara.

OS CORREIOS MATAM A INDUSTRIA DAS K7s BRASILEIRAS.

15.08.14 •

Chippanze 5 AN05 na OFF! 20/8

 

Atenção! O selo Chippanze está completando 5 anos de atividade. NON STOP.
Agradecemos a todos que acompanharam nosso desenvolvimento e saga, e desejamos boas vindas para aqueles que estão chegando agora. Os próximos 5 anos serão ainda melhores!

A comemoração vai contar com um line-up tora composto pelos artistas do coletivo e convidados especiais!

Estaremos vendendo novas camisetas do selo com pixel art do Escaphandro, e também nosso primeiro lançamento em fita cassete: DUBZTRACT, compilação contendo faixas inéditas do Droid-on, Pulselooper e Subway Sonicbeat. Dub experimental e chapado, programado e executado a partir dos chips sonoros de dispositivos de diversao eletronica dos anos 80, diretamente para tape analógico.

Nos vemos lá!

 

Quando: 20/08/2014 – quarta-feira às 19:00 hrs

Quanto: NAME YOUR PRICE (pague o quanto quiser)

Espaço S/A  Rua Cardeal Arcoverde, 2096 – Pinheiros, São Paulo

 

16.07.14 •

[CP056] Subway Sonicbeat – Terraformação



[CP056] Subway Sonicbeat – Terraformação

Novo disco do Subway Sonicbeat! Gravado nos estúdios Handheld, masterizado pelo Pulselooper

DOWNLOAD (320kbps / 47MB)

26.06.14 •

[cp055] d_strct – 66.6doom

Kevin Gondek (do projeto e.s.c., environmental sound collapse) é amigo do Chippanze desde os primórdios do selo, em 2009. Sua música é absolutamente ímpar dentro da cena chipmusic. Lenta, densa, dissonante, arrastada e distorcida. Após uma carreira de 14 anos e mais de 40 (!) discos lançados, Kevin decreta o fim do e.s.c. com esse debut no Chippanze. Confira logo abaixo a entrevista que fizemos com d_strct.

DOWNLOAD\[cp055] d_strct – 66.6doom

CD VERSION


ENTREVISTA [ENGLISH VERSION BELOW]

CHIPPANZE: Esse é seu primeiro lançamento como d_strct, após anos se apresentando como e.s.c. Isso significa o fim de e.s.c ou apenas um projeto paralelo?

D_STRCT: Bem, como um dos outros albuns que estou lançando hoje diz, e.s.c. is dead. 14 anos e mais de 40 albuns/ep’s é o suficiente para um só projeto. No final, parecia que eu estava matando as chances de conseguir mais público, devido ao alcance que o e.s.c. abrangia naquela época. Por exemplo, se alguém ouvia uma música ou um disco, eles pensavam já saber o que esperar e nem ouviam os outros releases. Em vários sentidos, e.s.c. atingiu seu pico de “popularidade” em 2008 e desde então vem morrendo aos poucos. O que é uma pena, já que gosto mais das coisas que fiz de 2010 a 2012. O único disco que lancei em 2013, “three”, teve apenas uns 12 downloads durante um ano todo, apesar de ser grátis.

CPQuais as diferenças principais entre esse disco e o que você vinha fazendo?

D_ST: Eu realmente tentei simplificar as coisas com d_strct, focar principalmente nas batidas. Até mesmo deixar a coisa meio “dançável”, haha. Além disso, no final do e.s.c., eu vinha trabalhando em coisas que não eram bem naquele estilo, e eu meio que roubei partes de coisas não lançadas ou não finalizadas do e.s.c para esse disco do d_strct. Eu sempre gostei de gabber, hard-core e Amiga core, então o d_strct é meio que um canal pra coisas dessa linha, da forma como eu faria.

CP: Discorra um pouco sobre equipamento e programas que usou no disco.

D_ST: Essa é a outra diferença entre e.s.c. e d_strct: chega de “gearlust”. Na verdade, estou vendendo a maioria do meu equipamento. Sempre foi um saco ter que carregar às vezes mais de 90 kg de equipamento para um show e ter que definir setlists baseados no que eu poderia levar comigo. d_strct é todo feito no piggy tracker. “66.6doom” é basicamente um arquivo do piggy, tocado em live mode. Os samples totalizam 18.5 MB, apesar de eu usar um monte de loops em 4-bar nele. A idéia é manter d_strct no piggy, e no máximo usar o akai mpx8 se eu realmente precisar de mais samples. E para os videos, venho escrevendo patches avs, então se eu fizer visuais, tudo o que vou precisar é de um laptop, que na verdade está comigo quase sempre e em todo lugar. É bom pensar que eu poderia fazer uma tour inteira com apenas uma mochila, incluindo minhas roupas.

CP: Você é conhecido por fazer um trabalho visual baseado em processamento degenerativo de video. Como isso influencia sua música, e vice-versa?

D_ST: Bem, o video veio antes. Na verdade, o único motivo pelo qual comecei a gravar minha própria música foi para realmente ser independente, d.i.y., em meu trabalho com vídeo e filme. As primeiras coisas que fiz tiveram um bom feedback, acho até que devo ter isso guardado em algum lugar, uma peça minimal de guitarra para um filme em 16mm que fiz na faculdade. Apesar disso, ainda mantive os dois lados separados por anos, fazendo todas as coisas em video usando meu próprio nome, mas em certo momento as duas coisas se sobreporam. Em parte por eu não estar me apresentando mais em galerias, e em parte porque eu simplesmente não queria mais fazer essa distinção. Acho que isso em parte foi devido também a meu trabalho ficar cada vez mais ligados ao próprio video como midia. E em toda mídia que já trabalhei (escrita, fotografia, video, música, design), parte disso sempre teve a ver com decadência, destruição e caos. Eu adorava andar pelas partes mais acabadas de Chicago tanto para fotogravar quanto por experiência pessoal mesmo. Cidades limpas e bonitas são estranhas para mim. A primeira vez que fui pra Toronto, me senti um alienígena.

CP: Tanto e.s.c. quanto d_strct são fortemente influenciados por música noise e industrial. Ao mesmo tempo, você é parte da cena chipmusic, em sua maioria formada por artistas com um trabalho mais relacionado à dance music em geral. Sente algum tipo de isolamento por isso? 

D_ST: Definitivamente. Apesar que com os caras da Datathrash por perto me sinto muito menos sozinho nessa. Nos primeiros anos adicionando chip no e.s.c. isso não era um problema, principalmente porque as pessoas não tinham preconceito no que esse tipo de música deveria soar. Acredite ou não, em 2005 eu fiz um show e me disseram que eu era o artista chip menos experimental que já tinham ouvido. Eu adoraria saber quem eles estavam escutando, talvez 8cylinder . Ainda fico feliz que (apesar de já fazer uns dois anos) meu último set como e.s.c. em Chicago foi com 8cylinder. Aquele cara é incrível.

CP: Você é um artista de Chicago. Como é ter um album lançado por uma netlabel brasileira? Talvez alguma identificação com o cenário sombrio de São Paulo? haha

D_ST: Meio que por aí. Na verdade sinto que sempre me encaixei melhor nas cenas chip da Australia e América do Sul, provavelmente porque são áreas com menos artistas chip, e que não tinham shows chip antes desses artistas começarem eles mesmos a fazê-los. Usei o nanoloop por 3 anos antes de fazer um show, e fiz uns sets chip apenas pra mim mesmo antes disso. Acho que realmente ajuda a diversidade entre artistas. Infelizmente, nunca estive fora da América do Norte, então não posso dizer com certeza sobre semelhanças entre cidades além disso. Mas no que diz respeito a estatísticas de crime, nós com certeza temos isso em comum nas cidades que vivemos. Por sorte, só mexeram comigo uma vez, quando jogaram uma garrafa na minha cabeça, nos tempos de faculdade. Ela se espatifou e minha cabeça sangrou um monte, mas mesmo assim consegui chegar no show punk que estava indo. E isso foi no meio da tarde. Por outro lado, não rolou nada quando andei à noite pelas habitações populares da cidade, vestindo uma camiseta escrito “Sou um Filho da Puta”. Devem ter pensado que eu era um cara muito louco pra se meterem comigo. Vai ser estranho se um dia eu morar em algum lugar sem ouvir tiros à noite, mas isso provavelmente seria uma coisa boa.

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INTERVIEW

CHIPPANZEThis is your first release as d_strct, after years working and performing as e.s.c. Does it mean it’s the end of e.s.c or just a side project?

D_STRCT: well, as one of the other albums I put out today says, e.s.c. is dead. 13 years and 40+ albums/ep s is enough for one project. in the end, it seemed like it was actually hurting the odds of getting new listeners because of how wide a range e.s.c. covered in that time. like if someone heard a song or album, they thought they knew what to expect and didn’t really check back on the other releases. in a lot of ways, e.s.c. hit it’s peak as far as popularity in 2008 and it’s been a long slow death ever since. which is a bummer since I really like the stuff I did in 2010-2012 best. the one album I put out in 2013, “three” had only a dozen or so downloads over a whole year, despite being free.

CPWhich main differences do you see between this album and what you’ve done in the past?

D_ST: I tried to really strip things down with d_strct, focus on the beats mostly. even let it become somewhat danceable hahaha. plus, at the end of e.s.c., I just found myself working on more stuff that wasn’t really e.s.c. and I sort of stole some parts from unreleased/unfinished e.s.c. stuff for d_strct. I’ve always liked gabber, hard-core and Amiga core so d_strct is the outlet for things a little more along those lines, just the way I would do it.

CPFor the sake of gearlust, discourse a bit about which gear and programs you used in the album.

D_ST: and that’s the other difference between e.s.c. and d_strct: no more gearlust. I’m actually selling almost all my gear. was always a hassle having to haul out sometimes as much as 200 lbs of gear to a gig and have to figure out set lists based on what I could or would bring with me. d_strct is all piggy tracker. “66.6doom” is all one piggy save, run in live mode. the samples only total 18.5 MB, despite me using a handful of 4-bar loops in it. I plan to keep d_strct to piggy and at most the akai mpx8, and then only if I really need the extra sample memory. and for visuals, I’m writing avs patches for d_strct, so even if I do visuals, all extra that I’ll need is a laptop. which honestly comes with me almost everywhere anyway. it’s nice to know I could do an entire tour with just a backpack, including my clothes.

CPYou’re well known for also doing visual work based on degenerative video processing. How does that influence your music, and vice-versa?

D_ST: well, the video came first. actually, the only reason I ever started recording my own music was to really stay d.i.y. on my film and video work. the first few things I did got a good response, think I might even still have my first recorded track ever on mag track somewhere, just a simple minimal guitar piece for a 16mm film I made in college. despite this, I still kept the two semi separate for years, doing all video stuff just under my own name, but at some point the overlap was just too great. partially that I wasn’t showing in gallery settings anymore, partially that I just didn’t care to make a distinction anymore. I guess a lot of it was that my video work became increasingly about the medium of video itself, most of my newer video work is run through a series of photos hop batches that I write in order to mangle them. and feedback became instead of just an element I used in video something that was often the whole source of it to begin with. really, in every medium I’ve ever worked in (writing, photography, video, music, design), part of it has been always about decay, destruction and chaos. I used to love wandering the more damaged parts of Chicago either to photograph or just experience. clean, pretty, well-maintained cities just weird me out. first time I went to toronto, I felt like an alien.

CPBoth e.s.c. and d_strct are heavily influenced by industrial and noise music. At the same time, you’re part of the chipmusic scene, mostly formed by artists who emphasize a work related to dance music as general. Do you feel some sort of isolation for that?

D_ST: Definitely. though with datathrash and those guys around I feel a lot less alone in this. the early years of me adding chip into e.s.c. this wasn’t a problem though, mostly because people had no preconception of what it should or shouldn’t be. believe it or not, in 2005 I had a band I played a gig with call me the least experimental chip artist they’d heard. I’d still love to know who they were listening to, maybe 8cylinder . still happy that (although that’s now two years ago) my final e.s.c. set in Chicago was with him, that guy is amazing.

CPYou’re an artist from Chicago. How about having an album released by a brazilian netlabel? Maybe some identification to Sao Paulo’s bleak environment? haha

D_ST: it seems a good fit. I’ve actually felt like I fit in better with the Australian and South American chip scenes, probably because artists in the areas with less dense population of chip artists didnt really see chip live before they started doing it themselves. I’d been using nanoloop for about 3 years before I made it to a gig, and had done a few chip only sets myself by then. I think that really helps with the diversity among artists. sadly, I’ve never been outside of North america, so I can’t really say for sure about similarities between the cities beyond that, but from the crime stats, we sure seem to have the violence in common. luckily, I’ve only been messed with once, had a beer bottle thrown at the back of my head in college. it shattered and I bled a lot, but I still went to the punk show I was heading to when it happened. oddly that was the middle of the day too. nothing happened when I’d walk through the projects alone at night wearing a shirt that said “I am a mofo”, I’m sure they just assumed I was too crazy to fuck with. It’ll be weird though if I ever live somewhere again without hearing gunshots at night, but that would probably be a good thing.

 

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